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[5º Valinor Film Awards] Melhor Filme

Melhor Filme

  • O Hospedeiro

    Votos: 3 8,8%
  • Império dos Sonhos

    Votos: 4 11,8%
  • Perfume - A História de um Assassino

    Votos: 7 20,6%
  • O Ultimato Bourne

    Votos: 9 26,5%
  • Zodíaco

    Votos: 11 32,4%

  • Total de votantes
    34
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Fechado para novas mensagens.

V

Saloon Keeper
O Hospedeiro

Império dos Sonhos

Perfume - A História de um Assassino

O Ultimato Bourne

Zodíaco
 
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Anexos

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Adorei O Hospedeiro, mas não pra ganhar Melhor Filme de 2007. Por isso meu voto vai pro Zodíaco!
 
Desses eu só assisti O Ultimato Bourne, na real, os filmes da série são bonitos, boa montagem. Mas, é um 007 que se leva a sério demais (o que é chato em uma obra escapista), e não vi a diferença entre os filmes.

Quando pego um dos filmes no meio, não sei dizer qual é qual.

Bom, vou ver o outros.
 
Zodíaco. É espetacular, e infelizmente não foi lembrado nas premiações reais, então vou prestigiar aqui.
 
Desses eu só assisti O Ultimato Bourne, na real, os filmes da série são bonitos, boa montagem. Mas, é um 007 que se leva a sério demais (o que é chato em uma obra escapista), e não vi a diferença entre os filmes.

Incorreto. Bem-vindo ao subfórum Cinema, por favor não se assute com nosso desbocamento.

Se for pra comparar os J.B., na verdade Jason Bourne é que tem servido de exemplo pra James Bond, Jack Bauer e afins.

A Boscov tem toda a razão.

Sábado, Março 08, 2008

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Ponto de Vista
, com Dennis Quaid

Todos querem clonar Bourne

A série reconfigurou o genoma do filme de ação e suspense e melhorou até James Bond. Mas a mutação já começa a perder sua força.

Isabela Boscov

À semelhança do que acontece na natureza, no cinema americano as mutações vantajosas tendem a ser transmitidas a gerações posteriores. Graças à lei hollywoodiana da seleção e evolução é que a narrativa múltipla de Cidadão Kane, surpreendente em 1941, foi assimilada a ponto de hoje mal se perceber seu caráter inovador. É por causa dela também que o gene cínico da produção independente virou padrão, ou que produtos de massa, como a série Harry Potter, se revigoram quando neles se introduzem as características diversas de diretores como o mexicano Alfonso Cuarón. Mas, da mesma forma que entre os seres vivos, às vezes uma mutação que é benéfica num determinado ambiente se mostra ineficaz ou nociva em outro – algo que Ponto de Vista (Vantage Point, Estados Unidos, 2008), que estréia nesta sexta-feira no país, ilustra muito bem.

Ponto de Vista é um experimento tresloucado de hibridização. Seu evento central, um atentado contra o presidente americano (William Hurt) na cidade espanhola de Salamanca, é visto e revisto pela perspectiva de oito personagens, entre os quais um agente do serviço secreto (Dennis Quaid), um turista (Forest Whitaker) e três terroristas. Aí ele já expressa, com força total, o DNA da série 24 Horas, além de traços ultradiluídos de Rashomon – o clássico de Akira Kurosawa em que uma mesma história mudava segundo quem a contava. Há muito de Crash nessa mistura também, nos dramas "humanos" dos protagonistas. O que Ponto de Vista realmente gostaria de ser, porém, é um clone da série Bourne.

A trilogia estrelada por Matt Damon representou a mais inesperada e influente transformação de um gênero na última década. Em especial a partir do segundo episódio, sob a direção do inglês Paul Greengrass, ela subverteu todos os cânones do filme de suspense e espionagem. Em vez da estilização habitual, Bourne propôs um estilo documental e incessante de ação, talhado à perfeição para um protagonista que tem no instinto a arma de sobrevivência. Quando o primeiro filme foi lançado, previa-se que ele seria rejeitado. Em vez disso, a trilogia totalizou quase 1 bilhão de dólares na bilheteria e estabeleceu um novo modelo para esse tipo de filme. O primeiro a segui-lo foi James Bond, que, personificado por Daniel Craig, se despiu daquela suavidade que, décadas antes, ele próprio instituíra. Bourne afetou de maneira positiva também Duro de Matar 4.0, na forma de um aval para que o policial proletário de Bruce Willis não se desnaturasse em sua volta à ativa. Aquilo que nesses filmes sobrevivera como linguagem, entretanto, em Ponto de Vista desvirtuou-se em mera fórmula – exemplificada pela perseguição de carros muito bem editada, mas carente de sentido dramático, que é o ponto alto do filme. O diretor britânico Pete Travis foi discípulo de Paul Greengrass, que produziu para ele o ótimo Omagh, sobre um atentado na cidade irlandesa homônima. Nesse seu experimento, porém, os genes que seu mestre lhe transmitiu não se expressaram em avanço do gênero – só em algo tão desimportante quanto ter olhos azuis ou castanhos.​

DA INOVAÇÃO À BANALIZAÇÃO

A REVOLUÇÃO

Trilogia Bourne
O protagonista impessoal, a ação visceral e o estilo documental da série romperam com todos os cânones do filme de espionagem​
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A ASSIMILAÇÃO

Cassino Royale
Por influência da série, James Bond perdeu o excesso de finesse e ganhou vigor, resultando num dos melhores filmes de toda a franquia​
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A VULGARIZAÇÃO

Ponto de Vista
A linguagem desenvolvida pelos diretores Doug Liman e Paul Greengrass para Bourne está agora a serviço da ação, não do conteúdo. Virou mera técnica.​

Ainda não vi IMPÉRIO INLÂNDIA, mas duvido que tenha muito a acrescentar a tudo o que o Lynch já tenha feito antes. Zodíaco trata de serial killer de forma inédita e Perfume adapta um livro que Kubrick chamou de infilmável, mas até agora nada de original e transcedente. O único filme aqui concorrível com Bourne é O Hospedeiro, que é tipos meodeoz monstro em thriller politizado com humor coreano. Mas não é influente e empolgante que nem um fim de trilogia tão bem pontuado como O Ultimato Bourne. Quer vocês prefiram ou não, Ultimato é o filme mais importante aí dos cinco, no mínimo.
 
Ainda não vi IMPÉRIO INLÂNDIA, mas duvido que tenha muito a acrescentar a tudo o que o Lynch já tenha feito antes.

Olha, no mínimo ele acrescenta as conseqüências de um auteur abandonando a estética elaborada e soltando um mastodonte filmado em DV; é interessante considerar que esse filme é totalmente adequado para vídeo: uma declaração sobre o cinema como experiência coletiva estar se tornando obsoleto nessa era youtubeana? Algo a se pensar.

Godric disse:
Zodíaco trata de serial killer de forma inédita

Zodíaco é o pior dos 5, e ele não faz nada inédito.

Godric disse:
e Perfume adapta um livro que Kubrick chamou de infilmável,

Perfume obviamente perde em termos de importância porque os verdadeiros méritos são do livro.

Godric disse:
O único filme aqui concorrível com Bourne é O Hospedeiro, que é tipos meodeoz monstro em thriller politizado com humor coreano.

Revitalizou um gênero, filme mais bem-sucedido da história da Coréia do Sul...

Godric disse:
Mas não é influente e empolgante que nem um fim de trilogia tão bem pontuado como O Ultimato Bourne. Quer vocês prefiram ou não, Ultimato é o filme mais importante aí dos cinco, no mínimo.

Há controvérsias, e você já armou a cama quando disse "fim de trilogia". Ultimato pode ser o melhor dos três, pode ter cenas de ação fantásticas e etc, mas o filme é o terceiro capítulo de uma história que começou em 2002.
 
Zodíaco é o pior dos 5, e ele não faz nada inédito.

É filme de um serial killer e deixa em segundo plano o serial killer: o centro está numa investigação, que nem sucede em descobrir o serial killer. Inédito. É o pior (o menos foda) dentre os que eu vi também, sim.

Há controvérsias, e você já armou a cama quando disse "fim de trilogia".

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Ultimato pode ser o melhor dos três, pode ter cenas de ação fantásticas e etc, mas o filme é o terceiro capítulo de uma história que começou em 2002.

Não entendi o problema nisso quando a série progride em qualidade e bilheteria e tudo possível a cada filme lançado. Isso não faz sentido, o fato de ser uma continuação é por si só motivo de controvérsias? Com Identidade em 2002 não dava pra nem imaginar todo o potencial da coisa. Nigga plz. Filme do ano.
 
É filme de um serial killer e deixa em segundo plano o serial killer: o centro está numa investigação, que nem sucede em descobrir o serial killer. Inédito.

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Oi, meu nome é Bong Joon-ho (ou é Joon-ho Bong) e eu não comecei a fazer filmes em 2006.


Godric disse:
Não entendi o problema nisso quando a série progride em qualidade e bilheteria a cada filme lançado. Isso não faz sentido, o fato de ser uma continuação é por si só motivo de controvérsias? Com Identidade em 2002 não dava pra nem imaginar todo o potencial da coisa. Nigga plz. Filme do ano.

A palavra que você usou foi "importante".




P.S.: Acabei de perceber que Bourne vai ganhar, porque foi o único que as pessoas assistiram.
 

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Última edição:
Não seja por isso né gente, Hospedeiro tá até no Telecine, assistam. Horários aqui.

A única coisa que eu vi do Bong foi mesmo O Hospedeiro, e eu teria que assistir a isso pra ter certeza se a ironia e o humor dele em Hospedeiro não está aí também. Zodíaco procura densidade, este aí eu não tenho como dizer. Ultimato também procura densidade lidando com cenários de panoptismo e imperialismo, enquanto O Hospedeiro passa por ester temas pendendo para fantasia. Isso pesa, se é que importância quando aos temas que você espera que eu discuta. Vanguarda, arrecadação e recepção eu já mencionei.
 
eu teria que assistir a isso

Eu descreveria como "é um filme de um serial killer e deixa em segundo plano o serial killer: o centro está numa investigação, que nem sucede em descobrir o serial killer".

Ring any bells?

Godric disse:
pra ter certeza se a ironia e o humor do Bong em Hospedeiro não está aí também. Zodíaco procura densidade, este aí eu não tenho como dizer. Bourne também procura densidade lidando com cenários de panoptismo e imperialismo, enquanto O Hospedeiro passa por ester temas pendendo para fantasia. Isso pesa, se é que importância quando aos temas que você espera que eu discuta.

Ou seja, humor torna as coisas menos importantes. Saquei.
 
Eu não disse isso, mas óbvio você vai ser mais levado a sério se tratar de coisas com seriedade. Repercutivelmente falando.

Vamos parar isso por aqui antes que comecem interessantes chats lexicais sobre o que é ser importante plz.
 
Eu não disse isso, mas óbvio você vai ser mais levado a sério se tratar de coisas com seriedade. Repercutivelmente falando.

Sim, foi basicamente isso que você disse. Você disse que MAIS UMA CILADA DE BOURNE e ZODÍACO - O ASSASSINO DO ZODÍACO são mais "importantes" que os filmes do Bong porque os filmes do Bong têm humor e (no caso de O Hospedeiro) elementos fantasiosos.

E isso não faz o menor sentido. DR. FANTÁSTICO deixa de ser importante por ser uma comédia? Bergman deixa de ser importante por usar a Morte como um personagem em O SÉTIMO SELO?

E esses foram só os dois primeiros exemplos que pipocaram na minha cabeça.

Vamos parar isso por aqui antes que comecem chats lexicais sobre o que é ser importante plz.

Tradução: o V está certo e eu estou errado.
 
Última edição:
Jack Bauer veio antes do Jason Bourne, nos cinemas. E o livro não tem nada a ver com o filme.

Vamos reformular isso, porque ficou meio confuso:

"Jack Bauer apareceu na TV antes de Jason Bourne aparecer no Cinema. Anteriormente, Jason Bourne só existia nos livros, que não têm nada a ver com os filmes."

:mrgreen:
 
Kain, você tem mais a postar. Não sou eu que estava num tópico aí dizendo que Ultimato é, em termos de "importância", o filme de ação da década. Não que você esteja errado sobre isso.

V procura pêlo em ovo e sim, o fato de Dr. Fantástico ser uma comédia diminui a "importância" dele; numa lista tipo AFI ele vai aparecer lá pra quadragésimo e tantos, atrás de vários filmes de guerra que eu julgaria inferiores, mas que são consensualmente mais "importantes".

Eu não vejo 24 Horas, só entrei no embalo da reportagem e só quis prolongar o rol dos J.B. Seja lá como for, a trilogia é sim bastante influente e se tem alguma coisa que não faz sentido nesse tópico é o V achando que Ultimato ser fim de trilogia torna a coisa menos relevante. E daí que "a história começou em 2002"?, quem sabe você está insinuando que a série se repete desde 2002 então. Isso não é verdade.

V disse:
Tradução: o V está certo e eu estou errado.

Certo, como se fosse questão de certo e errado. A tradução é "eu tenho mais o que fazer".
 
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