Skylink
Squirrle!
[L][Skylink][Bianca Stella di Gennaio]
O começo
O mundo mudou. São tempos de terror na velha Escócia, num outrora lago cheio d'água e de monstros de borracha, agora seco e cheio de vendedores ambulantes. São tempos de horror que seguem pelo mundo afora, num desmundo onde americanos emagrecem ao soprarem em gaitas de fole e boicatarem fast foods; onde até mesmo franceses aprendem a dirigir banheiras motorizadas e vagam loucamente pelas ruas, proclamando o fim da indústria de perfumes e de seu padrão de beleza sujismundo. São épocas de caos que chegaram até mesmo à Itália, e organizaram a maior migração de pombos cor de amora que a humanidade já presenciou.
O resultado deste último acontecimento foi particularmente triste, para os pombos. Eles se cansaram no meio da viagem, e despencaram subitamente do céu nos mais diversos pontos do sul - fato que ocasionou uma pausa curiosa na fome do continente Africano, e deu origem a uma série de religiões diferentes e bastante divertidas.
Seus membros, profetas e bajuladores ignóbeis, primaram por ter uma súbita paixão por penhascos e penas cor de rosa. E como toda crença extremamente perigosa, ela foi abandonada em pouquíssimo tempo após o término da moda - embora alguns até hoje teorizem que o problema era somente a falta do verdadeiro espírito amorítico no coração de cada um.
No entanto, estes foram os acontecimentos mais suaves que decorreram daquela pombástica migração de pássaros chave do seu hábitat natural. O equilíbrio ecológico de todo o território sofreu inúmeras transformações, passando de sua estabilidade estática anormal para um súbito e acovardado declinío da realidade comum. Árvores espaguéticas começaram a surgir por todos os limites das cidades, as igrejas de Milão ficaram completamente limpas por um tempo; e o caputtino da manhã tradicional dos que sobreviveram à peste foi substituído por coca-cola natural, sem gás.
A peste, entretanto, foi a catástrofe mais drástica daqueles dias sem pombos. A maioria das pessoas começou, subitamente, sem a menor necessidade de uma grande explicação, a se transformar... E, nesse meio tempo, o antes sepultado cinema italiano foi retirado de sua lápide coberta de capelletis e guirlandas de queijo processado envidraçadas, para então ser ressucitado e conferido nas temíveis salas digitais de todo o mundo...
Esta, porém, não é a história de um ladrão de películas sagaz e afeminado. Nem a história de ratos ou baratas que glorificaram seus dias sob a figura estúpida de um gigante acovardado. Isto é um relato verídico de jovens que viveram naquele período, e tudo começa por um único diário:
O começo
O mundo mudou. São tempos de terror na velha Escócia, num outrora lago cheio d'água e de monstros de borracha, agora seco e cheio de vendedores ambulantes. São tempos de horror que seguem pelo mundo afora, num desmundo onde americanos emagrecem ao soprarem em gaitas de fole e boicatarem fast foods; onde até mesmo franceses aprendem a dirigir banheiras motorizadas e vagam loucamente pelas ruas, proclamando o fim da indústria de perfumes e de seu padrão de beleza sujismundo. São épocas de caos que chegaram até mesmo à Itália, e organizaram a maior migração de pombos cor de amora que a humanidade já presenciou.
O resultado deste último acontecimento foi particularmente triste, para os pombos. Eles se cansaram no meio da viagem, e despencaram subitamente do céu nos mais diversos pontos do sul - fato que ocasionou uma pausa curiosa na fome do continente Africano, e deu origem a uma série de religiões diferentes e bastante divertidas.
Seus membros, profetas e bajuladores ignóbeis, primaram por ter uma súbita paixão por penhascos e penas cor de rosa. E como toda crença extremamente perigosa, ela foi abandonada em pouquíssimo tempo após o término da moda - embora alguns até hoje teorizem que o problema era somente a falta do verdadeiro espírito amorítico no coração de cada um.
No entanto, estes foram os acontecimentos mais suaves que decorreram daquela pombástica migração de pássaros chave do seu hábitat natural. O equilíbrio ecológico de todo o território sofreu inúmeras transformações, passando de sua estabilidade estática anormal para um súbito e acovardado declinío da realidade comum. Árvores espaguéticas começaram a surgir por todos os limites das cidades, as igrejas de Milão ficaram completamente limpas por um tempo; e o caputtino da manhã tradicional dos que sobreviveram à peste foi substituído por coca-cola natural, sem gás.
A peste, entretanto, foi a catástrofe mais drástica daqueles dias sem pombos. A maioria das pessoas começou, subitamente, sem a menor necessidade de uma grande explicação, a se transformar... E, nesse meio tempo, o antes sepultado cinema italiano foi retirado de sua lápide coberta de capelletis e guirlandas de queijo processado envidraçadas, para então ser ressucitado e conferido nas temíveis salas digitais de todo o mundo...
Esta, porém, não é a história de um ladrão de películas sagaz e afeminado. Nem a história de ratos ou baratas que glorificaram seus dias sob a figura estúpida de um gigante acovardado. Isto é um relato verídico de jovens que viveram naquele período, e tudo começa por um único diário:
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