• Caro Visitante, por que não gastar alguns segundos e criar uma Conta no Fórum Valinor? Desta forma, além de não ver este aviso novamente, poderá participar de nossa comunidade, inserir suas opiniões e sugestões, fazendo parte deste que é um maiores Fóruns de Discussão do Brasil! Aproveite e cadastre-se já!

Melhores álbuns do ano - 2008

Nossa, 4.5 pra Vampire Weekend e o dobro pra MGMT? Ok então.

Third e Vampire Weekend são os melhores do ano e fim.
 
Já está no hora de abrir os de 2009, já comecei a ouvir os do próximo ano. :lol:
 
  1. Ayreon - 01011001 - 9,5
  2. Opeth - Watershed - 9,5
  3. Haggard - Tales of Ihiria - 9,0
  4. The Cavalera Conspiracy - Inflikted - 8,5 (+0,5)
  5. Nomo - Ghost Rock - 7,5
  6. Moonsorrow - Tulimyrsky (EP) - 7,5
  7. Avantasia - The Scarecrow - 6,5 (-0,5)
  8. Korpiklaani - Korven Kuningas - 6,0
  9. Dragonforce - Ultra Beatdown - 5,5
  10. Children of Bodom - Blooddrunk - 4,5

Nomo - Ghost Rock - Seguindo a dica de duas pessoas do tópico, que consideraram este o melhor álbum do ano, resolvi ouvir. E não achei ruim não. A nota inicial, relativamente baixa, é só por não ter digerido completamente a música, que me soou bastante agradável, e provavelmente deve aumentar. Ou deveria, se tivesse muito mais tempo para atualizar essa lista.
 
Ainda faltam algumas coisas, mas a lista quase completa é essa:


  1. Ayreon - 01011001 [10,0]
  2. Haggard - Thales of Ithiria [9,5]
  3. Opeth - Watershed [9,5]
  4. Cavalera Conspiracy - Inflikted [9,0]
  5. Buckethead - Albino Slug [9,0]
  6. Judas Priest - Nostradamus [9,0]
  7. Metallica - Death Magnetic [9,0]
  8. Joe Satriani - Professor Satchafunkilus & The Musterion of Rock [9,0]
  9. Buckethead/Travis Dickerson/Brain - The Dragons of Eden [9,0]
  10. The Black Mages - Darkness and Starlight [9,0]
  11. Rage - Carved in Stone [8,5]
  12. Marillion - Hapiness is the Road [8,5]
  13. Uriah Heep - Wake the Sleeper [8,5]
  14. Testament - The Formation of Damnation [8,5]
  15. Jorn - Lonely Are The Brave [8,5]
  16. Motörhead - Motorizer [8,5]
  17. Moonspell - Night Eternal [8,5]
  18. The Mars Volta - The Bedlam in Goliath [8,5]
  19. Buckethead - From the Coop [8,0]
  20. Moonsorrow - Tulimyrsky [EP] [8,0]
  21. Alice Cooper- Along Came a Spider [8,0]
  22. John Oliva's Pain - Global Warning [8,0]
  23. Avantasia - The Scarecrow [7,5]
  24. Guns n' Roses - Chinese Democracy [7,5]
  25. Folkearth - Father of Victory [7,5]
  26. Epiclore - Labyrinth Alfa [7,0]

O bacana é ter gente das antigas com álbums novos e legais.
 
  1. Inflikted - Cavalera Conspiracy [4,5]
  2. 01011001 - Ayreon [4,5]
  3. Nostradamus - Judas Priest [4,0]
  4. Black Ice - AC/DC [4,0]
  5. Death Magnetic - Metallica [3,5]
  6. Korven Kuningas - Korpiklaani [3,5]
  7. Vampire Weekend - Vampire Weekend [3,5]
  8. MTV Apresenta - Matanza [3,5]
  9. Blooddrunk - Children of Bodom [3,0]
  10. All Hope is Gone - Slipknot [3,0]
  11. The Scarecrow - Avantasia [3,0]
  12. Cannibalised - Biomechanical [2,5]
  13. Distortion - The Magnetic Fields [2,5]
  14. The Bedlam in Goliath - The Mars Volta [2,5]

Como o ano já está quase acabando, acho que essa lista não deve mudar muito, depois posto os comentários e tudo mais.
 
Acho que o melhor álbum que ouvi esse ano foi o do Ayreon ( recapitulando o melhor de 2007 para mim foi Gothic Kabalah do Therion ).

"Uriah Heep - Wake the Sleeper [8,5]"

Nem sabia que os caras ainda tocavam... 8-O Vou conferir quando puder.
 
Third (...) os melhores do ano

Sim, depois de muito tempo errando, eu acordei para a verdade. Ele é um dos melhores do ano. Quanto ao outro eu nem boto em pauta, pois ficou muito feio na mesma frase.




Calma, você é muito apressado. Em breve a lista dos meus favoritos do ano com muitas mudanças. Preparem-se!
 
Última edição:
Black Ice, dos imortais do AC/DC.
sou suspeito para falar, fã assumido.
mas nota dez.
o mesmo AC/DC de sempre, com uns anos a mais (Y)
 
Nossa, eu esqueci totalmente do Black Ice. Vou fazer outra atualização em breve, aí eu incluo ele.
 
Top 10 Faixas 2008

1-Portishead - "The Rip"
2-Fleet Foxes - "White Winter Hymnal"
3-TV on the Radio - "Halfway Home"
4-Nick Cave & The Bad Seeds - "Jesus Of The Moon"
5-Hercules & Love Affair - "Blind"
6-Metallica - "That Was Just Your Life"
7-Okkervil River - "Lost Coastlines"
8-Glasvegas - "Daddy's Gone"
9-Beck - "Modern Guilt"
10-Wado - "Teta"
 
Bela seleção de músicas, Phantom Lord!
Gostei também das listas de faixas do Fausto e do Thico. Vou procurar escutar as que não conheço ainda.

Minha lista, sem ordem de preferência:
- Beck - "Walls"
- MGMT - "Electric Feel"
- The Dodos - "Walking"
- Robert Forster - "If It Rains"
- Nomo - "Brainwave"
- Portishead - "The Rip"
- Kanye West - "Amazing"
- TV on the Radio - "Golden Age"
- Okkervil River - "Lost Coastlines"
- Vampire Weekend - "M79"
- Why? - "These Few Presidents"
- Fleet Foxes - "White Winter Hymnal"
- Nick Cave and the Bad Seeds - "Dig, Lazarus, Dig!!!"
- Hercules & Love Affair - "Blind"
- Cut Copy - "Hearts on Fire"

Posto minha lista de álbuns depois, tem muita coisa para acrescentar/alterar/reouvir.
 
Bem, não vou colocar notas, nem necessariamente ordem de preferência (talvez depois, com mais tempo).
Basta dizer que:

Metallica - Death Magnetic: mas que surpresa! Eles voltaram a ser uma BANDA! Excelente álbum.
Edu Ardanuy - Electric nigthmare - Esse é meu mestre. Toca muito, e tem muito bom gosto pra compor.
ACDC - Black Ice: Mesmo timbre, mesma pegada, mesma energia. Ou seja, ótimo como sempre.
B.B. King - One Kind Favor: pra quem gosta de blues, como eu, ficou very good.
Judas Priest - Nostradamus: bem, sou muito fã deles, mas esse álbum poderia (deveria, na verdade) ser melhor. Muitas faixas; acho que não precisava ser um álbum duplo (nem "conceitual"). A qualidade se perdeu um pouco em meio a tantas faixas. Mas o Halford é foda, canta muito. Então, dá pra excluir uns maus momentos, e aproveitar a maior parte.
Guns - Chinese Democracy: O Axl me surpreendeu, pois não esperava que fosse conseguir cantar daquela forma (ele, no rock in rio 3, foi decepcionante pra mim). Nesse álbum, o cara cantou muito (será que nos shows ele dá conta de fazer tudo aquilo [FONT=&quot]?[/FONT]) Bem, mas quanto ao album... pra falar a verdade, ainda estou digerindo. Claro que ia ser diferente dos guns clássico, mas... sei lá, tem muita coisa moderninha (que não gosto). Vamos ver, vamor ver (quero dizer, ouvir).
Por enquanto é isso (tem coisas que ainda não ouvi, outras que provavelmente esqueci).
 
Sim, heresia mesmo. E o álbum ficou bacaninha.

Até o fim de semana eu fecho minha lista aqui com o Black Ice e mais uns 4.
Vixe! O hómi é rápido!
Ah, eu achei mais que bacaninha... Gostei mesmo. Minha lista está curtíssima; por enquanto, falei sobre o que achei imprescindível!
 
Lista final.
Aproveitei o ócio e inseri no Top 10 trechos de textos retirados de blogs,jornais etc que estão em sintonia com minhas sensações em relação a estes álbuns.


[8,0]

1-Nick Cave and the Bad Seeds-Dig,Lazarus,Dig!!!

Desde sua infância que Nicholas Edward Cave se impressiona – e se assusta – com a história do homem que ressuscitou após quatro dias. Num misto de medo e admiração, essa história ressurge para embalar o clima do décimo quarto álbum do músico australiano, mais um na companhia das Sementes Más (o segundo sem Blixa Bargeld e o primeiro após o barulhento projeto paralelo Grinderman, que sacudiu os porões no ano passado). Quer saber: Nick Cave envelhece como vinho, e aos 50 anos coloca nas ruas um dos melhores álbuns de sua carreira consagrada.

O disco abre com Nick Cave clamando na faixa título para que Lázaro cave (sem trocadilho, risos) um buraco e volte para o túmulo enquanto o bardo conta a história de Larry, um rapaz de Nova York que passou pela fila da sopa, pela delegacia, pelo manicômio e, por fim, terminou no cemitério. Uma bateria calma e limpa carrega a canção enquanto a guitarra base castiga o mesmo riff e outras guitarras entorpecidas de feedback maltratam a melodia ferozmente. O pop e o rock se unem e saem de mãos dadas cantando o refrão sagrado: "Cave, Lazaro, cave".

"Today’s Lesson" é mais do mundo absurdo de Nick Cave. O baixo de Martyn Casey surge numa linha dançante enquanto a guitarra envenena a melodia novamente. Os violões assumem a condução da melodia e, lá pelo meio, um belo solo de órgão aconchega a pequena Jane, que está sendo molestada pelo senhor dos sonhos em seu próprio sonho. "Moonland" chega freando o ritmo acelerado das duas faixas anteriores em clima blues enquanto o refrão avisa: "O DJ está sussurrando no rádio: Eu não sou seu amante favorito". No entanto, ele precisou seguir o carro e flagra-la no banco de trás...

"Night of the Lotus Eaters" é totalmente fantasiosa e climática enquanto "Albert Goes West" é uma porrada à la Grinderman em que Cave avisa (enquanto outros fogem) que vai continuar onde sempre esteve, pois gosta desse lugar (enquanto Albert vai para o oeste, Henry para o sul e Bobby para o norte). "We Call Upon The Author" é outra maluquice genial retirada da cabeça de Cave em parceria com Warren Ellis (que toca viola, drum machine e os loops da canção). Em "Hold On To Yourself", uma das grandes canções do álbum, Nick Cave volta a citar o predileto de Jesus. "Lie Down Here (And Be My Girl)" é outro dos rockões do álbum jogando testosterona no colo de uma garota.

Após a tempestade sônica da faixa anterior, "Jesus Of The Moon" surge como um alívio em seu formato de balada jazzy atormentada e abre a porta para a parte final do álbum de forma suave através de "Midnight Man" (um rock lento que cresce no refrão) e "More News From Nowhere", a faixa épica do álbum com seus quase oito minutos de duração que parecem querer transformar em música a loucura do filme "Inland Empire", de David Lynch, com o personagem contando: "Eu ando no canto do meu quarto / Vejo meus amigos nos lugares elevados / Não sei qual é qual nem quem é quem / Roubaram suas faces". A melodia segue estática, sem grandes alterações de humor até o final.


Texto do blog do Marcelo Costa – Revoluttion

2-Fleet Foxes-Fleet Foxes

Rock em uma missão (quase) impossível: em meio a um mundo em crise, encontrar uma dimensão metafísica, espiritual, para a existência do ser humano. A proeza coube ao Fleet Foxes, jovem quinteto vindo de Seattle cujo homônimo álbum de estréia encabeçou as listas dos “melhores de 2008” nas mais respeitadas publicações especializadas do planeta. Enraizada naquilo que de melhor o folk-rock e o sunshine pop nos deram um dia (Crosby, Stills, Nash & Young; Beach Boys; Zombies; Dylan), mas filtrada por uma sensibilidade atualíssima, a sonoridade do Fleet Foxes chega pronta para fazer história. Vale prestar atenção, portanto.

Arthur G Couto Duarte,EM Cultura,jornal Estado de Minas

03-Stephen Malkmus-Real Emotional Trash

... O disco começa com acordes pomposos, lotados de estética sessentista, flertando bem com o ácido que ludibriava e guiava aquela geração. Sim, 'Dragonfly Pie' tem um título alucinado e uma variação harmônica fora do sério. Malkmus está à vontade para manipular as notas, subir e descer em intensidade. A flexibilidade é assunto ativo e presente em todo esse disco. Em 'Hopscotch Wille', o que parecia marasmo estampado se transforma em uma perseguição, onde as cordas da guitarra são implacáveis na marcação da voz de Malkmus. Cada fim de estrofe é um desaguar de arranjos explosivos que arrasam tudo pela frente. E quando tudo está devastado, há uma restauração do ambiente, com a exibição de um solo virtuoso, sustendado por um baixo tão rude que todo o solo, escandaloso, toma ares sombrios graças ao desempenho do instrumento de apoio supracitado. Mas não há dúvida: se você observa e viaja em acordes de guitarra, essa é sua faixa. 'Real Emotional Trash' é meloso, é um pop perfeito, é um rock distorcido, são notas dissonantes e embriagantes, é psicodelia obscura, é o sucesso transmutado para ondas sonoras, é experimentalismo despretensioso. É autoridade em matéria de rock. São dez minutos tão rápidos, que você tem a sensação de que nesse disco, cada minuto tem apenas dez segundos. 'Baltimore' me fez balançar a cabeça negativamente por vários minutos. Fiquei pensando: "filho da puta, como você consegue fazer isso? só pode ter usado droga". E sinceramente, pra exibir esses contornos distorcidos e ao mesmo tempo alinhados, tem que estar sob muitas substâncias químicas.

Real Emotional Trash é um deleite para quem aprecia o rock sem rótulos. Para quem quer ouvir um homem desarmado do medo, do receio e de preconceitos. E ainda dizem que o rock está morrendo. Enquanto gente como Malkmus - que integra as memórias dos loucos anos 90 - existirem, o rock estará a salvo. Sim, sem necessidade de sair por aí elegendo hypes e punhetando em cima de pseudo-salvadores. Esse disco é uma aula de rock para a nova geração.


Do Blog Rock Town Downloads!

04-Isobel Campbell & Mark Lanegan-Sunday at Devil Dirt

Considero impossível ficar impassível com a voz de Mark Lanegan. E Isobel Campbell, obviamente, sabe da potência de Mark e o aproveita muito bem em Sunday at Devil Dirt, segundo disco da dupla. Ela deixa Mark conduzir as canções com sua voz imponente, seu tom normal é grave como máquinas batendo a terra numa construção. E Isobel aparece aqui e ali nos backing vocals, grunhindo e fazendo leves sons, e só entra de verdade no disco na quarta canção, na linda "Who Built the Road". Mark tem uma das vozes mais grossas que se ouve por ai e Isobel uma das mais, hum, estranhamente finas. Porém, as duas têm muito em comum: Isobel e Mark cantam sussurrando e estão sempre em sintonia, não transformam as belas melodias em algo excessivamente bonito e o clima obscuro que inevitavelmente aparece dá às canções um chão comum para os dois.

... Sunday at Devil Dirt são cinzas em suas fusões de estilos, vozes e histórias, mas sólidos como rochas.


Do Blog Wearedisabled

05-TV on the Radio-Dear Science

... Um track a track mostra que a banda pensou calculadamente cada canção. Produtores obcecados que são, o disco fará a alegria dos fanáticos em técnica. Os mais emotivos terão motivos de sobra para abraçar o álbum, sobretudo com a montanha-russa que vai do jazz-fusion sacolejante aos ritmos lentos de vocal choroso. “Shout Me Out” e “Love Dog”, além de “Family Tree” são os exemplos mais emblemáticos da mudança de panorama: são lentas, apelam para um estilo mais próximo da música pop romântica, mas mudam de ritmo bruscamente, lembrando que a banda ainda é dada à ousadias e experimentos.
O TV On The Radio mais do que parecer doce e fácil, encontrou dentro de suas próprias referências um novo caminho a seguir. À sua maneira incorruptível vão construindo um nicho próprio dentro da música pop. Merecem toda a unanimidade de que gozam.


Paulo Floro Site Revista O Grito!

06-Portishead-Third

Foram 11 anos de absoluto silêncio. Então, fomos surpreendidos pelo mysterium tremendum de Third; gravação que assinalou a volta triunfal do Portishead, da cantora Beth Gibbons. Inconformado pela sacrílega veiculação de seu som em espaços lounge e comerciais de TV, ao trio de Bristol não restou outra saída senão a de alterar toda a informação codificada no DNA do assim chamado “trip hop”. Chocante, a (re)criação do Portishead veio vergastar tímpanos incautos com um mix brutal de drones eletrônicos, mumificações de krautrock, guitarras esquartejadas, cyberfolk e até – pasmem! – doom metal. Um urro ígneo para calcinar a apatia da década que inaugura o século 21.

Arthur G Couto Duarte – Em Cultura,Jornal Estado de Minas


[7,0]

07-Metallica-Death Magnetic

“Death Magnetic” me soou como um tapa (bem dado , diga-se de passagem) na orelha. Pesado, repleto de riffs que são puro thrash metal oitentista, palhetadas em profusão, linhas vocais que lembram os melhores momentos de James Hetfield. Kirk Hammet está solando muito bem, a maioria das vezes usando o seu pedal wah-wah com a competência habitual. Robert Trujillo finalmente encontrou espaço para fazer o seu trabalho, e mostra que foi a escolha certa para o grupo, com linhas de baixo que acrescentam ainda mais peso às bases de Hetfield. E Lars Ulrich, apesar de ainda estar longe do fenomenal baterista que um dia já foi, entrega em “Death Magnetic” a sua melhor performance em anos.

...Todo e qualquer fã que tenha acompanhado a carreira do Metallica se empolgará com as músicas de “Death Magnetic”. Isso é um fato, simples e claro. “That Was Just Your Life” abre o disco com o pé direito, com um dedilhado de guitarra que nos leva de volta aos anos mágicos do thrash metal. Seu riff principal já deixa claro que estamos diante de um trabalho especial. Há muito tempo, desde um passado muito, muito distante, James Hetfield não tocava bases tão empolgantes como as que saem dos alto-falantes. Agressiva, a música mostra um Metallica surpreendente, que em nada lembra o passado recente do grupo. Nem parece que estamos ouvindo a mesma banda que cometeu equívocos como “St Anger” e pretensões descabidas como “Load”. A parte final da música, mais precisamente a partir dos 5:50, arrepia qualquer fã de heavy metal, com grandes melodias de guitarra que fazem a esperança que sempre mantivemos em relação ao grupo se renovar.


Trecho da resenha escrita por cadao,membro do site RYM

08-Vampire Weekend-Vampire Weekend

...Mas é claro que o álbum não fica apenas na percussão, por Cristo, não pense que se tratam de batidas repetitivas e tribais. O mais intrigante no som deles é o papel que o baixo faz junto ao compasso de batidas, sejam elas convencionais ou 'exóticas'. Cada acorde desse instrumento essencial é um aperto, uma pressão no senso musical do ouvinte. Mas não há como ficar muito tempo preso a um detalhe: Os arranjos brincam numa ciranda harmoniosa, girando em variações precisas, em pequenas tiradas, como vozes de multidão, raios cortantes de sons de violino e claro, toda a atmosfera de savana que é perfeitamente transportada aos fones e caixas de som ocidentais através da faixa 'Cape Cod Kwassa Kwassa'. Se você lembrar de cenas do Rei Leão, pode rir. 'A-Punk' é uma aventura através de uma versão pop africana, com guitarrinha maleável e canção irrepreensível. 'M79' é iniciada numa textura clássica, renascentista aquela coisa européia do século 16, mas não se engane: a estética dá um salto das terras européias e cai em quentes areias de Kingston, na Jamaica, simulando um rápido dub malicioso e flexível, se esticando até aqueles ritmos caribenhos. 'Mansard Roof' é mais conhecido pelos seus ouvidos, mas é tão complexas em minúcias encantadoras, que ampliam a já rica liga de atrações do arranjo. E ainda há espaço para influências dos anos 80 e a new wave dos Talking Heads, na faixa 'One (Blake's Got A New Face)'. Toques de sintetizador são caprichosamente distribuídos ao longo da música. Muito bom.

O som do Vampire Weekend é uma viagem exótica que passa por lugares misteriosos e e vai até regiões já conhecidas, mas a incrível impressão é de tudo está ligado, de que tudo acaba sendo a música típica do planeta. Não é bem aquilo que chamam de world music, não tem nada a ver. Mas a união de ritmos faz da música da banda algo universal.


Do Blog Rock Town Downloads!

09-Glasvegas-Glasvegas

Deve ser algo com a água. Senão isso, não vejo alternativas coerentes para explicar o porque de, nos últimos dez, quinze ou vinte anos, Glasgow, na boa Escócia velha de guerra, surgirem bandas com grandes chances de nos apontar alguma direção frente ao marasmo. Nomes como Jesus & Mary Chain, Primal Scream, Franz Ferdinand, Mogwai e Teenage Fanclub são exemplos de que, em algum momento, como em um ato de bondade divina, o cenário musical voltou seus olhos para as highlands .
... Glasvegas, o disco, é um trabalho consistente, maduro e, mais que isso, revestido pelo que acredito ser necessário a qualquer trabalho de arte: uma certa dose tragicômica ideal para provocar nossos sentidos. Bebendo ora na fonte concebida por Phil Spector, ora nos conterrâneos, a Glasvegas consegue um resultado que surpreende e, mais que isso, não nos deixa mais em paz.
Mas, de volta ao princípio, com uma mistura que sublima o pop com guitarras etéreas na medida certa, Glasvegas acerta ao misturar harmonias que enveredam pelo mais adocicado pop na mesma proporção em que explora temas pouco simplórios...
... Por sua vez, é com Daddy’s Gone que o disco se manifesta em plenitude. Impossível não perceber ecos das Ronettes, dos grupos vocais das décadas de 50 e 60, todos emprestando sua doçura e sonoridade para a construção de uma canção com tema cavernoso: um acerto de contas entre um filho e seu pai ausente. Daddy’s Gone impressiona: toma forma, ganha força e, nos seus segundos finais, explode em guitarras sobrepostas. Há algum tempo o termo wall of sound não ganhava uma representação tão a altura.


Alexandre Honório,site disruptores E Zine

10-Billy Bragg-Mr. Love and Justice

Billy Bragg nasceu na época errada. Só pode ser. Com cinqüenta anos completados em dezembro último, o roqueiro britânico que ousa misturar Clash com Bob Dylan chega ao seu décimo segundo disco falando de coisas que estão fora de moda na nova ordem mundial. Em uma época em que o pop celebra muito mais os barracos de seus principais artistas (Britney e Amy na dianteira) do que a música propriamente dita, qual espaço para um cara que fala de amor, política e justiça?
... No entanto, apesar do cenário catastrófico em que vive a sociedade atual, Billy Bragg abre “Mr. Love and Justice” bradando, no refrão: “Eu mantenho a fé em você”. Soa até inocente, eu sei, mas quem está cantando isso já passou dos 50 anos, é um ativista político que luta pelos direitos da classe trabalhadora inglesa e que defende a multiculturalidade britânica. E que, sobretudo, ainda acredita no amor e na justiça. “I Keep Faith” é singela, conta com a participação de Robert Wyatt e é uma daquelas canções que podem ser ouvidas por dias e dias a fio.
... Na suave “You Make Me Brave” ele se recusa a se esconder no passado. Em “Something Happened” ele compara amor e luxuria.Na faixa título, Billy Bragg interroga o senhor amor e justiça; em “If You Ever Leave”, fala de solidão e abandono; “O’Freedom” versa sobre democracia e liberdade, temas caros; em “The Johnny Carcinogenic Show”, praticamente adapta para o formato canção pop a temática do filme “Obrigado Por Fumar”.
Entre rocks, folks e ballads, “Mr. Love and Justice” soa muito mais um álbum de amor do que política. Seu clima (entre anos 40 e 50), no entanto, não alcança a sobriedade de “English, Half, English” nem a grandiosidade de álbuns clássicos do cantor, como “Talking With The Taxman About Poetry” (lançado em vinil no Brasil nos anos 80) ou os dois discos em parceria com o Wilco tendo por base canções inacabadas de Woody Guthrie. Mesmo assim, ele chega a tocar a alma em alguns momentos. É um disco que não tem relação nenhuma com a melancolia pueril dos emo punks, com a rebeldia sem causa do novo rock, com a diversão sem limites do electro. Talvez, por isso, soe fora do tempo. Billy Bragg nasceu na época errada. Ainda bem.


Blog do Marcelo Costa-Revoluttion


11-Beck-Modern Guilt
12-Nomo-Ghost Rock
13-Tindersticks-The Hungry Saw
14-Death Cab for Cutie-Narrow Stairs
15-Wado-Terceiro Mundo Festivo
16-Kings of Leon-Only by the Night
17-The Walkmen-You & Me
18-Dr.Dog-Fate
19-The Black Crowes-Warpaint
20-Silver Jews-Lookout Mountain, Lookout Sea
21-The Mountain Goats-Heretic Pride


[6,0]

22-Okkervil River-The Stand Ins
23-Bonnie 'Prince' Billy-Lie Down in the Light
24-The Last Shadow Puppets-The Age of the Understatement
25-Spiritualized-Songs in A&E
26-Hot Chip-Made in the Dark
27-The Mars Volta-The Bedlam in Goliath
28-Coldplay-Viva la Vida or Death and All His Friends
29-Zeca Baleiro-O Coração do Homem-Bomba - Volume 1
30-Medeski,Martin & Wood-Let's Go Everywhere
31-Asian Dub Foundation-Punkara
32-Vários-Frevo do Mundo
33-Plants and Animals-Parc Avenue
34-R.E.M.-Accelerate
35-Deerhunter-Microcastle
36-The Magnetic Fields-Distortion
37-Moptop-Como Se Comportar
38-Skank-Estandarte
39-The Bug-London Zoo
40-Cérebro Eletrônico-Pareço Moderno
41-Subtle-Exiting Arm
42-Sigur Rós-Með suð í eyrum við spilum endalaust
43-Bloc Party-Intimacy
44-Lambchop-OH (Ohio)
45-Marcelo Camelo-Sou
46-The Hold Steady-Stay Positive
47-Aimee Mann-@#%&*! Smilers
48-Santogold-Santogold
49-Gnarls Barkley-The Odd Couple
50-Frightened Rabbit-The Midnight Organ Fight
51-Hayden-In Field & Town
52-The Gutter Twins-Saturnalia
53-Sun Kil Moon-April
54-Cavalera Conspiracy-Inflikted
55-Cut Copy-In Ghost Colours
56-The Dø-A Mouthful


[5,0]

57-Cat Power-Jukebox
58-The Racounteurs-Consolers of the Lonely
59-Oasis-Dig Out Your Soul
60-Hercules & Love Affair-Hercules & Love Affair
61-The Killers-Day & Age
62-Arms-Kids Aflame
63-Brian Eno & David Byrne-Everything That Happens Will Happen Today
64-Lightspeed Champion-Falling Off the Lavender Bridge
65-Goldfrapp-Seventh Tree
66-Madonna-Hard Candy
67-The Fall-Imperial Wax Solvent
68-Wolf Parade-At Mount Zoomer
69-The Flaming Lips-Christmas on Mars
70-Guillemots-Red
71-Evangelicals-The Evening Descends
72-British Sea Power-Do You Like Rock Music?
73-Weezer-Red Album
74-Jamie Lidell-Jim
75-Destroyer-Trouble in Dreams


[4,0]

76-Kaiser Chiefs-Off With Their Heads
77-The Cure-4:13 Dream
78-Headlights-Some Racing, Some Stopping
79-Rivotrill-Curva de Vento
80-Mercury Rev-Snowflake Midnight
81-Los Campesinos!-Hold On Now, Youngster...
82-3 na Massa-Na Confraris das Sedutoras
83-Adrian Crowley-Long Distance Swimmer
84-Rage-Carved in Stone
85-Gabriella Cilmi-Lessons to Be Learned


[3,0]

86-Guns N' Roses-Chinese Democracy
87-Jack Johnson-Sleep Through the Static
88-Diamanda Galás-Guilty, Guilty, Guilty
89-Adam Green-Sixes & Sevens
 
Agora é oficial,

Os melhores álbuns de 2008 por Thico:

http://amezzanotte.wordpress.com/

visitem e comentem (se estiverem a fim). :)


PS: Cadê o Fausto pra me xingar? Tava relendo a introdução agora pouco: uma das coisas mais mal escritas que eu já li! Agora eu revisei e ficou com uma aparência melhorzinha. :lol:
 
Última edição:
Notas [0,5 - 5,0]

01. Inflikted - Cavalera Conspiracy
cavalera-conspiracy-inflikted.jpg


Nota: 4,5
Comentário: O tão aguardado reencontro entre os irmãos Igor e Max Cavaleira, grandes responsáveis por tornar o Sepultura mundialmente reconhecido e abrir as portas para que outras bandas do cenário brasileiro pudessem seguir o mesmo caminho, não poderia ocorrer de outra forma.
Riffs demolidores, vocais rasgados, com alguns dos elementos típicos do antigo Sepultura, ó álbum assume uma linha direta inspirada no mais puro thrash metal old school. É pau do começo ao fim, não tem como ouvir esse disco sem bater cabeça o tempo todo.
Porém, mesmo com toda essa linearidade, é possível distinguir elementos únicos, e é isso que o torna o melhor lançamento do ano, ao menos a nível de metal.
02. 01011001 - Ayreon
01011001.png


Nota: 4,5
Comentário: Conheci a banda esse ano, achei um projeto muito bom. O álbum possui uma variabilidade de estilos incrível, passando do folk ao heavy metal, em alguns momentos lembrando hard rock e sempre com um toque de prog. metal.
Os vocalistas convidados encaixaram perfeitamente com as composições e o ambiente de cada música, e o instrumental está perfeito.
03. Nostradamus - Judas Priest
nostradamusjudaspriest.jpg


Nota: 4,0
Comentário: Adentrando na vida de um dos mais intrigantes personagens da História, o Judas finalmente lança o seu primeiro álbum conceitual. Os mais puristas podem ter estranhado, mas para mim esse foi um dos melhores trabalhos ja feito pela banda. Claro que não é comparável ao Priest do "Britsh Steel", ou do "Painkiller", mas é um album honesto, e muito bem feito, com ótimas passagens orquestradas e os riffs de guitarra característicos do "Angel of Retribution".
04. Black Ice - AC/DC
acdc-blackice.jpg


Nota: 4,0
Comentário: Depois de oito anos sem gravar nada, uma das maiores bandas do hard rock mostra as caras.

Black ice vem para lembrar que o AC/DC está vivo, e ainda consegue fazer boas músicas. A maior prova disso é a música de abertura do disco, Rock N' Roll Train, que é uma das mais contagiantes do álbum, e não deve nada a grandes hits, como "Back in Black" e "Highway to Hell". Logo em seguida, com Skies on Fire, temos a confirmação de que a voz marcante de Brian Johnson continua intacta apesar do tempo.

Anything Goes trás uma composição oitentista, no melhor estilo "Who Made Who", marcada pela performance de Phill Rudd na bateria. Já War Machine trás um refrão poderoso, com o famoso coro de backing vocals Angus/ Malcom/ Cliff.

Os riffs e solos dos irmão Young continuam encaixando perfeitamente, e soando agressivos e maliciosos como nunca. Até mesmo as linhas de baixo de Cliff Willians estão aparentemente mais vísiveis nesse álbum.

O álbum peca por se tornar um pouco repetitivo após a sétima faixa, caso contrário teria tudo para ser o melhor lançamento do ano
05. Death Magnetic - Metallica
Deathmagneticcover-797509.jpg


Nota: 3,5
Comentário: Esse aqui eu ainda preciso ouvir mais um pouco, depois posto minha opinião.
06. Korven Kuningas - Korplikaani
post-1462-1199100111.jpg


Nota: 3,5
Comentário: Um ótimo álbum, com musicas muito boas como "Keep on Galloping" e "Northern Fall", porém, sendo o quarto álbum consecutivo da banda em 4 anos não há como não achá-lo um pouco repetitivo.
07. Vampire Weekend - Vampire Weekend
vamp1.jpg


Nota: 3,5
Comentário: Ótima banda de indie rock, tem uns riffs de guitarra bem empolgantes, e a bateria é bem agradável, uma das revelações do ano.
08. MTV Apresenta - Matanza
2qlhhzp.jpg


Nota: 3,5
Comentário: Primeira gravação ao vivo da banda, feita no Hangar 110 em São Paulo. Ótima apresentação, com varias das melhores músicas encontradas nos 3 álbuns de estúdio do Matanza, e as clássicas apresentações teatrais do vocalista Jimmy London.

Só senti falta dos arranjos de banjo que estão nos discos de estúdio.
09. Blooddrunk - Children of Bodom
1z6qgc5.jpg


Nota: 3,0
Comentário: O álbum é poderoso, tem riffs muito bem construidos, com uma parede de guitarras bastante pesada, mas consequêntemente se perdeu parte da atmosfera criada em álbuns anteriores, como em Follow The Reaper
10. All Hope is Gone - Slipknot
Slipknot-AllHopeIsGone2008.jpg


Nota: 3,0
Comentário: Sinceramente, não esperava muita coisa desse album, mas realmente me surpreendeu. A teatralidade toda da coisa é muito bem feita, e apesar do tão criticado nu metal, o cd tem uma sonoridade bem pesada, com riffs de guitarra arrastados e musicas explosivas como Gematria e Psychosocial.
11. Some Ways Back No More - Lothlöryen
lothloryen.jpg


Nota: 2,5
Comentário: Segundo disco dos mineiros. Confesso que nas primeiras audições achei o album um tanto carregado e enjoativo. Mas agora estou conseguindo assimilar melhor a proposta da banda.
Há algumas passagens de guitarra e teclado muito boas, mas o destaque mesmo fica para os trechos de violão e para as melodias. Os vocais secundários são decentes, o que ainda não consegui me acostumar foi com esse vocal agudo que volta e meia desce e sobe de tom.

Enfim, a banda tem potencial, as composições são boas, acredito que algumas mudanças para o próximo cd poderiam ser bem vindas.
12. Cannibalised - Biomechanical
cannibalisedsp6.jpg


Nota: 2,5
Comentário: Esse é o terceiro álbum da banda, e não se pode negar, é um trabalho muito bem feito.
A parte instrumental no geral foi muito bem construida, com destaque para os riffs de guitarra e para toda a atmosfera criada pelos teclados.

A partir do que foi dito acima pode-se estranhar a nota relativamente baixa. Não sei dizer ao certo onde está o problema de eu não conseguir ouvir esse álbum por muito tempo, mas posso citar duas possibilidades:

1º O álbum não é tão variado quanto seu antecessor (The Empire Of The Worlds).
2º É apenas uma questão de gosto mesmo
13. Distortion - The Magnetic Fields
magnetic-fields.jpg


Nota: 2,5
Comentário: Ó album mantêm a sonoridade hipnotizante do Magnetic Fields, com uma pegada mais forte de guitarras, mas não tem a mesma variedade sonora que se encontra em 69 Love Songs.
14. The Bedlam in Goliath - The Mars Volta
51UgCwfgVwL._SS500_.jpg


Nota: 2,5
Comentário: Algumas músicas são até bem feitas, mas não me agrada essa orgia toda de sons que eles fazem.
15. The Scarecrow - Avantasia
avantasia_the_scarecrow.jpg


Nota: 2,0
Comentário: Essa creio que foi a maior decepção musical pra mim esse ano. Em Scarecrow, Tobias Sammet dá um rumo bem diferente para o power metal feito no Metal Ópera, é assume uma sonoridade mais hard/ progressiva.

As duas primeiras musicas são muito boas, mas a partir daí o que se vê são baladas cansativas e hits com uma sonoridade nem um pouco empolgante, enfim, por mim o projeto de Sammet poderia parar por aqui.
 
Sim, heresia mesmo. E o álbum ficou bacaninha.

Até o fim de semana eu fecho minha lista aqui com o Black Ice e mais uns 4.

Bacaninha?

Que isso Fëanor. É AC/DC sendo AC/DC. Quer coisa melhor que isso, no meio de tanto lançamento questionável que teve? (tirando os mencionados aqui):lol:

Outro que eu achei muito bom tmb foi Little Joy (do Rodrigo Amarante e do Fab Moretti). Caras, disquinho da hora. Daqueles sons legais pra se ouvir viajando de carro, indo pra praia...

O Rise and Fall, Rage & Grace, do The Offspring tmb foi muito bom. Voltaram com gás total.
 

Valinor 2023

Total arrecadado
R$2.404,79
Termina em:
Back
Topo