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Stephen King

~~Qual é o seu livro preferido de Stephen King???~~

  • Celular

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  • A Dança da Morte

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  • A Incendiária

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  • Coisa

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  • Cão Raivoso

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  • As Quatro Estações

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  • O Talismã

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  • Maldição do Cigano

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  • O Apanhador de Sonhos

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  • Saco de Ossos

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  • Depois da Meia Noite

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  • Eclipse Total

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Ele dublou outros episódios, assisti um sobre a filha do Krusty. Só tinha gente da máfia, amigos do Tony Gordo, nada de SK.
 
Experimente: A Coisa (IT), Saco de Ossos (Bag of Bones) e À Espera de um Milagre (The Green Mile).

Os 3 livros são de épocas diferentes do escritor, A Coisa é a época monstro (que foi, aliás o último deles). Saco de ossos vai na fase fantasma e À Espera de um Milagre é quase um sátira com suspense (o nome de um dos personagens é John Coffey, iniciais: JC. Lembra Alguém?).

Se quiser, experimente: Insônia (Insomnia). Mas não garanto que vá gostar.

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Li agora que alguém estava lendo o volume 1 da Torre Negra, minha dica que fica para quem for ler a série: Só comece a ler, se realmente pretende continuar lendo! O primeiro livro é muito complexo e a história realmente não entra na cabeça, fica muito despersa. No 2º já dá uma arrumada, e no 3º as coisas ficam melhores...

Quando chega nos últimos, surge umas aparições especiais que o pessoal fica com cara de: DEIXA DISSO!
 
Eu não indicaria Insônia, é muita teoria da conspiração pra mim.
 
A Coisa realmente é um ótimo livro. E agora que o Alrob falo que Saco de Ossos é da fase fantasma, fiquei bem interessada... que nota você da Alrob?
 
Alyninha disse:
A Coisa realmente é um ótimo livro. E agora que o Alrob falo que Saco de Ossos é da fase fantasma, fiquei bem interessada... que nota você da Alrob?

Eu realmente gostei do livro, eu daria 9,0! Maaas, alguns fãs que preferem a fase monstros não curtiram muito :calado:

Como você disse que ficou interessada na fase fantasma, pode ler, o livro é muito bom!
 
Estou lendo Christine. Já da pra esperar algumas cenas sangrentas.

Esse ano li Carrie e O Cemitério. Eu achei os livros bem adaptados pra época em que foram feitos, mas intimamente me emocionei muito mais com os livros.

Anteriomente li A Espera de um Milagre, todos de A Torre Negra e A Hora do Vampiro. Desses o que eu achei mais fraco foi A Hora do Vampiro por muito da história já estar contada no quinto volume de A Torre Negra.
 
[align=justify]Stephen King é um autor que costuma causar muitas controvérsias entre os leitores. Conheço algumas pessoas que leram e as opiniões costumam divergir bastante. Considero o tipo de coisa que ou você odeia ou você adora.
O que costumo comentar sobre o King é que ao lê-lo, você tem de estar ciente de quais são as "propostas literárias", digamos assim, que o livro tem. Não é o tipo de livro que ganhará algum Nobel, não é um livro feito para investigar grandes e milenares questões da natureza humana e o livro não traz, esteticamente falando, nenhuma grande conquista literária. Porém, apesar de tudo isso e na minha opinião, a literatura do King é ótima. Ela consegue ter enredos loucos, com fins que nem sempre agradam, com uma descrição esmiuçadíssima dos personagens e dá-lhe narrativa, sem ser, por conta disso, estupidificante.
A Torre Negra é uma saga maravilhosa, que trabalha com um enredo desregrado, com personagens antológicos e passagens inesquecíveis, e, se formos opinar somente com base nela, é possível dizer que King é um escritor de mão cheia, embora ele insista em querer parecer bizarro e mega-estranho nas entrevistas.
O que aprecio na literatura dele (que é a mesma característica que muita gente odeia) é a liberdade que ele toma para escrever. É difícil encontrar uma história do Stephen King em que ele não "gaste" páginas e mais páginas explorando o passado ou o background do personagem. E é justamente esse o diferencial dele, essas são as partes em que mais me divirto ao ler alguma obra dele.
Mas e aí, gostaria de saber mais o que vocês pensam sobre o King: concordam? Discordam?[/align]
 
Stephen King é um escritor para jovens. Não é mistério, ele mesmo sendo um velhinho simpático continua a escrever as mesmas coisas do mesmo jeito, muito rock, cultura americana, jovens rebeldes e tudo mais.

Ler um livro de Stephen King é um exercicio, gostar de um livro dele é uma provação, sua prolixidade é o maior teste de paciencia que pode ser aplicad ao leitor iniciante, leitor esse que, ao fim de um livro como A Coisa, terá paciencia para adentrar no mundo dos clássicos e dos livros técnicos tão herméticos.

O maior problema dele é o mesmo de qualquer escritor best-seller: o leitor comum não sente a mínima vontade de abandonar seus amores de juventude e fica preso num cículo vicioso, podendo sentir-se herege ao afirmar que seuas antigas leituras estão datada. Não que alguem deva deixar de ler King só por estar mais velho, mas apenas ir frente. Como o próprio Jake, persnagem da Torre Negra, diz: existem outros mundos além deste. Pena que os leitores só entendem isso como o plano astral.
 
Sempre quis ler um livro dele, mas sou tão medrosa que nem as adaptações para o cinema eu vi.

Descobri recentemente que uma das minhas séries preferidas "The dead zone" é uma adaptação de um dos seus livros. E fiquei interessada, mas tenho medo de ler e não dormir. :rofl:
 
-Arnie- disse:
Não que alguem deva deixar de ler King só por estar mais velho, mas apenas ir frente. Como o próprio Jake, persnagem da Torre Negra, diz: existem outros mundos além deste. Pena que os leitores só entendem isso como o plano astral.

[align=justify]O "problema" do Stephen King é que parece haver uma má interpretação com relação a suas obras. São obras cujo valor de entreteinimento suplanta o valor universal, o "ser clássico". Contudo, não vejo as obras dele como algo idiótico, como pessoas que conheço dizer às vezes (e não estou falando do -Arnie- não), mas ele pode funcionar como elo de ligação, como um "dispositivo de transcendência literária".
A literatura dele parece oscilar entre esses dois "universos literários", creio ser por isso que o -Arnie- chama ele de juvenil.
Gosto muito da literatura que ele faz, embora saiba reconhecer as limitações que ela possue, já que é preciso apreciá-la dentro de certos parâmetros, já que se apelarmos para outros, a obra fica devendo.[/align]
 
-Arnie- disse:
"dispositivo de transcendência literária". foi ótimo XD é bem isso mesmo.
[align=justify]
Lembre-se de "Cacunda de bobo é poleiro de esperto." no Sagarana, do Guimarães Rosa. A eloquência da simplicidade, hehehe. (não que eu esteja me comparando com o Guimarães, longe disso)[/align]
 
Nesses dias terminei de ler "A Zona Morta". Sinceramente, acho que foi um erro tremendo de minha parte não ter lido esse livro antes.

Nele Stephen King mostra a sua melhor forma. Não considero sequer um livro de terror (em meu blog comentei mais sobre o assunto), para mim é um drama da melhor qualidade.

Dos livros que li de King, este foi o que ele melhor desenvolveu o seu protagonista. Não é possível deixar de simpatizar por Johnny Smith e todos os seus dramas e tragédias.

Também a narrativa de King está maravilhosa. Ouço muitas críticas ao escritor (em grande parte elas são justificadas), nas quais dizem que Stephen se perde durante o próprio texto. Em suas viagens e histórias paralelas, ele se confunde, perde o foco e o texto deixa de ser interessante. Na Zona Morta isto não acontece; evidentemente, o escritor mantém o seu estilo de contar minúcias de diversos personagens e situações, mas todas as minúcias fazem sentido e estão inseridas em um contexto maior. No final das contas, cada pequena passagem é utilizada para formar a personalidade de todos os componentes da trama, tornando todos multidimensionais e, portanto, verossímeis.

É um livro essencial de Stephen King. Lançado em 1979 ainda tem uma narrativa cheia de frescor. Nele você vai encontrar todos os pontos positivos de King e nenhum de seus pontos negativos.
 
[align=justify]Outra coisa que sempre me chama a atenção quando leio King é o fato de, embora ele ser prolixo nas suas divagações com relação a seus personagens, você lê aquilo rapidinho, já que não são frases rebuscadas ou construídas de modo mega-eloquente, como você encontra em Guimarães Rosa ou James Joyce, logo, você lê extremamente rápido. Isso me agrada bastante.[/align]
 
Ante do lançamento de LOVE, o livro favorito do próprio King era Zona Morta, que també era do filho, Joe Hill.

Entendo os motivos, é um dos livros mais contidos de SK, sem toda aquela prolixidade em quase tudo que ele escreve (sério, até os contos de 30 páginas dele poderiam ser resumidos em 3), além de ter sido a melhor forma dele expressar-se naquela época conturbada para a politica americana. É um drama policial que superou todo o trabalho de Sidney Sheldon, Ágata Christe e toda essas pessoas especializads no gênero. Não sei de releria - provavelmente não -, mas, pelo que senti à época, esse é o melhor livro de Stephen King, junto com Eclipse Total.
 
-Arnie- disse:
Ante do lançamento de LOVE, o livro favorito do próprio King era Zona Morta, que també era do filho, Joe Hill.

Entendo os motivos, é um dos livros mais contidos de SK, sem toda aquela prolixidade em quase tudo que ele escreve (sério, até os contos de 30 páginas dele poderiam ser resumidos em 3), além de ter sido a melhor forma dele expressar-se naquela época conturbada para a politica americana. É um drama policial que superou todo o trabalho de Sidney Sheldon, Ágata Christe e toda essas pessoas especializads no gênero. Não sei de releria - provavelmente não -, mas, pelo que senti à época, esse é o melhor livro de Stephen King, junto com Eclipse Total.

Concordo com você, em determinados momentos SK se torna prolixo de uma maneira insana, quase incompreensível. Ao que parece, ele entende que quanto mais melhor. Quanto maior o livro, melhor é o narrador, pois conseguiu dissecar totalmente a história. Acho que se ele ler um conto de Borges terá um ataque do coração fulminante (heheheh).

Realmente, A Zona Morta é um dos livros mais contidos do autor. E mesmo assim é catatal de 600 páginas. Mas como mencionei anteriormente, nesse caso King usou cada palavra no texto de um jeito preciso, como deve ser utilizado, para descrever a personalidade do indivíduo ou o ambiente onde ele se encontra.

Acho que a discussão sobre o tamanho do livro e a qualidade da obra já foi até objeto de discussão no "meia palavra" e é sempre um tema interessante. Chega a ser engraçado, por exemplo, comparar a narrativa fantástica de Borges e King. Qual foi melhor? Ou o que define Borges como literatura adulta e King como literatura "juvenil", como alguns já mencionaram neste mesmo tópico?

Um abraço!
 
Minha edição - uma bem antiga, da Record, de 1979 e com foto dele igualzinho Raul Seixas - possui 450 páginas, que é a média dele. A da Objetiva também. Tua versão é pocket, né?

O negócio com King é que ele não perdeu o mau costume. Antigamente, quando ele era o autor iniciante que escreveu Carrie e o Iluminado, ele recebia por palavras. Quanto mais ele escrevesse, mas ele ganhava. Hoje ele ganha com a cara, mas continua. Acho eu que seja por causa dos fãs; a maioria gosta do estilo enrolado do autor, gostam de ler livros gigantes. Entendo isso, a maiora está iniciando-se na literatura, e fechar um livro com mais de mil páginas deve ser incrivel, até para contar aos amigos o feito.

O que acho mais incrivel é que ele tem completa noção de que não é bom. É estranho, mas ele concluiu o curso de letras, fez várias graduações, é fã de Ezra Pound, Flaubert e T.S.Eliot, mas assume ser incapaz de fazer qualquer coisa parecida, por isso continua escrevendo sobre o que sabe e gosta: paranormalidade, rock, carros, cerveja e o jeito americano, sem qualquer pretensão além de divertir os que estiverem a fim. Ele já disse que LOVE é o único livro com pretenções literárias, também é o livro que ele gostaria de ser lembrando.
 
A minha edição é de bolso, lançada pela Objetiva com o seu novo selo "Ponto de Leitura". O livro ficou com 610 páginas.

Nossa, pelo que você está dizendo, vou ter que comprar LOVE (hehehehe). Não sabia que King tinha se rebaixado desta maneira, reconhecendo não ser capaz de escrever como os grandes nomes. Sinceramente, acho que não é para tanto, afinal, ele é um bom desenvolvedor de personagens. SK tem grande criatividade para trabalhar com o psicológico dos personagens, mas como eu disse, para ele quanto mais melhor. Então ele já colocou na cabeça que precisa produzir uma tonelada de livros e páginas por ano para ser considerado o "mestre" do terror.

Devemos lembrar sempre que outros podem ser considerados mestres sem produzir tanto, como por exemplo, George Romero com seus 05 filmes de zumbis é indiscutivelmente um mestre do terror.

Talvez se ele se concentrasse um pouquinho mais, lançasse menos livros, pudesse presentear os leitores com um livro a cada dois ou três anos, mas com um desenvolvimento um pouco mais conciso e finais mais coerentes. Nunca me conformei com os finais de alguns dos livros de King. Alguns são indescritivelmente ruins - hehehehe.

De minha parte, cada vez mais, estou apreciando uma leitura mais concisa. Continuo gostando de livros que descrevem minúcias, mas a capacidade do autor de sintetizar ideias é algo que está me fascinando cada vez mais.

Exemplos maravilhosos do que estou dizendo: Philip Dick, Isaac Asimov, Cormac MacCarthy, Jorge Luis Borges, etc.
 

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