Anica
Usuário
Antes de mais nada, vou logo avisando que eu não tenho muita paciência com filmes, documentários e o que for sobre a Segunda Guerra Mundial, muito menos se cai naquele blablabla do Holocausto. Perdi a paciência com isso, porque é sempre tudo igual, e é sempre MUITO raro alguém “contar a história” de um jeito diferente.
Então por que diabos eu gosto de Maus, do Art Spiegelman, ao ponto de ficar lendo em qualquer segundinho que sobra? Porque, afinal de contas, Maus é sobre o Holocausto, então em teoria não tem nada que eu já não tenha visto antes, não é mesmo? Não, não é. Maus é genial.
A foi publicada entre 1980 e 1991 em uma revista udigrúdi chamada Raw e ganhou pencas de prêmios. Mas não são os prêmios que justificam a genialidade da coisa, não é? É COMO Art conta a história de seus pais que não só encanta, mas comove. Vladek e Anja eram poloneses judeus que conseguiram sobreviver aos horrores do domínio nazista e, chegando nos Estados Unidos, tiveram uma chance de recomeçar (é aí que nasce o Art).
Aí você diz “Mas pombas, Anica! Parece com as coisas que já vi por aí!”. Confie, não tem nada a ver. O Spiegelman intercala momentos nos quais está entrevistando o pai com as histórias que o pai contou, assim nós temos uma idéia não só do que aconteceu mas do que ainda acontecia - todas as marcas que ficaram na pessoa depois de uma guerra.
Muito embora a história tem um quê de ‘fábula’ (os judeus são retratados como ratos, os nazistas como gatos, poloneses como porcos, etc), ela não é “açucarada”. A verdade está ali, nua e crua, em todos os seus detalhes. Tem momentos como a parte dos enforcados da rua Modrzejowska que são realmente tocantes, ainda mais quando voltamos para Vladek contando a história para Art, diz que “sai lágrima até do olho morto” dele, ao lembrar.
É realmente sensacional. Um daqueles trabalhos para esfregar na cara de quem diz que HQ não é arte, sério. Inclusive na do próprio Vladek, hehe.
Então por que diabos eu gosto de Maus, do Art Spiegelman, ao ponto de ficar lendo em qualquer segundinho que sobra? Porque, afinal de contas, Maus é sobre o Holocausto, então em teoria não tem nada que eu já não tenha visto antes, não é mesmo? Não, não é. Maus é genial.
A foi publicada entre 1980 e 1991 em uma revista udigrúdi chamada Raw e ganhou pencas de prêmios. Mas não são os prêmios que justificam a genialidade da coisa, não é? É COMO Art conta a história de seus pais que não só encanta, mas comove. Vladek e Anja eram poloneses judeus que conseguiram sobreviver aos horrores do domínio nazista e, chegando nos Estados Unidos, tiveram uma chance de recomeçar (é aí que nasce o Art).
Aí você diz “Mas pombas, Anica! Parece com as coisas que já vi por aí!”. Confie, não tem nada a ver. O Spiegelman intercala momentos nos quais está entrevistando o pai com as histórias que o pai contou, assim nós temos uma idéia não só do que aconteceu mas do que ainda acontecia - todas as marcas que ficaram na pessoa depois de uma guerra.
Muito embora a história tem um quê de ‘fábula’ (os judeus são retratados como ratos, os nazistas como gatos, poloneses como porcos, etc), ela não é “açucarada”. A verdade está ali, nua e crua, em todos os seus detalhes. Tem momentos como a parte dos enforcados da rua Modrzejowska que são realmente tocantes, ainda mais quando voltamos para Vladek contando a história para Art, diz que “sai lágrima até do olho morto” dele, ao lembrar.
É realmente sensacional. Um daqueles trabalhos para esfregar na cara de quem diz que HQ não é arte, sério. Inclusive na do próprio Vladek, hehe.