Tilion
Administrador
Olwe disse:
Não é bem assim. Nos Eddas (épico islandês, onde se conta sobre Odin, Baldur, Sigfried e outros personagens famosos) existem basicamente dois tipos de elfos: os elfos da luz - bons, belos e benevolentes com a humanidade, e os elfos negros - baixos, narigudos, feios (esses sim, se parecem com os da Rowling pelo menos em aparência), evitavam o sol pq viravam pedra em contato com ele (trolls de Tolkien?
) e viviam nos subterrâneos. Os elfos negros eram os artífices (papel que coube aos anões na obra de Tolkien) dos deuses (inclusive o famoso martelo de Thor, Mjolnir, foi criado por um elfo negro).Dos Eddas Tolkien ainda tirou todos os nomes dos anões d'O Hobbit e alguns do SdA... até o nome "Gandalf" veio dos Eddas, e era de um anão.
Tolkien também foi muito influenciado Kalevala (épico finlandês), de onde saiu boa parte da história de Túrin.
Barlach disse:
Em Númenor eles cultuavam apenas Eru, no Meneltarma. Pedir ajuda aos Valar não significa cultuá-los: isso era uma prática muito comum, principalmente na Primeira Era, onde os Valar interferiam menos sutilmente do que nas eras posteriores... sem contar que os elfos estiveram em contato direto com eles por milênios, e tinham plena consciência do efeito de tal "chamados de ajuda". O conhecimento dos homens sobre os Valar vem diretamente dos elfos, o que explica muita coisa.
O grito de Sam à Varda em Cirith Ungol ("a tiro nin, Fainuilos!" - "ó, olhe por mim, Semprebranca!") nada mais é do que uma "inspiração divina", o que pode bem ser aplicado no caso desse homem que pediu ajuda aos Valar: o uso de tais pedidos poderia ser quase inconsciente (como quando alguém faz o sinal da cruz ou pede proteção a Deus: já faz "parte" da pessoa, e isso vem à tona em uma hora de necessidade). Mas no caso de númenorianos e gondorianos, não significa que exista um culto propriamente dito: é apenas a influência das tradições élficas se fazendo sentir.
) do que com os elfos de Tolkien.
