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Denethor

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<img src="images/stories/denethor_1.jpg" alt="denethor_1.jpg" style="margin: 5px; width: 320px; height: 332px; float: left" title="denethor_1.jpg" height="332" width="320" />Denethor II foi o &uacute;ltimo Regente Governante de Gondor. Ele governou Gondor por 35 anos e defendeu sua terra e seu povo da crescente amea&ccedil;a de Sauron. Mas durante a Guerra do Anel, Denethor ficou profundamente enlutado pela perda de seu filho mais velho, Boromir, e sucumbiu ao desespero quando Sauron mostrou-lhe vis&otilde;es da perdi&ccedil;&atilde;o de Gondor no palant&iacute;r. Denethor queimou-se vivo e tentou levar Faramir, seu filho mais novo, com ele, mas enquanto Denethor pereceu em chamas, Faramir sobreviveu e tornou-se Regente de Aragorn, o Rei Elessar. <br />
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É realmente interessante estudar os personagens isoladamente, como as informações mudam as perspectivas que temos ao lermos a obra num âmbito geral!

Eu particularmente não via Denethor como um traidor, acho que não seria traição eles (lógico junto com a cidade) decidirem que Gondor já havia esperado demais pelo retorno do rei. Como regente eles fizeram o trabalho deles, protegeram a cidade e seu povo, e esperaram por um tempo bem considerável para poder questionar essa espera. Boromir fez esta pergunta: Até quanto tempo um regente teria que esperar para se auto-proclamar rei? (Se bem que Denethor pelo texto sabia da existência de Aragorn... é seria tudo muito difícil... Mas ele poderia ser considerado um turrão, mas não um traidor...)

Agora, a história de Denethor é muito triste, cheia de mais baixos que altos com todas as suas perdas familiares e tendo que defender um povo, uma cultura. Decidir. Taí uma coisa que muitos acham fácil, mas como é difícil quando você tem que atrelar a essa decisão vidas humanas, vidas que nem conhece... Acho que isso se torna mais claro quando temos um filho... A sua vida não mais lhe pertence...

Mas, creio, Tolkien consegue nos mostrar muito particularmente como era difícil a vida nesse período da humanidade, cheio de perdas próximas e distantes... Doenças, guerras, mortes de entes queridos... E ter que sobreviver tendo suas próprias idéias, sua própria visão da realidade...

Pena que PJ não fez jus a toda essa rica história que permeava Gondor antes do retorno do rei. Ele (no make-off ele diz) se deteve muito na batalha, mas não esclareceu os motivos pela qual ela estava se baseando... Foi-nos apresentado um Boromir ambicioso e até indigno; um Faramir, quase chorão, querendo impressionar o pai, sem dignidade, sem postura para defender nem a si mesmo; um Denethor cansado e abatido, mais inclinado a ignorância do que a sabedoria que fazia parte do perfil do regente; um rei Theoden quase traidor da sua posição de vassalo para com Gondor... Enfim foram tantas as corruptelas que cansam em ressaltar essas poucas...

Que bom que podemos resgatar a verdadeira imagem e até aprimora-la (eu, e tantos outros, que ainda não possuímos todas esses novos lançamentos da obra) de tudo o que já lemos, e sabermos que o que entendemos não foi um erro de interpretação de nossa parte: que Tolkien procurou sim, dar ao homem, mais dignidade do que realmente houve na sua trajetória em nossa história real...
 
Quanto ao ponto de estudar um personagem isolado, aqui no valinor é muito fácil tem a maioria das histórias de todos os personagens.

Quantoa Denethor, é verdade, apesar de tudo, ele fez jus até sua loucura o regente, defendeu a cidade e o povo o quanto pode, mas saurom o enlouqueceu no palantir, fazendo com que ele se descontrolasse e fosse taxado de covarde.
 
Eu acredito que Denethor tenha sido melhor governante até mesmo que Isildur...

Ele manteve as terras do Oeste protegidas de todo o mal que vinha do leste , Mordor , Sulistas,Corsários...
Durante décadas se opôs ao poder de Sauron e ao contrario de Isildur nunca traiu seu povo...mesmo na epoca em que esteve "louco", sempre defendeu Gondor...
Na minha opinião a perda de Boromir acelerou muito o processo de "degradação" mental do regente, levando-o a creditar que se até mesmo seu bravo filho (capitão de gondor,salvador de osgiliath) havia caído perante as sombras, quem poderia resistir?

é extremamente doloroso saber que alguem que um dia fora tão nobre tenha terminado seus dias tomado pelo desespero e pelo medo...
 
Muito interessante mesmo estudar personagens em separado.Da pra pegar muito mais informação e saber mais da personalidade e vida do personagem!
 
Eu não acho que ele foi um traidor. Ele não traiu ninguém, mas ele tinha medo de perder o poder sim, o familiar inclusive.

Denethor estava com boa intenção ao desejar o Um?

Inicialmente sim, assim como Boromir. Eles desconheciam a natureza do Um. Achavam que eles poderiam controlar o Um. No início eles iriam mesmo controlar o Um, mas o fim dele seria a sujeição ao poder do Anel e assim a Sauron.
 
Eu não culpo PJ pelas adaptações que fez em O Senhor dos Anéis. O filme é maravilhoso. E essa obra é difícil de adaptar por conta que o vilão da história é um ser mágico (Sauron é um maia) e como toda magia na Terra-Média é sutil, Sauron também é. O Senhor dos Anéis é sobre a história de um vilão que nem aparece na história dele! rs. O "Senhor dos Anéis" é o Sauron e o Sauron não aparece no livro, apenas é citado constantemente. Com essa "falta de vilões" (que funciona muito bem no livro), PJ acabou transformando alguns mocinhos em vilões devido a alguns aspectos deles mesmos. É o caso de Denethor.

O Denethor do livro até ficou louco mesmo e fez suas cagadas (principalmente em relação a Faramir). Mas ele defendeu Gondor sim. No filme Gandalf pergunta: "Onde estão os exércitos de Gondor?", mas no livro Denethor os convocou. Chega na cidade cavaleiros do sul de Gondor, de Dol Amroth e de outras nações vassalas. Pippin presencia a chegada de heróis de terras distantes junto com o povo de Gondor. E no livro quem acende os faróis de Minas Tirith não é Pippin, mas Denethor mesmo. Quando Gandalf e Pippin cavalgam em direção a Minas Tirith o redor das montanhas eles já vêem os faróis se acendendo antes deles chegarem na capital.

Quanto a desejar o Um Anel, acho que na posição dele, Regente de Gondor, não tinha como não desejar o Um. Imagina que sua cidade está sendo atacada por um exército do capeta muitas vezes maior que o seu exército e você tem a principal arma do inimigo entre seus aliados. Você não iria desejar ter essa arma? Desejar o Um na posição dele é quase que um pré-requisito para o cargo. Um governante que está prestes a ter sua cidade destruída e saqueada, tem a oportunidade de usar a arma do inimigo contra ele mesmo e não desejar fazê-lo? A meu ver seria a mesma coisa que um governante dizer abertamente que não liga para seu país. Que não se importa. Na visão dele, o Um Anel era quase a única chance de vitória contra o exército monstruoso de Sauron. Então não culpo nem Denethor, nem Boromir por desejá-lo. Na minha opinião era até a obrigação deles isso.
 

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