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Harry Potter (JK Rowling) [Tópico repleto de Spoilers]

Qual é o Melhor livro da Série?

  • Harry Potter e a Pedra Filosofal

    Votos: 0 0,0%
  • Harry Potter e a Câmara Secreta

    Votos: 2 8,7%
  • Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban

    Votos: 10 43,5%
  • Harry Potter e o Cálice de Fogo

    Votos: 3 13,0%
  • Harry Potter e a Ordem da Fênix

    Votos: 1 4,3%
  • Harry Potter e o Enigma do Príncipe

    Votos: 4 17,4%
  • Harry Potter e as Relíquias da Morte

    Votos: 3 13,0%

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    23
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Vou postar antes de ler o que vocês escreveram, pra não bagunçar meus pensamentos. :mrgreen:
- O que foi aquela idéia genial de um auror pra cada Harry? É claro que não era suficiente. Como puderam concordar com isso?
- Outra que não entendi: casamento no meio da guerra? Você esconde o Inimigo Número Um na sua casa e depois arma uma festa e convida todo mundo?

- Nossa, eu chorei tanto quando o Harry caminhava na floresta que tive que parar umas três vezes pra assoar o nariz.

- Já tinha reparado que a capa de Harry não tinha similares. Tava achando apelação até ler a história dos Hallows...

- Também fiquei meio descrente da redenção do Snape quando tava demorando demais pra ele aparecer. Que pena que tudo tenha acabado assim. Ele gostava tanto da Lily que o próprio patrono tomou forma de uma cerva. Que lindo... ;__;

- Todos os bruxos de UK são da turma do Harry ou parentes de conhecidos do Harry?

- ODIEI aquele epílogo. Acho que ao passar o livro aos meus filhos vou arrancar aquelas páginas. Ohoho! Parecia fanfic. E por que todos lá casam e têm filhos tão cedo? O que eles fazem como faculdade? Há vida depois de Hogwarts?

- Precisava destruir a room of requirement? Eu adorava aquela sala.

- COMO Ron conseguiu "imitar" parseltongue? o_O

- Como eles completaram os estudos? Ou estudar simplesmente não é importante?

- Mortes:
Hedwig: a criatura que menos tinha a ver com a guerra. Tadinha. ;__;
Mad-Eye: Hmm... um dos aurores tinha que morrer. né.
Dobby: Tadinho do Dobby. ;__;
Fred: Os Weasley que eu menos queria que morressem depois do Ron eram os gêmeos. Bem que podia ter sido o Percy.
Lupin: Juntou-se aos marauders. Agora estão todos juntos no céu brincando de zôo... Ele foi tão out of character naquela cena em Grimmauld Place que cheguei a pensar que era alguém disfarçado.
Tonks: Esse casamento e filho com o Lupin foi meio forçado. É como se os seis da série Friends se casassem entre si. Não pode ser personagem de fora, etc. E alguém mais tinha que morrer, né.

- É... aquele duelo final com diálogo e platéia me lembrou Cavaleiros do Zodíaco. XD

Enfim... É tanta coisa que acabo resumindo tudo. E olhando assim vai parecer que não gostei do livro, o que não é verdade. Amei o livro, mas costumo comentar só o que acho besta mesmo. =D

Não tenho andado lá muito eloqüente, por sinal.
 
Glorwendel disse:
Ele [Lupin] foi tão out of character naquela cena em Grimmauld Place que cheguei a pensar que era alguém disfarçado.
Poisé, não só out of character como tbm achei totalmente desnecessário. Não enriqueceu a estória e nem fazia parte da trama. Alguém me corrija se eu estiver errado.
 
Não vi nenhum problema com o Lupin nesse cena. O Harry que agiu como um FDP.

=D

Sim, certamente o Harry foi um FDP. Mas o Lupin com aquele papo de "deixa eu ir com vocês porque num quero encarar meu filho lobinho T__T". Bom, não era o que eu esperava dele. Talvez eu tivesse sido uma FDP também num caso desses.
 
Ainda não postei aqui desde que li o livro. É melhor assim, agora que a poeira já assentou.

Bom, em geral, adorei. Entra no meu top, só perdendo para o Prisioneiro de Azkaban (que no final de contas acaba mesmo como o meu favorito) e para o Príncipe Meio Sangue (Enigma do Príncipe, whatever). Se bem que os dois últimos são um pouco como um só, apenas coloco o Príncipe em primeiro porque acho a história mais bem desenvolvida.

Aliás, é precisamente o ponto mais negativo de Deathly Hallows, o desenvolvimento da trama. Não é má, nada que se pareça, mas tem algumas falhas. Averdade é que não acontece tanta coisa quanto isso, digo, os acontecimentos podiam ocorrer mais rapidamente do que em um ano; no entanto a escritora, de maneira a fazer com que o livro correspondesse ao formato dos anteriores, fez com que a duração da jornada fosse igual à do ano lectivo. Ao contrário de outras pessoas, não cheguei a achar chato (pelo contrário, queria mais), mas tendo em conta o que se passa no livro, tinha sido benéfico se ela tivesse cortado em algumas partes. Acaba por parecer que a acção se desenrola aos trambolhões; eles ficam no acampamento um tempão pensando no que vão fazer, depois descobrem ou pensam em alguma coisa e paf!, acontece algo em grande, depois voltam a ficar semanas parados até outro acontecimento espalhafatoso, e assim por diante. No final de contas, enquanto eles estão escondidos, apesar de isso durar meses, há apenas umas 6 ou 7 ocorrências de destaque (Ministério, Godric's Hallow, pai Lovegood, Malfoys, Gringotts, etc).

Também acho que o livro levou algum tempo a encontrar-se no início, mas isso acaba por ser normal, afinal, há que ter em conta que é uma sequela, e de certo modo, uma segunda parte de uma sequela. E como acaba por ganhar ritmo depois de eles serem obrigados a fugir (apesar de todas as paragens), não há problema.

E apesar deste aspecto, em que o livro perde para os anteriores, há outros em que é superior, por vezes até muitíssimo superior. Um deles é a qualidade da escrita. Se era um facto que esta vinha melhorando ao longo da série, e que o Príncipe Meio Sangue era naturalmente o melhor nesse aspecto, por ser o último, é facto que Deathly Hallows bate todos os últimos. Não sou nenhum grande entendido em literatura, leio até menos do que devia, mas consigo notar isso, principalmente como a forma como livro prende. Apesar daquelas referidas paragens, o livro flui como se nada fosse, e o leitor continua a querer mais e mais. Os outros já eram assim, mas nenhuma das tramas dos anteriores tinha tantas dificuldades e cometia tantos riscos, e nenhuma tem tanto mérito como a deste por conseguir superar essas dificuldades.

Outro aspecto é a intensidade dramática. O cena final, em que o Harry percebe que tem de se sacrificar, foi a melhor da série. Ele caminhando para a floresta, no momento em que diz "I am going to die" e depois sai a caminhar com os pais e amigos em direcção à morte, não tem descrição.

Aliás, sempre tive a certeza de que ele ia sobreviver, mas a minha opinião mudou nesse momento. Mas na altura eu também não me estava preocupando mais com isso. O livro superou-se, é o ponto alto da série.

Enfim, de resto, tanto que aconteceu... O final do Voldemort foi óptimo, o lance dos Deathly Hallows foi excelente, grande ideia da Rowling, saber sobre a vida do Dumbledore foi uma grande adição, a morte do Dobby foi provavelmente o segundo momento mais tocante do livro. Em relação à morte do Dumbledore às mãos do Snape, foi por demais previsível que aquilo era combinado (pensei nisso desde a altura em que ele disse Avada Kedavra); não esperava a relação com a mãe do Harry (ainda bem que não frequentava os foruns) mas também não fiquei surpreso. E pronto houve muito mais, como a brilhante fuga de Gringotts, o Neville respondendo ao Voldemort e decapitando Nagini, etc.

Bom, a minha parte de fã também tem de ter a sua palavra, e houve uma coisa que odiei.

A morte do Fred Weasly. Pqp, porquê? Era mesmo necessário? Já tinhamos percebido porque esta altura que ninguém estava a salvo. Hedwig era a prova disso. Então porquê matar o Fred? Para mostrar que se perde muito na guerra, que o mal vai a todo o lado, blablabla? Já sabíamos! Era preciso fazer aquilo, matar uma das personagens mais carismáticas da série, a alma do grupo, um dos meus três favoritos? Ao menos que fosse o George, que já não tinha uma orelha. Assim, é como se sobrasse menos de metade de uma pessoa. Sacanagem. Preferia o chato do Ron-quero-sair-com-a-Hermione-mas-não-sei-como-se-faz.

E houve algumas coisas que não percebi.

1 - O patronus do Snape tinha a forma de uma cerva. Ok. O que isso tem a ver com a Lilly Evans mesmo? Era o Patronus dela? Isso foi dito alguma vez, é que não fazia ideia, e eu li todos os livros pelo menos duas vezes. Provavelmente falhei algo, esclareçam-me please.

2 - Então e o véu? Como é que é, que é aquilo? Onde raios está o corpo do Sirius? Sim, sei que morreu, mas gostava de saber como. Queria matá-lo JK, sem problemas, eu não gostava mais dele que dos outros, mas explicasse isso como deve de ser.

Só tenho uma coisa a acrescentar, em relação ao Epílogo. Na altura também fiquei desiludido. Mas isso foi apenas porque a Rowling tinha dito que ia explicar tudo detalhadamente e no final foi aquilo. Em outras cisrcustâncias até teria aceitado, sempre achei que ia ser algo do género, mas depois do que ela tinha dito recentemente ficou abaixo das expectativas. No entanto ponderei, e a explicação dela é válida e lógica. Descarregar muita informação em 3 ou 4 páginas é mais coisa para um épico estilo Senhor dos Anéis do que para uma narrativa em forma de romance como Harry Potter. Teria sido estranho e até feio, por mais que os fãs ávidos por informação ficassem satisfeitos.

Agora acabou. Faço parte da geração previlegiada que leu o primeiro livro aos 8-9 anos e foi crescendo juntamente com o personagem, amadurecendo com a série, se identificando com alguns dos problemas que os protagonistas enfrentavam, e que agora lê o último capítulo aos 17 anos, a mesma idade com que o Harry enfrenta o seu úiltimo grande desafio. É de certo modo o encerrar de um cículo. Foi uma experiência agradável que me entreteve como poucas coisas conseguem, e agradeço imenso por isso.

- O que foi aquela idéia genial de um auror pra cada Harry? É claro que não era suficiente. Como puderam concordar com isso?

A ideia foi do Dumbledore. Foi a melhor forma que ele encontrou para proteger o Harry e fazer com que a confiança do Voldemort no Snape se mantivesse inabalada. Ele pediu ao Snape que confundisse o Mundugus Fletcher e lhe ordenasse que transmitisse a ideia ao resto. Os aurores concordaram porque era realmente uma boa forma de defender o Harry, arranjar vários. O Voldemort passaria por quem fosse preciso para chegar a ele, a melhor esperança para o Harry era que o Voldy não soubesse onde tinha de atacar.

- Outra que não entendi: casamento no meio da guerra? Você esconde o Inimigo Número Um na sua casa e depois arma uma festa e convida todo mundo?

Ora, mas você não leu a explicação? Toda aquela área estava protegida com incontáveis feitiços defensivos, o melhor que o Ministério conseguia arranjar, os Devoradores da Morte não podiam colocar lá pé. Ninguém estava à espera que o Voldemort tomasse conta da instituição naquela altura. Aliás, o Harry ainda não era o Indesejável Número Um.

Quanto aos casamentos em tempo de guerra, eram algo perfeitamente normal, aliás, isso é referido no 6ª livro - a iminência da morte fazia com que as pessoas apressassem as coisas. A mesma justificação serve para o casamento do Lupin e da Tonks.

- ODIEI aquele epílogo. Acho que ao passar o livro aos meus filhos vou arrancar aquelas páginas. Ohoho! Parecia fanfic. E por que todos lá casam e têm filhos tão cedo? O que eles fazem como faculdade? Há vida depois de Hogwarts?

Tão cedo?

O trio tinha 37 e a Ginny 36. Era mais que possível que tivessem dois ou três filhos. Muitos casais já têm nessa altura.

Ele foi tão out of character naquela cena em Grimmauld Place que cheguei a pensar que era alguém disfarçado.

Entenda as circustâncias em que ele se encontrava. Eram desesperadas. Olha a vida que ele tinha passado, sendo desprezado pela comunidade e vivendo à custa da benevolência de pessoas como o Dumbledore, olha a vida que o filho levava pela frente, olha os amigos mortos, a guerra cada vez pior, as chances de sobreviver sequer cada vez menores... Eu sempre achei o Lupin uma pessoa incrivelmente sã de mente, se não fosse tinha pirado e virado um lobisomem demente há muito tempo. Poucos aguentariam aquilo, ele só teve um momento em que elevou a voz e atirou o Harry à parede (mais que natural, face às declarações deste).
 
Última edição:
Eu tenho uma dúvida.

A cena em que o Snape faz o patrono, ele está se "declarando" não para a Lily, mas para o próprio Harry Potter, não?? Pelo jeito, eu entendi diferentemente de todo mundo.
 
Lupin.

Harry estava coberto de razão mandando o Lupin pra casa. Ele só podia ter sido um pouco mais delicado.

Departamento de Mistérios.

Décimo, Jo já deixou bem claro nos livros que o véu vinculava nosso mundo com o além, e que Sirius escafedeu-se por ali mesmo. Imagino que Harry e Luna ouviam vozes do véu pelos mesmos motivos que enxergavam testrálios. Não havia muito mais o que dizer. Eu imaginava que viriam mais esclarecimentos sobre os motivos por que alguns retornam temerosos na forma de fantasmas, mas mais informação sobre isso também seria dispensável.

O que eu de certa forma estranhei foi a falta da porta trancada do Departamento. Dumbledore diz no final de HP5 existir ali uma força "mais maravilhosa e mais terrível que a morte, do que a inteligência humana, do que as forças da natureza. E talvez o mais misterioso dos muitos objetos de estudo que são guardados lá. É o poder guardado naquela sala que você que você possui em grande quantidade, e que Voldemort não possui. Bla bla bla foi o seu coração que o salvou". Em King's Cross ele vem com essa de novo, mas a porta fica de fora das explicações. Que seja, supérfluo também. Departamento de Mistérios faz jus ao nome e pronto, não há porquê se aprofundar.

Patrono do Snape.

Incomum: enquanto que por exemplo a McGonagall tem patrono igual à forma animaga (gato), os valores divididos do Snape fizeram o patrono dele diferente da forma animaga (morcego). Doe é um nome bastante genérico para animais fêmeas, e em dicionários a primeira que aparece no conceito é a lebre. Talvez eu tenha ido de seguir coelho branco para lebre prateada, e fiquei com isso na cabeça. Mas o doe ali é feminino de deer mesmo.

[url=http://www.accio-quote.org/articles/2007/0730-bloomsbury-chat.html]Chat HP7[/url] disse:
Chely: James' patronus is a stag and Lily's a doe. Is that a coincidence?
J.K. Rowling: No, the Patronus often mutates to take the image of the love of one's life (because they so often become the 'happy thought' that generates a Patronus).

Quando Snape se indigna sobre Harry ter sido criado como um "suíno para o matadouro", Dumbledore pergunta se Snape teria passado a se importar com o garoto. O patrono em resposta diria que é por Lily que Snape esteve do lado oposto a Voldemort, protegendo Harry. Mas é engraçado isso, e confuso. Se o patrono fosse um cervo, macho, como o do James e o do Harry, eu teria maior impressão de Snape querer ser amado pela Lily. Mas o patrono ficou sendo uma cerva, o que faz parecer mais que Snape acaba por substituir a Lily como protetor igualmente morto por Voldemort. Dá pra dizer que ele ama tanto a mãe do Harry que no final ele É a mãe do Harry.
 
Patrono do Snape.

Doe é um nome bastante genérico para animais fêmeas, e em dicionários a primeira que aparece no conceito é a lebre. Talvez eu tenha ido de seguir coelho branco para lebre prateada, e fiquei com isso na cabeça. Mas o doe ali é feminino de deer mesmo.



Quando Snape se indigna sobre Harry ter sido criado como um "suíno para o matadouro", Dumbledore pergunta se Snape teria passado a se importar com o garoto. O patrono em resposta diria que é por Lily que Snape esteve protegendo Harry. Mas é engraçado isso, e confuso. Se o patrono fosse um cervo, macho, como o do James e o do Harry, eu teria maior impressão de Snape querer ser amado pela Lily. Mas o patrono ficou sendo uma cerva, o que faz parecer mais que Snape acaba por substituir a Lily como protetor igualmente morto por Voldemort. Dá pra dizer que ele ama tanto a mãe do Harry que no final ele É a mãe do Harry.


Eu tive dificuldade com essa palavra também quando li e ficava pensando que raios era esse bicho,

mas na verdade o correto não é 'Cerva' Godric é Corça!
 
Incomum: enquanto que por exemplo a McGonagall tem patrono igual à forma animaga (gato), os valores divididos do Snape fizeram o patrono dele diferente da forma animaga (morcego).

Eu posso tá errado, e não tô com meu livro aqui pra conferir, mas em nenhum momento li que o Snape era um animago. Que eu me lembre, quando ele sai voando do castelo, ele apenas tinha aprendido como fazer isso com o Voldie, e não virado um morcego mesmo :think:
 
Cerva é feminino de cervo, Aurélio confirma. E mais: não diz nada de pronúncia aberta sendo diminutivo brasileiro de cerveja, que fede. Yes. Cervejas foram esquecidas e os veados fêmeas não.

Alialath, quando li 'bat-like shape flying', eu bem tanso achei que ele tivesse se jogado e se transformado num morcego de fato. A McGonagall diz que ele deve ter aprendido truques com Voldemort. Como nunca tinha ouvido falar do Voldemort virar cobra ou coisa do gênero, estranhei e ignorei o comentário dela. Na hora nem lembrei que ele voava. Claro que era o Snape humano em carne, osso e cabelo ali voando.

Cara, o Snape morreu muito que nem a Lily. Queria trazer o Harry pessoalmente e tenta convencer Voldemort, que o mata quando acha necessário para dar fim no Harry.
 
Alialath, quando li 'bat-like shape flying', eu bem tanso achei que ele tivesse virado um morcego de fato. A McGonagall diz que ele deve ter aprendido truques com Voldemort. Como nunca tinha ouvido falar do Voldemort virar cobra ou coisa do gênero, estranhei e ignorei o comentário dela. Na hora nem lembrei que ele voava. Claro que era o Snape humano em carne, osso e cabelo ali voando.

Quando se fala "bat-like shape" é pq a narradora ta falando que ele se parece um morcego mesmo. Acho que ela ja usou esse termo antes.
Mas isso de ele voar é citado alguma outra vez no livro além dessa?
 
Sim, eu entendi agora. Tinha pensado que essa fosse a forma animaga justamente por ele ser usualmente descrito como um morcego. Não, ele não voa em outros momentos.
 
Já que estamos tirando dúvidas de HP 7:

Não sei se entendi direito o plano do Dumbledore em relação à Elder Wand. Ele planejava que Snape, que o mataria, ficasse com a varinha. Mas ele também suspeitava que Voldemort poderia ir atrás dela. Ele não percebeu que isso seria uma sentença de morte para Snape? Ou sabia que Snape teria de ser sacrificado, contanto que Voldemort usasse a Elder Wand contra a varinha do Harry (a original, que quebrou), para que ela fosse destruída tal como a varinha do Lucius? E se Snape fosse morto bem antes de Voldemort começar a proteger Nagini? Ele nunca teria chance de contar a Harry sobre ele ser a sétima horcrux.
 
Departamento de Mistérios.

Décimo, Jo já deixou bem claro nos livros que o véu vinculava nosso mundo com o além, e que Sirius escafedeu-se por ali mesmo. Imagino que Harry e Luna ouviam vozes do véu pelos mesmos motivos que enxergavam testrálios. Não havia muito mais o que dizer. Eu imaginava que viriam mais esclarecimentos sobre os motivos por que alguns retornam temerosos na forma de fantasmas, mas mais informação sobre isso também seria dispensável.

Ele explicou um pouco sobre o assunto naquelas entrevistas aos fãs, mas nunca esclareceu completamente o assunto, e muito menos o fez nos livros. Continua me parecendo estranho e sem sentido: o Sirius leva com um feitiço "normal" da Bellatrix - não o Avada Kedavra, pois esse emite uma luz verde e os feitiços que ela lança ao Sirius tinham luz vermelhan (provavelmente eram para atordoar) - cai pelo véu, daí o Harry ainda menciona ir buscá-lo mas os outros dizem que não há nada a fazer e ele simplesmente aceita isso, não pergunta o que é o véu, porque não pode ajudá-lo, entra logo em desespero e sai correndo atrás da Lestrange. Nem sequer naquela grande conversa que se seguiu com o Dumbledore isso foi esclarecido, nem sequer mencionaram o véu! Tipo, ele não fazia nenhuma ideia prévia do que aquilo era, e simplesmente aceita o facto de que o Sirius morreu quando passou o dito sem mais discussão, apesar de continuar a tentar achar formas de ele "voltar". É uma grande falha, na minha opinião, que o personagem não fique esclarecido nesse aspecto ao longo dos livros.

Patrono do Snape.

Chely: James' patronus is a stag and Lily's a doe. Is that a coincidence?
J.K. Rowling: No, the Patronus often mutates to take the image of the love of one's life (because they so often become the 'happy thought' that generates a Patronus).

Sim, mas o problema é: quando ela mencionou nos livros que o Patronus da Lily é uma corça? É que se não o disse, uma pessoa teria de ler as suas entrevistas on-line para perceber a história do patronus do Snape. Se não estiver enganado, é outro erro de continuidade algo grave.

Quando Snape se indigna sobre Harry ter sido criado como um "suíno para o matadouro", Dumbledore pergunta se Snape teria passado a se importar com o garoto. O patrono em resposta diria que é por Lily que Snape esteve do lado oposto a Voldemort, protegendo Harry. Mas é engraçado isso, e confuso. Se o patrono fosse um cervo, macho, como o do James e o do Harry, eu teria maior impressão de Snape querer ser amado pela Lily. Mas o patrono ficou sendo uma cerva, o que faz parecer mais que Snape acaba por substituir a Lily como protetor igualmente morto por Voldemort. Dá pra dizer que ele ama tanto a mãe do Harry que no final ele É a mãe do Harry.


Cara, o Snape morreu muito que nem a Lily. Queria trazer o Harry pessoalmente e tenta convencer Voldemort, que o mata quando acha necessário para dar fim no Harry.

Só uma notinha em relação a isso: penso que o Snape estava a tentar convencer o Voldemort a deixá-lo ir buscar o Harry não para o trazer mas para lhe contar sobre o que Dumbledore tinha dito. Digo, ele não ia arrastar o Harry até ao Voldemort se ele não quisesse ir, não só duvido que o conseguisse fazer como iria um pouco contra as intenções de Dumbledore (apesar de este não o ter deixado explicito, acho que era meio essencial que o Harry fosse por vontade própria).

Já que estamos tirando dúvidas de HP 7:

Não sei se entendi direito o plano do Dumbledore em relação à Elder Wand. Ele planejava que Snape, que o mataria, ficasse com a varinha. Mas ele também suspeitava que Voldemort poderia ir atrás dela. Ele não percebeu que isso seria uma sentença de morte para Snape? Ou sabia que Snape teria de ser sacrificado, contanto que Voldemort usasse a Elder Wand contra a varinha do Harry (a original, que quebrou), para que ela fosse destruída tal como a varinha do Lucius? E se Snape fosse morto bem antes de Voldemort começar a proteger Nagini? Ele nunca teria chance de contar a Harry sobre ele ser a sétima horcrux.

Também não percebi porque Dumbledore queria que a varinha fosse passar para as mãos do Snape. Se ele tinha as coisas tão bem pensadas como demonstrou, deveria ter percebido que era óbvio que o Voldemort chegaria à conclusão de que o Snape era o verdadeiro mestre da varinha (caso tudo tivesse corrido como ele queria claro). Quanto ao lance de o Snape contar a verdade ao Harry depois de a Nagini estar sobre protecção mágica, bom, o Dumbledore estava jogando um pouco com a sorte, como de resto sempre fez desde que começou a planear a morte. Tinha de confiar nas capacidades de Oclumância do Snape e na boa vontade deste.
 
o verdadeiro dono da varinha era o Draco não era? Por que foi ele que desarmou o Dumbledore. O Snape o matou quando ele estava indefeso.
 
Uma dúvida que eu tive no início do livro e só agora lembrei dela. Quando o Snape e o Yaxley tão entrando na casa dos Malfoy, no primeiro capítulo senão me engano, eles vêem um pavão. Foi impressão minha ou aquilo era o Lúcio animago? Ou era um patrono? Ou só um bicho de estimação?
 
There was a rustle somewhere to their right: Yaxley drew his wand again pointing it over his companion’s head, but the source of the noise proved to be nothing more than a pure-white peacock, strutting majestically along the top of the hedge.
“He always did himself well, Lucius. Peacocks …” Yaxley thrust his wand back under his cloak with a snort.


Nem lembrava disso. Parece ser o patrono dele mesmo.
 
Ele explicou um pouco sobre o assunto naquelas entrevistas aos fãs, mas nunca esclareceu completamente o assunto, e muito menos o fez nos livros. Continua me parecendo estranho e sem sentido: o Sirius leva com um feitiço "normal" da Bellatrix - não o Avada Kedavra, pois esse emite uma luz verde e os feitiços que ela lança ao Sirius tinham luz vermelhan (provavelmente eram para atordoar) - cai pelo véu, daí o Harry ainda menciona ir buscá-lo mas os outros dizem que não há nada a fazer e ele simplesmente aceita isso, não pergunta o que é o véu, porque não pode ajudá-lo, entra logo em desespero e sai correndo atrás da Lestrange. Nem sequer naquela grande conversa que se seguiu com o Dumbledore isso foi esclarecido, nem sequer mencionaram o véu! Tipo, ele não fazia nenhuma ideia prévia do que aquilo era, e simplesmente aceita o facto de que o Sirius morreu quando passou o dito sem mais discussão, apesar de continuar a tentar achar formas de ele "voltar". É uma grande falha, na minha opinião, que o personagem não fique esclarecido nesse aspecto ao longo dos livros.
Que bom que tem gente aqui que concorda comigo.
No 5º livro, NADA é dito sobre o véu e em nenhum outro livro.
Acho que as pessoas passaram tantos anos (desde o lançamento da Ordem da Fenix) criando histórias, fanfics, etc, sobre o véu. Que assumiram um bando de coisas que não estão em lugar nenhum como verdade e pronto.
Se gostam apenas da parte poética da coisa. Beleza. Eu acho um plothole. Seria como ela matasse o Lupin que subiu uma escada misteriosa e não voltou em 5 minutos.



Também não percebi porque Dumbledore queria que a varinha fosse passar para as mãos do Snape. Se ele tinha as coisas tão bem pensadas como demonstrou, deveria ter percebido que era óbvio que o Voldemort chegaria à conclusão de que o Snape era o verdadeiro mestre da varinha (caso tudo tivesse corrido como ele queria claro). Quanto ao lance de o Snape contar a verdade ao Harry depois de a Nagini estar sobre protecção mágica, bom, o Dumbledore estava jogando um pouco com a sorte, como de resto sempre fez desde que começou a planear a morte. Tinha de confiar nas capacidades de Oclumância do Snape e na boa vontade deste.
Peraí.
Pelo que eu tinha entendido, o plano do Dumbledore era ele morrer como dono da Elder Wand, não?
O Snape nunca poderia se tornar mestre dela pois a sua "vitória" em cima do diretor era tudo uma farsa combinada entre eles.
O que ele não contava era ser desarmado por Draco.

Mas realmente essa idéia da passagem da Elder Wand de mão em mão eu achei completamente confusa.
Primeiro se diz que ela só muda de mestre quando este é derrotado de alguma forma por outra pessoa. Mas isso fura porque Grindenwald não derrota ninguém pra consegui-la, ele apenas a rouba. Mesmo caso de Harry que não derrota Draco, ele apenas rouba a varinha diretamente das mãos dele (sem expelliarmus).
Depois, o simples fato de você perdê-la já é suficiente para mudar de mãos. Mas aí, então, o plano de Dumbledore é furado. Porque qualquer um que invadisse seu tumulo poderia se tornar mestre da Elder Wand.

Eu gostaria que alguem me explicasse isso melhor.
 
Acho que a melhor explicação é que você não precisa vencer o outro magicamente. Vencer numa disputa não mágica também é válido. Isso valeria tanto para o Grindewald (que roubou a varinha) quanto para o Harry, que conseguiu tirar as varinhas diretamente da mão do Draco.
Mas sim, isso ficou em aberto, cada um pode dar tratos à bola para tentar entender...
 
Ainda não postei aqui desde que li o livro. É melhor assim, agora que a poeira já assentou.

Bom, em geral, adorei. Entre no meu top, só perdendo para o Prisioneiro de Azkaban (que no final de contas acaba mesmo como o meu favorito) e para o Príncipe Meio Sangue (Enigma do Príncipe, whatever). Se bem que os dois últimos são um pouco como um só, apenas coloco o Príncipe em primeiro porque acho a história mais bem desenvolvida.

Aliás, é precisamente o ponto mais negativo de Deathly Hallows, o desenvolvimento da trama. Não é má, nada que se pareça, mas tem algumas falhas. Averdade é que não acontece tanta coisa quanto isso, digo, os acontecimentos podiam ocorrer mais rapidamente do que em um ano; no entanto a escritora, de maneira a fazer com que o livro correspondesse ao formato dos anteriores, fez com que a duração da jornada fosse igual à do ano lectivo. Ao contrário de outras pessoas, não cheguei a achar chato (pelo contrário, queria mais), mas tendo em conta o que se passa no livro, tinha sido benéfico se ela tivesse cortado em algumas partes. Acaba por parecer que a acção se desenrola aos trambolhões; eles ficam no acampamento um tempão pensando no que vão fazer, depois descobrem ou pensam em alguma coisa e paf!, acontece algo em grande, depois voltam a ficar semanas parados até outro acontecimento espalhafatoso, e assim por diante. No final de contas, enquanto eles estão escondidos, apesar de isso durar meses, há apenas umas 6 ou 7 ocorrências de destaque (Ministério, Godric's Hallow, pai Lovegood, Malfoys, Gringotts, etc).

Também acho que o livro levou algum tempo a encontrar-se no início, mas isso acaba por ser normal, afinal, há que ter em conta que é uma sequela, e de certo modo, uma segunda parte de uma sequela. E como acaba por ganhar ritmo depois de eles serem obrigados a fugir (apesar de todas as paragens), não há problema.

E apesar deste aspecto, em que o livro perde para os anteriores, há outros em que é superior, por vezes até muitíssimo superior. Um deles é a qualidade da escrita. Se era um facto que esta vinha melhorando ao longo da série, e que o Príncipe Meio Sangue era naturalmente o melhor nesse aspecto, por ser o último, é facto que Deathly Hallows bate todos os últimos. Não sou nenhum grande entendido em literatura, leio até menos do que devia, mas consigo notar isso, principalmente como a forma como livro prende. Apesar daquelas referidas paragens, o livro flui como se nada fosse, e o leitor continua a querer mais e mais. Os outros já eram assim, mas nenhuma das tramas dos anteriores tinha tantas dificuldades e cometia tantos riscos, e nenhuma tem tanto mérito como a deste por conseguir superar essas dificuldades.

Outro aspecto é a intensidade dramática. O cena final, em que o Harry percebe que tem de se sacrificar, foi a melhor da série. Ele caminhando para a floresta, no momento em que diz "I am going to die" e depois sai a caminhar com os pais e amigos em direcção à morte, não tem descrição.

Aliás, sempre tive a certeza de que ele ia sobreviver, mas a minha opinião mudou nesse momento. Mas na altura eu também não me estava preocupando mais com isso. O livro superou-se, é o ponto alto da série.

Enfim, de resto, tanto que aconteceu... O final do Voldemort foi óptimo, o lance dos Deathly Hallows foi excelente, grande ideia da Rowling, saber sobre a vida do Dumbledore foi uma grande adição, a morte do Dobby foi provavelmente o segundo momento mais tocante do livro. Em relação à morte do Dumbledore às mãos do Snape, foi por demais previsível que aquilo era combinado (pensei nisso desde a altura em que ele disse Avada Kedavra); não esperava a relação com a mãe do Harry (ainda bem que não frequentava os foruns) mas também não fiquei surpreso. E pronto houve muito mais, como a brilhante fuga de Gringotts, o Neville respondendo ao Voldemort e decapitando Nagini, etc.

Não querendo retirar a razão de sua crítica, mas ela tinha uma ótima desculpa para isso, talvez meio esfarrapada mas tinha: Demoram semanas para que se descubra alguma pista, do nada, de onde estejam as horcruxes. Tem que haver alguma pista, alguma idéia genial da Hermione, ou ainda alguma coisa importante que o Voldemort esteja fazendo, para ele "ir" à mente de Harry. Isso é uma ótima "licença poética" para enrolar o livro, já que ela sentia tanta necessidade de narrar tudo em um ano.
 
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