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Tolkien acreditava em seu mundo?

Creio que Tolkien acreditava sim em seu mundo....não só acreditava como se apaixonou (não pensei um uma palavra que expressa-se o amor dele pela Terra-média) por ele, assim como o fez com o gales e o finlandes ( as linguas ) e a sua própria lingua ( a criação de Tolkien), o elfico.
 
Última edição:
Tolkien um exelente escritor , penso que ele sabia perfeitamente a diferença da realidade e da fantasia ...

Mais numca se sabe né ...
kkkkk
 
ACREDITAVA!

Afirmo convictamente que acreditava, mas isso não fazia dele um lunático, pelo contrário! É muito nobre acreditar no impossível, sonhar, pois isso se chama fé. Apesar de ser ateu, tenho fé nas coisas que Tolkien, Rowling, Lewis e outros escreveram. Não acredito que elas existam, repito, mas isso não torna impossível a crença nelas. Tolkien escreveu um ensaio, muito belo, chamado Sobre Contos de Fadas. Lewis o cita numa nota delongada na sua obra.

CS Lewis em Três Maneiras de Escrever para Crianças disse:
2- A visão Moderna, a meu ver, envolve uma falsa concepção de crescimento. Somos acusados de retardamento porque não perdemos um gosto que tínhamos na infância. Mas, na verdade, o retardamento consiste não em recusar-se a perder as coisas antigas, mas sim em não aceitar coisas novas.

CS Lewis em Três Maneiras de Escrever para Crianças disse:
3- ....
Segundo Tolkien (Nota do Redator: em seu ensaio supracitado), o atrativo do conto de fadas consiste em que nele o homem cumpre de maneira mais plena sua função de "subcriador"; não faz um "comentário sobre a vida", como adoram dizer hoje em dia (NR: Lewis, cerca de meia década depois, continuar certo!), mas constrói, tanto quanto possível, um mundo subordinado que lhe é próprio. Uma vez que, segundo Tolkien, essa é uma das funções características do ser humano, é natural que seu bom desempenho gere satisfação. Para Jung, o conto de fadas libera arquétipos que residem no inconsciente coletivo; e, quando lemos um bom conto de fadas, estamos obedecendo ao antigo preceito "Conhece a ti mesmo". (...)

É claro que, assim, como nem toda a literatura infantil é fantástica, nem todos os livros fantásticos são infantis. Mesmo numa época tão ferrenhamente anti-romântica como a nossa, ainda é possível escrever histórias fantásticas para adultos (embora em geral seja preciso fazer nome num gênero literário mais elegante para arranjar quem as publique). Porém, pode haver um escritor que, em determinado momento, encontre não somente na fantasia, mas na fantasia para crianças a forma exata para dizer o que precisa dizer. A distinção é sutil. Suas fantasias para crianças e fantasias para adultos terão muito mais coisas em comum uma com a outra do que um romance convencional ou com o que às vezes se denomina "romance da vida infantil". Aliás, é provável que os mesmos leitores leiam seus livros fantásticos "infantis" e suas histórias fantásticas para adultos. (...)

Seria muito mais verdadeiro (NR: dizendo sobre o anseio das crianças de histórias "reais") dizer que o país das fadas desperta no menino um anseio por algo que ele não sabe o que é. Comove-o e perturba-o (enriquecendo toda a sua vida) com a vaga sensação de algo que está além de seu alcance, e, longe de tornar insípido ou vazio o mundo exterior, acrescenta-lhe uma nova dimensão de profundidade.

E eu tenho orgulho de dizer que a literatura fantástica me faz mais homem aos 14 anos do que com certeza a maioria foi! Digo também que Tolkien acreditava, afinal, era um homem sem preconceitos.
 
Acho que ele não acreditava não, pois ele não demonstra fanatismo nas obras, ele apenas conta, narra uma história muito bem elaborada, ele nao tenta em nenhum momento em fazer seus leitores acreditar na existencia dos acontecimentos de sua obra.
 
Acho que ele não acreditava não, pois ele não demonstra fanatismo nas obras, ele apenas conta, narra uma história muito bem elaborada, ele nao tenta em nenhum momento em fazer seus leitores acreditar na existencia dos acontecimentos de sua obra.


Quer dizer que a crença só existe com fanatismo? Apesar da maioria das crenças serem baseadas no fanatismo, não creio que a crença só existe em fanáticos. E por elaborar tanto a história, creio que ele acredita em seu universo.
 
Eu gosto muito do que disse Sir Ian McKellen disse sobre a existência da Terra-média nos extras do RDR: “Não considere uma fantasia que nunca existiu de verdade. Considere que a Terra-média existiu ou existe, na medida em que você o assiste”. Quem sabe seja por isso que gostamos tanto da TM?
 
Acho que não, ele foi um bom escritor, ele cria sim e tinha fé nas coisas descritas na Bíblia, mas o mundo que ele criou foi um trabalho literário muito bem feito, mas não algo que ele acreditava que existia.
 
Acho que não, ele foi um bom escritor, ele cria sim e tinha fé nas coisas descritas na Bíblia, mas o mundo que ele criou foi um trabalho literário muito bem feito, mas não algo que ele acreditava que existia.

Creio que somente pelo fato dele ser católico, ou melhor, cristão, não o impede de acreditar em sua obra, não a ponto de dizer que ela realmente existiu, mas nós fazermos da Terra-Média algo como um templo espiritual, isto é, um lugar onde possamos ir e viajar. Se não, qual seria o objetivo de Tolkien ao se citar somente como o tradutor do Livro Vermelho?
 
Eu gosto muito do que disse Sir Ian McKellen disse sobre a existência da Terra-média nos extras do RDR: “Não considere uma fantasia que nunca existiu de verdade. Considere que a Terra-média existiu ou existe, na medida em que você o assiste”. Quem sabe seja por isso que gostamos tanto da TM?
Bingo, Éomer! :joinha:
Existiu ou existe na medida em que se assiste, se lê ou se escreve O Senhor dos Anéis! :D
Eu acredito nesse mundo, toda vez que leio as obras de Tolkien, acesso o fórum ou deixo meus pensamentos vagarem... E gosto de acreditar nisso! :grinlove:
 
Acredito que nao.
Mas Tolkien estava mergulhado intesamente naquele mundo pois escreveu essas obras fascinantes que nos deixam deslumbrados. É bem notavel a imensa criatividade do escritor como era muito inteligente sabia distinguir realidade de ficção, mas como dito ele podia ter uma certa fé naquilo que escrevia oque é totalmente normal.
 
Acho que não... Era o seu mundo, o mundo de fantasia que ele criou, não é escapismo, ou qualquer outra variação psicológica,o cara era bem resolvido e o mundo de fantasia dele era p/ diversão. Se a gente se delicia e viaja na obra dele e não é por não gostar do mundo real, pq ele agiria assim... não creio nisso.
Creio tambem que ele sabia dividir bemascoisas, uma hora ele viajava sonhava memso com terras e seres mágicos, mas depois ele vinha p/ parte séria, p/ trabalho duro, onde ele tentava embasar os sonhos dele em contextos geograficos e morais.
 
Quem cria um mundo como ele criou, será sempre difícil separar o mundo real do mundo idealizado.
Arda era uma parte de Tolkien, e não o contrário.
Tolkien, em cada linha que escreveu, "esteve" em Arda.
Quando fechava os olhos no escuro ou o seu olhar se perdia na imensidão de um vale, por certo que veria os Rohirim cavalgando no horizonte.
Quando passeava por uma floresta, por certo que sentia os elfos em seu redor.

Tolkien precisava de Arda para viver.
Porque é a sensação de se poder ser livre de espírito que realmente nos liberta deste mundo estranho em que vivemos.

Sim, invejo muito Tolkien, porque viveu duas vidas numa só, e porque viveu em dois mundos.
A maioria de nós, apenas conhecerá um mundo.
 
Penso que ele acreditava.
Afinal criar um mundo é a válvula de escape do nosso mundo, e no momento em que ele vivia era totalmente compreensivo. Na certa ele sabia diferenciar a ficção da realidade, mas com certeza quando deitava a cabeça no travesseiro a noite seus pensamentos iam à Arda.

Se não acreditasse não teria conseguido criar coisas tão perfeitas, seria apenas mais um escritor, e nenhumas de suas obras teriam o prestígio que possuem.
 
Depende do ponto de vista...

Tolkien escreveu toda uma mitologia, com seu heróis e vilões, deu uma língua falada para eles, inúmeros dialetos, cada um para sua respectiva raça. Descreveu lugares, batalhas e criaturas. Criou eras, criou um mundo inteiro e seus deuses. É provavel que ele acredita-se em parte, na sua obra. Pois, ele não gastaria aons de sua vida escrevendo sobre algo que ele não dá o mínimo de crédito.

Porém, ele pode ter criado tal história, planejando tudo desde o princípio. Daí fica mais fácil dissernir a fantasia da realidade.

Mas, a questão é a seguinte: Nós nunca saberemos se ele acreditava ou não em seu mundo.
 
Olha eu acho que ele acreditava SIM... praticamente do jeito que eu acredito....

Quaze tudo na Obra da para relacionar com acontecimentos historicos. para mim aquilo era como o nosso mundo foi.... visto de um jeito mais.... hmmm de um jeito melhor.... algo assim

os reis de numenor podiam ser como Davi e sua linhagem..... assim como os reis foram ficando "piores" os reis de numenor tambem

A guerra dos Valar contra melkor (a ultima deles.... minima ideia o nome mais de alguns anos sem lei-lo e estou sem o livro) podia estar representando a guerra que tomou a "Terra Prometida" ou protegendo as pessoas da TM.....

Varias coisas nos poderiamos avaliar que seriam identicas ou similares com o que Tolkien acreditava, sendo um catolico. Deus..... identico a Eru/Iluvatar.
Anjos = Ainur/Valar/Maiar.
Melkor = Diabo
teve ateh uma vez que durante a criacao de sua mitologia Tolkien coloca o purgatorio.... fala na primeira HoME isso... quando ele fala sobre os destinos dos homens...... fala tambem do inferno (que era junto com Melkor) e do Paraiso/Heaven que era junto com Iluvatar.
outra......... O egito......... esse foi o pior inimigo dos judeus/israelitas (povo escolhido/ decendentes de abraao, etc) assim como Melkor foi o pior inimigo dos povos livres da terra media.... Melkor eh todo o ruim que se abateu sobre aquele povo desde as guerras.... ai vem Sauron.... sauron "eh de melkor " varios anjos cairam quando Lucifer se rebelou ou seja varios ainur tambem se rebelaram quando melkor o fez....

voces estao vendo o que estou falando??? Tudo isso Tolkien acreditava que aconteceu na antiguidade, ele era catolico, ele acreditava nisso. Mas a TM era o que tinha acontecido... em outras formas e com outros acontecimentos acrescentados para dar uma historia boa......
 
ola topico interressante olha pra escrever algo sobre fabulas e lendas e claro que ele tinha que crer no que ele criava acho que tolkien se inspirou muito nas lendas nordicas e tbm da irlanda la as pessoas realmente acreditam em elfos e alguns dizem terem visto ..quanto se isso e verdade ja naum sei .....eu to postando aqui sindar porque achei interressante sua pergunta .. e quanto a historias de fadas ..... bons uns acreditam outros nao
pra mim o tolkien era um genio porque criou tudo como vc disse ae a terra media ... ele nao esqueçeu de nehum detalhe .. até criar uma nova lingua o cara criou .... agora se ele viveu em função da fantasia que criou eu acredito que sim porque no tumulo da esposa dele esta escrito o nome de lúthien e o dele acho que e de beren .
parabéns pelo post muito criativo ....
 
Acho que acreditava, como não acreditar nas palavras que você escreve? Criar todo um mundo e não acreditar nele seria ir contra ele! Como se poderia imaginar e criar tantas coisas, tantas histórias e fantasias se elas não pudessem ser reais?? E se algumas delas foram reais e agora etão esquecidas soterradas por toneladas de terra e areia, ou sendo carregada pelo vento eternamente na esperança de que um aventureiro pudesse resgatá-la?? Quem sabe se em outra vida não pode ter acontecido coisas fantásticas? Ou simplesmente contos que caiam no gosto das pessoas e que eram tão admiráveis que as tratavam de verdades. Como poder não acreditar em algo tão belo? Em algo tão espetacular? Só porque são belos e espetaculares? As melhores histórias são guardadas para o final e contadas da melhor maneira para sempre ficar gravada na memória daqueles que sabem acreditar.
 
Ler as obra do Professor, pra mim, é diferente de ler qualquer outro livro... elas tem algo mais, algo que me faz acreditar em tudo aquilo e, acho eu, isso se deve ao fato de que Tolkien acredita sim no que estava criando. Não posso dizer que ele acreditava em seu mundo o tempo todo, mas quando ele estava escrevendo ele acreditava e tudo passava a realmente existir nesse momento.
 

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