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Geração de Executivos "Gamers"

Fingolfin

Feitiço de Áquila
Fazendo o programa de Trainee da GE eu me deparei com a abordagem de que a entrada de uma nova geração de executivo que passou parte de sua vida jogando jogos em video-games ou computadores mudaria o mundo dos negócios. Seguem os seguintes textos:

Livro diz que gamers têm mais chance de obter sucesso profissional
Um livro - por enquanto somente disponível em inglês - pode tranqüilizar os pais de crianças e adolescentes que gastam horas com games.

Em "Got Game: How the Gamer Generation Is Reshaping Business Forever" (Como a Geração dos Gamers Está Transformando os Negócios Para Sempre, em português), da Harvard Business School Press, os autores dizem que o videogame cria uma geração com profissionais diferenciados, que têm mais chances de sobreviver no mundo dos negócios.

Os líderes que souberem lidar com essas pessoas e suas características distintas, diz o livro, poderão tirar vantagem competitiva no universo corporativo. Isso se os próprios gamers não forem os líderes, é claro.

Por passarem horas jogando, eles aprendem muito mais "do que simplesmente roubar carros ou atirar em alienígenas", brincam os autores. Entre as lições, estão mensagens como: "você é o personagem principal", "você é responsável pelo universo", "sempre há uma resposta, procure encontrá-la", "a melhor estratégia é a de tentativa e erro" e "tudo gira em torno da competição".

Na publicação, o mundo é dividido em dois: aqueles que cresceram controlando consoles e aqueles que não fizeram o mesmo. A faixa etária que divide esses dois grupos, com diferenças na "percepção do mundo", está por volta dos 30 anos de idade.

De acordo com um estudo divulgado em "Got Game", os fãs de jogos consideram-se "profundos especialistas em seu trabalho", algo menos comum entre aqueles que não têm intimidade com games. Além disso, os "conectados" também acreditam com mais freqüência (60% contra 45% do outro grupo) que "as melhores recompensas chegam para aqueles que correm riscos".

"Essa nova geração é completamente diferente da anterior na maneira como pensam e trabalham", afirmou ao "The New York Times" o autor itchell Wade, que desenvolve estratégias para empresas relacionadas à tecnologia, como o Google.

Folha Online


Uma nova geração de profissionais surge sob a influência dos jogos eletrônicos.
Uma nova geração de executivos começa a invadir o mercado de trabalho. São jovens que cresceram à frente de videogames e que, agora, levam para as empresas habilidades fundamentais para se manterem vivos, ainda que no mundo virtual dos jogos. Raciocínio lógico, capacidade de solucionar problemas, visão estratégica e, principalmente, o desejo de vencer é o que essa turma tem a oferecer - em doses superiores, se comparadas a quem não se interessou pelo brinquedo. Características que agradam em cheio às empresas, mas que, obviamente, encontram resistência em quem torce o nariz para os videogames.

A polêmica caiu no colo dos americanos Mitchell Wade e John Beck - dupla que levanta a tese de que esses jogos preparam os jovens para o mercado, sim. Eles afirmam isso após entrevistar 2.500 profissionais e concluir que os gamers - jogadores de videogame, computador ou simuladores - usam os jogos para aprender, tomam decisões após analisar cenários, são movidos por desafios e correm riscos. Nesses quesitos, frisam, se sobressaem se comparados aos outros.

“Os jogos são como um treinamento para o mercado. Não porque os jogadores vencem guerras nas estrelas. É preciso entender que eles são levados a analisar cenários e buscam respostas” - disse, ao GLOBO, Wade, que, com Beck, acaba de publicar um livro sobre os impactos do videogame sobre a nova geração que chega ao mercado (“Got game: how the gamer generation is reshaping business forever”).

Segundo Cristina Lopes, diretora da Technology & Training - Instituto de Tecnologia de Games, essa geração lida com jogos desde os 4, 5 anos de idade. E de três a quatro horas por dia. Isso significa, diz a especialista em tecnologia da informação (TI), que essa turma desenvolveu uma forma de pensar diferente do que se está acostumado hoje.

“Esses jovens têm metas a cumprir e riscos a enfrentar. Se não conseguem, recomeçam. Essa determinação entra na profissão.
Quem concorda com a teoria são o programador Flavio Montanaro e o administrador Christian Lopes, da produtora Aqueles Caras. Retrato da nova geração, eles registram seus ganhos. “Inconscientemente, transferimos nossas habilidades nos jogos para o dia-a-dia. E isso inclui não ter medo de ousar e muito menos de errar”, diz Montanaro.


Lições aprendidas em disputas imaginárias
Pesquisa mostra que maior parte dos jogadores encara a competição como uma lei natural do mercado.

Um jogo que pontua quem rouba carros. Outro que constrói cidades ou mata os inimigos. E ainda um que monta civilizações. Objetivos distintos, sim. Questionáveis moralmente, inclusive. Mas que segundo o pesquisador Mitchell Wade trazem as mesmas benesses para o mercado de trabalho. A razão está, continua, nas lições que são passadas durante essas batalhas imaginárias. E que aparecem em frases do tipo “você é o herói”; “tente mais uma vez”; “tudo é possível”; “sempre existe uma saída” ou “você precisa se esforçar mais”.

“Essas mensagens são absorvidas naturalmente por essa nova geração que invade o mundo dos negócios. Entre deixar o filho horas diante da televisão, é mais produtivo deixá-lo jogando: é um bem que se faz para sua carreira futura”, garante Wade.

Estudo esbarra em opiniões conservadoras, diz Wade.

Segundo o pesquisador, os gamers têm mais autoconfiança, trabalham mais facilmente por metas e querem ser reconhecidos pelo seu bom desempenho. As conclusões foram retiradas do estudo feito com 2.500 profissionais, que diz ainda que para 63% dos jogadores a competição é uma ordem natural do mercado. Além disso, 44% dos gamers vestem a camisa de sua companhia; e 45% deles têm necessidade de relacionamentos interpessoais.

“É claro que esses resultados causam polêmica, porque agridem opiniões mais conservadoras. Mas essa idéia antiquada precisa mudar, porque estão surgindo novas formas de pensar, sim. As conclusões de Wade já têm adeptos aqui no Brasil. Como a médica e professora da Unigranrio Cíntia Meireles, que aprova o fato de seus três filhos usarem, com limites, o computador para jogar. Ela acredita que esses aparatos desenvolvem o raciocínio lógico e aumentam a cultura geral das suas crianças.

“Fico surpresa quando vejo meus filhos construindo bairros, negociando jogadores de futebol, gerenciando atividades. É um exercício mental enorme, que facilita o aprendizado, instiga a curiosidade e, certamente, ajudará na carreira deles. Diante desse interesse, compramos até outro computador” diz Cíntia, que, assim como as crianças, também joga.

Na opinião do especialista Carlos Seabra, cultivar o hábito de jogar não garante, necessariamente, um bom desempenho na carreira. Ele diz isso apesar de acreditar que, sem dúvida, o videogame desenvolve competências para o mercado de trabalho. Para ele, alguns jogos trazem novas experiências ao gamer através de simulações lúdicas.

“Uma pessoa não será melhor que outra porque joga videogame. Há um ganho, porém, quando o jogador consegue transpor o aprendizado virtual para o real - diz Seabra. Para Flávio Montanaro, da produtora Aqueles Caras, o videogame é um companheiro desde os 11 anos. O jogo, diz, fez com que ele tivesse total intimidade com o computador e aumentasse seu interesse pela língua inglesa: “Como os jogos são, em sua maioria, em inglês, eu acabei estudando mais esse idioma porque queria entender o que se passava nas telas - diz Montanaro, lembrando que outro jogos o levaram a querer obter informações a respeito de fatos históricos.

Interação que acontece com a participação no jogo
Cristina Lopes, diretora da Technology & Training - Instituto de Tecnologia de Games, lembra que os jogos estimulam o uso da internet - o que é fundamental para as empresas. Isso porque muitas pessoas podem participar de um só jogo. “É uma interação em que as pessoas precisam se unir em prol de um mesmo objetivo”

A opinião não é uma unanimidade. Ana Maria Rossi, da Isma-BR, diz que a interação é mínima e que o videogame traz, com ele, o vício:

“E o vício tem efeitos devastadores sobre a saúde”

Fonte: Jornal O Globo
Data - 20/02/2005
Editoria - Economia
Caderno - Boa Chance
Repórter - Fabiana Ribeiro













E você, o que acha da influencia dos jogos na formação da mente de um executivo?
 
Fingolfin disse:

E você, o que acha da influencia dos jogos na formação da mente de um executivo?

Significativa... :ahn?:

Só que depende do tipo de jogo, da maneira que a pessoa encara, etc, etc. Na real, os jogos vão apenas extender os limites básicos e já semi-definidos da mente da criança.

Então, não vai fazer grande diferença se o moleque passou metade da adolescência apenas estourando cabeças num jogo solitário ou disputando corridas (jogos multiplayer curiosamente sempre acabam somando cultura, e aí vai depender do nível do resto do grupo).

Assim, a influência fica mais por conta de uma relação intrínseca entre produtos e consumidor específicos do que por uma tendência de generalização que os estudos fazem. Não chega a ser uma regra geral a evolução na maneira de pensar, mas é um ótimo estimulante; o único perigo continua sendo acomodar as pessoas a ações básicas e conformistas...

E desse ponto, tirando os maquiavélicos que tem vontades extremas de serem os melhores, realmente é lucro para as empresas que os novos trabalhadores sejam viciados em games (perde-se a passividade da TV e ganha-se um racíocinio lógico na maior parte das vezes momentâneo e imediato, sem interesse em grandes maquinações ou imaginações)
 
Trabalho em equipe, raciocinio lógico, adaptação, aprender a lidar com situações de pressão, velocidade de pensamento... tudo isso pode ser conseguido muito rápido se você jogar. É claro que (como o Skylink disse) depende muito do jogo.

Outra coisa que tem que ser notada é que não é que você joga video-game 15 horas por dia que você vai se tornar vice-presidente de uma multinacional daqui a 2 anos e meio. O video-game ajuda você a trabalhar em situações, mas o principal diferencial ainda é a pessoa. Não adianta o cara ficar jogando 15hs por dia se ele não quiser trabalhar ou não transpor o que aprendeu com o jogo para a vida real.
 
Passou uma reportagem há uns 3 anos atrás no Fantástico falando que crianças que jogam video games têm um desempenho melhor na área de exatas... Ótima desculpa para passar a tarde "estudando"... ;-):lol:
 
Lukaz Drakon disse:
Trabalho em equipe, raciocinio lógico, adaptação, aprender a lidar com situações de pressão, velocidade de pensamento... tudo isso pode ser conseguido muito rápido se você jogar.
Toda a equipe com quem trabalho era viciada em jogos eletrênicos, e acompanhou a evolução Atari, Mega Drive, Nintendo, Playstation e jogos de PC. Imagino q de algum modo isso tenha nos dado esse tipo de vantagens citadas. Mas acho q principalmente o raciocínio lógico e o fato dagente acompanhar o ramo tecnológico desde pequenos.
 
Lukaz Drakon disse:
Trabalho em equipe, raciocinio lógico, adaptação, aprender a lidar com situações de pressão, velocidade de pensamento... tudo isso pode ser conseguido muito rápido se você jogar. É claro que (como o Skylink disse) depende muito do jogo.


Exato. Jogos on-line e on-lan principalmente (é claro que nem todos). Além do que se você joga na internet e a maioria é estadunidense, com o tempo você pode aprimorar o seu inglês. Eu por exemplo, joguei bastante tempo Ultima Online na internet e aprimorei bastante o meu inglês.
 
Eu naum axo q seja nada drástico assim naum.....
Vejo vg como uma forma de entretenimento q simplesmente adiciona mais cultura na vida da pessoa (como é o cinema, a leitura, música, etc)......
Mas nada q vá mudar a vida do sujeito (ker dizer, dependendo da pessoa talvez algum jogo em especial marque ele....Como acontece com um monte de gente q tem numa música ou numa cena de um filme uma forma de filosofia de vida)......

Mesmo pq eu tb poderia levar pelo lado q um sujeito q leva o vg como algo estressante ("Ai meu Deus! Eu naum posso morrer", "Ai meu deus! etc") geralmente naum são os hardcore.....E, pros hardcore, vale mais o tipo de mensagem: "Se divirta.....Se tu fizer merd* e morrer. Sem problemas, use um dos continues q vc tem".....Q naum é lá uma filosofia mestre q um empresário deveria ter, neh naum? Deveria ser algo mais do tipo: "Qlq erro e tu tá na merd* e só volta pro topo com MTA sorte ou incopetencia dos seus concorrentes".....
Kem gosta de jogar, gosta....Naum trata como algo estressante e nervoso.....


Sei lá.....Só acredito nesse tipo de aprendizado de competitividade dura pros caras q jogam competições oficiais, mas naum nos q jogam multiplayer (tu num compete sua empresa com a empresa do seu amiguinho).....Mas esses caras, hj em dia, vivem disso, do game......


PS: Se naum vou ter q começar a acreditar nos babacas do governo q diz q um jogo pode influenciar um cara a sair fazendo um genocidio.....
 
Última edição:
[F*U*S*A*|KåMµ§] disse:
Como acontece com um monte de gente q tem numa música ou numa cena de um filme uma forma de filosofia de vida)......
Eu acho q o fato não é bem comparar a situação com músikas e filmes q marcam, pelo seguinte: video-game é interativo, exige a total participação do jogador. Música e cinema não ...
Eu acho que a interatividade é o q é positivo nesse lance todo.
 
Varatar disse:
Eu acho q o fato não é bem comparar a situação com músikas e filmes q marcam, pelo seguinte: video-game é interativo, exige a total participação do jogador. Música e cinema não ...
Eu acho que a interatividade é o q é positivo nesse lance todo.
tá.....mas naum é disso q o cara tá falando, neh?
A interatividade te treina os reflexos......E isso naum é lá algo de tanta importancia prum executivo......

Talvez os puzzles e alguns RPGs em termos táticos....
Pensamento rápido já é mais dubio por justamente existir o fator continue......Num momento mais complicado do game tu perde e volta lá já sabendo o q vai acontecer......


Tá....Pode ser.....Mas ainda naum consigo ver algo de tão significativo......
 
Fallen Peacecraft disse:
Quem se importa com a geração de executivos?
Eu me importo. Sempre gostei de gamers, trabalho com tecnologia e espero prosperar no ramo de negóicios.

Fusa disse:
A interatividade te treina os reflexos
Não são os reflexos. Mas a análise de situações diversas e a maneira de lidar com cada uma delas. Habilidade de "pensar" e elaborar estratégias para se livrar de situações de risco, etc ...
 
Eö Calmcacil disse:
Passou uma reportagem há uns 3 anos atrás no Fantástico falando que crianças que jogam video games têm um desempenho melhor na área de exatas... Ótima desculpa para passar a tarde "estudando"... ;-):lol:

Meu irmão que o diga, minha mãe parou de reclamar que ele joga vídeo game de mais depois de ver essa reportagem... :lol:
 
Varatar disse:
Não são os reflexos. Mas a análise de situações diversas e a maneira de lidar com cada uma delas. Habilidade de "pensar" e elaborar estratégias para se livrar de situações de risco, etc ...
Mas aí q tá.....
O ambiente q isso acontece no vg e na vida de um empresário é diferente.....
Como disse, a naum ser q vc seja um jogador estressado.....Trate a jogatina como algo mais estressante do q divertido.....
O vg te dá a oportunidade do continue independente de qlq coisa.....Na vida real naum, vc só consegue um continue com MTA sorte ou MTA incompetencia dos q te substituiram.....
 
Darkseid disse:
Meu irmão que o diga, minha mãe parou de reclamar que ele joga vídeo game de mais depois de ver essa reportagem... :lol:
Infelizmente não teve um efeito tão convincente aqui em casa... :-P
 
[F*U*S*A*|KåMµ§] disse:
Mas aí q tá.....
O ambiente q isso acontece no vg e na vida de um empresário é diferente.....
Como disse, a naum ser q vc seja um jogador estressado.....Trate a jogatina como algo mais estressante do q divertido.....
O vg te dá a oportunidade do continue independente de qlq coisa.....Na vida real naum, vc só consegue um continue com MTA sorte ou MTA incompetencia dos q te substituiram.....
Bom, por esta analogia, o "continue" da vida real seria uma próxima oportunidade. Qualquer trabalhador erra, falha, etc .. aprende com isso e tira o melhor proveito na próxima tentativa (ainda que seja um outro emprego).
Mas receio que não é exatamente disso que se está falando.

Bom, o que eu penso é o seguinte:
A geração de crianças que se acostumou com o video game aprendeu a lidar com uma gama bastante diversificada e abrangente de situações (afinal, cada jogo é deveras diferente do outro)

É um ambiente diferente da vida real?! Claro que sim, oras.
Mas vejamos ... eu cresci jogando Sonic, Starcraft, Warcraft e Championship Manager, certo? Isso me fez exercitar atividades mentais e estratégicas muito mais do que as crianças que cresceram apenas jogando bola de gudes e rodando peões, certo? Ainda que essa atividade seja demasiadamente menor do que as que exercito no trabalho ou na faculdade, acredito que refletiram de forma positiva.
 
Olha, me desculpem, mas eu acho isso um tremendo engodo.
Nao vejo o que incorpora à um "futuro executivo" ficar berrando "Rush B2" numa Lan-House.

No entanto, eu concordaria se a materia tratasse sobre os futuros cirurgioes, que vao operar a base de joysticks..
 
ombudsman disse:
No entanto, eu concordaria se a materia tratasse sobre os futuros cirurgioes, que vao operar a base de joysticks..
Ora, mas ñ se trata de habilidade técnica, e sim de desenvolvimento/treinamento /exercício de raciocínio estratégico.
 
Varatar disse:
Ora, mas ñ se trata de habilidade técnica, e sim de desenvolvimento/treinamento /exercício de raciocínio estratégico.

Bom, mas qualquer atividade coletiva a.k.a FUTEBOL por exemplo, tambem oferece tais "qualidades"
 
ombudsman disse:
Bom, mas qualquer atividade coletiva a.k.a FUTEBOL por exemplo, tambem oferece tais "qualidades"
Com certeza.
Mas é como falei. Futebol é um único universo estratégico, e os games são milhões.
 

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