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Duas espécies de mosca se unem e se transformam numa só nos EUA

Nob

Usuário
Achado desafia conceito tradicional de evolução

Duas espécies de mosca se unem e se transformam numa só nos EUA [size=-2]
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Mosca-das-frutas do gênero Rhagoletis, que parece ter híbrido
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REINALDO JOSÉ LOPES
[size=-1] DA REPORTAGEM LOCAL [/size]

Duas moscas-das-frutas americanas estão derrubando alguns dogmas sobre como a evolução acontece. Os insetos, ao "se mudar" para um novo tipo de planta, cruzaram mesmo sem pertencer à mesma espécie -gerando um terceiro e novo tipo de mosca.
"Estávamos no lugar e na hora certos para reconhecer essa [nova] espécie", declarou à Folha Bruce McPheron, pesquisador da Universidade Estadual da Pensilvânia (EUA). "Acho que nosso estudo revelou um sistema que pode ser muito comum", ao contrário do que dizia a maioria dos biólogos evolucionistas, para quem uma coisa dessas -duas espécies virarem uma só- era praticamente impossível em animais.
O trabalho está na edição de hoje da revista científica "Nature" (www.nature.com). Como o próprio McPheron reconhece, a pesquisa tirou partido de uma série de coincidências felizes. Para começar, as mosquinhas fazem parte do que os cientistas chamam de complexo de espécies. "Esse termo se refere a um grupo de espécies que são praticamente idênticas, mas têm diferenças em seus hábitos. É uma situação relativamente comum entre insetos", diz.
Acontece que duas espécies do complexo, a Rhagoletis mendax e a Rhagoletis zephyria, parecem ter se "enganado" de planta hospedeira. Normalmente, tais mosquinhas são muito exigentes, especialmente as fêmeas, que sempre habitam a mesma espécie de planta e só cruzam com os machos nesses vegetais.
Há cerca de 250 anos, um arbusto europeu, do gênero Lonicera, foi trazido para a América do Norte. Por "engano", num passado ainda indefinido, moscas de uma das espécies se mudaram para os arbustos, que produzem frutas vermelhas. Parece que outro "erro de endereço" ocorreu logo depois, porque a elas logo se juntaram moscas da outra espécie.
O resultado do encontro foi uma mistura, detectada agora pelos cientistas com base em análises do DNA. "As moscas da Lonicera dão todas as indicações genéticas e ecológicas de serem uma entidade auto-sustentada. Ou seja uma espécie", conclui ele.
Se os pesquisadores estiverem corretos, as implicações vão muito além de um obscuro grupo de moscas. Animais que precisam de um hospedeiro específico, como elas, podem representar nada menos que 50% das espécies do grupo no planeta. E a hipótese é que esses nichos específicos, talvez criados pela modificação de ambientes pelas pessoas (como é o caso dos arbustos Lonicera), sejam o lugar ideal onde novos híbridos poderiam prosperar.

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ciencia/fe2807200503.htm (apenas para assinantes)
 
Lordpas disse:
Foi o Cisne que escreveu. :dente:

Foi o que mais chamou minha atenção também :lol:


Quanto à reportagem, eu acredito que uma nova espécia de mosca é o menor dos males causado pelo presença do homem, além do mais, há várias outras coisas que os cientistas não conhecem e elas irão surgindo, aos poucos.

Mesmo assim não desmereço a descoberta, não é fácil catalogar todos os insetos e outros seres pequeninos, achar a origem genética de uma mosca é mais difícil ainda. Esse é mais uma prova de evolução da ciência humana - fato para se comemorar?
 
E agora la vem os criacionistas usando isso como prova de que a teoria da evolucao "nao funciona"
 
A questão da surpresa com o intercruzamento dessas moscas não é com nossa definição de espécie? Não existe uma definição objetiva de espécie que abranja qualquer caso. Espécie é uma conceito criado pelo homem para classificar os seres vivos. A Natureza não tem nada com isso, ela não está restrita às fronteiras que a gente estabelece.

Se os biólogos chamam de espécie a essa população de moscas que só vivem e cruzam num determinado arbusto e aparece outro tipo de arbusto no qual esse primeiro grupo e um outro grupo conseguem reproduzir para formar uma terceira espécie, parece que o problema é de definição, não com as bases da biologia.

Baseado nessa versão resumida do caso das moscas, não vejo como Darwin possa ser afetado, porque ele foi justamente um dos primeiros a dizer que espécies se modificam e transferem características a seus descendentes. Que eu saiba, é no criacionismo que as espécies foram criadas para serem imutáveis, para sempre se manterem tal e qual são hoje.
 
O mais estranho é que a definição de espécie diz que indivíduos de duas espécies diferentes não podem se cruzar e gerar descendentes férteis... e pelo que eu entendi isso aconteceu...
 
Uglúk o Uruk-Hai disse:
Verdade, vamos joga-los na fogueira, queima-los vivos, e depois sugar a carne macia de seus ossos... :joy:


Certo, eu traduzo:

Ele te chamou de... err... "tonto"

Você confirmou.

Ao menos pra quem olha de fora e tal....

Pra mim naum parece q ele chamou ela de tonta naum.*ou sera q eu to sendo tonta tb? :think: *
 
Nessa Numenessë disse:
Pra mim naum parece q ele chamou ela de tonta naum.*ou sera q eu to sendo tonta tb? :think: *


Ele foi irônico, ela não captou. Mas eu que fui tonto mesm, que nem percebi que Feinie era nome feminino... falta de atenção, tolkienicidades =P


Se tu não achar isso, tu ta sendo simplesmente boazinha demais, Nessa. =]
 
Última edição:
Meriadok Malkav disse:
Na verdade eu acho que ela entendeu e também foi ironica.

Talvez não...=P

Sim, sim, eu considerei isso na minha última mensagem... especialmente pela resposta. Por isso que coloquei que provavelmente eu sou o tonto, mas acontece.

Internet e tal, padrões de interpretação diferentes. Eu acharia mais fácil identificar se ela colocasse um -> :lol: / do lado e falasse alguma coisa em relação ao extremismo da própria postura.

Como eu coloquei na outra mensagem, pra quem vê de fora, simplesmente parece isso... por mais que talvez não seja a intenção (se for, mantenho meu julgamento =P ).
 
Nossa isso tudo pq eu naum entendi?
aff.... nem pode + ser tonta nos dias de hj....
acustumem-se eu sou realmente mto burra... tenham certeza de que não estou sendo irônica...
 
Tamuríl Ar-Feinie disse:
Nossa isso tudo pq eu naum entendi?
aff.... nem pode + ser tonta nos dias de hj....
acustumem-se eu sou realmente mto burra... tenham certeza de que não estou sendo irônica...

Sinceridade é tudo :mrgreen:

Quanto ao assunto do tópico, acho que não há muito o que adicionar ao que o Engethor falou.
 
Tamuríl Ar-Feinie disse:
Nossa isso tudo pq eu naum entendi?
aff.... nem pode + ser tonta nos dias de hj....
acustumem-se eu sou realmente mto burra... tenham certeza de que não estou sendo irônica...

Pensa q vc naum ta sozinha na sua burrice,eu tb naum captei o sentido da mensagem,portanto tb fui burra,tonta.

 
Eönwë disse:
O mais estranho é que a definição de espécie diz que indivíduos de duas espécies diferentes não podem se cruzar e gerar descendentes férteis... e pelo que eu entendi isso aconteceu...

Teoricamente uma espécia não pode cruzar com outra gerando descendentes férteis num ambiente natural... Porém, como já foi dito, isso é só teoricamente, e não afeta a Teoria de Darwin, o problema reside apenas na nossa definição de espécie, que atualmente tem vários problemas a superar.

"Embora não se encontrem ligers [lion + tiger] ou tigons [tiger + lion] na natureza, conhecem-se certas espécias que, ao conviver no ambiente natural, produzem uma pequena taxa de híbridos férteis"

Não estou querendo dizer que o inseto descoberto é do caso acima, mas quero mostrar que o evolucionismo não perde suas bases após a observação deste acontecimento prático. O que aconteceu foi apenas um modelo de evolução observado com menos freqüência.
 

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