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Desejo e Reparação (Atonement, 2007)

Sua nota para o filme


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    15
Sinceramente, eu não consigo pensar em um final melhor. Sério mesmo.
Foi devastador pra mim nas duas vezes que eu assisti, inclusive por motivos diferentes (q) e eu realmente não consigo imaginar como 'melhorá-lo', algo assim, sei lá. Todo o primeiro ato + aquele final = eu até relevo as cenas meio sem graça no meio, ou o plano-sequência GIMMICK FILHOS DA ESPERANÇA na praia. É foda, sério.
 
Sinceramente, eu não consigo pensar em um final melhor. Sério mesmo.
Foi devastador pra mim nas duas vezes que eu assisti, inclusive por motivos diferentes (q) e eu realmente não consigo imaginar como 'melhorá-lo', algo assim, sei lá. Todo o primeiro ato + aquele final = eu até relevo as cenas meio sem graça no meio, ou o plano-sequência GIMMICK FILHOS DA ESPERANÇA na praia. É foda, sério.

Idem à quase tudo (tipo, eu achei foda o plano sequência, embora tenha tido menos ritmo que o da cena da festa em Orgulho e Preconceito.

Mas enfim, pra mim foi justamente o final que foi o mais foda e deu sentido ao todo. Foi a partir da cena final que a gente pôde ver e entender as verdadeiras consequências do erro do Briony, o quão pesado e atormentador deve ter sido o peso da consciência dele e o que de fato foi a "reparação" que ela tentou.


Mas entendo (e concordo em parte) com quem diz que o filme podia ter tentado ser menos grandiloquente.... tem aquela cena do Robbie e dos dois soldados andando no mato e a gente vê os bombardeiros passando não no céu, mas no reflexo de um córrego. Tipo, ficou fodaço, maneiríssimo, mas precisava? É como se toda cena tivesse que fazer jus a um grande épico.



Mas enfim, achei fodaço. Nem pensei em nota exata, mas já vou jogar um 9 aqui na enquete, pq no fim devo ficar em torno de 85+ mesmo...
 
Dei nota 8. Não tinha lido o livro e agora fiquei com vontade.
Agora, indicar a Sra. Kiera pra melhor atriz é exagero não?
E o James McAvoy é tudo de bom :grinlove:
 
Todo o primeiro ato + aquele final = eu até relevo as cenas meio sem graça no meio, ou o plano-sequência GIMMICK FILHOS DA ESPERANÇA na praia. É foda, sério.

Gostaria de entender qual é o problema que você tem com planos longos? Se é que vocês tem algum, porque é o que aparenta.
 
O V falou mal do plano-seqüência, tudo bem, cada um com sua bunda.

Peço encarecidamente que não se refira mais à minha bunda.

Em outras notícias, eu não "falei mal" do plano-sequência, eu só estava apontando o paradoxo na apreciação do Tisf. Essa cena foi legal porque os caras estavam há dias só eles ali marchando numa paisagem repetitiva e aí de repente eles chegam na praia e dão de cara com aquela PLETORA de coisas; a ausência de cortes funciona bem no sentido de te colocar no estado atordoado dos personagens enquanto eles vão de um lugar pro outro.

Ristow disse:
Então, devo estar sendo burro (isso vem acontecendo com freqüência nas últimas semanas), mas como o filme ficaria surreal, vago e ambíguo sem a última cena?

Bom, eu já tinha inventado por alto uma solução na minha cabeça, mas eu vi esse filme no ano passado e já não lembro mais qual era.

O que eu posso te dizer é que eu ia deixar toda a exposição do final implícita. Lembra quando o filme mostra
coisas que não aconteceram
e aí vem a Redgravester e
explica que elas não aconteceram?

Então...

Ristow disse:
Não cortaria a Redgrave não, achei-a meio que supercool, mas a cena poderia ter sido construída com mais cuidado, sem tanto didatismo e pressa. Quer dizer, parecia uma reportagem do Em Cima da Hora, com o off seco e objetivo explicando isso e isso enquanto imagens ilustram o texto literalmente.

... pois é. Eu transmitiria as mesmas informações, só que de forma mais cinematográfica.

Mas de repente eu estou viajando.
 
Não cortaria a Redgrave não, achei-a meio que supercool, mas a cena poderia ter sido construída com mais cuidado, sem tanto didatismo e pressa. Quer dizer, parecia uma reportagem do Em Cima da Hora, com o off seco e objetivo explicando isso e isso enquanto imagens ilustram o texto literalmente.


Senti a mesma coisa quando assisti o filme, o final me incomodou, não saiu tão legal assim, não a revelação da Briony em si, mas a forma como foi contado, quebrou totalmente o clima do filme (tudo bem que pode ter sido intencional) mas na minha opinião não funcionou.

Mesmo assim achei o filme muito bom, a trilha sonora está maravilhosa e eu adorei a garota que faz a Briony pequena, acho que ela está muito bem no filme. Nota 7.
 
*** (3/4, 7/10)

É bom. Menos do que Orgulho e Preconceito ***½ (3.5/4, 8/10) no entanto.

Não, não tem um plano-seqüência melhor que o de Children of Men. Aliás pinicar Children of Men é a tendência Emidiei do ano retrasado, favor se atualizarem com bobices mais da hora. O que lembra Children of Men aqui é o fato de o roteiro adaptado ter sido lembrado pela Academia enquanto a direção é que é memorável.
 
Tipo assim, até agora fico meio confuso para explicar por quê o plano-seqüência de Reparação funcionou e os de Filhos da Esperança não. A impressão que tenho é: Wright é bom; Cuarón se acha. Talvez seja porque o roteiro do segundo filme seja fraco e não esteja à altura da direção, a qual, conseqüentemente, acabou se tornando despropositalmente grandiloqüente. Em outras palavras: muito barulho por nada. Uma masturbação atrás da câmera: "Vejam, eu consigo manter a câmera ligada por 20 minutos, me amem".

O plano-seqüência de Atonement, por outro lado, tem um puta climaço, alternando emoções totalmente diferentes a cada deslocamento de câmera. Começa com uma visão impactante dos soldados e navios, depois vislumbra o horror dos cavalos morrendo e homens agonizando, a seguir comove ao rodar os homens cantando enquanto a trilha sonora se une à canção, levanta um quê de humor com o rapaz pendurado na roda-gigante ao fundo etc. Essa mistura de emoções provavelmente não teria sido tão eficiente sem um plano-seqüência, o qual diz com convicção que aquilo tudo está acontecendo concomitantemente MESMO. Então, tipo, há um propósito, não se trata de punheta cuaronista.

Um filme que realmente tem um propósito ao empregar uma longa cena sem cortes é 4 Meses, 3 Semanas e 2 Dias, pois nesse caso serve para deixar tudo mais real, inclusive os personagens, eles ganham vida. É como se a gente estivesse lá dentro, invisiveis, só observando as coisas acontecerem.

Em Filhos da Esperança e Atonement os plano-sequência servem para causar impacto, ao mesmo tempo que os diretores querem mostrar que sabem fazer um trabalho bem feito. Seus argumentos pra justificar o plano-sequência de Atonement podem ser usados para justificar os do filme do Cuaron, com uma ou outra alteração.

Não vejo nenhum problema quando um diretor quer mostrar que é foda, ainda mais quando faz cenas que são um tesão, que têm a capacidade de hipnotizar e que funcionam para maior parte do público e da critica.
 
Lol quanta justificativa pra um plano sequência. É fime, não matemática. Se funcionar pra qualquer contexto dentro do filme, ótimo.

Aliás comigo funcionou tanto que na hora eu nem percebi que a cena não tinha corte mesmo.
 

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