• Caro Visitante, por que não gastar alguns segundos e criar uma Conta no Fórum Valinor? Desta forma, além de não ver este aviso novamente, poderá participar de nossa comunidade, inserir suas opiniões e sugestões, fazendo parte deste que é um maiores Fóruns de Discussão do Brasil! Aproveite e cadastre-se já!

Críticas protestantes a J. R. R. Tolkien.

Todas as críticas são sem fundamentos nenhum.

Se acusam Gandalf de feitiçaria deviam acusar Moisés que transformou o cajado em uma serpente, Sandraque, Mesaque e Abdnego* por andarem no fogo e Jesus por transformar água em vinho para alguns isso pode ser magia. Gandalf deixa extremamente claro em O Senhor dos Anéis que havia mais de uma força agindo no mundo além do mal.

Na época em que O Senhor dos Anéis foi lançado muitos críticos falavam mal do livro sem ao menos telo lido - em umas das cartas de Tolkien ele expressa sua decepção com relação a esses críticos.

Eu queria ver um desses cara pregar o evangelho pra mim (só um tentou, e nunca mais voltou), é só ler a Bíblia do mesmo modo de visão que eles lêem o SDA.

PAPO FURADO!

*havia um quarto homem, mas ninguém sabe dizer quem era, mas adivinhem, muitos pessoas dizem que era o próprio Jesus, mas como se ele ainda não tinha nascido, Jesus é um símbolo do cordeiro perfeito para um sacrifício mundial para libertar o homem da antiga lei (A lei de Moisés) não faz lógica ele aparecer antes de nascer. Tolos, querem aprender a debater esse caras? Leiam a Bíblia!
 
O que esperar de um sujeito que acha que a qualquer momento sua casa e sua família podem ser tomadas de assalto pelo reinado de terror do anticristo?

A discussão sobre este assunto começa muito antes das motivações de Tolkien. Acho que todos podem e devem ter liberdade de convicção e culto religioso, mas existe um claro limite a esta liberdade, pois ela termina quando começa a liberdade alheia. O autor deste texto foi claramente doutrinado no sentido de acreditar que a matéria pregada por sua denominação religiosa é a verdade absoluta. Como sua religião parece apregoar um fim dos tempos não tão distante assim, eu acho até plausível que ele se preocupe em tentar demonstrar os motivos pelos quais ele acredita que certas obras devam ser evitadas, pois causariam alguma espécie de mal. Se algum dia um cientista descobrisse que olhar para a tela de um computador aumenta em 80% a chance de se desenvolver câncer, eu entenderia perfeitamente que ele se valesse de todos os modos possíveis para tentar alertar as pessoas disso, por mais absurdo que isso pudesse parecer. Eu até mesmo o censuraria se eu descobrisse que ele sabia deste risco e não avisou ninguém. Mas é claro que ele deve respeitar a liberdade das outras pessoas de se convencerem ou não daquilo que ele diz, da mesma forma que ele teve a liberdade para se convencer de que a tela de um computador causa câncer.

Não adianta ficar discutindo o que o autor discutiu em seu artigo sem se perguntar quais são as bases de cada um (dele e de Tolkien). É revoltante perceber como algumas pessoas se empenham em defender um ponto de vista com tanto afinco sem sequer se perguntarem porque fazem isso. Não estou dizendo que seja o caso do autor deste texto, pois talvez em algum outro artigo ele explique melhor as suas motivações, mas qualquer discussão que se baseie em pontos controvertidos entre os interlocutores (como a religião) está fadada a descambar para o ridículo, a menos que se cuide de analisar quais são as controvérsias e porque elas existem. Entretanto, o artigo foi obviamente escrito para pessoas que comungam da mesma convicção religiosa do autor, razão pela qual não dá pra criticá-lo tanto. Talvez, se ele tivesse escrito um artigo para explicar às pessoas o motivo de ele adotar aquela convicção religiosa, pudéssemos entendê-lo melhor.
 
Última edição:
Esses fanáticos gostam tanto de falar no capeta e ver o capeta em tudo que eu acho que são todos agentes duplos tentando conquistar seguidores para o tinhoso.

:lol: :lol: :lol: :lol:

Até que enfim alguém que concorda comigo. Alguns desses líderes religiosos estão preocupados demais com o mal, em especial em ver o mal nas ações dos outros.

São as mesmas pessoas que enxergam em Nárnia "panfletos" cristãos...

Eu acho Nárnia pamfletário. Aslan sacrificando-se pelo bem da criação e ressussitando logo depois é muita pregação.

Eu gosto de Narnia, mas ao contrário de Tolkien, Lewis estava falando de suas crenças e não apenas contando uma boa história. E o fato de Tolkien estar "apenas" contando uma hitória é o que torna tolice esse tipo de argumento.

Quem acredita me liberdade de crença sempre vai fazer uma leitura diferente de alguém que acha que todo mundo deve seguir a crença A ou B.
 
Então esses dias li um tópico de um cara que falou que a mãe dele queimou (PASMEM) seu livro d'O Senhor dos Anéis por considerar um livro de bruxaria, coisa do capeta, etc.

Cara, que foda isso, esse pessoal muito religioso, muito xiita mesmo, tem uns parafusos a menos: para eles existe APENAS duas coisas, o bem e o mal. SÓ.

Se você não lê a bíblia, você lê "coisas do mundo".

Se você não escuta música gospel, você escuta "músicas do mundo".

Isso quando eles estão de bom humor, porque quando não estão é música do capeta mesmo. Merd...

Desde quando se enriquecer culturalmente e ler um livro é coisa do demo? Se a mãe quer ver o que é coisa do demo abre o jornal e lê o que o casal nardoni fez com uma menininha de seis anos, isso sim é coisa do capeta, não ler um livro, não O Senhor dos Anéis.

Dá vontade de queimar as crenças dessa mulher junto com sua TV alienante. Barbaridade.
 
Fogueira da inquisição para SdA eu nunca tinha ouvido falar. Mas HP, mangás e mesmo QHs eu conheço mais de um que passou por isso.

Uma amiga do meu sobrinho só pode voltar a ler HP, SdA ou qualquer outra coisa de fantasia porque minha mãe (super religiosa) foi lá e conversou com os pais da menina e falou que os netos dela (no caso meu filho e meus sobrinhos, rsrsrsrsrs) liam e tinham os filmes. E que eu, minhas irmãs e primos, tudo veio de mais de trinta, adoravamos também e que somos todos mais ou menos normais.

A garota tinha uns 14 ou 15 na época, com o tempo os pais passaram a ver os filmes. Porque eles nunca tinham nem visto e muito menos lido.

Depois disso, o pai dela já veio ME pedir para convencer a garota, hoje com 18 anos, a vender os livros dela que, segundo ele, "aquilo é capital disperdiçado"

Complicado argumentar com uma pessoa assim.

Bater de frente não resolve.

E na parte 100% comédia da vida, quando eu tinha mais ou menos 36 anos, eu estava lendo no ponto de ônibus um dos livros do HP quando uma senhora, conhecida da minha mãe, e a neta pós-adolescente dela se sentaram ao meu lado (alguns pontos de ônibus da minha cidade tem bancos para a gente esperar).

Primeiro a garota me interrompeu para perguntar que livro era aquele e comentar, brilhantemente, que sabia que era um livro baseado no filme com o Orlando Bloon, mas que ela não lia porque achava muito infantil.

Como a velhinha não entendeu a garota engatou numa looooonga explicação que misturava orcs com demônios (eu estava lendo HARRY POTTER). No final a avó olhou SÉRIAMENTE para mim e soltou:

-Sua mãe te deixa ler isso?

Eu ainda consegui ficar séria e responder:

-Ela parou de controlar minha leitura há mais de 20 anos, mas meu filho disse que se eu continuar lendo isso vai me deixar de joelhos no milho.
 
Última edição:
Ah! Eu já havia me deparado com esse site antes. Além de criticar desse modo a obra de Tolkien, eles também criticaram Harry Potter, falando que traria mensagens ocultas, etc. Sinceramente... Não consigo acreditar!

Todos sabem muito bem que obras de fantasia como as de Tolkien não tem nenhuma intenção religiosa por trás da história, tem a finalidade de entreter o público com um belo enredo e criar uma mitologia (vejam bem, não uma religião ou nova seita. Ninguém até agora apareceu criando um templo para os valar. Por quê? Porque tem noção de que tudo escrito no livro é fictício, não é real) com algumas inspirações em outras, sendo grega, nórdica, até a cristã, etc. Tentar achar algum mal nisso já é apelar demais. Incrível como algumas pessoas conseguem deturpar até uma inocente história transformando-a em um monstro recrutador de almas para o inferno.

O radicalismo destes religiosos só pode trazer uma visão estreita (isso vale também para outras religiões, além do cristianismo). Tudo, exceto a Bíblia, não vale a pena ser lido (com exceção de outras obras ligadas à igreja) O resto é do diabo, por mais que seja uma história de ficção, por mais que mostre personagens sábios, corajosos e heróicos sempre serão vistos com maus olhos por estas pessoas. Pelo simples motivo de não fazer propaganda explicíta da religião delas (Aliás,o site todo é uma grande propaganda. A mensagem final deixa bastante claro que chamar a atenção de fiéis,promover um certo "pânico com o avanço silencioso do mal", criticando livros famosos em detrimento da religião)
 
Última edição:

Valinor 2023

Total arrecadado
R$2.434,79
Termina em:
Back
Topo