Zuleica
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Com seu padrão de excelência tanto visual quanto narrativo, o estúdio de animação lança seu novo longa-metragem, Wall-E, prometendo diversão num filme inteligente e sensível. E, o mais incrível: sem diálogos.
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Wall-e
A crítica do Yahoo através de Angélica Bito
A Pixar conseguiu de novo. Com seu padrão de excelência tanto visual quanto narrativo, o estúdio de animação lança seu novo longa-metragem, Wall-E, prometendo diversão num filme inteligente e sensível. E, o mais incrível: sem diálogos.
A história é ambientada daqui a 800 anos, quando a Terra está completamente inabitável. Enquanto os humanos são levados a viver na órbita do planeta dentro da nave Axiom, robôs como Wall-E (sigla para Waste Allocation Load Lifter Earth-Class, ou “Elevador de Detritos Classe Terra”) ficam no planeta a fim de limpar a sujeira dos humanos e tornar o planeta habitável novamente.
Em Wall-E, não são os humanos os protagonistas, mas sim os robôs, principalmente o que dá nome à animação. Ele vive quase sozinho – tendo uma barata como única companhia recorrente -, colecionando e observando objetos que lembram a existência remota da vida humana no planeta. O mais especial é, definitivamente, uma cópia em VHS do musical Alô, Dolly! (1969), que ensina ao robozinho coisas como a música e o amor. Quando Wall-E vê EVA (sigla que define Extra-terrestrial Vegetation Evaluator, ou Exterminadora de Vegetação Alienígena), descobre o que as pessoas do filme que ele tanto vê parecem sentir.
Andrew Stanton (Procurando Nemo), diretor e roteirista do longa, é capaz de dar sentimentos a um ser teoricamente inanimado, um robô, somente com imagens. Wall-E é muito mais expressivo em sua lata velha e enferrujada do que muitos atores que vemos por aí. Grande ajuda na criação do personagem é o trabalho do desenhista de som Ben Burtt. Não à toa, ele criou os sons de ET (E.T. – O Extraterrestre) e de R2-D2 (da saga Star Wars), duas referências imediatas quando assistimos a Wall-E.
A criação estética dos cenários do longa-metragem é feita de extremos: de um lado, temos a Terra empoeirada e inabitável; de outro, uma nave que abriga seres humanos de forma a dar a eles todos os confortos possíveis e imaginados. De um lado, um robô todo enferrujado e sujo – Wall-E, no caso -, mas cheio de sentimentos; de outro, EVA, um protótipo da perfeição, tão moderna quanto fria (um modelo mais idealizado de máquina). Tendo como base as disparidades, Wall-E constrói sua encantadora trama que, como todo desenho da Pixar, traz personagens adoráveis e bem-desenvolvidos.
Com uma mensagem ecológica – muito em voga nos dias de hoje -, Wall-E também critica a crescente apatia dos seres humanos, que, automatizando sua vida em busca de uma aparente praticidade, tornam-se cada vez mais apáticos em suas atitudes. Desta forma, existe uma inversão de valores no filme: os robôs têm sentimentos, enquanto os humanos só fazem perdê-los. Mas esse é o tipo de análise que o público adulto pode ter; aos menores – originalmente, público alvo das animações -, Wall-E oferece personagens carismáticos, cores e divertidas aventuras.
Fonte: Yahoo
Página oficial: http://disney.go.com/disneypictures/wall-e/
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Wall-e
A crítica do Yahoo através de Angélica Bito
A Pixar conseguiu de novo. Com seu padrão de excelência tanto visual quanto narrativo, o estúdio de animação lança seu novo longa-metragem, Wall-E, prometendo diversão num filme inteligente e sensível. E, o mais incrível: sem diálogos.
A história é ambientada daqui a 800 anos, quando a Terra está completamente inabitável. Enquanto os humanos são levados a viver na órbita do planeta dentro da nave Axiom, robôs como Wall-E (sigla para Waste Allocation Load Lifter Earth-Class, ou “Elevador de Detritos Classe Terra”) ficam no planeta a fim de limpar a sujeira dos humanos e tornar o planeta habitável novamente.
Em Wall-E, não são os humanos os protagonistas, mas sim os robôs, principalmente o que dá nome à animação. Ele vive quase sozinho – tendo uma barata como única companhia recorrente -, colecionando e observando objetos que lembram a existência remota da vida humana no planeta. O mais especial é, definitivamente, uma cópia em VHS do musical Alô, Dolly! (1969), que ensina ao robozinho coisas como a música e o amor. Quando Wall-E vê EVA (sigla que define Extra-terrestrial Vegetation Evaluator, ou Exterminadora de Vegetação Alienígena), descobre o que as pessoas do filme que ele tanto vê parecem sentir.
Andrew Stanton (Procurando Nemo), diretor e roteirista do longa, é capaz de dar sentimentos a um ser teoricamente inanimado, um robô, somente com imagens. Wall-E é muito mais expressivo em sua lata velha e enferrujada do que muitos atores que vemos por aí. Grande ajuda na criação do personagem é o trabalho do desenhista de som Ben Burtt. Não à toa, ele criou os sons de ET (E.T. – O Extraterrestre) e de R2-D2 (da saga Star Wars), duas referências imediatas quando assistimos a Wall-E.
A criação estética dos cenários do longa-metragem é feita de extremos: de um lado, temos a Terra empoeirada e inabitável; de outro, uma nave que abriga seres humanos de forma a dar a eles todos os confortos possíveis e imaginados. De um lado, um robô todo enferrujado e sujo – Wall-E, no caso -, mas cheio de sentimentos; de outro, EVA, um protótipo da perfeição, tão moderna quanto fria (um modelo mais idealizado de máquina). Tendo como base as disparidades, Wall-E constrói sua encantadora trama que, como todo desenho da Pixar, traz personagens adoráveis e bem-desenvolvidos.
Com uma mensagem ecológica – muito em voga nos dias de hoje -, Wall-E também critica a crescente apatia dos seres humanos, que, automatizando sua vida em busca de uma aparente praticidade, tornam-se cada vez mais apáticos em suas atitudes. Desta forma, existe uma inversão de valores no filme: os robôs têm sentimentos, enquanto os humanos só fazem perdê-los. Mas esse é o tipo de análise que o público adulto pode ter; aos menores – originalmente, público alvo das animações -, Wall-E oferece personagens carismáticos, cores e divertidas aventuras.
Fonte: Yahoo
Página oficial: http://disney.go.com/disneypictures/wall-e/