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[Call of Cthulhu] O Rei em Amarelo [on]

- Estou decidido por ir de volta lá, se alguém quiser vir bom se prontificar agora.

Em tom imperativo se levantava e olhava para o relógio, algo o preocupava.
 
Raciocinando com o que Pietro falara, e considerando as alternativas entre uma cachimbada e outra, Jim formula uma opção:

- Penso que deveríamos ir até a propriedade do tal Mascarenhas, mas há um problema: chegaremos lá pela noite, e isso não é nada bom. Talvez poderíamos ocupar o resto do dia por aqui na cidade, investigando, talvez indo até o teatro, como foi sugerido. E amanhã bem cedo poderíamos partir para encontrar o lugar onde o Mascarenhas se esconde. Penso que seria mais seguro. O que acham?
 
Intercenas

Manaós, 9 de junho de 1910, ~ 7:35 - 8:00

Investigadores:
Todos


A atitude intempestiva de Alberto pegou alguns de surpresa, mas era bem típica dele, pelo que tinham observado de seu comportamento. De toda forma, fora bom alguém tomar uma atitude, fosse qual fosse, já que alguma coisa parecia estar paralisando o grupo. Iriam todos, sim, até o teatro com ele; talvez, no caminho de lá, um ou outro tivesse outra ideia. Até porque Jim parecia estar certo quanto à viagem até a fazenda do coronel.

Acompanhando o policial, os demais terminam rapidamente suas refeições, pagam a conta e saem na direção do carro, rumando em seguida para o Teatro Amazonas.

FIM DA INTERCENAS
 
Cena 10: Por trás das cortinas

Manaós, 9 de junho de 1910, ~ 8:00

Investigadores:
Todos


Perto das 8:00 o grupo chega à praça em frente ao Teatro. Ainda que muito cedo, já notam a movimentação crescente de pessoas por ali, sobretudo em função dos comércios instalados nas proximidades: cafés, lojas de roupas, sorveterias etc. ainda assim, mesmo com o sol brilhando naquele local, não conseguiam deixar de lembrar apreensivos as cenas que tinham vivido ali dentro algumas horas antes.

Jerome para o carro próximo do edifício e Alberto é o primeiro a saltar, olhando para os outros à espera de que alguém o acompanhe até lá.
 
Alberto retruca a Jerome :
- Claro Jerome, vamos logo o tempo é curto, precisamos arrumar um macacão e uma caixa de ferramentas para você. Assim facilita para nós, quando você estiver lá dentro eu vou dar uma volta pelos arredores do imóvel ver se encontro alguma pista.

Com a decisão tomada pelos dois Alberto segue a procura de uma loja de fardamentos para trabalhadores afim de conseguir uma roupa para eletricistas, fazendo com que o disfarce seja essencial.
 
Como seria difícil achar uma loja desse tipo perto da região "chique" do teatro, vou considerar que Alberto e Jerome combinaram isso antes e passaram em um estabelecimento do tipo ainda no centro mais popular da cidade.

Cena 10: Por trás das cortinas

Manaós, 9 de junho de 1910, ~ 8:00

Investigadores:
Todos


Alberto e Jerome descem da caminhonete. O policial está trajando suas roupas habituais, confiante na situação oferecida pela sua insígnia, enquanto o arqueólogo tenta se ajeitar, da melhor maneira que pode, no maior macacão de trabalhador geral que conseguiram encontrar naquela lojinha ao lado da cafeteria. Enquanto andam devagar na direção da entrada do edifício, os dois torcem para que nenhum dos seguranças que os viram à noite ainda esteja de serviço.

Jim fica com as chaves do veículo, observa junto com os colegas os dois se afastarem, enquanto pensam se devem esperar a volta deles daquela nova incursão ao teatro ou se devem ir a outros lugares. Pietro lembra que estão com pouco dinheiro e que, talvez, fosse conveniente voltar aos seus quartos no hotel para buscar mais e, quem sabe, até trocar de roupa. Quanto a um banho, embora a ideia fosse reconfortante, imaginam que isso talvez tirasse a tênue "proteção" pintada em seus corpos pelo pajé...
 
Última edição:
Enquanto tenta inutilmente sem as ferramentas necessárias organizar o sistema da bengala parcialmente destruído pela utilização contínua das balas Nagato balbucia algumas palavrazs apenas para quebrar o silêncio...

- Jerome a ter roupa da mata do tamanho. Se mudo aparência assim da jeito a carregar da faca da mata no natural.
 
Ao ser perguntado por Nagato, Jerome lembra que deve ter em casa algumas roupas de expedição em tamanhos menores, usadas por seus alunos da faculdade. Assim sendo, dá a chave da residência ao colega antes de seguir com Alberto para a entrada do teatro.
 
Cena 10a: Por trás das cortinas

Manaós, 9 de junho de 1910, ~ 8:00

Investigadores:
Jerome e Alberto


O arqueólogo e o policial vão caminhando lentamente na direção do imponente teatro, temerosos do que iriam encontrar ali desta vez. Passava ainda pela cabeça de ambos o que fazer se topassem com o Diretor Marcopolo, com uns dos seguranças da noite ou - era melhor nem pensar - com o misterioso Valtrop. E se fosse esse o caso, que métodos bizarros aquela lunático poderia usar para tentar recuperar o que lhe fora tomado?

Em meio a esses pensamentos, pelo menos confiavam na segurança da luz do dia e no fato de que Valtrop, fossem quais fossem suas intenções, não iria arriscar sua máscara atentando contra eles no interior do teatro. Ou iria?!

Chegando à entrada principal, veem com alívio que os porteiros foram trocados. O senhor negro e baixo que está sentado diante da portaria segura um jornaleco que vai lendo afoitamente. Ele demora alguns segundos para notar a presença dos dois investigadores, e então dobra o jornal e lhes dirige um sorriso amigável, perguntando:

- Bão dia. O teatro tá fechado, os senhor deseja arguma coisa?
 
Última edição:
Cena 10b: Por trás das cortinas

Manaós, 9 de junho de 1910, ~ 8:00

Investigadores:
Pietro, Jim e Nagato


Enquanto observam à distância a abordagem dos colegas ao porteiro, os outros três ficam ruminando o que fazer a seguir: esperar (e talvez dar cobertura) a Jerome e Alberto? Passar em seus alojamentos para buscar mais dinheiro? Ir até a casa do arqueólogo? Ou o quê?
 
Cena 10a: Por trás das cortinas

Manaós, 9 de junho de 1910, ~ 8:00

Investigadores:
Jerome e Alberto


O arqueólogo e o policial vão caminhando lentamente na direção do imponente teatro, temerosos do que iriam encontrar ali desta vez. Passava ainda pela cabeça de ambos o que fazer se topassem com o Diretor Marcopolo, com uns dos seguranças da noite ou - era melhor nem pensar - com o misterioso Valtrop. E se fosse esse o caso, que métodos bizarros aquela lunático poderia usar para tentar recuperar o que lhe fora tomado?

Em meio a esses pensamentos, pelo menos confiavam na segurança da luz do dia e no fato de que Valtrop, fossem quais fossem suas intenções, não iria arriscar sua máscara atentando contra eles no interior do teatro. Ou iria?!

Chegando à entrada principal, veem com alívio que os porteiros foram trocados. O senhor negro e baixo que está sentado diante da portaria segura um jornaleco que vai lendo afoitamente. Ele demora alguns segundos para notar a presença dos dois investigadores, e então dobra o jornal e lhes dirige um sorriso amigável, perguntando:

- Bão dia. O teatro tá fechado, os senhor deseja arguma coisa?


Alberto dirige a palavra olhando o fixamente nos olhos do homem.

- Senhor sou da policia, vim terminar o relatório pericial juntamente com o técnico em cabos elétricos aqui ao meu lado, para constatar que de fato foi um acidente fatidico que ocorreu neste teatro, se me permite preciso terminar este documento e entregar ao meu superior até as 20.00 hrs de hoje.

Alberto retira seu disntitivo e mostra ao homem com ar ímpeto e sem esboçar nenhuma reação.

- Se me permite, dou por agradecido a atenção, passe bem.

Fazendo isto toca a mão no ombro de seu companheiro indicando por onde seguir.
 
"Acho que voltarei ao hotel para pegar algumas coisas. Vocês vêm junto ou ficarão por aqui mesmo, para qualquer eventualidade?"

Pietro não comentou sobre isto, mas estava desconfiado da possibilidade de já terem invadido seus quartos e remexido nas coisas deles. Seria uma boa oportunidade de descobrir o quanto sabiam sobre os investigadores, e o quão longe já estavam dispostos a ir.
 
Cena 10a: Por trás das cortinas

Manaós, 9 de junho de 1910, ~ 8:00-8:10

Investigadores:
Jerome e Alberto


O porteiro, ao ver o distintivo e perceber a atitude pouco amistosa de Alberto, apenas responde:

- Oh, sim sinhô. Sim sinhô.

E levanta para abrir a entrada principal para que entrem. Tão intimidado estava que nem se oferece para levá-los até o local do incêndio. Menos mal, pensam Alberto e Jerome, assim não teriam que dar um jeito de dispensá-lo logo depois; aliás, nem precisavam disso, pois sabiam muito bem para onde deviam ir.

Preferindo tomar o caminho do corredor lateral, os dois investigadores alcançam a entrada dos camarins. Instintivamente caminham mais lentamente, incertos sobre o que poderia aguardá-los naquele lugar. Não escutando nem vendo nada de anormal, saem ao lado do palco, que está com as cortinas abertas. Em cima dele, notam quatro homens trabalhando no içamento de um grande painel-cenário de madeira. Todos têm fortes traços indígenas e estão suados e sem camisa. Seus movimentos são mecanicamente sincronizados e não dizem nada uns aos outros enquanto vão puxando as cordas e levantando o painel. Estranhamente, ou não, parecem nem ter notado a presença de Jerome e de Alberto. Em seus peitos e braços há um tipo de tatuagem tribal com traços que Jerome fica analisando, à distância, tentando identificar.

Jerome - Antropologia 50%
[roll0]

O arqueólogo imediatamente reconhece aquele tipo de pintura corporal. Sim, sem sombra de dúvida são índios da linhagem Maku. Mas se são da tribo dos Nhaimã, nem os sólidos conhecimentos dele conseguem dizer, tão precários são os dados sobre aquele povo que muitos estudiosos consideram extintos ou apenas lendários.

Enquanto Jerome analisa os indígenas, Alberto presta mais atenção à imensa placa de madeira. Engolindo em seco, o policial vê tratar-se de uma pintura ampliada daquele blasfemo signo amarelo, pintado com algum tipo de alucinante tinta fluorescente. E, mais uma vez por instinto, coloca a mãe dentro do paletó, segurando com força o cabo de sua arma.

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Off: Jerome e Alberto perdem 1 PS.
 
Última edição:
- Droga, Jerome precisamos nos esconder por momento.

Empurrando Jerome para o lado para trás de alguma bancada ficam pensando rapidamente no que poderia ter advindo aquele simbolo ou de onde teriam vindo.

- Jerome, você identificou algo a mais deles, parecem hipnotizados ou algo do tipo, fazem esforço sem reclamar. Acho que vou falar com o velho na entrada com certeza ele permitiu a entrada dos camaradas.

Fazendo isso aguarda a decisão conjunta com Jerome para pressionar o velho da entrada por informações sobre a entrada daqueles homens.
 
Após Pietro anunciar sua intenção de retornar ao hotel, Jim declara:

- Vou contigo, Pietro. Não devemos ficar sozinhos. E justamente por isso acho bom que nosso colega nipônico nos acompanhe. De acordo, Nagato?
 
Enquanto procuram a proteção de um bancada próxima ao palco, Jerome sussurra a Alberto que se lembra de Nagato ter mencionado que vira diversos indivíduos com aparência indígena no galpão ao fundo do teatro, onde são montados os cenários.
 
Última edição:
Jerome então sussurando para Alberto diz:

*Alberto, esses indivíduos são da linhagem dos Maku. Precisamos tomar muito cuidado, cada minuto que se passa as coisas ficam mais claras. Temos que impedir este "espetáculo" de acontecer a qualquer custo.

*Não acho que valha a pena pressionar o porteiro, ele é funcionário aqui como todos esses indivíduos. Se eles entraram é poque tiveram autorização para tal. Temos que tentar conversar com eles alegando que há um risco de novo curto circuito no prédio e que eles precisam parar as preparações até a resolução do problema. O que acha?
 
Acenando com a cabeça para Jerome concordava com tudo que ele dizia e se levantava com uma das mãos acenando para os homens tentando chamar atenção. Enquanto a outra não saia de cima de seu coldre já pronto caso haja de investir com disparos contra os homens.

- Olá, preciso que descam sou policial e quero alerta-los sobre o risco de novo curto-circuito neste estabelecimento, ele terá de ficar quinze dias interditado conforme lei municipal até que saia nova vistoria e liberação de álvará de funcionamento, resumindo preciso que parem de alçar isto ai e se retirem do local.

Falando em tom imperativo não deixava margem para que pensanssem bombardeando com palavras ásperas.
 

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