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Algumas decisões desses órgãos foram exageradas ao meu ver, como aquela propaganda das Havaianas em que uma avó falava com a neta sobre sexo que foi tirada do ar e mantida só na internet.
Mas apesar de exagerada, também não foi nociva!
Lembrando que a polêmica dessa propaganda começou nas ruas, entre as pessoas. O CONAR só tomou partido quando a coisa já tava razoavelmente grande.
 
Lembrando que a polêmica dessa propaganda começou nas ruas, entre as pessoas. O CONAR só tomou partido quando a coisa já tava razoavelmente grande.

Sim sim... mas eu imagino que o controle da mídia devia funcionar igual: a população diz que não gostou de algo, manda pro órgão responsável e se for maioria o órgão corta, claro que com razões lógicas, claras e que sigam uma regra!
 
Em países onde a democracia funciona e não um arremedo patriarcal e casuísta como a do Brasil, até concordaria com tal "controle". Mas aqui, na República das Bananas, onde o capital privado se mistura com o público, é praticamente utopia.

Quem seriam os responsáveis por fiscalizar a grade da emissoras de tv? Quais os critérios para definir o que é programa independente? Aquele que pagar mais por tal espaço ou aquele que obteve a benesse do Estado através de incentivos como a Rouanet? Quantas secretarias serima necessárias para averiguar se o conteúdo regional está inserido na programação, sendo que o Brasil tem "n" culturas? E seria economicamente viável tais obrigações para as emissoras? Sim, estamos falando de custos... quem pagaria a conta?
 
Quem seriam os responsáveis por fiscalizar a grade da emissoras de tv? Quais os critérios para definir o que é programa independente? Aquele que pagar mais por tal espaço ou aquele que obteve a benesse do Estado através de incentivos como a Rouanet?
A programação independente, teoricamente, deveria ter um espaço gratuito na grade horária.
Não seria essa programação independente que vemos hoje, como os cultos evangélicos, por exemplo, que pagam caro para se manter no ar.

Quantas secretarias serima necessárias para averiguar se o conteúdo regional está inserido na programação, sendo que o Brasil tem "n" culturas? E seria economicamente viável tais obrigações para as emissoras? Sim, estamos falando de custos... quem pagaria a conta?
Creio que vão cair matando em cima desse meu comentário, mas enfim...

Com relação aos custos dos programas regionais, isso vai depender da administração da emissora. Se bem administrado, o programa pode render muito lucro.
A Globo administra bem seus conteúdos regionais produzidos por suas Filiadas (não confundir com Afiliadas) e ganha bastante com isso, transmitindo programas de sucesso.
Posso citar dois exemplos produzidos pela Globo Minas: "Terra de Minas" e "Caminhos da Roça". São programas transmitidos apenas em MG, totalmente voltados para a cultura e a História do Estado e fazem grande sucesso por lá.
Além do mais, a Globo é a única dentre as grandes emissoras do país que cumpre a lei dos 15% (?) da programação obrigatoriamente educativa. É a única que mantem em sua grade programas como Globo Universidade, Globo Ciência, Globo Ecologia e Telecurso 2000. Programas claramente educativos, mantidos pelas Fundação Roberto Marinho. E esse programas têm patrocinadores fortes. Não posso dizer se geram lucro, mas tenho certeza que não geram prejuízo e ainda cumprem a lei.

E o conteúdo regional, no caso, não seria produzido pela cabeça de rede, mas por suas filiadas, como a Globo Minas que eu já citei. Por isso não seria tão difícil averiguar se o conteúdo está mesmo na programação, mesmo o Brasil sendo tão extenso. Afinal, cada região cobraria individualmente. Em outras palavras, o que passa em Minas não passa em SP, o que passa em SP não passa na Bahia etc.
 
Creio que vão cair matando em cima desse meu comentário, mas enfim...

Com relação aos custos dos programas regionais, isso vai depender da administração da emissora. Se bem administrado, o programa pode render muito lucro.
A Globo administra bem seus conteúdos regionais produzidos por suas Filiadas (não confundir com Afiliadas) e ganha bastante com isso, transmitindo programas de sucesso.
Posso citar dois exemplos produzidos pela Globo Minas: "Terra de Minas" e "Caminhos da Roça". São programas transmitidos apenas em MG, totalmente voltados para a cultura e a História do Estado e fazem grande sucesso por lá.
Além do mais, a Globo é a única dentre as grandes emissoras do país que cumpre a lei dos 15% (?) da programação obrigatoriamente educativa. É a única que mantem em sua grade programas como Globo Universidade, Globo Ciência, Globo Ecologia e Telecurso 2000. Programas claramente educativos, mantidos pelas Fundação Roberto Marinho. E esse programas têm patrocinadores fortes. Não posso dizer se geram lucro, mas tenho certeza que não geram prejuízo e ainda cumprem a lei.

E o conteúdo regional, no caso, não seria produzido pela cabeça de rede, mas por suas filiadas, como a Globo Minas que eu já citei. Por isso não seria tão difícil averiguar se o conteúdo está mesmo na programação, mesmo o Brasil sendo tão extenso. Afinal, cada região cobraria individualmente. Em outras palavras, o que passa em Minas não passa em SP, o que passa em SP não passa na Bahia etc.

Não citei a Globo pois ela tornou-se um grande conglomerado capaz de adquirir emissoras locais, e com isso, manter-se dentro da cota de programas regionais. E contra uma emissora do porte da Plim-plim ficaria difícil para outras emissoras captarem recursos ou ter o mesmo poder de penetração, caso queiram expandir sua programação.

Um exemplo caro desta dificuldade é a TVE que, apesar de possuir uma programação de alta qualidade, possui enormes dificuldades financeiras em algumas filiais regionais. Manter uma TV é caro. Por isso, as grandes redes apelam para programas de populares de gosto duvidoso, porém de elevada audiência; o que atrai potenciais patrocinadores... e educação não atrai patrocínio, infelizmente.
 
Não citei a Globo pois ela tornou-se um grande conglomerado capaz de adquirir emissoras locais, e com isso, manter-se dentro da cota de programas regionais. E contra uma emissora do porte da Plim-plim ficaria difícil para outras emissoras captarem recursos ou ter o mesmo poder de penetração, caso queiram expandir sua programação.
A Globo possui muito mais Afiliadas do que Filiadas. E eu acho (ACHO) que a programação das Afiliadas não conta para a cabeça de rede, já que é uma emissora independente que apenas retransmite a programação da cabeça, como a EPTV, por exemplo.

Um exemplo caro desta dificuldade é a TVE que, apesar de possuir uma programação de alta qualidade, possui enormes dificuldades financeiras em algumas filiais regionais. Manter uma TV é caro. Por isso, as grandes redes apelam para programas de populares de gosto duvidoso, porém de elevada audiência; o que atrai potenciais patrocinadores... e educação não atrai patrocínio, infelizmente.
TVE não é estatal? o_O
 
A Globo possui muito mais Afiliadas do que Filiadas. E eu acho (ACHO) que a programação das Afiliadas não conta para a cabeça de rede, já que é uma emissora independente que apenas retransmite a programação da cabeça, como a EPTV, por exemplo.


TVE não é estatal? o_O

E é essa retransmissão da emissora principal que impede uma maior regionalização da grade, que fica restrita a poucos horários como o noticiário e, eventualmente, algum programa do tipo documentário ou de variedades. Horário nobre local, nem pensar.

Pra você ver como está a situação. A TVE depende de repasse público para manter-se e da boa vontade do Governo Estadual em repassar os valores... que geralmente varia conforme a política do momento.
 
Creio que vão cair matando em cima desse meu comentário, mas enfim...

Com relação aos custos dos programas regionais, isso vai depender da administração da emissora. Se bem administrado, o programa pode render muito lucro.
A Globo administra bem seus conteúdos regionais produzidos por suas Filiadas (não confundir com Afiliadas) e ganha bastante com isso, transmitindo programas de sucesso.
Posso citar dois exemplos produzidos pela Globo Minas: "Terra de Minas" e "Caminhos da Roça". São programas transmitidos apenas em MG, totalmente voltados para a cultura e a História do Estado e fazem grande sucesso por lá.
Além do mais, a Globo é a única dentre as grandes emissoras do país que cumpre a lei dos 15% (?) da programação obrigatoriamente educativa. É a única que mantem em sua grade programas como Globo Universidade, Globo Ciência, Globo Ecologia e Telecurso 2000. Programas claramente educativos, mantidos pelas Fundação Roberto Marinho. E esse programas têm patrocinadores fortes. Não posso dizer se geram lucro, mas tenho certeza que não geram prejuízo e ainda cumprem a lei.

Pena que esses programas ocupam uma faixa de horário praticamente morta em audiência, eles mereciam uma faixa mais acessível a uma parcela maior da população que trabalha/estuda mas não tem porque não convém passar Telecurso, Globo Ecologia, etc num horário em que Ana Maria Braga ou até mesmo a reprise do Vale a Pena ver de novo dão mais Ibope por terem patrocinadores mais fortes.

Mas ainda bem que pras camadas menos favorecidas da nossa população que tem como unico meio sintonizar a TV via parabólica esses podem ter acesso a canais educativos como a Cultura, Canal Futura e a TV Escola com esse tipo de programação o dia todo.
 
A Globo administra bem seus conteúdos regionais produzidos por suas Filiadas (não confundir com Afiliadas) e ganha bastante com isso, transmitindo programas de sucesso.
Posso citar dois exemplos produzidos pela Globo Minas: "Terra de Minas" e "Caminhos da Roça". São programas transmitidos apenas em MG, totalmente voltados para a cultura e a História do Estado e fazem grande sucesso por lá.

A Rede Vanguarda aqui do Vale do Paraíba também tem excelentes programas voltados tanto para a cultura regional quanto para dar mais espaço aos profissionais de diversas áreas que são da região.

Além disso, há vários nomes que hoje pertencem à Globo nacional que saíram daqui, sendo eles: Tiago Leifert, Giovana Tominaga e Vinícios Valverde.
Tiago e Giovana apresentavam o Vanguarda Mix aos sábados [programa adolescente] e o Vinícius Valverde na rede nacional só faz aquela b*sta de BBB, mas na Vanguarda ele apresenta um excelente programa de entrevistas aos domingos - depois do Fantástico - em que trás tanto gente conhecida nacionalmente [atores, cantores, etc] quanto pessoas que não são famosas mas são da região e muito conceituados na sua área de atuação [médicos, engenheiros, publicitários, etc...].
Aliás, ele conheceu o Bial entrevistando-o nesse programa e viraram amigos.
Evaristo Costa, do Jornal Hoje, também saiu do jornal Vanguarda TV [equivalente ao SPTV].

Isso só pra citar 2 programas... acho que tem mais de 10 no total e todos ótimos.
Quando a rede regional é bem administrada vale muito a pena!!!
 
E é essa retransmissão da emissora principal que impede uma maior regionalização da grade, que fica restrita a poucos horários como o noticiário e, eventualmente, algum programa do tipo documentário ou de variedades. Horário nobre local, nem pensar.
Nada impede que uma emissora local seja totalmente local. Ela só não precisa se afiliar a nenhuma cabeça de rede. As emissoras que se afiliaram, fizeram isso por opção, pois não possuem ligação alguma com a Matriz (diferente das Filiadas, que são empresas pertencentes à cabeça).

Em Minas existem canais locais que não retransmitem programação alguma, possuem apenas programação própria. E em SP também, como a Rede Brasil, por exemplo.

Pena que esses programas ocupam uma faixa de horário praticamente morta em audiência, eles mereciam uma faixa mais acessível a uma parcela maior da população que trabalha/estuda mas não tem porque não convém passar Telecurso, Globo Ecologia, etc num horário em que Ana Maria Braga ou até mesmo a reprise do Vale a Pena ver de novo dão mais Ibope por terem patrocinadores mais fortes.
Na verdade é o contrário.
Eles tem mais patrocinadores porque têm mais audiência.
O patrocínio não influencia na audiência. É a audiência que influencia no patrocínio.

Quando a rede regional é bem administrada vale muito a pena!!!

Sim, vale mesmo!
A Globo deixa vários buracos na sua programação, livre para que suas Filiadas e Afiliadas transmitam o que quiserem.
A manhã de sábado é praticamente inteira livre, das 9h as 15h (com excessão do horário do Jornal Hoje). E durante a semana ainda tem os buracos dos jornais regionais e no domingo logo em seguida ao Fantástico.

O SBT tem ainda mais horários livres do que a Globo. A Record, Band e RedeTV é que acho que não têm muitos buracos para suas retransmissoras.

Enfim, vai de cada uma produzir seu próprios programas.

E só deixar claro que eu não estou defedendo e nem condenando esse Controle Social. Como eu disse no meu primeiro post, fico ainda sem saber se ele seria realmente bom ou ruim. Fazendo que as leis fossem melhor cumpridas, tornando a mídia uma divulgadora da cultura brasileira (e não da descultura, como tem sido ultimamente) eu seria a favor. Mas agindo sob interesses (o que com certeza aconteceria) isso acabaria sendo usado como censura disfarçada.

E lembrar também que a mídia (principalmente a TV aberta) não é um meio de educação e cultura, nunca se propôs ser e nunca foi obrigada inteiramente a ser. São empresas privadas que visam o lucro, como quaisquer outras empresas privadas. Seja jornal impresso, gravadoras de música, produtoras de vídeo, TVs e rádios. Cultura e educação são apenas um complemento - imposto pelos órgãos competentes ou usado livremente pelas empresas para o aumento de sua credibilidade diante do público.
 
Última edição:
Em se tratando de seres humanos qualquer tipo de controle passa a ser algo maléfico muitas vezes, com restrição da liberdade motivada por interesses meramente pessoais. Por exemplo, se uma sociedade fosse fanática por uma única religião, provavelmente haveria uma grande quantidade de mídias focadas nessa religião.

Mas se o povo todo é religioso, não estariam eles satisfeitos?

Obviamente existe aquela porcentagem que não é adepta da fé e que gostaria de ter acesso a outras informações. Na prática isso não funciona, não gostaria de saber que não posso escolher o que quero assistir ou ouvir sem antes passar por um grupo de pessoas que decidiram no meu lugar se aquilo é saudável ou não para o meu desenvolvimento.

Mas tem pessoas que não podem ver certas coisas.

Faz tanto sentido um suicida se matar por ter visto isso num filme quanto por ver um pombo saltando de um poste para o chão.
 
[...]não gostaria de saber que não posso escolher o que quero assistir ou ouvir sem antes passar por um grupo de pessoas que decidiram no meu lugar se aquilo é saudável ou não para o meu desenvolvimento.
Há um erro feio aqui.
Você só assiste o que as emissoras decidem que vão passar. Ou seja, a escolha não é sua primeiramente. Você tem apenas opções limitadas.

E saindo dessa de mídia, tudo o que acontece no país é intermediado por um grupo (os políticos eleitos), que tomam as decisões em seu nome, sobre todo e qualquer assunto. Ou seja, pensando por esse lado, o bruto do funcionamento desse Controle Social não é novidade nenhuma.
 
Até onde li e reli, há mais elogios às iniciativas de algumas emissoras do que críticas. Então, por que foi criado um tópico que discute o controle social (termo horroroso) da mídia? O que deve ser controlado? Não encontrei nenhum exemplo de programa ou informação ruim que motivasse tal controle.

Se querem controle, digam o que deve ser controlado ou reduzido na grade das tv's abertas.
 
Em países onde a democracia funciona e não um arremedo patriarcal e casuísta como a do Brasil, até concordaria com tal "controle". Mas aqui, na República das Bananas, onde o capital privado se mistura com o público, é praticamente utopia.

Quem seriam os responsáveis por fiscalizar a grade da emissoras de tv? Quais os critérios para definir o que é programa independente? Aquele que pagar mais por tal espaço ou aquele que obteve a benesse do Estado através de incentivos como a Rouanet? Quantas secretarias serima necessárias para averiguar se o conteúdo regional está inserido na programação, sendo que o Brasil tem "n" culturas? E seria economicamente viável tais obrigações para as emissoras? Sim, estamos falando de custos... quem pagaria a conta?

Só vamos ficar prontos se começarmos algum dia, amanhã nunca é um bom dia para se começar nada, hoje sim!

A programação independente, teoricamente, deveria ter um espaço gratuito na grade horária.
Não seria essa programação independente que vemos hoje, como os cultos evangélicos, por exemplo, que pagam caro para se manter no ar.

Independente de quem?

Além do mais, a Globo é a única dentre as grandes emissoras do país que cumpre a lei dos 15% (?) da programação obrigatoriamente educativa. É a única que mantem em sua grade programas como Globo Universidade, Globo Ciência, Globo Ecologia e Telecurso 2000. Programas claramente educativos, mantidos pelas Fundação Roberto Marinho. E esse programas têm patrocinadores fortes. Não posso dizer se geram lucro, mas tenho certeza que não geram prejuízo e ainda cumprem a lei.

Mas no horário que passam, é como se não passassem.

Até onde li e reli, há mais elogios às iniciativas de algumas emissoras do que críticas. Então, por que foi criado um tópico que discute o controle social (termo horroroso) da mídia? O que deve ser controlado? Não encontrei nenhum exemplo de programa ou informação ruim que motivasse tal controle.

Faltaria tempo e espaço para citar todos, mas vou lembrar só alguns: aqueles programas jornalescos sensacionalistas que existem em alguns lugares (aqui inclusive, hoje menos), muita coisa da RedeTV, BBB (e seus correlatos), Datena, enfim programas que não cumpram os seus deveres, que desrespeitem os direitos da criança, direitos humanos etc...

Se querem controle, digam o que deve ser controlado ou reduzido na grade das tv's abertas.

Como se na prática pudessemos alterar alguma coisa!
 
Só vamos ficar prontos se começarmos algum dia, amanhã nunca é um bom dia para se começar nada, hoje sim!

Sem um plano definido sobre como, quando e por quem deve ser feito o controle, vai ficar difícil angariar qualquer tipo de apoio, ainda mais pelas partes afetadas.



Faltaria tempo e espaço para citar todos, mas vou lembrar só alguns: aqueles programas jornalescos sensacionalistas que existem em alguns lugares (aqui inclusive, hoje menos), muita coisa da RedeTV, BBB (e seus correlatos), Datena, enfim programas que não cumpram os seus deveres, que desrespeitem os direitos da criança, direitos humanos etc...

Muito subjetivo, o que é desagradável para você pode ser do agrado de outras pessoas. E se escudar em termos como direito da criança ou humanos não resolve, só torna mais vago o real motivo da necessidade de controle.



Como se na prática pudessemos alterar alguma coisa!

Pode não alterar, mas vai servir de ferramenta de qualidade ou de possíveis melhorias na programação... o que eu duvido, em se tratando de tv aberta.
 
Sem um plano definido sobre como, quando e por quem deve ser feito o controle, vai ficar difícil angariar qualquer tipo de apoio, ainda mais pelas partes afetadas.

Isso são definições que devem, obviamente, ser feitas! Mas eu sou a favor de um controle sim, claro, tudo depende de como, quando e o quem será um órgão que falta ainda definir qual, mais provável que seja um órgão novo, criado justamente para isso.

Muito subjetivo, o que é desagradável para você pode ser do agrado de outras pessoas. E se escudar em termos como direito da criança ou humanos não resolve, só torna mais vago o real motivo da necessidade de controle.

Como assim o real motivo? Isso já não é motivo suficiente não?

Pode não alterar, mas vai servir de ferramenta de qualidade ou de possíveis melhorias na programação... o que eu duvido, em se tratando de tv aberta.

Só pensam em quantidade e não em qualidade!
 
Isso são definições que devem, obviamente, ser feitas! Mas eu sou a favor de um controle sim, claro, tudo depende de como, quando e o quem será um órgão que falta ainda definir qual, mais provável que seja um órgão novo, criado justamente para isso.

Mais um órgão? Mais um ministério ou secretaria para sangrar mais o erário público? Por que não dar mais autononia e poderes legais para as que já estão aí, como o CONAR?



Como assim o real motivo? Isso já não é motivo suficiente não?

No, pois sempre haverá quem tente justificar suas decisões de gostos pessoais com termos genéricos como estes, para afirmar que tal programa é de mau gosto. O que, no entender do cidadão vigilante da moral, são aqueles que fazem sucesso na programação, por mais sem noção que sejam.



Só pensam em quantidade e não em qualidade!

Qualidade é item caro, muito caro e com retorno duvidoso. E quantidade gera menos riscos e um retorno garantido, se for dosado com alguma imagem apelativa ou chamativa :dente:
 
Mais um órgão? Mais um ministério ou secretaria para sangrar mais o erário público? Por que não dar mais autononia e poderes legais para as que já estão aí, como o CONAR?

Mas por órgão nos referiamos a algo desvinculado do governo mesmo, como o CONAR.

Pelamor... nada de ministérios e secretarias. Aí sim, viraria ditadura!!!
 
Independente de quem?
Independente da emissora de TV.
Por exemplo, eu tenho idéia de um programa de entrevistas. Junto minha grana e produzo algo de qualidade totalmente desvinculado da TV (em estúdio próprio ou com gravações em externas, usando equipamento próprio ou alugado, com equipe própria etc). Pela constituição, o canal da emissora deveria ter um espaço livre para que eu coloque meu programa no ar.

Seria mais ou menos como funciona o Canal NET Cidade. É um canal a cabo onde QUALQUER PESSOA pode ser vonluntário e produzir o programa que quiser, desde que seja algo sem fins lucrativos. E eles até fazem uns programas de qualidade.
Mas no caso é bem diferente, pois possui um canal próprio e tudo é bancado pela NET, mas não deixam de ser programas independentes.



Mas no horário que passam, é como se não passassem.
Daí entra o que eu disse no meu último post: emissoras são empresas privadas, precisam ganhar dinheiro para se sustentar. Se a Globo coloca Globo Ecologia no horário nobre, a Record coloca uma novela no mesmo horário e aí? A audiência da Globo despenca, a da Record vai a mil, a Globo perde patrocinadores e a Record sai ganhando.
Aqui poderia caber um órgão regulador, que diria: "no sábado, as 14h, TODAS as emissoras de TV são obrigadas a colocar no ar um programa educativo/cultural." Aí sim seria uma competição justa e sairia ganhando aquela que melhor qualidade tiver em seu programa, que for mais didática e tal.
Caso contrário a Globo continuará colocando seus programas educativos num horário de audiência quase nula e patrocínios ídem. Assim ela não sai perdendo.

Faltaria tempo e espaço para citar todos, mas vou lembrar só alguns: aqueles programas jornalescos sensacionalistas que existem em alguns lugares (aqui inclusive, hoje menos), muita coisa da RedeTV, BBB (e seus correlatos), Datena, enfim programas que não cumpram os seus deveres, que desrespeitem os direitos da criança, direitos humanos etc...
Muito subjetivo, o que é desagradável para você pode ser do agrado de outras pessoas. E se escudar em termos como direito da criança ou humanos não resolve, só torna mais vago o real motivo da necessidade de controle.
Na verdade não é só questão de gosto.
Programas como Balanço Geral e genéricos (esses jornalísticos sensacionalistas e popularecos) são extremamente mentirosos. E não é difícil perceber as mentiras que são ditas no ar, basta um pouco de obsevação.
Quantas vezes a Record não coloca no ar matérias compradas de fora (acidentes espetaculares, perseguições perigosas) gravados com câmeras amadoras e COBREM a data que normalmente aparece no canto do vídeo? São gravações extremamente antigas, mas que ela apresenta como novidade. Isso quando não são vídeos baixados da net.
Ou ainda os velhos programas de pegadinhas, que todos sabemos ser combinadas (teste de fidelidade? Conheço dois atore que já participaram).
Ou programas evangélicos que mostram no ar cenas de descarrego e exorcismo (os mesmos atores do teste de fidelidade já fizeram isso também).
Ou programas como (e aqui você pode dizer que é questão de gosto) do Milton Neves, que não informam e nem desinformam, mas também não chegam à conclusão nenhuma. Apenas armam um circo e param a cada 5 minutos para que o apresentador mande abraços e faça propagandas.

Como vê, não é só questão de gosto, mas de se ter certeza de que o que se está vendo é verdade!
 
Mais um órgão? Mais um ministério ou secretaria para sangrar mais o erário público? Por que não dar mais autononia e poderes legais para as que já estão aí, como o CONAR?

O CONAR é particular, melhor um público mesmo, um órgão particular para "vigiar" outros particulares? Não daria certo!

No, pois sempre haverá quem tente justificar suas decisões de gostos pessoais com termos genéricos como estes, para afirmar que tal programa é de mau gosto. O que, no entender do cidadão vigilante da moral, são aqueles que fazem sucesso na programação, por mais sem noção que sejam.

Quando eu disse Direitos da Criança e Direitos Humanos, eu quis dizer o que rege o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) e os Direitos Humanos que estão registrados na Constituição. Por exemplo, barrariam o Datena, imaginem o efeito disso!

Qualidade é item caro, muito caro e com retorno duvidoso. E quantidade gera menos riscos e um retorno garantido, se for dosado com alguma imagem apelativa ou chamativa :dente:

Apelativo e chamativo? Qual programa no Brasil é assim? Eu não me lembro de nenhum!
 

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