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Estado do Pará "fatiado" em 3

No caso do Pará acho uma icognita o futuro desses novos estados. Sem um comprometimento verdadeiro do novo governo estadual as coisas não andam.

Mas diferente do Tocantins que decidiu apostar numa capital planejada pra ser um meio de atrair e polarizar um novo núcleo de desenvolvimento urbano no estado, a príncipio estão cotadas Santarém e Marabá pra serem as capitais de Tapajós e Carajás.
 
Pelo que eu entendi, a população de Belém & redondezas sai perdendo nisso aí, e, salvo engano, o plebiscito depende majoritariamente deles. Vai precisar de muita influência política pra isso sair do papel.
 
Uma coisa que ninguém citou, mas que me preocupa: O que a floresta amazônica ganha ou perde com isso?

Uma divisão dos estados necessitará uma nova economia para cada um, construção de estradas, um crescimento rápido das regiões metropolitanas das duas futuras novas capitais, talvez até o surgimento de novas cidades "satélites".
O como toda a nova cidade que se forma atrai gente do país inteiro (vide Brasília e Palmas), o número da população almentará rapidamente.

O desmatamento aumentaria bastante, não?
 
Uma coisa que ninguém citou, mas que me preocupa: O que a floresta amazônica ganha ou perde com isso?

Uma divisão dos estados necessitará uma nova economia para cada um, construção de estradas, um crescimento rápido das regiões metropolitanas das duas futuras novas capitais, talvez até o surgimento de novas cidades "satélites".
O como toda a nova cidade que se forma atrai gente do país inteiro (vide Brasília e Palmas), o número da população almentará rapidamente.

O desmatamento aumentaria bastante, não?

Pra mim o que muda é que se for desmembrado, o desmatamento tende a continuar e aí não vai ter mais a desculpa que a culpa é do governador do Pará. Pra ele nesse quesito fica até bom, já que é uma responsabilidade a menos e vai admnistrar um pedaço bem menor do bolo, mais desmatado e mais urbanizado com uma região metropolitana com mais de 1 milhão de hab.

Pelo que eu entendi, a população de Belém & redondezas sai perdendo nisso aí, e, salvo engano, o plebiscito depende majoritariamente deles. Vai precisar de muita influência política pra isso sair do papel.

Segundo o que foi definido o plebiscito será realizado somente nos municípios afetados pelo desmembramento do estado.
 
Deputados federais, e estaduais.

Além dos deputados..

Um monte de acessores, servidores e aquela turma de paraquedistas, parentes dos eleitos que querem um empreguinho público fácil caindo no colo sem precisar fazer concurso público.

Com certeza é um projeto político. Com dois novos estados no mínimo serão 16 novos Deputados Federais (8 por estado) e 6 Senadores (3 por Estado) - o que vai aumentar consideravelmente o peso político da região sem que existe uma população maior a ser representada. Mesma população, muito mais peso político. Também cria-se mais 2 Governadores, 2 Vice-governadores, Trocentos Deputados Estaduais, e toda a máquina administrativa ao redor (cargos em comissão, assessores)
Não, já que a quantidade de deputados é proporcional a população, em tese a quantidade de deputados não aumenta.

Segundo o que foi definido o plebiscito será realizado somente nos municípios afetados pelo desmembramento do estado.

É o princípio da livre determinação dos povos, é da ONU.
 
É o princípio da livre determinação dos povos, é da ONU.
Na verdade é constitucional: o FUSA se referiu ao meu comentário em relação ao plebiscito, e ele deve ser feito nos municípios afetados pelo desmembramento, e não no estado, como eu estava pensando (eu fui um péssimo aluno de Constitucional II).

E acho que o princípio de autodeterminação dos povos não cabe aí não, viu Morfindel: ele normalmente é evocado para nações, e a população interessada não constitui uma.
 
Última edição:
E acho que o princípio de autodeterminação dos povos não cabe aí não, viu Morfindel: ele normalmente é evocado nações, e a população interessada não constitui uma.

Não é o mesmo que ocorreu lá no Sudão?, se uma parte da população quer se livrar de seu primo pobre, ela pode!
 
Última edição:
No caso do Sudão foi pacífico e democrático, mas infelizmente nem sempre é assim. A antiga Iugoslávia hoje está toda fatiada, mas em algumas dessas partes custou muito derramamento de sangue.

Era uma pergunta, só agora percebi que me esqueci da interrogação, independente de ser pacífico ou não, é a livre determinação dos povos, se uma parte de um país, ou de um estado, ou de uma cidade quiser se separar, só quem vota é a parte "rebelde", não que eu concorde com isso, mas não depende de mim.
 
Era uma pergunta, só agora percebi que me esqueci da interrogação, independente de ser pacífico ou não, é a livre determinação dos povos, se uma parte de um país, ou de um estado, ou de uma cidade quiser se separar, só quem vota é a parte "rebelde", não que eu concorde com isso, mas não depende de mim.
Então eu posso votar para que o Espiro Santo caia fora do Brasil? :joy:
 
Conversa!

Mato Grosso eu até acho que pode se dividir, mas os demais são só projetos de senadores e deputados querendo mostrar algum serviço. Até porque, certos estados possuem uma identidade cultural fortíssima que os une, independente de política: São Paulo, Minas Gerais e Rio são grandes exemplos, mas PRINCIPALMENTE, Rio Grande do Sul. Este 4 estados (com muita ênfase no último) são quase países independentes dentro do Brasil e, no fim das contas, a tradição fala mais alto que política.

Já o estado do Amazonas, por maior que seja, não vejo possibilidade, sendo que 9 das 10 maiores cidades da região ficariam no Amazonas, ou seja, os 3 novos estados que se formariam seriam, praticamente, só mato!
Sem contar na questão ambiental. Estados que se dividem demandam novas estradas, novas cidades, novas satélites, nova economia, migração descontrolada etc e tal. Ou seja, adeus resto de floresta!
 
Chega a ser muito bizarro a criação de certos estados.

Até hoje o mais caçula de todos, o Tocantins (antigo norte de Goiás) que eu pude conhecer pessoalmente, ainda não deslanchou já que a idéia desse estado era se separar de Goiás pra que suas cidades prosperassem igual as do seu vizinho mais ao sul.

Nem mesmo fazendo a capital superfaturada Palmas que por motivo obvio de ser capital foi a unica que foi pra frente, no resto do estado inteiro não se vê lá o mesmo desenvolvimento que acontece nas cidades goianas. Então não adianta ter governo próprio e menos ainda jogar a culpa em cima do governo goiano que não apita mais nada lá.

Pros tocantinenses não caiu a ficha que Goiás "do sul" está bem melhor localizado no eixo do desenvolvimento, muito mais próximo a MG e SP e de quebra ainda tem o DF dentro dele.
 
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Essas mudanças pódem configurar uma correria de independência, inclusive, Rio, São Paulo, Rio Grande Do Sul, Paraná e Santa catarina podem perder territórios para a formação de novo estados caso o povo aprove. Eis um mapa caso TODOS os projetos de lei desse tipo sejam aprovados o Brasil ficará assim.

http://colunas.cbn.globoradio.globo.com/platb/miltonjung/2011/05/11/a-montanha-a-maome/

Que susto eu tomei quando vi o mapa, parece um arco-íris, eles deviam fundir estados e não dividir, haja cargos para manter a estrutura de todos esses estados extras.
 
O Tocantis tá precisando de médico urgente! Não tem UMA VIV'ALMA naquele lugar. Meu primo foi pra lá e é o único médico DE UMA CIDADE INTEIRA. Ele foi contratado pra dar conta de 30 mil habitantes. Obviamente isso é utópico, ele está descabelado e envelhecendo um ano por semana, mas isso é só pra mostrar que esses lugares mais ermos não conseguem atrair ninguém. Ninguém!

E, gente, o estado da Guanabara já existiu e já foi dissolvido. Por que insistir no erro? :dente:
 

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