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Ocupação da reitoria da USP

Virou moda. Tá aí a notícia.


[FONT=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif]Estudantes ocupam térreo da Reitoria[/FONT]
[FONT=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif]5/6/2007[/FONT]

[FONT=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif]Desde a manhã de hoje, 5 de junho, o andar térreo da Reitoria está ocupado por estudantes. A ocupação estudantil interfere em várias atividades administrativas da Universidade. Após concentração realizada no Campus Central, os estudantes se deslocaram até o prédio da Administração Central, onde foram recebidos pelo reitor José Carlos Hennemann e Pró-reitores e apresentaram a seguinte pauta de reivindicações: apoio à ocupação da reitoria da USP, contra a reforma universitária; restaurante universitário na ESEF, ampliação do restaurante universitário do Campus do Vale, garantia definitiva dos espaços estudantis e ações afirmativas na Ufrgs. Durante a tarde, o reitor, acompanhado pelo vice-reitor Pedro Cezar Dutra Fonseca, pelo secretário de Assuntos Estudantis, Ângelo Pereira da Silva e pelo pró-reitor de Pesquisa, Cezar Vasconcelos, esteve reunido com uma Comissão de estudantes. No encontro, o professor Hennemann reafirmou que respeita as reivindicações estudantis. Hoje à noite os estudantes realizam uma assembléia e amanhã acontece uma nova reunião com o reitor.[/FONT]

LINK: www.ufrgs.br
 
Estou achando excelente isso tudo.

Até que enfim os jovens no Brasil estão acordando pra realidade. É excelente ver os movimentos estudantís voltarem a ativa de verdade, protestando por uma educação melhor em todo país.

O caso da USP encorajou muita gente em muito lugar.

E o melhor de tudo: Sem volencia de forma alguma. Até agora!
 
Olá! Sou aluno da USP São Carlos. Alguns comentários...

As pesquisas dependem das agências de fomento (cnpq, capes e principalmente fapesp), que são quem dá o dinheiro. Por enquanto, ainda bem, não tentaram mexer na fapesp. Enfim, esse artigo aí me assusta mais pela intenção que ele revela do que por qualquer efeito prático.

Tudo bem, FAPESP é o mais importante nisso. Mas imagina agora, além disso, a Universidade institucionalizar esse direcionamento à pesquisa operacional? Acabaria com a pesquisa básica de vez, que é aquela que traz grande avanço a longo prazo e pode render bons frutos à sociedade. De qualquer forma, a alínea que tratava disso foi modificada com o decreto declaratório divulgado na quinta, 31/05.

Aliás, não vi comentários sobre tal decreto. Veio no dia da manifestação dos estudantes das três universidades em São Paulo, que foi barrado pela polícia na F. Morato com a Morumbi. Foi o primeiro decreto declaratório (sabe-se lá exatamente o que é isso) feito em SP (nº 1!!!), talvez no Brasil (me corrigam se estou errado). Os caras tiraram isso do nada. Enfim, ele (o Serra) teve a simples intenção (e esclareceu isso numa nota publicada juntamente com o decreto) de deslegitimar o movimento estudantil, como se estivesse desfazendo um mal-entendido criado pelos alunos. mas todos sabemos que é jogada política, e este decreto foi na verdade um recuo do governo. Porém, ele conseguiu enfraquecer o movimento (filho da p***), pois muitos acham que o decreto declaratório foi a solução dos problemas, enquanto que ele resolveu quase nada. A vitória foi simplesmente política.
A grande parte do mal dos decretos continua em vigor, em especial a criação da Secretaria do Ensino Superior e a dissociação das universidades da FAPESP e das escolas técnicas. Percebe-se cada vez mais a burocracia, e não só isso, o controle do governo sobre a universidade. Ainda, a dissociação destas instituições causa a perda de um norte comum entre elas, que deve haver para o melhor desenvolvimento da universidade.
O decreto declaratório é até imbecil em alguns sentidos. Ele revogou dois artigos que dizem respeito à Secretaria do Ensino Superior. Um que tratava das funções da secretaria e a outra que tratava da organização dela. Ou seja, agora teríamos uma secretaria que não tem função nem organização.
Mas, contudo, porém, entretanto... Num decreto do começo do ano, que nem foi mexido, temos um artigo que diz que o Secretário (no caso, o Pinotti) pode ditar a organização e as funções da Seretaria. Pronto, agora tudo será feito por resoluções do secretário e provavelmente farão de tudo pra isso pasar desapercebido.

Bem, espero de todos que acompanham o caso, ou ao menos vêem sobre de vez em quando na TV, que sejam críticos quanto ao que a mídia tem divulgado. Não acreditem que esse movimento é uma baderna, não achem que os estudantes estão brigando por coisas pelas quais não há porquê brigar.

Tanto a ocupação da reitoria quanto as manifestações estão sendo muito bem organizadas. Casos de violência tem sido supervalorizados pela imprensa, pois é o que dá ibope, mas são raros. Acontecem em qualquer movimento, e não podem ser motivo de generalização.

Aqui em São Carlos nós temos um único centro acadêmico (CAASO) para os quase 5 mil alunos, e temos conseguido uma mobilização recorde (recorde mesmo!!!).

Sobre a ocupação da reitoria. Visitei o pessoal lá e pude comprovar oq ue tenho ouvido: está d+! Tudo organizado, nada quebrado (só o portão de entrada), pessoal trabalhando firme no movimento. É lindo ver esse apartidarismo, essa luta consciente. Mas o mais importante é que a reitoria tem sido o centro do movimento. É de lá que o pessoal trabalha a divulgação das reivindicações, é lá que as três universidades paulistas se encontram pra assembléias, é lá que temos como motrar oq ue queremos, mostrar a nossa cara e lutar conta os decretos que ferem tanto a autonomia e a qualidade do ensino superior público. E é de lá que está se espalhando pelo Brasil esta movimentaão estudantil como não se via há muito. É sim a reinvenção do movimento estudantil!

Espero que todos sejam conscientes na hora de tomar opinião sobre tudo o que está ocorrendo atualmente.
:D
 
O Centro Acadêmico do curso de História da UFF enviou uma delegação para a Ocupação da USP. Acho que constitui uma oportunidade privilegiada ter informes a partir da própria ocupação. É nesse intuíto que seguem abaixo os dois primeiros contatos feitos pela delegação através da lista de emails do Centro Acadêmico. Ambas as mensagens são de hoje.

Ola a todos,

Na chegada à cidade, tivemos contato com algumas pessoas na rua e até agora não encontramos nenhuma posição frontalmente contrária à ocupação da USP, no máximo algumas ressalvas à condução do processo. Seguimos em frente para verificarmos com nossos próprios e delegados olhos.

Chegamos à USP por volta de 9 horas da manhã e encontramos uma fila para a entrada na ocupação, muitas faixas no prédio e barricadas nas ruas, ainda que muito pouco efetivas (eles têm muito a aprender com as do Complexo do Alemão). A entrada só foi permitida com identificação estudantil, fosse ela qual fosse. Ao apresentar a carteirinha da UFF, fomos saudados pela comissão de segurança e convidados a entrar.

A entrada principal é feita por um corredor montado pela ocupação, para facilitar o controle dos transeuntes. Todas as paredes são ocupadas por painéis de apoio, de várias instituições, à greve e à ocupação, além de informes de dezenas de atividades (já fomos informados que os cursos em greve têm calendários próprios) e manifestações culturais (charges, pinturas, recados etc). É importante ressaltar que há cartazes gigantes listando todas ocupações estudantis, inclusive, é claro, a da UFF. Há dez ocupações atualmente!

O hall principal estava tomado por mais de uma centena de estudantes de diversas instituições, envolvidos no II Encontro Estadual de Universidades Públicas Paulistas. Uma rádio própria da ocupação dava o tom da movimentação. Aliás, chegamos na hora da comida.

Fizemos contato com o pessoal da comissão de comunicação e de cultura, que nos receberam com muita atenção e nos apresentaram o local. Assim, pudemos perceber que é uma ocupação ampla e que funciona em todos os espaços da reitoria. Inclusive, nós mesmos estamos usando máquinas da instituição, como muitas outras pessoas para diversas funções diferentes (blog da ocupação, projeto de um sítio, a rádio e contatos diversos); e, ao contrário do que a imprensa deixa a entender, toda a estrutura está sendo otimamente preservada e re-utilizada (à exceção da porta pantográfica da frente, que se tornou uma instalação de arte pós-moderna). Há coisas muito simbólicas e curiosas, como um filhote de cocker-spaniel amarrado na porta do Conselho Universitário.

Já estamos, como visto, trabalhando (inclusive estamos na sala de despacho da magnífica reitora), não só neste primeiro informe, bem como estamos tentando fazer cópias d´A roda (Revista dOs estuDantes de históriA do CAHis - Uff) para distribuir aqui, estabelecendo contatos e conversas. Aliás, pretendemos fazer uma edição d´A roda especial por aqui como principal esforço desta delegação (de acordo com a idéia desde o princípio de servirmos de ponte entre nossa universidade e esta).

Olá a todos,

Nem bem passamos um dia em meio à ocupação e já nos deparamos com uma enxurrada de informações sobre o processo político que se dá. Já fizemos duas entrevistas com participantes e estamos procurando por pessoas que estão desde o início para obter seus depoimentos.

A primeira impressão, que logo se confirmou, é que o movimento foi e é largamente tocado por 'independentes', ou seja, pessoas sem vínculos com grupos partidários em geral, apesar de haver apoio de alguns partidos e participação de coletivos que não têm atuação expressiva no Rio; essa idéia de independente, no entanto, não é algo muito definido. Dessas pessoas, a maioria participando ativamente da organização do movimento, muitas estão só começando a participar do movimento estudantil, pois não se sentiam atraídos, ou representados pelas suas instâncias formais. Por sinal, nas infindas charges dispostas nas paredes são muitas as ironias com militantes e com o DCE da própria USP, haja vista que a entidade nunca apoiou a ocupação e agora se mantém em silêncio (uma das assembléias da ocupação, inclusive, proibiu o DCE de se manifestar sobre o assunto sem entrar em contato com o pessoal daqui).

A estrutura formada, numa primeira vista, nos é muito familiar. Deparando com as dificuldades de organização de uma ocupação que durasse, as pessoas se dividiram em comissões com base em trabalhos específicos, tais como de Cultura, Comunicação, Finanças, Limpeza, Alimentação, Segurança e Negociação. Esta última é composta de forma que todos os seus participantes tenham necessariamente se envolvido em debates nos Grupos de Discussão, tais como Decretos (do Serra, que limitariam a autonomia das universidades públicas paulistas), Estatuinte (que discute a possibilidade de rever o estatuto da própria USP).

Muitas outras atividades têm sido organizadas tanto na ocupação, quanto nas unidades que aderiram à greve, como aulas abertas, palestras, debates, exibição de filmes, etc. A grande maioria delas têm obtido êxito, tanto no que se refere ao comparecimento (uma aula aberta, na Letras, contou com uma platéia de cerca de 500 pessoas!), quanto à própria forma de organização (uma das palestras, inclusive, foi proferida por um estudante).

Ainda não conhecemos toda a estrutura de funcionamento da ocupação, mas percebemos que não há uma autoridade central instituída, ou melhor, um coletivo menor, algo como uma diretoria; as comissões parecem ter muita autonomia para a realização de seus trabalhos, ou seguindo decisões gerais tomadas em plenárias. Eles estão tentando organizar uma espécie de reunião inter-comissões, ou seja, parece mesmo que essa nova estrutura se faz a partir das necessidades da base da organização. Aliás, uma das preocupações do pessoal 'independente' é justamente como se organizarão depois de finda a ocupação, pensando em tornar mais massivo e presente o movimento estudantil, e não apensas nas suas assembléias de curso e gerais.

Hoje ocorreu aqui o III Encontro Estadual das Universisades Públicas Paulistas, que lotou o espaço da ocupação, e em certo momento contou com sete reuniões paralelas (a maior delas contando com mais de setenta pessoas) e neste momento está se finalizando, com uma plenária conjunta das universidades com fins, dentre outras coisas, de formar um comando de greve unificado, bem como de defender a bandeira das eleições diretas para as reitorias (aprovada por consenso).

Uma questão que parece estranha a muitos é o fato do governo do estado ainda não ter cortado luz, água nem internet (os telefones foram cortados há mais de uma semana), mas a avaliação que nos pareceu mais contundente é de que o Serra busca o esgotamento da movimentação. O pessoal daqui avalia que o tal Decreto Declaratório, uma peça jurídica no mínimo estranha, não muda a situação dos decretos anteriores e, no fundo, a coisa se mantém. De toda forma, a pauta dos estudantes inclui 18 pontos, que ainda queremos analisar com mais precisão.

Abaixo, segue uma “Pauta de reivindicações atualizada”:

"Compreendendemos a falta de clareza, o descontentamento em relação às reivindicações e a precipitação na formulação dos pontos pautados, portanto apresentamos uma reorganização do documento já veiculado, na tentativa de promover discussões e reflexões mais precisas e construtivas acerca das nossas atuais necessidades e exigências. No processo de manutenção deste documento encontramos certas colocações incoerentes que nos impeliram a alterar, até mesmo, o número de pautas apresentadas. No entanto, atentamos que não houve modificações quanto ao sentido das exigências.
Pauta de Reivindicações dos Estudantes que ocupam a Reitoria da USP:

1. Aumento de verbas para a Educação Pública, os quais foram aprovados pela Assembléia Legislativa e, posteriormente, vetados pelo Governo do Estado de São Paulo (gestão Alckmin/ Lembo e mantida pelo Governo Serra). Que a LDO ( Lei de Diretrizes Orçamentárias) de 2007 reponha os aumentos vetados pelo Executivo.

2. Revogação de todos os decretos impostos neste ano pelo Governador José Serra acerca da Educação no Estado (como os de nº. 51.460, 51.461, 51.471, 51.636, 51.660), os quais representam um forte retrocesso para a universidade pública na medida em que atacam explicitamente sua autonomia.Tais determinações agridem não só em relação à gestão financeira, mas também no que concerne a sua função máxima: o ensino e a pesquisa autônomos, livres de interesses mercadológicos e meramente instrumentais. Institucionalizam a separação do tripé ensino, pesquisa e extensão, dividindo ainda mais a articulação no interior da educação pública, priorizando cursos e pesquisas de cunho operacional, ou seja, orientadas explicitamente por uma lógica mercantil. Separam a Fapesp e o Centro Paula Souza (Fatecs e Etes) das Universidades, antes submetidas à Secretaria de Ciência e Tecnologia, agora seccionadas em Secretaria do Ensino Superior e Secretaria do Desenvolvimento. Por fim, suspendem a contratação autônoma de funcionários e professores, abrindo espaço para o acirramento do processo de terceirização e precarização do trabalho.

3. A democratização da Universidade: o Conselho Universitário aberto à participação de estudantes, funcionários e professores, com direito à voz e voto. Além da discussão de eleições diretas para Reitor.

4. Realização de uma audiência pública com a Reitoria onde sejam discutidos os decretos acima citados e seja expressa publicamente sua posição frente a eles. Tal posição deve ser divulgada em jornais e mídias de grande alcance, posto que tais resoluções referem-se diretamente à sociedade brasileira.

5. Contratação imediata de professores e funcionários, conforme as demandas a serem levantadas pela própria comunidade USP, através de comissões mistas locais (professores, funcionários e estudantes) a cada situação específica. Efetivação imediata daqueles contratados em regimes de trabalho precários e/ou terceirizados.

6. Liberação automática das vagas dos professores que se aposentam ou se desligam da Universidade.

7. Arquivamento do processo de modificação das regras de cancelamento de matrícula dos estudantes da USP, encaminhado pelo Conselho de Graduação para o Conselho Universitário.

8. Contratação de professores para atender às demandas advindas do processo de implementação de novas disciplinas de Licenciatura, regulamentadas pelo MEC em 2001 nos cursos da Universidade, em especial na Faculdade de Letras.

9. Construção de um novo prédio para Letras, FOFITO e das demais faculdades que apresentem necessidades, além da manutenção dos prédios da FFLCH e IME.

10. Formulação, em conjunto com os estudantes, de um projeto a longo prazo para a moradia estudantil em todos os campi da USP, os quais devem definir desde a estrutura física das moradias até a autonomia dos moradores sobre os espaços que utilizam. Nos casos de Ribeirão Preto e São Carlos: solução imediata referente à falta de vagas através da construção de novas moradias, não apenas em formas paliativas como o Auxílio Moradia.
Em relação ao campus Butantã exigimos:
I) A construção imediata de três novos blocos de moradia, totalizando 600 vagas, bem como a reforma dos blocos já existentes. Deverá ser garantida dotação orçamentária anual para política de permanência;
II) Garantia de moradia adequada para todos os estudantes alojados no CEPEUSP e no CRUSP;
III) Linha regular dos ônibus da cidade (SPtrans) circulando dentro da USP aos sábados, domingos e feriados, sem restrição de entrada destes. A não-terceirização dos Circulares da USP e o funcionamento destes ininterruptamente, inclusive aos sábados, domingos e feriados, das 6h às 24h, com intervalo de 30 minutos;
IV) Alimentação aos sábados (jantar) e domingos (almoço e jantar) nos restaurantes universitários;
V) Os moradores não deverão ser expulsos da moradia enquanto possuam vínculo com a universidade;
VI) As colméias do CRUSP terão de ser imediatamente desocupadas, exceto o CINUSP, sendo o controle destas passado aos moradores para a criação de um espaço de vivência e alojamento provisório;
VII) Proibição de atividades esportivas ao redor das moradias estudantis que causem transtorno aos moradores ou que impeçam o deslocamento normal dos mesmos;

11. Os estudantes e funcionários devem ter acesso assegurado aos Planos de Meta de todos os cursos e departamentos da USP.

12. Nenhuma punição - sindicâncias ou demais processos administrativos e repressivos - contra os estudantes em relação à ocupação da Reitoria, a qual se deu devido à ausência do representante legal da Reitoria na audiência pública convocada no anfiteatro da geografia, e pelo impedimento da entrada dos estudantes no prédio em questão para a entrega de sua pauta de reivindicações no dia 03/05/2007.

13. Exigimos a total autonomia dos espaços ocupados e geridos pelos estudantes, ou seja, a liberdade de manifestação política (panfletagem, colagem de cartazes, etc.) e cultural (festas, festivais, etc.).

14. Retirada de todos os processos de sindicância administrativos e judiciais movidos ou em andamento contra os estudantes e funcionários da USP.

15. Lutas por ações afirmativas - mudança radical na concepção de Inclusp para garantir o acesso real de negros e pobres à universidade.

16. Retirada da polícia do interior do campus.

17. Reabertura do campus para todos, 24h por dia, tornando o espaço legitimamente público.

18. Estatuinte"

“Viva o
movimento
em
movimento
vivo.”

“Os espaços foram ocupados, montaram-se as barricadas e o movimento estudantil findou o tempo da inércia.”

“O que queremos, de fato, é que as idéias voltem a ser perigosas.”

Abraços para todos,
 
Estou achando excelente isso tudo.

Até que enfim os jovens no Brasil estão acordando pra realidade. É excelente ver os movimentos estudantís voltarem a ativa de verdade, protestando por uma educação melhor em todo país.

O caso da USP encorajou muita gente em muito lugar.

E o melhor de tudo: Sem volencia de forma alguma. Até agora!

Concordo plenamente.
O problema é que sem violencia ou não, as vezes a policia toma medidas que não precisavam ser tomadas.
Uma vez aqui no Rio de Janeiro, os estudantes de ensino publico sairam as ruas para protestar contra o fim do passe livre, acabou em conflito contra os policiais, e um amigo do meu namorado foi espancado pois estava com um tamborzinho. Gratuitamente, ele ganhou varias marcas roxas e ainda apareceu sendo humilhado na televisão.
Espero que isso não se repita...
 
Ontem a reitoria da UFRGS foi desocupada, pacificamente e por decisão de uma assembléia dos próprios estudantes, que consideraram a ocupação vitoriosa, pois várias reivindicações foram acatadas pelo reitor.
 

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