Bem, os dois últimos livros que li foram "A Cabana" e "O Aleph".
Quanto ao primeiro, que já analisei em meu blog (vide assinatura abaixo), é um romance religioso que parte de uma premissa interessante, mas sua execução é falha em diversos aspectos. Nele um homem que perde a filha, provalvemente assassinada por um serial killer, tem a oportunidade de confrontar-se com Deus para que Ele o responda o porque essa tragédia (e outras tantas) ocorreu com uma pessoa inocente. Se Ele é onipotente e onipresente, poderia impedir que tal fato ocorresse, porém, mantém-se inerte.
Já "O Aleph", é um livro de contos. Uma obra-prima magistralmente escrita pelo argentino Jorge Luis Borges. Ainda não tive tempo de realizar a análise deste livro, estou tentando arrumar uma forma de iniciar o texto, mas a complexidade da narrativa é tamanha que fica difícil saber por onde começar. Basicamente o livro trata de contos que discutem a presença e a magnitude do divino. Em diversos pontos o autor expõe suas ideias sobre um mundo refletido em um espelho, uma revisitação infinita de mesmos fatos. Só para se ter uma noção da profundidade do tema, em 1970, ao ser perguntado sobre o que seria o Aleph, o autor assim o definiu: "A eternidade está para o tempo, assim como o Aleph está para o espaço". Preciso dizer mais alguma coisa!!!!!!
Atualmente, estou lendo Gomorra, um romance/reportagem escrito por um repórter infiltrado na Camorra, a máfia Italiana. Ainda estou na metade do livro, mas se os dados fornecidos pelo autor estiverem corretos, o domínio da máfia no mercado de drogas, eletrônicos, altacostura, etc. é colossal. Quase impensável!
Abraços!