Que droga de tópico...depende de uma série de fatores. O fato de a espada estar ganhando é uma questão de psique social, ideologia cavalarística.
Talvez a única coisa nas obras de Tolkien que me desagrada: a falta de realismo nas batalhas, é épico demais. Há essa supervalorização dos guerreiros, sem levar em conta divisões em arqueiros, lanceiros, cavaleiros e outras classes.
Fora que não há realismo bélico: choque de lâminas, metais rombudos, estratégias militares, sangue esparramado, tripas caídas, cabeças rolando, luta desesperada e bárbara nos dois lados.
Há um exagero de coragem, bravura, ideais de cavalaria. Tudo muito bonito, mas deixa um gostinho de "quero mais" se você já leu Cornwell.
Estou falando só das batalhas, claro... A propósito, adoro a lança. Útil nos arremessos para perfurar armaduras, matar cavalos destruindo a organização de uma carga, acabar com a carga derrubando cavaleiros.
No combate a cavalo, é utilíssima nas cargas, mas no combate desenfreado, perde mobilidade. Porque cavaleiros usam lanças pesadíssimas. Mas não tem espada que supere a velocidade de um bom lanceiro. Cabo de freixo, ponta de flecha longa e uma mão hábil no arremesso e nas estocadas e perfuradas fazem milagres. Os lanceiros, inclusive, eram os senhores dos campos de batalha na época de Artur. Os seus cavaleiros, claro, eram os fodões, mas não dominavam todo território... Aí entravam os lanceiros, domiando, como Sagramor e Derfel.
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