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Será George R.R. Martin melhor que J.R.R Tolkien?

É tudo questão de gosto, eu li os livros Martin e Tolkien e prefiro o Tolkien por que é mais fantasia, mais dinamico e tem mais aventura.
Agora o Martin é mais centrado nos personagens e a história é mais tensa sem dizer que ele é bem mais explicito, o Tolkien não tinha necessidade disso e nenhuma batalha de Guerra dos Tronos me empolgou ja as do SDA eu quase morri lendo.
Enfim é tudo questão de gosto...
 
George R. R. Martin, possui um estilo próprio de contar a história que não tem nada a ver com o estilo do J. R. R.Tolkien.

Não dá para comparar o estilo dos dois, pois são bem diferentes, eles possuem em comum serem da escola clássica bretã de fábulas, histórias que de início são desconexas, mas que se encontram em determinado ponto da trama.

Gostei muito do primeiro livro e comecei este domingo a ler o segundo, os fans de literatura fantástica só tem a ganhar com novos [bons] autores entrando no mercado.
 
Com uma escrita mais sóbria e individual Martin nos traz o mundo de Winterfell, dividido por uma muralha na qual de um lado está a guerra entre corrupção, drama e poder por um trono de ferro e do outro lado a escuridão crescente cada vez mais trazendo consigo velhas histórias e um frio de gelar o sangue do mais corajoso Sor da Terra do Gelo.

Em resumo e sem spoiler é isso, uma história de proporções continentais, com trincados de familias e uma magia mais antiga que a muralha.Conhece algo parecido?

Conheço esse enredo de algum lugar... vejamos... que tal pensar em Marion Zimmer Bradley, nas crônicas de Darkover? De um lado a civilização, do outro as geleiras impenetráveis, no meio a Muralha ao Redor do Mundo (Hellers), problemas entre os domínios, Hasturs se matando numa guerra familiar milenar, a sutil magia das matrizes como pano de fundo... É. Sim, bem parecido. E como o livro é do mesmo autor de Wildcards além de ter escrito roteiros para Além da Imaginação e Beauty and the Beast na TV, posso dizer que o sujeito é midiático e produz em massa, coisas que eu realmente não gosto. Assim como não curto o estilo dele e nem esse livro em especial. C.S. Lewis e Frank Herbert botam ele no chinelo, que dizer de Tolkien. Mas essa é a minha opinião.
 
Conheço esse enredo de algum lugar... vejamos... que tal pensar em Marion Zimmer Bradley, nas crônicas de Darkover? De um lado a civilização, do outro as geleiras impenetráveis, no meio a Muralha ao Redor do Mundo (Hellers), problemas entre os domínios, Hasturs se matando numa guerra familiar milenar, a sutil magia das matrizes como pano de fundo...

Eu pensei a mesma coisa quando li essa sinopse! Lembrei do mundo de Darkover!

Mas fiquei interessada (ainda mais depois de ver os teasers da série-HBO), vou ler, pra ontem.

E esse lance de comparação é inócuo, é só uma estratégia para popularizar o produto, tipo "Vejam! Mais uma Saga que vai te envolver, como O Senhor dos Anéis".

Talvez George R. R. Martin tenha tido inspirações a partir da obra do Tolkien, ou a partir de mitos celtas, escandinavos, ou a partir de arquétipos que estão aí desde há muito tempo e são material dos artistas e poetas e filósofos, e não é assim que caminha a humanidade?

E aposto que se algúem falasse pro Martin que ele (sua obra) é comparado ao Tolkien ele não ia gostar, pois não é por aí. Uma coisa é comprara, outra, diferente, é relacionar.
 
Quando eu tava na livraria do Shopping a um bom tempo atrás, vi esse livro como destaque em uma mesa no centro da loja, o título e a capa me agradou, li o negócio-que-esqueci-o-nome-que-fica-na-capa-de-trás. Até gostei da história, pelo que li no Wikipedia aqui, ele ao contrário de Tolkien se inspirou na época mais medieval, menos mitologia do que o bom e velho Tolkien.

Quando eu tiver grana vou comprar, mas para mim nada superará Tolkien não importa o quão renomado o autor seja. Os clássicos nunca envelhecem e os novos não os superarão.
 
Última edição:
Ainda não li o livro. Já tinha ouvido o nome da série e não me interessei porque achei tosco. Até aí, tudo bem. Porque quando ouvi "Senhor dos Anéis" pela primeira vez, também achei ridículo e depois vi que tava completamente enganada.

Esses dias vi o comercial da nova série do HBO e continuei achando tosco, mesmo sem saber que era baseado justamente nas "Crônicas de Gelo e Fogo" [o que acabei de descobrir].

Também não gosto deste tipo de comparações e etc....
Mas dos comentários que o povo fez aqui, o que me chamou a atenção foi saber que os personagens não só bons ou só maus. Gosto muito disso! Foi, inclusive, uma das coisas que me chamou a atenção em Eragon. Eragon pode ser falho em VÁRIOS pontos, ainda meio imaturo e etc... Mas nesse ponto [personagens mais palpáveis, mais próximos da realidade] achei que Christopher acertou em cheio!!! Nesse ponto, me agradou mais do que SdA.

Por isso, e porque eu AMO uma trama, "Crônicas de Gelo e Fogo" vai pra minha lista de futuras compras literárias.
Gostei também de saber que está sendo adaptada como série e não como filme, pois possibilita se aprofundar mais e ser mais fiel ao conteúdo... por outro lado, também dá mais margem pra enrolações e viagens na maionese, extrapolando [ao invés de cortar, como ocorre nos filmes] o mundo original em que se baseou.

Mas só lendo e assistindo pra poder dar uma opinião!!!

Despertou a curiosidade, com certeza...


Quanto à comparação com Tolkien, acho inevitável que um dia vá surgir alguém que ficará em pé de igualdade e/ou que o superará. Mas não adianta ficar distribuindo rótulos pra procurar essa pessoa.
Acho que isso só vai acontecer quando surgir um autor que realmente inove... que saia desse tema "nórdico" e "medieval" e faça uma revolução na literatura fantástica E literatura como um todo. Quando tanto público, quanto críticos aclamá-lo.... e todos os autores da Terra se perguntarem "porque não tive essa idéia antes?" e se desesperarem para tentar imitá-lo, saberemos apareceu O Cara ou A Cara ;).
 
Eu estou AMANDO 'A Guerra dos Tronos' e einclusive concordo que muitos dos argumentos da Veja realmente deixama coisa bastante interessante.

Mas nenhum livro de fantasia NUNCA vai ocupar o o lugar de Senhor dos Anéis no meu coração.

Não dá nem para comparar. Sério, eu não consigo.
 
Eu ri! Tenho que admitir, tem coisa ali que realmente confere, o que não diminui meu amor pelas histórias do Tolkien :grinlove:, e aumenta minha vontade de ler os livros do Martin.

E o texto foi escrito com algum humor, nem dá pra levar tudo tão a sério, né?

Mas seria legal alguém contra-argumentar ítem por ítem (confesso que fiquei com um pouco de preguiça), tem alguns bem fáceis de matar.
 
1º Argumento:

Ante de tudo, Crônicas de Gelo e Fogo é uma fábula para adultos. Martin não dá espaço para elfas recatadas como Arwen. No primeiro volume, Guerra dos Tronos, fica estabelecido que todo mundo vai ao banheiro, transa, escarra e fica de ressaca – até as ladies. Enquanto Tolkien parece viver um platonismo cego, Martin leva o realismo às últimas consequências. As páginas transbordam de descrições vívidas de sexo e violência. Nas batalhas, há estupros e infanticídios. Nos castelos, prostitutas luxuriosas e banquetes cheios de gula. “Já era tempo de a fantasia crescer e se tornar adulta”, declarou o autor em entrevista a VEJA. “Sempre soube que um personagem sem dimensão sexual não é completo. O mesmo se dá em relação à violência. As guerras não têm nada de limpo: são feitas de sangue e vísceras expostas. Que credibilidade eu teria se não mostrasse o que ocorre quando a lâmina da espada atinge um pescoço?”.

Pra mim isso não mostra superioridade nenhuma!!!
Só mostra que - mesmo sendo ambas as histórias de fantasia, são completamente diferentes...
Em SdA, Tolkien quis criar um mundo idealizado... ou melhor, um passado idealizado... isso sempre ficou bem claro pra mim o tempo todo!
Já Martin - como disse antes, ainda não li... to me guiando por comentários alheios - parece ter se preocupado em criar uma fantasia mais verossímil em todo e cada aspecto.

EDIT: Uma coisa que eu esqueci de comentar foi que essa frase do Martin "Sempre soube que um personagem sem dimensão sexual não é completo." É meio tola e sem sentido pra se usar na comparação à Tolkien!
O sexo em Tolkien é uma coisa implícita... :roll: meio óbvio dizer isso, mas enfim... em SdA as pessoas casam, as pessoas têm filhos... ou ele acha que Boromir e Faramir são filhos de chocadeira?! Ele acha que a Éowyn não sentiu nenhum pinguinho de atração física quando se apaixonou por Aragorn?
Arathorn II e Gilraen fizeram Aragorn como??? E a Arwen, brotou da terra?

A diferença é que Tolkien não precisa de apelação!!! A história principal é mais importante do que isso! O que, pra mim, torna Tolkien mais nobre como escritor...

2º Argumento:

O antagonismo vilão-mocinho em Crônicas muda diversas vezes em cada livro, ao contrário de O Senhor dos Anéis que, no máximo, permite a Boromir e Faramir um momento de fraqueza cada. As Crônicas provocam uma confusão deliciosa: é possível vibrar para que os dois lados de uma batalha vençam, ou amar a filha do rei deposto e o homem que o depôs na mesma página. Em Tolkien, Frodo nunca se sentaria para dividir um pedaço de lemba e uma caneca de cerveja com orcs. Mas em Crônicas, Jon Snow e Tyrion Lannister, de clãs inimigos, compartilham traumas e conversas regadas a vinho. Enquanto o digno e honrado Aragorn, de Tolkien, luta contra inimigos distantes, os personagens das Crônicas têm, muitas vezes, o pior inimigo morando dentro de casa.

Isso eu já tinha comentado no outro post.
Nesse ponto, específico, eu gosto mais de outras histórias de outros autores, incluindo aqui Eragon.

Por outro lado, não podemos julgar todo o legendarium tolkieniano apenas por SdA. Pra ser justo, teríamos que citar também as outras obras, afinal fazem parte tudo do mesmo universo.
Se pensarmos em Fëanor, Túrin e outros, a coisa muda de figura! E isso já foi mais que comprovado nos nossos julgamentos, né...

E mesmo em SdA, temos Gollum que causa muita controvérsia. Ou o próprio Frodo, que pode nunca ter sentado na mesma mesa que um orc, mas ficou muito tentando pelo anel.
Ou os anões e elfos que eram inimigos mortais, mesmo nenhum dos 2 sendo vilões, e mesmo assim Legolas e Gimli se tornam os melhores amigos! Isso conta??? :think:

3º Argumento:

A Guerra dos Tronos não agradará aos mais objetivos. Martin, porém, pega mais leve nas descrições do que Tolkien. Claro que o continente Westeros é tão bem imaginado e descrito quanto a Terra-Média e o leitor poderá saborear detalhes das capas de cavalheiros e dos bosques sagrados - há até um mapa do território dos Sete Reinos nas primeiras páginas. As descrições de Martin, no entanto, são melhor dissolvidas na narrativa e por isso muito mais dinâmicas. Um capítulo de Crônicas jamais será tão enfadonho e cansativo quanto a passagem sobre Tom Bombadil, o irritante e misterioso personagem cantador de A Sociedade do Anel, ou páginas de descrições dos diminutos detalhes das folhas da floresta de Lothlórien ou Valfenda.

Isso é um argumento??? :ahn?:

Tá óbvio demais que quem escreveu isso NÃO gosta de O Senhor dos Anéis!!! Portanto, acaba sendo parcial.

Primeiro que, novamente, isso só mostra que são 2 estilos diferentes.
Segundo, eu nunca entendi toda essa reclamação das descrições de Tolkien. Sério!!! Eu adoro... acho lindo, acho o máximo... não acho nada enfadonho e nem muito menos extenso demais. Ao contrário, acho Tolkien na medida certa.
A única coisa que realmente me irritou foi a divisão de O Retorno do Rei, com a primeira metade inteira só pra Frodo, Sam e Gollum. Isso sim achei enfadonho!!! Ainda bem que no filme intercalaram...

Essa frase "Claro que o continente Westeros é tão bem imaginado e descrito quanto a Terra Média" me deixou intrigada :think: Porque conhecemos o trabalho que Tolkien teve pra desenvolver tudo na TM.
Sabemos que levou décadas e que é fruto de muito, MUITO estudo, desenvolvimento e uso de quase tudo que havia disponível na época. Ele, de alguma forma, usa praticamente TUDO que há em mitologia do mundo todo [não só a nórdica, como muitos imaginam!!!]. E, ao mesmo tempo, isso não fica tão óbvio e transparente para o público geral.
Será que Martin foi mesmo assim tão igualmente cuidadoso como Tolkien???

4º Argumento:

O autor de Crônicas não está preocupado com leitores de estômago fraco. Tudo que é sujo e já existiu na humanidade está presente na trama: traição, incesto, prostituição, roubo, estupro, violência, crueldade, infanticídio, eutanásia, aborto. Pode pensar no que quiser de sórdido e moralmente questionável, estará lá. Mais uma vez essa característica serve muito bem ao leitor, que tem nas mãos uma obra muito mais verossímil que O Senhor dos Anéis. “Toda fantasia requer um pouco de mágica. Mas o exagero é como errar a mão no sal”, argumenta Martin. “Elfos e duendes ficaram tão batidos que, com toda a razão, hoje muita gente quer esmurrar esses personagens”.

Não serve de argumento porque só é repeteco do 1º argumento :roll: Ou seja, faltou o que dizer...
Novamente: só mostra que são estilos diferente, para públicos diferentes...
E, pelamor né... sabemos muito bem que esse estilo "sujo" não seria aceito na Inglaterra das décadas de 30 / 40 / 50 do séc. XX.

A última frase do Martin, da forma como foi citada [como se o próprio autor tivesse usado isso de argumento pra dizer que é melhor que Tolkien], foi simplesmente vergonhosa :roll:
Tolkien foi pioneiro na sua época. Se elfos e duendes ficaram batidos, não foi culpa de Tolkien e sim dos sem criatividade que tentaram imitá-lo!!!
A TM não é nem um pouco exagerada no quesito magia. Basta procurar e ler o tópico "A Magia das Coisas em Si" do Gerbur.

5º Argumento:

Em entrevista a VEJA, Martin fez a comparação: “Tolkien odiava quando falavam que seus livros continham alegorias. Não sou tão radical. Espero estar dizendo coisas relevantes dos nossos tempos. O escritor americano William Faulkner dizia que a única coisa a respeito da qual vale a pena escrever é sobre os conflitos do homem consigo próprio. Não tenho a pretensão de passar mensagens, mas acredito que a luta pelo poder é um tema universal”.

Oh, God!
Isso pra mim mostrou a superioridade de Tolkien, isso sim!!! :lol:
Nunca fez alegorias porque não precisava delas... Pouquissímos autores poderiam ser dar ao luxo de realmente não precisar fazer uso de alegorias.
Se Martin não sabe a diferença entre alegoria e analogia, eu tenho pena dele!


6º Argumento:

Um dos defeitos de O Senhor dos Anéis é que em alguns momentos a narrativa torna-se lenta. Isso raramente acontece em Crônicas. O final de cada capítulo é quase sempre surpreendente, chocante ou cheio de suspense. A maioria dos leitores se obriga a começar o capítulo seguinte. É muito mais fácil largar O Senhor dos Anéis para uma pausa do que deixar Crônicas por um momento sequer.

Reparou na óbvia parcialidade pelo desespero de apontar defeitos em SdA onde há apenas diferenças, né?!

Os livros atuais tem essa característica de mais parecerem roteiros de cinema do que livros [literatura].
Eu gosto da "calmaria" de SdA. A vida real não é agitada o tempo todo... Tenho até uma edição da Revista Dragão que fala de como esse tempo de "descanso" ou de "trégua" é necessário, mesmo que dentro de um jogo de RPG.
Então nesse ponto, SdA é mais verossímil do que Crônicas. Sorry!

7º Argumento:

Em Tolkien, era previsível imaginar que Aragorn ganharia a guerra no final e que Frodo sairia vivo da jornada. Já Martin não tem nenhum amor exagerado por seus personagens, que são tão mortais quanto qualquer um de nós. Um pequeno erro de estratégia ou um momento de fraqueza e o personagem já era. Morre vítima de um assassinato inesperado, uma traição surpreendente ou um golpe aleatório. Vilões se tornam mocinhos e perdedores campeões. Personagens vêm e vão, se aliam e desaliam a cada capítulo. A trama é imprevisível e por isso tão atraente.

Novamente, citar a falta de maniqueísmo em Crônicas é repeteco do argumento nº 2.

8º Argumento:

Cada capítulo da obra de Martin é narrado sob o ponto de vista de um dos personagens. Ou seja: muito mais difícil falar em mocinhos e bandidos quando você experimenta a cada vinte ou trinta páginas os medos e amores de uma pessoa diferente. O melhor exemplo dos méritos da troca de perspectiva é Tyrion Lannister. O anão é membro do clã mais sórdido dos Sete Reinos e defende a família acima de qualquer pudor. No entanto, quando o leitor mergulha na sua história, suas atitudes ganham explicações e justificativas e ele passa a ser um dos personagens mais cativantes da trama. Uma estratégia muito mais intrigante que a narração onisciente de Tolkien.

Novamente ele cita apenas diferenças de estilo literário que não podem ser usados como termômetro para dizer qual é "melhor" ou "pior".
Isso vai depender do gosto tanto do autor quanto de seus leitores.

Tolkien era um contador de história... como aqueles velhos senhores que se poderia encontrar numa medina séculos atrás, ou numa festa grega da época de Homero, que contavam aos curiosos as histórias que ele conhecia, por ter visto ou por ter ouvido... mas não necessariamente por ter participado delas!!!
Tolkien conta de um ponto de vista aparentemente "fora do tempo" em que a história ocorre.
E, pela descrição, Martin conta se pondo na pele dos personagens no presente ou no futuro.


9º Argumento:

É bem difícil que alguém termine de ler Crônicas sem se identificar com um único personagem. Nos quatro livros já escritos – a série prevê sete -, Martin criou mais de mil personalidades distintas e, em algumas dezenas de casos, bastante complexas. Os personagens vivem todo tipo de drama: da deficiência física à paixão incestuosa entre irmãos. Enquanto as criaturas de O Senhor dos Anéis são movidas por honra ou ódio, os moradores de Westeros respondem à chantagem, rancor, paixão, amor, luxúria, fidelidade, ambição e confusão – motivações muito mais próximas da realidade.

Quem escreveu isso [Nana Queiroz] leu realmente SdA??? E as outras obras de Tolkien?!?!?!
Duvido muito que Martin tenha criado mais personagens que Tolkien.
Querer separar SdA do resto de seu universo é muita ingenuidade... por isso, não terei pudor de citar personagens de fora de SdA estritamente.

Quer personagem mais controverso, apaixonante e mais cheio de problemas do que Túrin???
E Eöl???
E Fëanor???
E Éowyn???
E Gollum???

Ou ela não leu nem SdA direito - quanto mais o resto - ou não entendeu o pouco que leu... :roll:


10º Argumento:

Só em número de livros já escritos As Crônicas de Gelo e Fogo já superam O Senhor dos Anéis. As páginas também são abundantes: mais de 550 por livro (versões em inglês chegam a 1.000 páginas). E a promessa é que a série some sete títulos. A melhor parte? Martin ainda está vivo, então pode aumentar esse número nos próximos anos – se quiser. Coisa que Tolkien só conseguiria se arrumasse um médium para psicografá-lo...

É piada, né???
Vergonha alheia, OI!!!

Isso que é falta de argumento...

1º desde quando quantidade é sinônimo de qualidade??? :roll:
2º 7 títulos? Cadê a criatividade disso? Harry Potter também são 7!
3º Criticar um autor porque ele já morreu é FAIL total... tipo... como se ele tivesse culpa de ter morrido, né.
E será que por acaso essa moça já ouviu falar de O Silmarillion e Os Filhos de Húrin, ambos lançados e organizados pelo Christopher após a morte do pai, com o material original deixado pelo próprio J. R. R. Tolkien???

Ela podia ter pesquisado um pouquinho mais sobre SdA antes de usar a obra do Professor para se derreter em elogios ao Martin, né?!
Quer elogiar, elogia... mas usar outra obra aclamada para promover seu preferido é, no mínimo, ridículo!!!

Mas a Veja é e sempre será sensacionalista mesmo!!!
Nunca confio em nenhuma crítica vinda dessa revista!!! Especialmente de literatura e cinema...
Parece que sempre são escritas por críticos desesperados por aparecer a qualquer custo e mal-humorados.
 
Última edição:
Dez argumentos e ainda não leus os livros?

Se eu não li Crônicas de Gelo e Fogo ou se a Nana Queiroz não leu SdA / Tolkien?

De qualquer forma... ainda não tive oportunidade de pegar Crônicas, só quis defender Tolkien mesmo XD
E também não tenho HBO, então... não verei a série tão cedo :cry:
 
Eu estou lendo 'A Guerra dos Tronos' e acho o estilo do Martin bastante diferente do Tolkien, apesar de o tema parecer similar a princípio.

A principal diferença é no modo de contar a história: enquanto Tolkien é muito detalhista ao descrever o cenário, Martin prefere passar as impressões do personagem sobre o que ele vê.

E esse jeito de narrar os capítulos, com cada um a partir do posto de vista de um personagem, é bem legal. O porém é quando acaba com algum acontecimento marcante e você quer saber o que vem depois, e ao passar para o próximo capítulo todo o clímax é cortado passando a um personagem diferente que à vezes nem está relacionado ao ocorrido no capítulo anterior, essa quebra de linearidade pode incomodar/decepcionar alguns.

A história é bem escrita e consegue te prender, mas certos capítulos (um ou dois) são cansativos e podem ser considerados verdadeiros fillers. Os personagens são interessantes e conseguem te cativar. Mas não se engane, você NÃO deve se apegar a ninguém.

Essa foi minha impressão até agora, ainda faltam umas 100 páginas para terminar o livro, mas estou morrendo de preguiça de continuar lendo, justamente por causa das quebras na narrativa.
 
Seja melhor, igual ou pior. Só sei que estão fazendo tanto burburinho que eu to ficando cada vez mais curioso para ler.

E quem é Nana Quiroz?
 
E esse jeito de narrar os capítulos, com cada um a partir do posto de vista de um personagem, é bem legal. O porém é quando acaba com algum acontecimento marcante e você quer saber o que vem depois, e ao passar para o próximo capítulo todo o clímax é cortado passando a um personagem diferente que à vezes nem está relacionado ao ocorrido no capítulo anterior, essa quebra de linearidade pode incomodar/decepcionar alguns.

Ah, eu gosto muito de livros assim!!!
Um dos meus preferidos é "A Última Guerreira" que além de alternar pontos de vista de personagens, também alterna o tempo.
É um dos mais confusos que já li e ao mesmo tempo um dos que mais gostei!

Mas realmente, essa coisa de cortar o clímax pode ser muito broxante.

Seja melhor, igual ou pior. Só sei que estão fazendo tanto burburinho que eu to ficando cada vez mais curioso para ler.

IDEM!!!

E quem é Nana Quiroz?

É a moça da Veja que fez a crítica que eu comentei.
 
Última edição:
Ah, os textos que estão em spoiler foram tirados da Veja? Não tinha entendido.
 

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