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[L][Str1ker][(Ainda sem título)]

str1ker

Usuário
Talvez John McManey não fosse exatamente do tipo que se costuma chamar de “bom moço”. É fato que nunca atropelou velhinhas ou esfaqueou vendedores ambulantes, mas a ausência de tais atitudes monstruosas não bastam para anular inúmeras outras falhas no seu caráter.

John jamais deu esmolas.

Nunca, em suas mais de 30 voltas ao redor do sol, praticou qualquer ato de generosidade, mesmo que à sua volta abundassem pessoas carentes. É bom que fique claro que não o fazia por mal, ou falta de compaixão. Simplesmente era algo que não passava de modo imperativo pela sua cabeça, já que estava sempre com pressa, com a cabeça mergulhada em compromissos importantes e documentos à serem tirados com urgência. Ou seja, os pobres mendigos que enfeitavam o cenário passavam tão despercebidos, que, para John, seria indiferente se estivessem no Arizona jogando pôquer ou caçando búfalos.

Mas, enfim, negligenciar inconscientemente ajuda financeira não serve para qualificar por si só alguém como mal. Deveria haver algum outro defeito, algum grande defeito que justificasse aquilo tudo. “O que eu fiz?!” – refletia John, quando o curto tempo que lhe fora dado esgotou-se. O Diabo estava agora na sua frente e lhe fitava os olhos de modo amedrontadoramente singular e sinistro. “Você sabe porque está aqui, não?”, perguntou ele com sua voz grave e robótica.

John não sabia.

(continua....)
 
Eu achei o texto muito fraco. Não sei, tem poucos detalhes sobre o personagem principal. Nem título tem ainda!
 
Eu ainda non julgo nada da história... Mas a primeira cena é foda :razz:

Muito bem escrita ^^ E, Felagund, a falta de informações é completamente intencional... A gente começa o texto sob ótica do personagem, e pra ele o mais importante naquele momento era saber por que estava seguindo para aquela direção dps de morto.
 
Eu concordo com o Skylink! A historia este bem escrita, sim! (na minha opinião, é claro!). Um tipo de narrativa interessante, que me prendeu a atenção desde o inicio da primeira linha. Bota fé, Str1ker, que sua empreitada pode dar certo. Voce escreve muito bem.!!! Um abraço!
 
Tipo, tem uma coisa que eu não entendi. Vai ser algo do tipo Um Conto de Natal?

Porque senão tu tem que tomar cuidado pra ver como a história vai continuar, e que não fique algo muito parecido com o livro do Dickens.

Mas tá legal, continua aí...
 
Skylink disse:
Eu ainda non julgo nada da história... Mas a primeira cena é foda :razz:

Muito bem escrita
danganf2000 disse:
Eu concordo com o Skylink! A historia este bem escrita, sim! (na minha opinião, é claro!). Um tipo de narrativa interessante, que me prendeu a atenção desde o inicio da primeira linha. Bota fé, Str1ker, que sua empreitada pode dar certo. Voce escreve muito bem.!!! Um abraço!
Que nada, gentileza de vocês ^^

Aldamar disse:
Tipo, tem uma coisa que eu não entendi. Vai ser algo do tipo Um Conto de Natal?

Porque senão tu tem que tomar cuidado pra ver como a história vai continuar, e que não fique algo muito parecido com o livro do Dickens.

Mas tá legal, continua aí...
Pra ser sincero, do Dickens eu só li David Copperfield. Caso a trama tome um rumo parecido, garanto que não vai ter sido intencional. E obrigado pelo 'tá legal' :}
 
Julgo ser inútil descrever a maneira pela qual se descobriu isso, mas o fato é que John foi pego por engano. Josh McMonkey, o verdadeiro assassino, continuava solto e, muito provavelmente, ampliando a sua lista de pecados. "Graças a D..." -quase ia resmungando John, quando, interrompido por sua audácia, deu-se conta do tipo de blasfêmia que tais palavras representariam naquele lugar. Estava agora aliviado por tudo ter se esclarecido a tempo, e nem pensava em reclamar da injustiça à que tinha sido vítima; só queria sua vida de volta as soon as possible.

Porém, conforme já nos dizem fábulas, lendas e a Bíblia, o Diabo não é bonzinho, compreensivo, ou mesmo, justo. Afirmou já estar velho e muito cansado, e, em conseqüencia disso, tais erros serem ultimamente tão freqüentes. Disse também que não se importava com peixe pequeno. Seu interesse eram os tubarões; os Neros e Hitlers atuais. Portanto, pouca diferença faria para sua coleção a falta daquela peça, aquele tal de McMonkey. "McMonkey... McMoney..., não vai ser um 'k' que vai me fazer perder o sono!"

"Entretanto" -continuou ele- "farei algo que não necessariamente condiz com o meu caráter, como vocês humanos bem o sabem. Pra não ser -injustamente, eu digo- mais uma vez taxado como a mais vil das criaturas, dou-lhe uma chance. Você tem três dias para encontrá-lo, matá-lo e pegar sua vida de volta. Mas se ao fim do prazo ainda não tiver me entregado o legítimo dono da sua vaga, estou disposto a aceitar a lebre no lugar da raposa, sem ressentimento. E, lembre-se, manere na forma com que fará isso... deixe a raiva guiar seus atos e você vem junto."

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Trocando em miúdos, McMoney tinha agora três dias para encontrar um sujeito -cuja única informação que possuia era o nome- e cometer um assassinato da forma mais sutil possível, para não acompanhar o tal sujeito em seu trajeto pós mortem. Tudo isso em três dias, míseros três dias.

O que a tia Rita pensaria disso? Achou melhor nem pensar.
 
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