O
MELHOR jogo do ano.
Incrível!
Perfeito!!
Fantástico!!!
3x1 e que venha o Boca ou qualquer outro. Continuamos fazendo a nossa parte! Rumo ao título!!!
Uma noite para nenhum torcedor do Flu esquecer jamais!!!
postado por Benjamin Back
Na edição do Lance dessa quarta-feira, foi feita a seguinte pergunta: Tradição pesa? Gostaria de reproduzir aqui a minha resposta: “Tradição pesa, mas ter time bom também, assim como o fator casa. O resultado (no Morumbi) foi magro, o Fluminense deve passar”. Acreditei no Fluminense única e exclusivamente por achar que hoje o tricolor carioca tem uma equipe melhor que o tricolor paulista. O São Paulo teve a chance de resolver em casa e não o fez e jogar no Maraca lotado não seria fácil, ainda mais contra uma equipe que conta com o excelente Thiago Silva, os habilidosos Conca e Thiago Neves, os goleadores Dodô e Washington, além do Gabriel, Arouca e claro, do predestinado Renato Gaúcho! Inclusive, depois daquele antológico gol de barriga do mesmo Renato na decisão do campeonato carioca de 1995 contra o Flamengo, essa vitória foi a mais importante da história do Flu. Mas é preciso também ter um pouco mais de humildade, claro que tradição pesa principalmente em Libertadores, mas é necessário também jogar bola, ter bons jogadores, afinal só camisa e história não ganham jogo. Vitória épica, justa e dramática, mas uma vitória justa. Ao São Paulo custará caro essa eliminação, e falando nisso, quando será que o Dagoberto resolverá jogar bola? Porque até agora ele tem sido um jogador bem abaixo do comum. E ao Flu a esperança de que a conquista da Libertadores pode não ser um sonho tão impossível assim. Um jogo para tricolor nenhum esquecer jamais, dos dois lados.
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O SÃO PAULO NÃO É BOCA. O FLU ESTÁ NAS SEMIFINAIS
postado por Paulo Vinícius Coelho
O Boca Juniors e o Fluminense vão às semifinais da Copa Libertadores.
O São Paulo não vai.
Não que tenha feito partida ruim, no Maracanã. Foi valente.
Mas o Flu foi melhor.
E melhor ainda foi Renato Gaúcho, no início da partida. Surpreendeu adiantando Cícero e recuando Thiago Neves. Zé Luís não percebeu e seguiu atrás do camisa 10, enquanto Cícero deixava os zagueiros Alex Silva e Miranda no mano a mano.
Quando o São Paulo percebeu -- ou ouviu os gritos de Muricy do banco de reservas -- Washington já havia feito 1 x 0.
E então o São Paulo acertou a marcação. Passou a trabalhar melhor a bola até empatar o jogo.
Só que Renato tinha adiantado Dodô e a defesa paulista ofereceu espaço a Conca, para o passe preciso que deixou o artilheiro dos golaços na cara de Rogério Ceni.
Vale dizer que a bola passou por baixo de Rogério.
Quem esqueceu a marcação de Conca? Fábio Santos.
Mas o jogo estava relativamente controlado, até que Joílson foi expulso, aos 39 do segundo tempo.
Um jogador a mais numa partida tão equilibrada é tudo.
E o Fluminense se mandou ao ataque, com tiros de longa distância, cruzamentos para a grande área, com Dodô e Washington esperando cruzamentos ou o rebote de Rogério Ceni.
Até o cruzamento preciso para o gol de Washington. Seu coração valente doía pelos oito jogos sem marcar.
Valeu a pena esperar.
Renato havia colocado no vestiário uma coleção de frases, entre elas uma de autoria deste colunista.
"O São Paulo é o Boca Juniors do Brasil."
Não é.
O Flu está nas semifinais, porque jogou mais.
Porque Renato foi muito bem na armação de sua equipe.
Porque tem Washington.
Porque tem o melhor -- atenção! -- o melhor zagueiro brasileiro.
Thiago Silva é mais do que o melhor zagueiro do Brasil. Pode comparar com qualquer um do exterior. Só Juan rivaliza.
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Fluminense 3 x 1 São Paulo
postado por Mauro Beting
Nelson Rodrigues não conseguiria descrever nada tão épico e tão tricolor como a classificação mais que merecida para a semifinal da Libertadores-08.
A barriga de Renato Gaúcho foi responsável por um dos momentos mais emocionantes da história do Fluminense, em belo lance de Aílton, no gol do título do RJ-95. Aquele que estava aos pés do centenário Flamengo.
Treze anos depois, Renato só poderia torcer, no banco do Maracanã. Faltavam pouco menos de dois minutos para o copeiro São Paulo se classificar para a nona semifinal diante de um Fluminense que jamais havia chegado tão longe na Libertadores.
O estádio ainda acreditava como todo torcedor tem fé.
Só que quase todos os presentes sabiam que não parecia haver mais chance.
Nelson deveria estar lá em cima cutucando os rivais imortais. Imprecando contra Thiago Neves, que mais uma vez jogara pouco, e brigara muito com os companheiros.
Mas acreditando, como se fosse a grã-fina que nada sabia do Maracanã, que tudo ainda poderia cair do céu. Sem saber o porquê. Mas um time que já havia feito 15 gols de cabeça na temporada não é uma esquadra qualquer. É uma esquadrilha da fumaça.
Thiago Neves acertou a bola na cabeça de Washington, que subiu mais que Alex Silva, que Miranda, e mandou no ângulo de Ceni. Nem o gol de Lula, na final do RJ-71. Nem a barriga de Renato. Nem nada. Difícil ter um gol que tenha saído tão do fundo da garganta como o de Washington.
O gol que parecia impossível depois do empate de Adriano, aos 25min do segundo tempo. Mas que parecia plenamente alcançável nos primeiros 15 minutos, quando Washington marcou o primeiro gol desde março. Depois de bela blitz do Flu. Em 11 minutos, o time de Conca jogara tudo o que não mostrara no Morumbi. Cícero, flutuando entre ataque e defesa, confundia o 4-2-2-2 são-paulino; Thiago Neves e Conca ganhavam de Zé Luís e Fábio Santos. E Júnior César voava pela esquerda, sem o acompanhamento de Hernanes (até porque Dagoberto jogava aberto pela esquerda), e para cima do infeliz Jancarlos.
Mas o tal gol qualificado trava os mandantes. O Flu tirou o time do ataque e parou na melhor marcação são-paulina. Os passes começaram a sair certos e o jogo ficou um pouco mais equilibrado. Mas ainda mais carioca. Um pouco mais de ousadia daria a vantagem necessária ao Fluminense.
Na volta do intervalo, Muricy fez o certo e escalou Joílson para marcar. Aos 8min, Renato ousou corretamente, recuando Cícero para fazer a função de Arouca, e colocando Dodô pela esquerda. Muricy respondeu muito bem. aos 12, Aloísio substituiu Dagoberto. No primeiro toque na bola, criou a primeira chance de gol são-paulina. Em 13 minutos, doou a Adriano o gol de empate. O gol que obrigaria o Fluminense a marcar dois gols em pouco mais de 20 minutos. E com uma equipe que parecia ter menos gás que a paulista. Mas teve a felicidade de desempatar 1min10s depois, quando Rogério tomou entre as pernas uma bola defensável de Dodô. Foi a primeira participação do atacante. Deve ter sido o primeiro gol feio dele. Mas, talvez por isso, pelo chute torto, falho e fraco, acabou atrapalhando Rogério Ceni.
Ainda assim, parecia que só Nelson Rodrigues acreditava. O cântico “João de Deus” ainda embalou os tricolores da casa. Mas o bom jogo de Hernanes e Jorge Wágner, que passaram a determinar o ritmo e a segurar a bola lá na frente, minava o Fluminense. Tudo estava aos pés são-paulinos até Joílson cometer falta tola e ser expulso, aos 39 minutos. Em três minutos, o Flu arriscou de longe, e Ceni fez três belas defesas.
Não parecia ser mais possível nada. Mas dois minutos antes do fim do mundo tricolor, fez-se a luz, a América, e o sonho do Fluminense.
Uma vitória escrita 46 minutos antes de tudo.
P.S.1 - No pré-jogo, eu não havia citado Washington.
Falha tão grave quanto menosprezar a qualidade do Tricolor classificado.
http://www.lancenet.com.br/blogs_colunistas/mauro/default.asp
Noite histórica do Fluminense
Dodô, cansado, pediu para não entrar como titular.
Sorte do Flu, sorte do Maracanã lindo, trepidante, com mais de 68 mil pagantes.
Porque o tricolor carioca não deu um instante de paz ao São Paulo, com Conca fazendo o diabo.
Como, por exemplo, aos 8 minutos, ao dar um passe genial para Cícero, que chutou em cima de Rogério, embora devesse ter dado para Washington, livrinho da silva.
Três minutos depois, o mesmo Cícero ganha pelo alto de Alex Silva e Washington, com oportunismo, dá um toque sutil de perna direita e faz 1 a 0.
O 2 a 0 sempre esteve mais perto do que um possível empate são paulino.
Principalmente aos 37, quando Conca dribla Fábio Santos (de quem havia levado uma forte cotevelada minutos antes sem que o árbitro visse) e manda no travessão de Rogério Ceni.
Thiago Neves ainda pega, mas mal, o rebote, de cabeça.
O São Paulo vai para o vestiário meio grogue e deve agradecer que o placar tenha ficado só em 1 a 0.
E voltou mais inspirado no segundo tempo, embora o primeiro lance mais agudo tenha saído dos pés de Conca, aos 6, ao acertar a toalha de Rogerio Ceni, no pé da trave.
Dodô entrou no lugar de Arouca, aos 9.
E Aloísio no de Dagoberto, aos 12.
De cara, ele quase empata.
E, aos 19, perdeu gol feito que levou Luís Alberto a quase bater em Thiago Neves.
Aos 23, foi a vez de Adriano cabecear a Fernando Henrique salvar com os pés.
Dodô não acontecia e o São Paulo já fazia por merecer o empate.
O que aconteceu, com facilidade, depois que Aloísio fez linda jogada pela esquerda e botou na cabeça de Adriano, aos 25.
No minuto seguinte, como por encanto, Dodô desencantou, entre as pernas de Rogério, que falhou: 2 a 1.
Placar que garantia o São Paulo nas semifinais.
Jorge Wagner substituiu Hugo, aos 30 e, aos 36, Maurício entrou no lugar de Ygor.
Estava tudo aberto, mas o São Paulo fazia prevalecer sua maior experiência.
O único gol sofrido pelo Flu no Maracanã era suficiente para eliminá-lo.
Aos 38, infantil, Joílson agarrou o exuberante Júnior César e foi corretamente expulso.
E o Flu foi para o tudo ou nada.
Duas vezes, em um minuto, Rogério salvou a pátria são paulina, em arremates de Maurício e Gabriel.
O garoto Alan entrou, saiu Gabriel.
O Flu não saía da área e o terceiro gol saiu da cabeça de Washington, em cobrança de escanteio.
Justo, muito justo.
Brilhante mesmo!
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