Postando sério agora eu fiquei numa dúvida enorme entre escolher o Edmundo do Palmeiras onde ele ganhou mais títulos ou o Edmundo do Vasco onde ele começou e onde tem mais jogos e mais gols marcados.
Optei pelo Edmundo do Palmeiras, deixando pra escolher outro jogador pra indicar no Vasco.
Edmundo
Nome completo Edmundo Alves de Souza Neto
Data de nasc. 2 de abril de 1971 (40 anos)
Local de nasc. Niterói (RJ), Brasil
Altura 1,77 m
Pé Destro
Apelido Animal
Palmeiras
No time alviverde, não tardou a cair nas graças da torcida. Naquele ano, Edmundo ajudaria o Palmeiras a se livrar de um jejum de títulos que durava desde os anos 1970, ao faturar o Paulistão de 1993 sobre o Corinthians. O sabor foi ainda mais especial pois, na primeira partida da final, vencida pelos corintianos, o adversário Viola provocara os palmeirenses na comemoração de seu gol, onde imitou um porco. Na segunda partida final, o Palmeiras devolveu com um sonoro 4 x 0. Edmundo não marcou, participando apenas do quarto gol, onde sofreu o pênalti que seria convertido por Evair, mas exibiu certa agressividade que já começava a caracterizá-lo, ao aplicar uma voadora em Paulo Sérgio, na frente do bandeirinha Oscar Roberto de Godoy. Levou apenas um cartão amarelo do juiz José Aparecido.
Em 1993, o Palmeiras ainda vence outros dois torneios: o Rio-São Paulo, também sobre o Corinthians, e o Campeonato Brasileiro. Recebe a Bola de Prata da Revista Placar como um dos melhores atacantes do certame nacional. No ano seguinte, vem o bicampeonato no Paulista e no Brasileirão - outro título sobre o arquirrival Corinthians, em que o Palmeiras reunia um de seus elencos mais celebrados, embora existissem problemas de relacionamento: além de Edmundo, estavam no clube naqueles tempos Antônio Carlos (com quem quase chegara às vias de fato no intervalo de um clássico contra o São Paulo - apenas mais tarde, quando se reencontraram no futebol italiano, superaram as diferenças), César Sampaio, Cléber, Edílson, Evair, Mazinho, Flávio Conceição, Rivaldo, Roberto Carlos, Velloso e Zinho.
Foi em São Paulo que Edmundo ganhou o apelido que levaria por toda a carreira: Animal. Osmar Santos concedia o apelido ao melhor jogador de cada rodada. Edmundo foi várias vezes destaque, e consequentemente diversas vezes agraciado com o apelido, que acabou identificando-o com a torcida palmeireinse. Contudo, devido ao seu temperamento arredio e o costume de levar cartões vermelhos, o apelido acabou por ganhar um significado pejorativo, de um jogador irresponsável e que não mede a conseqüência de seus atos.
Dois deles acabaram marcantes, na época: a briga generalizada que iniciou em um jogo de 1994 contra o São Paulo ao dar um soco no lateral André (que chegou a prestar queixa em delegacia),justamente na partida que seria celebrada como "clássico da paz". E, no ano seguinte, pela Taça Libertadores da América, ao agredir um repórter que foi entrevistá-lo e seu câmera após derrota de 0 x 1 para o El Nacional, no Equador, em que ele perdera pênalti. Edmundo argumentara que tropeçara no equipamento do repórter, mas precisou ficar seis dias preso no hotel em Guayaquil até que fosse permitido a deixar o país.
No auge daquela braveza e categoria, sua imagem fez a edição de abril da Placar ser a recordista do ano, vendendo 237 mil exemplares com reportagem de capa em que ele, quebrando a aura de violento, afagava um ursinho de pelúcia. Apesar de prometer na reportagem uma mudança de comportamento,entraria em nova polêmica, pela forma como saiu do Palmeiras, logo depois. Brigas com o técnico Vanderlei Luxemburgo e com companheiros como Rincón, Antônio Carlos e Evair o levaram a recusar a proposta palmeirense de renovação do contrato, embora o clube pretendesse mantê-lo. A torcida, que tanto o adorava, não o perdoou, aos gritos de "Fora, Edmundo! Você é o maior traidor do mundo!".
etornou à equipe depois de onze anos em um contrato baseado em seu rendimento, recuperando o status de ídolo e provocando crescimento da média de público nos jogos do time. Ao ser oficialmente anunciado, disse que, embora já não tivesse o vigor físico de antes, iria "jogar com muito mais amor à camisa, porque percebi a besteira que fiz na minha vida quando deixei o Palmeiras".
No Campeonato Brasileiro de 2006, Edmundo marcou 10 gols pelo Palmeiras, se tornando o terceiro maior artilheiro da história do Brasileiro, com 136 gols, ficando atrás apenas de Roberto Dinamite (190 gols) e Romário (com 155). Seu empenho conquista até o truculento técnico Emerson Leão, que fora contra a sua contratação. Alterna bons e maus momentos, mas não perde a idolatria da torcida.
Estou feliz, sem dúvidas. Nunca imaginei que chegaria na minha carreira a chegar em um momento como esse. O que sonhava era comprar uma casinha para a minha mãe e um fusquinha incrementado. Nunca pensei em ficar atrás na artilharia só do Dinamite e do Romário.
Em 2007, após um começo ruim, Edmundo ficou de fora de alguns jogos, fazendo uma preparação física personalizada. Em sua volta o Animal marcou 12 gols em 10 jogos e foi o segundo artilheiro do Paulistão 2007. Porém, em seu retorno, fracassa em conseguir títulos. No Brasileirão, a equipe chegou a liderar, mas perde inclusive a classificação para a Taça Libertadores da América de 2008, ao ser inesperadamente derrotada em casa para o desmotivado Atlético Mineiro na última rodada - parte da surpresa deveu-se ao fato de que a vitória atleticana beneficiou o rival Cruzeiro, que ficou com a última vaga. O mau momento de Edmundo chegou a ser repreendido publicamente pelo colega Pierre.[8]
Edmundo reeditou um pouco do Animal ao esnobar um aperto de mão do técnico Caio Júnior após substituição em clássico contra o São Paulo. Curiosamente, os dois se aproximariam após o incidente, depois que Edmundo, lacrimejando, foi se desculpar com o treinador. Caio teria inclusive o aconselhado a buscar a máxima artilharia dos Campeonatos Brasileiros como meta para continuar jogando (Edmundo somava, na época, 140), declarando que ele ainda teria qualidade por mais um ou dois anos.
Títulos:
Campeonato Paulista: 1993 e 1994
Torneio Rio-São Paulo: 1993
Campeonato Brasileiro: 1993 e 1994