Mas o desenvolvimento psicológico de seus personagens é um engodo. Todos são projeções uns dos outros. Vou dar só um exemplo: Richie Tozier (A Coisa) é igual a John Marinville (Desespero), que é igual àquelas crianças de O Corpo. As mulheres são sempre, ou estúpidas, ou áusteras, mas só conseguimos diferenciar pela cor do cabelo. Isso quando não desanda e cria algum estereótipo do vilão americano, como Rainbird (A Indendiária), o índio caolho e mercenário. Além daquelas crianças irreais, ou do fato de todos os personagens escritores terem praticamente a mesma história.
Ele é um autor que não se contém. Ano passado lançou seu terceiro maior livro, um ano antes já havia lançado Duma Key (mais de 600pgs), e para esse ano já planeja lançar uma coletânea de novelas (Full Dark, No Stars) mais a continuação de O Iluminado, e próximo ano tem continuação para A Casa Negra (encerrando a trilogia).
Eu abandonei King exatamente pela prolixidade. Foi o primeiro fator, depois fui notando outros defeitos (a formação das orações, principalemente em livros dos anos oitenta, são terríveis), mas ele foi importante para mim.
Ele é um autor que não se contém. Ano passado lançou seu terceiro maior livro, um ano antes já havia lançado Duma Key (mais de 600pgs), e para esse ano já planeja lançar uma coletânea de novelas (Full Dark, No Stars) mais a continuação de O Iluminado, e próximo ano tem continuação para A Casa Negra (encerrando a trilogia).
Eu abandonei King exatamente pela prolixidade. Foi o primeiro fator, depois fui notando outros defeitos (a formação das orações, principalemente em livros dos anos oitenta, são terríveis), mas ele foi importante para mim.