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O Que Você Viu Ultimamente?

LINHA DO TEMPO: Eu realmente achava que seria mais um daqueles filmes em que alguém vai parar sei lá em que ano do século XIII (mas com caracterizações do século XI ou mesmo de antes!), com um aparelho qualquer eletrônico e se salva da fogueira fingindo que comanda um eclipse. Bom, para começo de conversa, a viagem é proposital e feita por um grupo, em sua maioria de arqueólogos. Apesar de ter sempre a porcaria do romance e daquele carinha estranho do Velozes e Furiosos (o policial lorinho, sabem quem é?), vale a pena pelas reconstruções e pela trama em si.

MESTRE DOS MARES Achei bem-feito, o Russel Crowe me parece ter uma atuação melhor que em "Gladiador", o navio foi super bem montado, a cena da tomada do Acheron também foi muito bem-feita... Ai, ai, mas tudo isso é crítica de alguém meio suspeita para falar de História...

Estou aberta a todos os comentários, maldosos ou não, decorrentes das minha críticas acima
 
Viver A Vida (JLG, 1962)

Filme realisado lá no auge da Nouvelle Vague, é talvez o que eu mais gosto do Gody. Ele é dividido em doze seções, cada uma com subtitulos, quie compreendem uma fração da vida de Nana, desde o momento em que ela abandona seu marido Paul, sua prostituição e culminando em sua morte.

A câmera aqui não tem a única função de documentar. Ela é posicionada de modo que dê a impressão de ser o ponto de vista de um observador a parte. Na primeira cena, por exemplo, Nana e Paul são fotografados durante todo um diálogo apenas de costas (pois estavam sentados num balcão); em outra, a câmera segue Nana pela rua e demora-se numa mulher interessante; na cena final, ela observa toda a ação, mas quando Nana é morta, ela desvia a lente de seu corpo estendido no chão.

No entanto, isso não parece sentimentalista; o rosto de Nana, muitas vezes, tem uma expressão vazia, mesmo quando chora. Não há a intenção de julgamento, ou então se há, isso fica a cargo do público. Eu li que os franceses apelidam a prostituição de "a vida", e isso traz ambigüidade ao título do filme.

Enfim, o filme é foda. Sem contar que ainda tem a Anna Karina.

annakarina2.jpg
http://www.onetwothreefour.net/blog/pics/annakarina2.jpg
 
Tragam-me A Cabeça de Alfredo Garcia (Bring Me The Head Of Alfredo Garcia, Sam Peckinpah, 1974) - 82

Isso é um road movie misturado com vingança e anti-herói, nas paisagens do México, que se contrastam entre a beleza da natureza e a pobreza das construções. E o Sam Peckinpah precisa ensinar todos os outros diretores a usarem a câmera lenta.
 
Gondorian Blade disse:
O filme é na verdade uma refilmagem feita pra TV do clássico O Leão No Inverno, de 1968. Como dificilmente vou ter a oportunidade de assistir ao original, estrelado por Katharine Hepburn (ganhadora do Oscar por esse papel) e Peter O`Toole (indicado ao Oscar por seu papel), uma vez q ainda não se dignaram a lançar por aqui, este telefilme é o máximo q posso chegar por enquanto.



O original de 68 já foi lançado em VHS, talvez você encontre em alguma locadora -
 
Todos os filmes que eu assisti hoje envolveram sentimentos fortes, tanto com músicas e visuais. Eu to abalado.


BUENA VISTA SOCIAL CLUB (Wim Wenders, 1999) (81) é superficial como um documentário, mediano no máximo, mas o conteúdo é tão maravilhoso que podiam ter filmado isso com o negativo ao contrário que eu ainda ia ter me emocionado. Ry Cooder reune vários fantásticos músicos cubanos de Havana pré-Castro, a maioria já com mais de 80 anos, e praticamente esquecidos, e forma uma reunião com shows em Amsterdã e em NY. Todas as músicas são lindas, mas os destaques (e põe ênfase em destaques) são "Chan Chan" na abertura e final, e "Siboney" tocada no piano, pelo Rúben. Meus deus isso é tão foda.


EU SOU CUBA (Mikhail Kalatozov, 1964) (85) (segunda vez; primeira: 78) é um dos melhores filmes de todos os tempos. O filme é meio que uma propaganda anti-autoritária/capitalista/americana, que acaba virando uma propaganda comunista no final, mas isso mal é notado. O que é notado é o trabalho de camera e fotografia, com vários dos melhores planos sequências de todos os tempos, longos, surreais, sobrenaturais, líricos, em prédios, ruas, plantações de canas, florestas. A lente de fish-eye, o contraste forte, fazendo o céu ficar negro e o chão e as plantas e árvores e pessoas ficarem brancas, é fantasmagórico e extremamente memorável. Esse é o tipo de filme que você fica de boca aberta pela duração toda e implora pra não acabar logo. É dividido em quatro histórias, com roteiros simples, usando arquétipos e situações básicas, elevadas a algo grandioso e épico pela estética, ficando absurdamente emocionante. Todo o idealismo ingênuo e esperançoso do filme dá uma sensação nostálgica, fazendo a história desse país virar praticamente legendária (somado com Buena Vista, eu diria que minha percepção de Cuba mudou bastante). As três melhores coisas: o cenário da última história, no meio do nada, uma colina com vegetação exótica e variada, uma neblina no fundo; o plano-sequência na terceira história, mostrando o funeral do estudante assassinado no meio da rua, a camera sobrevoando (parece impossível) a uns 30 metros de altura, a multidão carregando o corpo lá embaixo, folhetos com idéias revolucionárias caindo dos prédios, a trilha sonora crescendo e crescendo, fazendo parecer que a tela da sua TV vai realmente explodir de tanta intensidade; e, é claro, a abertura do filme, uma camera aérea sobrevoando o litoral de Cuba, o mar negro e a floresta cinzenta e sombria devido ao contraste da imagem, mesmo num dia ensolarado, centenas de palmeiras enormes balançando com o vento, e uma música de violão melancólica tocando sobre as imagens -- eu tive que rever a abertura quando o filme acabou, e tenho certeza que esse momento não vai sair da minha cabeça por um boooom tempo...
I am Cuba.
Why are you running away?
You came to have fun.
Go ahead, have fun!
Isn't this a happy picture?
Don't avert your eyes.
Look!
I am Cuba.
For you, I am the casino, the bar, hotels and brothels.
But the hands of these children and old people are also me.
I am Cuba.



OS GUARDA-CHUVAS DO AMOR (Jacques Demy, 1964) (77) (segunda vez; primeira: 63) melhorou muito, e eu imagino que vá melhorar ainda mais com o tempo. Naturalmente, pois o filme é sobre o Tempo, como tudo é transitivo, tanto objetos, quanto pessoas, e especialmente sentimentos, mesmo as que você pensa que são eternas. É um musical contando uma história de amor entre dois jovens franceses que é separada pela guerra, e como o tal amor vai enfraquecendo e desaparecendo aos poucos, mostrado com um romanticismo extremo e irresistível -- aliás, o filme inteiro é cantado, e coreografado como se num sonho perfeito, colorido, mágico. O melhor momento é o final, é claro, onde os dois jovens se encontram novamente, com suas vidas já formadas em caminhos diferentes, já sem a mesma inocência de antes. Mas a música ainda é épica e emocionante, como se estivesse saindo da própria alma deles. (Talvez eles sejam eternos afinal de contas...)



Ufa...
 
Última edição:
Eu vi o Cão Andaluz e Viagem à Lua.

O primeiro é do Buñuel, feito em 1929. É uma mistura de cenas sem conexão que nos remete ao surrealismo. Eu diria que ele é bem bizarro em certas ocasiões e o que eu mais gostei nele é essa liberdade de se mostrar coisas sem que se tenha um certo padrão, como num sonho.

O segundo é do Méliès, de 1902, considerado a primeira ficção científica do cinema. É inspirado nos romances de Julio Verne e conta a história de um grupo que chega na Lua e encontra os habitantes de lá. A habilidade com os efeitos ( o diretor era mágico ) e os cenários me impressionaram.

Ambos são curtinhos, aproximadamente 16 e 12 minutos respectivamente.
 
Assisti um filme mexicano chamado Nicotina. O diretor é o promissor Hugo Rodríguez.

O filme conta a história de um trio que vai vender informações de um banco suiço para a Máfia Russa, só que as coisas começam a dar errado. O filme é rápido, quase em tempo real (o IMDB cita como tempo real, mas não é). Os personagens são bem apresentados e o filme tem um roteiro simples, mas com reviravoltas simples que fazem sentido. As coisas fazem lógica e não parecem ser tão impossiveis.

Mas o ponto alto é a direção. Rodríguez consegue fazer tudo direito e muito bem. As atuações são convincentes e simples, com tomadas que não são exageradas. As cenas são convincentes e realistas o suficiente para mostrar como a determinação (e cobiça) dos envolvidos pela trama aparece com fervor por causa de dinheiro.

Menção honrosa para Lucas Crespi. A cena da farmácia, quando ele está recebendo o curativo da Clara é fantástica. As intenções só aparecem reais só aparecem nos olhos, mesmo que ele esteja falando sobre outras coisas.

Muito Bom.

Ps. Deve estar saíndo em DVD esse mês, já que eu consegui uma versão comercial. :joy:
 
ontem eu assisti Little Nick na tela quente
até que o filme é legal, da pra dar umas risadinhas
so a participação do Ozzy no final que decipicionou um poquinho
ele poderia ter feito mais alguma coisa, sei lah
 
* A Múmia
* O Retorno da Múmia

comprei esses 2 filmes em dvd...assisto sempre...amei esses filmes desde a 1ª vez que vi *-*...quanto + eu assisto + eu gosto *-*
 
O último que vi foi Alexandre o Grande. Gostei, apesar de ser exageradamente cliché.
 
Loriniel disse:
ontem eu assisti Little Nick na tela quente
até que o filme é legal, da pra dar umas risadinhas
so a participação do Ozzy no final que decipicionou um poquinho
ele poderia ter feito mais alguma coisa, sei lah

Nossa, eu acho que esse é um dos piores filmes que eu já vi na minha vida.
 
Amarcord (Amarcord, Federico Fellini, 1973) - S/N [1:20]

Wow, o Fellini chegou ao topo. O pior filme de todos os tempos. É algo como ficar 2 horas preso no trânsito de São Paulo, com todo mundo buzinando e gritando, num calor de 40 graus, com o vidro fechado e o ar condicionado do carro quebrado, atrasado pra reunião da sua vida, enquanto pessoas passam vendendo bala e pedindo (ou quase obrigando), pra lavarem o vidro do carro, e você olha para o lado e começa a ter alucinações com uma piscina gelada e bebidas geladas de graça, mulheres nuas nadando, e tudo isso ao alcance, basta pausar e desistir do filme.
 
Última edição:
PAGO 10 reais pra quem fizer uma redação pra mim sobre o Manifesto Comunista.


Pra segunda-feira.


Grato.




Ah sim.... eu também não curti Amarcord nem um poquito :D


Beijão Tiago Salvestrini Franceschini :evil:
 
que desperdício de espaço né? :lol:


vejamos.... eu não andei vendo quase naaaaaada nas últimas duas ou strês semanas...


lembro do insuportável "Cronicamente Inviável", ,filme nacional toscão...
Ele quer montar uma identidade nacional mas para isso pega só as características negativas de cada região do país. Além de tentar mostrar a diferença de classes sociais em um monte de cenas idiotas e forçadas. Horrível!!!!

também assisti o legalzão "O Principal Suspeito".
Refilmagem do europeu "Nightwatch - Perigo na Noite" (do mesmo diretor), e que mostra o Ewan McGregor como segurança de um necrotério onde coisas estranhas começam a acontecer. MUUUUUUUUITO foda principalmente a primeira metade do filme, do suspense sendo bem expplorado e tals. Depois continua legal, mas vira um filme mais etetive ded querer saber quem é o assassino, e depois para sobreviver a ele. MEsmo assim vale a pena.
 

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