Elessar Hyarmen
Senhor de Bri
Escutei na rádio e parece que ele ainda vai continuar, infelizmente...
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Emerson Gonçalves disse:[h=2]Mudar por democracia e transparência[/h]
qui, 16/02/12
por Emerson Gonçalves
Nos últimos dias aumentaram os rumores dando conta que o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, renunciaria a seu cargo. Aparentemente, vários fatos recentes, assim como a possibilidade de seu nome aparecer no processo ISL, na Suíça, que só aumentariam o desgaste já existente com setores da sociedade e com o governo Rousseff, levá-lo-iam a tomar essa decisão.
Caso isso ocorra, de imediato, seguindo o estatuto da confederação, a presidência seria ocupada pelo vice-presidente mais velho, que vem a ser o “medalhista” Jose Maria Marin. Em relação a Ricardo Teixeira, uma possível vantagem: conhece a bola, com a qual já teve alguma intimidade décadas atrás. Já com 80 anos de idade, fica a dúvida sobre sua capacidade para tocar a confederação em fase tão importante quanto esta, não pela idade, mas por problemas políticos, aceitação por diversos setores e talvez até por problemas de outra ordem – em sua coluna na Folha de S.Paulo, hoje, o jornalista Juca Kfouri levanta a possibilidade do dirigente estar sofrendo de cleptomania.
Na eventualidade de Marin não assumir, a presidência ficaria com outro vice, Fernando Sarney.
Bom, como dizia minha avó e comprova a vida, nada é tão ruim que não possa ficar pior.
Com uma ou outra troca de comando nas diretorias (dois diretores antigos e muito ligados ao atual presidente acabaram de ser demitidos, fatos que só contribuíram para reforçar os rumores da renúncia), a vida seguiria seu curso rumo à Copa 2014. Terminada essa, teríamos, então, a eleição para o novo presidente da Confederação.
Não é impossível, por outro lado, imaginar um acirramento dos descontentamentos em relação à confederação, por parte de clubes, torcidas, setores do governo e, quem sabe, até algumas federações. A queda do dirigente cuja imagem esteve umbilicalmente ligada à confederação, e que se manteve no poder tecendo uma vasta teia de interesses e acordos, poderia dar mais força e ânimo no sentido de diversas correntes se unirem, pressionando Marin por uma renúncia e a convocação de eleição para um novo presidente. No caso de posse de Sarney, isso seria simplesmente impossível, obviamente.
Com eleição agora ou em 2015, surge o imbróglio, o grande imbróglio:
Quem elege o presidente da CBF?
Se você pensa que são os clubes, errou.
Errou feio.
Sim, os clubes da Série A do Campeonato Brasileiro têm o direito de votar para presidente da confederação.
São vinte clubes, são vinte votos.
Votam, também, as federações estaduais.
São vinte e sete federações, vinte e sete votos.
Vinte e sete a vinte.
Se a quase totalidade dos presidentes de clubes tem pouca representatividade real, os dirigentes de federações têm representatividade nula. Claro que tudo isso é em relação ao sujeito mais importante do mundo da bola, o torcedor. Pensando nos dirigentes de federações e nos clubes que em tese representam, encontramos o mesmo valor para sua representatividade: zero. Ou perto, bem pertinho disso, afinal, sempre há um ou outro dirigente de clube mais “afinado” com os dirigentes federativos.
Então, volto a lembrar: o presidente da CBF é eleito por maioria simples de votos, num colégio eleitoral de 47 eleitores e igual número de votos.
Um outro senão nessa história: uma candidatura à presidência da confederação só pode ser apresentada se tiver o apoio formal – ou seja, escrito e oficial – de sete federações e cinco clubes.
Sete federações – equivalente a 26% do total de votos federativos.
Cinco clubes – equivalente a 25% do total de votos de clubes.
Ou seja, um candidato saído dos clubes precisa convencer nada menos que sete federações estaduais a apoiarem seu nome. Se esse candidato tiver uma plataforma que se opõe à atual estrutura, métodos e funcionamento da confederação, ele jamais conseguirá reunir tal apoio.
Nas últimas décadas, ou talvez sempre, desde o início, a direção da confederação corteja de forma clara, até descarada, as federações estaduais.
Tal como na confederação, também nas federações pessoas ou pequenos grupos encastelam-se no poder e dele não saem de jeito nenhum. Um apoia o outro que apoia o “um” e assim vamos vivendo, uma mão lavando a outra e ambas dando-se e cumprimentando-se com felicidade.
Ricardo Teixeira cultivou com carinho essa lavoura de votos, sem esquecer, é claro, de também cultivar o apoio de ao menos alguns clubes. Muitas federações existem graças, unicamente, às verbas gentilmente doadas pela confederação. Muitos clubes, em momentos de aperto financeiro, foram socorridos pelo dinheiro generoso da confederação e, também aqui, uma mão lava a outra.
Essa é, em resumo, a estrutura e a situação eleitoral. Muitos setores clamam pela saída de Teixeira, tendo havido, inclusive, algumas manifestações em ruas e estádios. O que venho dizendo em conversas com amigos é que não basta mudar pessoas, pois isso nada mais será que um ato meramente cosmético. É necessário, mais que nunca, mudar a estrutura. É fundamental que a confederação, e também os clubes e federações, sejam entidades democráticas e transparentes.
Dirigentes podem ganhar salário, mesmo que de 75.000 mensais, como disse o diretor de seleções da confederação, o Sr. Andrés Sanches. Nada contra, desde que, como contrapartida mínima, tenhamos total transparência. Que, por sinal, deve existir mesmo que os diretores não sejam remunerados.
É saudável toda essa movimentação e pressão em torno da confederação, mas ela não deve limitar-se a ter como alvo Ricardo Teixeira. Independentemente de quem esteja no comando, essa entidade e as demais do mundo da bola devem ser democráticas, abertas, transparentes.[/COLOR]
Caso contrário, nada mudará, exceto as pessoas.
Como tem sido no Brasil no decorrer de toda nossa história: mudou-se sempre justamente para manter tudo como era.
Esporte UOL disse:Sandro Rosell depositou na conta da filha de Ricardo Teixeira
Sandro Rosell depositou R$ 3.800.000 na conta de Antônia Wigand Teixeira, numa agência do Bradesco, a de número 6592-7, na avenida América, Barra da Tijuca, no dia 22 de junho do ano passado.
Rosell é sócio da Alianto, a empresa que recebeu R$ 9 milhões do governo de Brasília, sem licitação, pelo amistoso da Seleção Brasileira contra Portugal, em 2008, evento que está sob investigação do Ministério Público e mais que suspeito de superfaturamento.
A Alianto foi também dona da VSV Agropecuária, que tinha sede na fazenda de Teixeira em Piraí, interior do Rio, e cuja sócia, a secretária de Rossel, Vanessa Precht, emitiu cheques em nome do cartola da CBF segundo apurou a Polícia Civil em Brasília.
Rosell (Alexandre Rosell i Feliu, CPF- 05X.8Y9.W47-62), atual presidente do Barcelona e ex-homem forte no Brasil da Nike, fornecedora da CBF, é também sócio da mulher de Ricardo Teixeira, Ana Carolina na WTrade, cuja sede fica num shopping center, o Città America, na Barra da Tijuca, no Rio.
Uma razões para anunciada saída de Teixeira da CBF e ida para Miami é examente a filha Antônia (CPF- 16X.5Y4.W17-11) que, aos 11 anos, tem ouvido comentários desagradáveis sobre o pai na escola, no Rio.
Conversas avançam para possível mudança na CBF
Reunião de Ricardo Teixeira com pretendentes à presidência da entidade indicam eventual saída do cartola
Em almoço no restaurante Royal Grill, na Zona Oeste do Rio, Ricardo Teixeira e outros importantes dirigentes reuniram-se na última quinta-feira à tarde para discutir caminhos e direções sobre uma eventual saída do cartola da presidencia da CBF.
À mesa, José Maria Marin, vice-presidente da CBF, Marco Polo Del Nero e Reinaldo Carneiro Bastos, presidente e vice-presidente da Federação Paulista de Futebol (FPF), respectivamente.
O diretor de Comunicações da CBF, Rodrigo Paiva não negou que o motivo do encontro fosse a sucessão na entidade.
- Não sabia dessa reunião entre eles. Pode até ser que eles tenham se encontrado para tratar deste tema (sucessão), mas não tenho informação - informou Paiva.
Na edição de quarta-feira, o LANCE! antecipou que o encontro entre as partes aconteceria na quinta.
Marin e Del Nero são dois possíveis sucessores do atual presidente. Para ocupar o cargo em caso de saída de Teixeira, Marin se beneficiaria de um dispositivo do Estatuto da entidade, que garante o cargo - em caso de saída do titular - ao vice-presidente mais velho da CBF.
Del Nero, por sua vez, deseja o posto e tenta ganhar fôlego junto a representantes do Colégio Eleitoral. Ele poderá ser, também, secretário geral da entidade.
A articulação, no entanto, conta com oposição de importantes federações. Francisco Novelletto, presidente da Federação Gaúcha, e Rubens Lopes, mandatário da Federação do Rio, lideram uma ala oposicionista que exige a convocação de nova eleição caso Teixeira não permaneça no comando.
PRESIDENTES ANSIOSOS
Presidentes das Federações de Futebol dos Estados esperam um posicionamento de Ricardo Teixeira sobre o possível afastamento dele da CBF. Ontem, foi mais um dia de alvoroço entre os cartolas.
De Aracaju, o presidente da Federação de Sergipe, Carivaldo de Souza, ligou para Teixeira para pedir explicações.
- Foi uma conversa rápida, mas ele disse que não tinha nada, que não sairia e logo desligou - contou Carivaldo.
Amigo de Teixeira há quase 20 anos, Francisco Cezário, presidente da Federação de Mato Grosso do Sul, também aguarda um posicionamento sobre o futuro da CBF e acompanha de longe.
- Estou sabendo das coisas somente pela imprensa - observou Cezário.
Enquanto isso, crescem nos bastidores as alianças entre os cartolas para uma possível eleição, caso o presidente da CBF renuncie
Só pra constar que recentemente o RT escalou agora o Bebeto ao lado de Ronaldo nesse comitê da Copa.
Só o Romário que desde o inicio não se curvou a esse circo e vem se manifestando contra. Parabéns
Romário é minha maior surpresa no meio da politica, abaixo to postando uma entrevista que ele deu ano passado, a quem não leu, leia, você também pode mudar de opinião.
Entrevista do ROMÁRIO ao jornalista Cosme Rimoli - TV Record.