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As influências off obras são benéficas a nossa interpretação?

As influências off obras nos trazem:

  • Mais benefícios do que prejuízos e ajudam a melhor compreender a mitologia.

    Votos: 27 55,1%
  • Mais prejuízos do que benefícios e atrapalham a compreenção do texto.

    Votos: 0 0,0%
  • Benefícios e prejuízos, mas não tenho certeza para qual lado tende a balança.

    Votos: 22 44,9%

  • Total de votantes
    49

Vilya

Pai curuja, marido apaixonado
Recentemente discutimos aqui no fórum sobre a interpretação que cada um faz das obras e de que maneira isso pode influenciar a interpretação de outras pessoas.

Seria bom discutir nossos pontos de vista a cerca das obras e depois as reler sob uma nova ótica, agora já influenciados pela opinião dos outros ou por fatos que desconhecíamos?

Indo mais longe, essa troca de opiniões é benéfica? Quero dizer, essa influência externa engrandece a nossa compreensão ou simplesmente a deturpa?

Exemplificando:
a) Até que ponto uma ilustração de John Howe pode nos influenciar?

b) De que maneira a música e as imagens dos filmes nos influenciam?

c) O que eu li aqui no fórum ontem, até que ponto isso não muda a maneira com que eu vejo a história.

Convido vocês a trazerem exemplos de como fatos off obras os influenciaram, seja positiva ou negativamente. Se além de exemplos vocês já tiverem uma posição formada a esse respeito, sitam-se a vontade para deixá-la aqui.

Para não atrapalhar o primeiro post, deixo meus exemplos e opinião aqui :D

Muito do que eu entendia da história foi baseado no que eu conheci (lá pelos meus 11 anos de idade) no RPG Merp, de lá para cá eu precisei desconstruir e repensar muita coisa.

As ilustrações dos grandes artistas e algumas imagens dos filmes estão irremediavelmente atreladas aos principais personagens e lugares, simplesmente não consigo pensar na Terra-média sem eles.

Hoje eu relia uma passagem do SdA e comecei a assobiar a música do filme.

Há algumas cenas dos filmes que eu não poderia imaginar ficar sem elas, por melhor que eu imaginasse, simplesmente não conseguiria imaginar tão bem quanto o que eu vi.

Certamente o que eu já estudei de filosofia me influencia na hora de interpretar a obra, exemplo claro é o conhecimento que tenho da teologia cristã interferindo nas suposições que faço a respeito do autor.

Há algumas opiniões aqui na Valinor que me fizeram mudar radicalmente de postura com relação ao entendimento das coisas. Não só opiniões, mas principalmente fatos que eu desconhecia e tomei ciência por aqui.

No fundo, de todas as influências externas, eu tento preservar as benéficas e afastar o que possa me prejudicar. Sei que muita coisa ruim persiste sem que eu perceba, e talvez justamente por isso, eu acabo por julgar benéfica toda e qualquer influência, me julgando capaz de afastar o que não presta. Talvez eu esteja errado.
 
Última edição:
Devo admitir que para mim tudo que o John Howe desenha é quase canônico, mas acho que é porque analisamos a obra de uma óptica semelhante e, portanto, as ilustrações que ele faz batem com a minha imaginação.

Temos que tomar cuidados é com certas asas incluídas em Balrogs. :yep:

Quanto a musica eu não costumo levar muito em conta, mas gosto por exemplo de imaginar os atores como os personagens, torna mais simples, eu não sou muito bom em tentar imaginar os personagens, normalmente não me preocupo com isso.
 
Pra mim balrogs têm asas vestigiais, que não os permitem voar mas podem expandir-se a ponto de ajudar a intimidar e deixar um ar mais "cool" neles :D

Anyway, como vi o filme antes do livro, não consigo pensar nos personagens diferentes dos atores. Gandalf SEMPRE será como Ian McKellan com aquele visual :P
 
creio que muitas das imagens e sons já estejam tão atrelados à imagem da terra média que fica difícil dissociá-las.

ilustradores, por exemplo, como o john howe que vc citou. mas dependendo do imaginário de cada leitor um deles será o preferido, ou seja: vc lê algo, faz a imagem em sua mente e quando vê as ilustrações se familiarize mais com um ou outro. creio que cada um dos ilustradores que caracterizaram a TM e seus personagens são espetaculares, mas existem alguns que estão mais arraigados à isso. john howe e alan lee, por exemplo, são os mais citados. é como a imagem da coca-cola... :sacou:

pós produção cinematográfica não fica atrás: a trilha sonora é o que mais me arrepia, pq casou certinho com as localidades e personagens. um estudo muito minucioso foio feito, e creio que howard shore, o maestro e compositor da trilha sonora, foi um dos grandes alí. é praticamente impossível não escutar uma das belíssimas músicas e não "ver" o filme passando em nossas cabeças.

e creio que os atores tbpem ficaram ótimos, muito bem caracterizados.

mas o que isso tem a ver com a nossa interpretação? se ajuda, se não ajuda... bom... pra mim, pelo menos, ajuda e muito!
 
Para mim as influências off obras ajudam, mas também atrapalham, mesmo que seja só um pouco. Por exemplo, foi difícil imaginar um Balrog pequeno que passasse pela porta da câmara de Mazarbul, porque eu vi os filmes antes de sequer saber da existência do livro. Mas essas influências são em parte boas sim, pois ajudam pessoas com uma capacidade criativa menor a formularem as paisagens e personagens dos livros. Hoje em dia eu fico ouvindo mentalmente as músicas da trilogia quando estou lendo um dos três livros, não consigo tirá-las da cabeça enquanto leio Tolkien. E elas ajudam a dar mais emoção ao que eu estou lendo:mrgreen:
 
Eu acho que ajuda muito. Tem muita coisa que não consigo imaginar na obra do Tolkien. Nos filmes e em muitas imagens como as do Ted Nasmith eu consigo ver coisas que mesmo com todo o detalhamento do Tolkien fica abstrato na minha mente.
As músicas também ajudam muito, hoje em dia eu só leio os os livros do Tolkien escutando as músicas do filme. Ao contrario de tirarem a minha atenção, me fazem ficar mais concentrado. Quer ver ler A batalha dos campos de Pellenor escutando a música 'Helm's Deep', parece que to la no meio com uma espada em uma mão e um escudo na outra :D
 
Última edição:
Ótimo tópico!!!!
Eu votei em "benefícios e prejuízos, mas não tenho certeza para qual lado tende a balança".
Mas até sei de que lado tende a balança. Estou entre os muitos que só vieram a conhecer as obras de Tolkien depois dos filmes de Peter Jackson. Por isso, e como já disseram, não consigo ler SdA sem imaginar Saruman/Christopher Lee, Gandalf/Ian McKellen, e por aí vai. Pois foram tão perfeitos que suas figuras já se fixaram no meu imaginário. Quando vejo as ilustrações de Howe ou Lee, minha tendência é compará-las com os filmes, tentando buscar as referências deixadas por eles e utilizadas na representação cinematográfica de Jackson. A trilha sonora é tão perfeita para mim, que quando comecei um trabalho com maquetes em que tentei reproduzir certos locais da Terra-média, as usei para me dar inspiração, pois como disseram, não consigo ouví-las sem visualizar os filmes mentalmente. No que me prejudicaram? Não sei até que ponto pode ser um prejuízo, mas o fato de ter conhecido os livros depois dos filmes, me impossibilitou de fazer um dos exercícios que mais gosto na leitura, que é o de imaginar as personagens tendo como base as informações que os autores nos dão delas. Isso nunca consegui com SdA e O Hobbit. Apenas com O Silmarillion tive essa oportunidade, ainda assim, quando eram citados Sauron, Elendil, Isildur, imaginava os do filme. Também desenho, tenho um de Saruman e Elendil, e ambos tentei fazê-los de um jeito que fossem de certa forma afastados dos representados por atores em SdA, mas se prestar atenção, verão semelhanças.:lol:
 
Penso que ajuda e atrapalha. Depende muito de como esses recursos são utilizados.

As ilustrações de Lee são uma obra-prima à parte. Ele conseguiu desenhar coisas que para mim só a imaginação poderia exergá-las.

Nos filmes isso já é mais complicado. Para adaptar o livro nas telas muita coisa foi modificada e acho que Peter Jackson deu suas escorregadas. Teve um dia que eu estava relendo o livro e vi que não foi o Pippin que ascendeu o farol de Amon-Din, foi o próprio Denethor, que na minha visão sobre o livro, não estava tão locasso como o Denethor do filme, no livro eu consegui ver um Denethor sábio e respeitável que estava sofrendo muito com os fatos que estavam acontecendo, mas ainda assim um homem que faria com que muitos o seguissem até o final positivamente. Ou o Faramir, que também achei muito mais inteligente no livro que o Faramir vitimizado que o filme coloca. Fiquei tão tenso que prometi que nunca mais assistiria os filmes, mas não consegui, apesar dos deslizes cometidos o filme é sim uma bela obra e poder ver Minas Tirith, Khazad-dûm, o Abismo de Helm são coisas impagáveis. Mereceu cada Oscar que ganhou e se bobiar, os que não ganhou também!

A Trilha sonora do filme, como foi falado é sensacional. A música de Rohan aquece meu coração.
 
Eu vejo um equilíbrio entre vantagens e desvantagens. Em algum momento, as opiniões e interpretações convergem a uma unica coisa, e muitas vezes de forma espontanea, sem terem sido chocadas umas com as outras. São as interpretações em comum aos leitores, que chegariam a isso sem se defrontarem uns com os outros. Por outro lado, e na mesma medida, muito do que sabemos é compartilhado com outros, assim como as nossas dificuldades. Muito do que sei eu li aqui no Fórum, ou seja, peguei interpretações prontas e as adotei sem esforço nenhum de leitura, exceto por consultar os livros, as vezes, só para conferir.
Esse equiíbrio pode não se desenvolver para aqueles que tem a leitura de todas obras relevantes para a compreensão, o que aumenta sua autonomia interpretativa, isto é, necessita muito pouco de opiniões e interpretações de outros leitores.
Eu, por exemplo, fui cativado assim que assisti ao filme A Sociedade do Anel. Imaginem por quanto tempo eu mantive a crença de que a verdade, ou o mais proximo dela (ninguem chega lá), era o que se passava nos filmes?! Até um dia desses.. Enquanto eu ia capengando nas compras dos livros, preciva confiar na interpretação dos outros. Muita coisa eu descartei e vejo com meus proprios olhos, e outras ainda mantenho, mas sempre com certo equilibrio.
É essa minha opinião.

Parabéns pelo tópico!
 
Acho que tem pontos positivos e negativos. Além de despertar mais o interesse, facilita a visualização de certas coisas que ficam mais abstratas nos livros. Principalmente lugares, já que Tolkien descreve bastante. Mas também podem ser negativas ao modificar a compreensão original da obra. Os filmes por exemplo, são adaptações do PJ. Não podemos discutir SDA apenas baseados nos que vimos nele, pois não são a fonte direta.
Pra mim qualquer produção que chame a atenção das pessoas para a obra do professor é válida, desde que não a deturpe em sua essência.

Boa discussão a ser levantada...parabéns!
 
Última edição:
Há um equilíbrio entre aspectos ruins e aspectos benéficos. Qualquer obra textual a partir do momento em que é transformada em imagens perde parte de sua liberdade, isto é, querendo ou não, forma-se a sua volta uma espécie delimitação, ou estereotipação. De fato, é como foi aqui citado tantas vezes: uma vez assistido o filme de O Senhor dos Anéis é impossível ler o livro sem pensar automaticamente nos atores, na trilha sonora e no cenário.

Isso seria negativo? Bem, se considerarmos que um livro tem grande valor justamente quando faz nossa imaginação trabalhar, talvez seja sim, pois tudo estaria "visualmente pronto". Porém, os filmes não são os livros. Sofreram alterações grandes no contexto e são muito mais simplificados, assim, ainda há "muito filme para ser rodado em nossas mentes". Então, talvez, nossa imaginação seja ajudada , e não prejudicada.

Some-se a isso que há muito mais reprodução visual das obras de Tolkien do que os filmes, como é o caso das ilustrações, conhecidas ou não. Assim, acho que pelo próprio caráter descritivo da escrita de Tolkien, a reprodução visual seria até um objetivo, visto que um mundo deve ser retratado.

Quanto à "partilha" das opiniões dos leitores acho que só tende a enriquecer a interpretação de todos. Um livro pode ter uma significação singular para cada um, mas trocar, partilhar esse significado pode revelar-se algo muito interessante, como é o caso deste Fórum. E acho que esse aspecto está se perdendo nos dias de hoje. A Arte (aqui me refero especialmente à Literatura - arte escrita - e às Artes Visuais) não une as pessoas como antes, e talvez seja bom tentar manter isso de alguma forma.
 
Creio que os desenhos, músicas e o próprio filme nos ajudam muito a visualizar e entender de forma mais completa algumas paisagens da obra. Assim como o Eädsohn, eu também li O Hobbit e O Senhor dos Anéis após o lançamento dos filmes (quando eu comecei a ler O Hobbit faltava apenas o lançamento de O Retorno do Rei) e também não pude "imaginar as personagens tendo como base as informações que os autores nos dão sobre elas"(como o próprio Eädsohn disse). Mas, por outro lado, as vezes eu me perco em meio a tanta descrição e não consigo visualizar muito bem certas paisagens, por isso gosto das imagens dos filmes, mapas e outros desenhos relacionados às obras.
 
De certa forma, podem beneficiar ou atrapalhar.

Por exemplo, em todo canto que existe ilustração de um Balrog (ou quase todos), o Balrog tem asas, até mesmo no jogo baseado no livro. Ou seja, a alma desavisada que só olhar as ilustrações (e não pensar se os Balrogs têm ou não asas) acaba perdida.

Mas acho que o maior problema é a influência pessoal. Por exemplo, um dos meus amigos leu o Silmarillion já faz um tempo. Se ele chegasse para mim e dissesse coisas como "Fëanor é um imbecil", o fato de ele ter medo de mim faria com que ele se convencesse do contrário em pouco tempo.

Bom, é isso.
 
Para min, ajudaram a entender muitas coisas das obras de Tolkien.

Cujo obscuridade não constavam lá, porém tem que ter uma certa precaução pois não é tudo que podemos saber das outras metodologias que se encaixa nas obras de Tolkien e que podemos solucionar as nossas perguntas.
 
Mas acho que o maior problema é a influência pessoal. Por exemplo, um dos meus amigos leu o Silmarillion já faz um tempo. Se ele chegasse para mim e dissesse coisas como "Fëanor é um imbecil", o fato de ele ter medo de mim faria com que ele se convencesse do contrário em pouco tempo.

As pessoas tendem a crer que a experiência pesa e portanto como você leu antes e teóricamente entederia mais a sua opinião seria válida. É realmente algo a se considerar, principalmente aqui na Valinor, por mais que quase todos aqui retruquem incluíndo eu, existe sim a possibilidade ( ínfima devo ressaltar :lol: ) de que os Balrogs tivesse asas, mas todo mundo depois que convive tempo suficiente por aqui passa a ignorá-la.
 
Detesto postar em um tópico que não acompanho desde o início, mas de qualquer forma me senti convidada a expor minha idéia a partir de uma pergunta no início do tópico: "até que ponto isso não muda a maneira com que eu vejo a história?"- Vilya.

Quando analisamos uma obra, uma idéia ou um fato histórico, chegamos a conclusões próprias que nos parecem sensatas, mas muitas vezes quando tentamos expô-las, percebemos que elas não possuem força para serem tidas como verdades.
Discutir, expor, comentar sobre o que pensamos com alguém nos mostra outros pontos de vista, e com eles você pode concluir coisas ainda mais interessantes do que uma idéia nata poderia lhe oferecer.

Por isso vejo que conversar sobre determinado assunto (no caso as obras), nos fazem perceber questões que antes não nos eram relevantes.
 
Recentemente discutimos aqui no fórum sobre a interpretação que cada um faz das obras e de que maneira isso pode influenciar a interpretação de outras pessoas.



Seria bom discutir nossos pontos de vista a cerca das obras e depois as reler sob uma nova ótica, agora já influenciados pela opinião dos outros ou por fatos que desconhecíamos?



Indo mais longe, essa troca de opiniões é benéfica? Quero dizer, essa influência externa engrandece a nossa compreensão ou simplesmente a deturpa?



Exemplificando:

a) Até que ponto uma ilustração de John Howe pode nos influenciar?



b) De que maneira a música e as imagens dos filmes nos influenciam?



c) O que eu li aqui no fórum ontem, até que ponto isso não muda a maneira com que eu vejo a história.



Convido vocês a trazerem exemplos de como fatos off obras os influenciaram, seja positiva ou negativamente. Se além de exemplos vocês já tiverem uma posição formada a esse respeito, sitam-se a vontade para deixá-la aqui.



Para não atrapalhar o primeiro post, deixo meus exemplos e opinião aqui



Muito do que eu entendia da história foi baseado no que eu conheci (lá pelos meus 11 anos de idade) no RPG Merp, de lá para cá eu precisei desconstruir e repensar muita coisa.



As ilustrações dos grandes artistas e algumas imagens dos filmes estão irremediavelmente atreladas aos principais personagens e lugares, simplesmente não consigo pensar na Terra-média sem eles.



Hoje eu relia uma passagem do SdA e comecei a assobiar a música do filme.



Há algumas cenas dos filmes que eu não poderia imaginar ficar sem elas, por melhor que eu imaginasse, simplesmente não conseguiria imaginar tão bem quanto o que eu vi.



Certamente o que eu já estudei de filosofia me influencia na hora de interpretar a obra, exemplo claro é o conhecimento que tenho da teologia cristã interferindo nas suposições que faço a respeito do autor.



Há algumas opiniões aqui na Valinor que me fizeram mudar radicalmente de postura com relação ao entendimento das coisas. Não só opiniões, mas principalmente fatos que eu desconhecia e tomei ciência por aqui.



No fundo, de todas as influências externas, eu tento preservar as benéficas e afastar o que possa me prejudicar. Sei que muita coisa ruim persiste sem que eu perceba, e talvez justamente por isso, eu acabo por julgar benéfica toda e qualquer influência, me julgando capaz de afastar o que não presta. Talvez eu esteja errado.



De acordo. Quando leio a palavra "Frodo" penso em Elijah e o mesmo com Gandalf, Aragorn etc. Nos tempos antigos penso mais nas personagens seguindo a maneira como John Howe as desenhou. As influencias externas são boas sim desde que não alterem por completo aquilo que o autor quis dizer e que mude a sua propria visão da historia. O filme está extremamente bem feito. Tem todos os promenores nos Orc's, nos elfos, em minas thirith etc. e isso influencia muito a visão que nos temos do livro. Barad.dur e aquela torre com dois postes bicudos no alto e, apesar de tolkien o ter usado apenas como metafora, um olho flamejante no seu cimo e muitas outras coisas a que peter jackson deu mais vida. Penso que as influencias externas apenas influencia a nossa visão geografica e de certa maneira "arquitetônica" do mundo de tolkien mas não nos dá a hipotesse de visao ambigua da historia pois respeita sempre os criterios essencias de todo o enredo e da forma como se vê os relatos.



Apesar de tudo isso ha autores que escreveram livros desmentindo a visão de tolkien sobre a sua propria historia. Ca em portugal (e talvez ai) foi editado um livro chamado "O ultimo anel" de Kiril Yeskov que eu comprei apenas para ganhar pó, pois é uma visão sim dpos perdedores mas sem a minima coerencia. Ha Orcs com filhostes, Mordor e a civilização orqueana tem plantações no norte de Mordor, Barad.dur e o centro de toda a cultura e sabedoria da terra media etc. Para alem disso ele não se deu ao minimo de trabalho para investigar o mundo de tolkien, como todos nos daqui fazemos todos os dias, e diz milhares de barbaridades a nivel de personagens, de locais geograficos e de construções.



E o pior livro que li (e apenas li dois capitulos) mas penso que os verdadeiros fãs de tolkien sabem fazer uma selecção entre aquilo que são influencias externas minimamente coerentes e aquilo que são influencias externas absurdas. Aqui está alguns links importantes para o tema:



http://acrisalves.wordpress.com/2008/03/31/o-ultimo-anel-kiril-yeskov/



http://www.saidadeemergencia.com/in...8lo8dp5ca6gv7&SSID=la75jp4hd5t3v8lo8dp5ca6gv7



http://duvendor.com.br/portal/index.php?option=com_content&task=view&id=201&Itemid=71



http://www.sociedadedopastel.com.br/forum/index.php?topic=272.0



http://br.geocities.com/conselhodosnove/musicas.htm
 
Detesto postar em um tópico que não acompanho desde o início, mas de qualquer forma me senti convidada a expor minha idéia a partir de uma pergunta no início do tópico:
O espírito deste tópico é justamente esse: todos devem se sentir a vontade para deixar a sua opinão, seja através de exemplos ou de um ponto de vista. Claro, o tópico funcionará ainda melhor se comentarmos o que os outros escreveram :D


Outra coisa, todos dos puristas radicais foram embora do fórum ou simplesmente não querem se pronunciar por aqui?
 
Última edição:
Influências off...ok, vou começar analisando o termo pelo termo.
A começar, nós mesmos desempenhamos tal tipo de influência pelo nosso próprio fórum. Segundo um psicólogo alemão chamado Kurt Lewin, todos nós estamos inseridos em um campo social que exerce linhas de força sobre nós. De forma que é a atitude dos fãs do professor que desempenham o campo de possíveis para a existência de obras paralelas que aqui chamamos de "influências off".
Sendo assim, é tecnicamente não estarmos inseridos no campo de influências que estas demais obras desempenham. Quanto aosefeitos, é complicado dizer. Eu ouso dizer que varia de fã para fã, a final de contas temos subjetividades diferentes e interpretações diferentes da obra do professor. Julgo eu que é benéfico no seguinte aspecto: são fãs que foram tocados pela força que a obra de arte desempenha no mundo e conseguiram uma forma de se expressar, através da arte, a fim de perpetuar para as novas gerações o legado de Tolkien.
Em contramão, julgo prejuízos no que diz respeito a uma progressiva alteração da obra pelo que ela usualmente era - ou não, tudo depende da forma como nós, os fãs, conduziremos a maior obra de arte que este nosso mundo já teve.
 
O espírito deste tópico é justamente esse: todos devem se sentir a vontade para deixar a sua opinão, seja através de exemplos ou de um ponto de vista. Claro, o tópico funcionará ainda melhor se comentarmos o que os outros escreveram :D


Outra coisa, todos dos puristas radicais foram embora do fórum ou simplesmente não querem se pronunciar por aqui?


Muito interessante a proposta do tópico.

Quanto aos "purista radicais" depende muito, quem você considera um?! Há muito não vejo os que postavam mais seriamente. Os que postam hoje talvez eu nem saiba nomear!
 

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