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Speedy não pode mais exigir provedor

DW

Usuário
Speedy não pode mais exigir provedor

Quarta-feira, 29 de agosto de 2007 - 10h06

SÃO PAULO - A Justiça de São Paulo julgou ilegal a exigência de provedor para os usuários do Speedy, da Telefônica.

Ao analisar ação movida pelo Ministério Público Federal, o juiz Marcelo Freiberger Zandavali, da 3ª Vara Federal de Bauru, considerou a exigência de contratação de provedor para os usuários terem acesso à banda larga Speedy um ato de venda casada, portanto proibido pelo Código de Defesa do Consumidor.

Zandavali deu 30 dias para a Telefônica comunicar todos os seus usuários da não obrigatoriedade e liberar o acesso ao Speedy sem validação por um provedor. Caso descumpra a decisão, o grupo Telefônica pode ser multado em R$ 36 milhões, além de receber multas diárias de R$ 1,2 milhão após o vencimento do prazo estipulado. A decisão vale para todo Estado de São Paulo.

Segundo o Ministério Público, a sentença vai beneficiar 1,8 milhão de usuários que utilizam o serviço Speedy. A decisão também obriga a Telefônica a ressarcir os gastos, com correção monetária, que seus consumidores tiveram pagando um provedor desde setembro de 2003.

A data de setembro de 2003 - sugerida pelo Ministério Público e acatada pela Justiça – marca o mês em que a Telefônica implementou tecnologia que permite dispensar a validação por um provedor.

Segundo a Telefônica, não há venda casada, já que o usuário Speedy pode escolher livremente qual provedor contratar. Além disso, a empresa explica que só exige a validação da conexão por um provedor para atender determinação da Anatel.

“A Telefônica cumpre a regulamentação em vigor, estabelecida pela Anatel, que não permite a concessionárias de telefonia a prestação de serviços de provimento de acesso à internet”, afirma a empresa em nota.

Uma norma da Anatel exige que serviços de banda larga prestados por operadoras de telefonia sejam validados por provedores de acesso. Na época da aprovação da norma, a Anatel argumentou que a entrada das empresas de telecom no mercado acesso à web poderia gerar concentração de mercado e eliminar pequenos provedores.

Empresas que não são definidas como grupos de telecom, como a TVA e a NET, por exemplo, podem oferecer banda larga sem a exigência de um provedor.

A Telefônica diz que existem duas outras decisões da Justiça “com posicionamento distinto” da decisão proferida pela 3ª Vara da Justiça Federal de Bauru. A empresa afirma que recorrerá da decisão no Tribunal Federal de São Paulo.
Fonte: http://info.abril.com.br/aberto/infonews/082007/29082007-4.shl
 
Esse rolo é antigo. Muito antigo.

E tudo baseado no fato de que a conexão banda larga realmente não precisa de um provedor para realizar a conexão a internet. Legalmente falando, se a Anatel realmente pede que seja utilizado um provedor de acesso, daí a história já muda e pode realmente pesar pro lado de quem oferece conexão banda-larga direta (ou seja, Virtua, Ajato, etc). Enfim, vou continuar acompanhando esse caso pra ver no que realmente vai dar.

Aliás, a NET andou mexendo os pauzinhos e os provedores já criaram planos de acesso ao Virtua mediante um provedor, que segundo eles faz com que o IP passe de fixo para dinâmico, dentre outras coisas; esse serviço é opcional, claro. Descobri isso ontem, quando fui cancelar minha assinatura do Terra e o atendente tentou jogar pra cima de mim esse plano.
 
Net e tva não são obrigadas a usar provedor por que não são consideradas empresas telefônicas, mas sim de tv por assinatura. Aí a lei da Anatel não se aplica. Ou algo assim.
 
[URL="http://info.abril.com.br/aberto/infonews/082007/29082007-4.shl disse:
http://info.abril.com.br/aberto/info...29082007-4.shl[/URL], post: 1539430"]Segundo o Ministério Público, a sentença vai beneficiar 1,8 milhão de usuários que utilizam o serviço Speedy. A decisão também obriga a Telefônica a ressarcir os gastos, com correção monetária, que seus consumidores tiveram pagando um provedor desde setembro de 2003.

Ótima notícia :mrgreen:
 
Acho difícil a Telefônica ressarcir. Ela vai argumentar que só estava cumprindo uma lei da Anatel.
 
Decisão concentrará mercado, diz Abranet

Quarta-feira, 29 de agosto de 2007 - 11h29

SÃO PAULO - A Abranet afirma que a decisão da Justiça de Bauru sobre o Speedy é ruim para o mercado e para o usuário.

Esta semana, a 3ª Vara Federal de Bauru proibiu a Telefônica de exigir a contratação de provedor de acesso para validar a navegação do usuário no serviço de banda larga Speedy.

Segundo o presidente da Associação Brasileira de Provedores de Acesso (Abranet), Eduardo Parajo, a sentença causou “perplexidade por contrariar a legislação em vigor”.

“A legislação brasileira proíbe a prestação de serviço de provimento de acesso diretamente pela concessionária de telefonia. Esta foi uma determinação da Anatel em torno da qual todo o mercado se organizou e, agora, somos surpreendidos por uma decisão judicial na contra mão do que diz a lei. Estamos perplexos”, disse Parajo.

Na opinião de Parajo a tese de “venda casada” defendida pelo Ministério Público não se justifica. “Venda casada é quando para comprar um produto você deve comprar outro específico. No caso do Speedy, há mais de 300 provedores credenciados”, diz.

Parajo lembra que a lei que determina a contratação de provedores visa evitar concentração de mercado, o que é bom para o consumidor. “Se as teles dominarem sozinhas o mercado, poderão cobrar muito mais”, diz.

O presidente da Abranet afirma que os provedores cobram preços competitivos e adequados para o serviço que prestam, o que inclui ferramentas de segurança, suporte, e-mail e muitas vezes conteúdo.

“A decisão também gera insegurança jurídica para todos que investem no mercado de provimento de acesso e para o próprio setor telecom, que agora está às voltas com uma multa de R$ 36 milhões”, diz em referência à multa estipulada pelo Judiciário caso a Telefônica não cumpra a decisão proferida. “Nossos advogados já estão analisando o caso e podemos recorrer à Justiça para defender os provedores”, diz.

Segundo o Ministério Público (MP), no entanto, a decisão vai beneficiar o usuário que, pela atual prática, é obrigado a pagar duas vezes para ter acesso à web, uma para o Speedy e outra para um provedor.

Se não houver a obrigatoriedade, argumenta o MP, o usuário poderá continuar contratando um provedor, mas só se julgar que isto é relevante para ele e não mais porque o Speedy o obriga a fazê-lo.
Fonte: http://info.abril.com.br/aberto/infonews/082007/29082007-7.shl

Acho que esse cara não sabe do que ta falando.

Na opinião de Parajo a tese de “venda casada” defendida pelo Ministério Público não se justifica. “Venda casada é quando para comprar um produto você deve comprar outro específico. No caso do Speedy, há mais de 300 provedores credenciados”, diz.
Não importa que temos 300 provedores pra escolher, o que importa é que somos obrigados a ficar com um.

Parajo lembra que a lei que determina a contratação de provedores visa evitar concentração de mercado, o que é bom para o consumidor. “Se as teles dominarem sozinhas o mercado, poderão cobrar muito mais”, diz.
Como assim concentração do mercado? Globo.com, Terra, Uol e etc, nem podem competir com o Speedy porque eles não fornecem acesso a internet pra ninguém. A Telefônica tem que se preocupar com o Virtua, Velox, Ajato e muitos outros.

O presidente da Abranet afirma que os provedores cobram preços competitivos e adequados para o serviço que prestam, o que inclui ferramentas de segurança, suporte, e-mail e muitas vezes conteúdo.
Tudo isso existe de graça. O Gmail por ex da um banho em muito email pago por aí. E o conteúdo? Bom se vc tem internet ja tem conteúdo. Não precisa assinar algum provedor pra isso, que dispõem de algumas seções exclusivas para assinantes.
 
Poisé, esse presidente da Abranet deve receber dinheiro dos provedores de conteúdo. É uma das leis mais idiotas que existem.
 
Somos vitimas de uma grande máfia..

E pra quem é de fora de SP, a Telefonica empresa espanhola é a campeã de reclamações no Brasil. Não preciso dizer mais nada.
 
Realmente é uma ótima notícia. Boa demais pra ser verdade. -.- Qndo eu souber que já tem gente usando speed sem pagar provedor eu vou acreditar..
 
Chegou hoje no meu e-mail.
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Como eles mesmo disseram no comunicado, é uma decisão não definitiva. Quando será que é seguro cancelar o provedor?
 
Telefônica aumenta preço do Speedy em R$ 8,70
Segunda-feira, 01 de outubro de 2007 - 14h29

SÃO PAULO - Telefônica avisa usuários que cobrará “custo de conectividade” para oferecer acesso ao Speedy sem provedor.

Após atender decisão da Justiça de Bauru que determinou o fim da exigência de provedor para validar o acesso ao Speedy, a Telefônica avisou seus usuários da cobrança da taxa.

O comunicado está publicado no site da empresa

A cobrança só será efetuada para os usuários que utilizarem o login genérico de acesso ao Speedy (log in internet@speedy.com.br / senha internet). Quem mantiver seu contrato com seu provedor de acesso não será afetado pela cobrança.

Segundo a Telefônica, todas as medidas da empresa – como liberar login e efetuar cobrança de taxa de conectividade – estão amparadas por decisão judicial. A companhia diz ainda que está recorrendo da decisão para manter o serviço Speedy como antes, com exigência de provedor.

A Telefônica argumenta que apenas obedece a legislação vigente e, por decisão da Anatel, empresas de telefonia não podem prover acesso e, por tanto, devem atuar com a colaboração de provedores.

Se não reverter a decisão da 3º Vara Federal de Bauru, a Telefônica pode ser condenada a indenizar os consumidores do Speedy que pagaram serviços de provedor no passado.

Fonte: http://info.abril.com.br/aberto/infonews/102007/01102007-12.shl
 
Custo de conectividade é boa, hein. Não mudou nada para eles. Essa desculpa é a mais esfarrapada possível.
 
E mesmo eu usando provedor os fdps ainda me cobram esse custo de conectividade! Mas ja vou cancelar o terra.
 

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