Ristow disse:
Todo esse clima misterioso e ao mesmo tempo divertido passa a sensação de que deve ser mó foda trabalhar no lugar.
Quando eu ainda fazia graduação, lembro-me que houve um chamado "Desafio Google" (ou algo parecido)... Eles abriram uma parte do código da máquina de busca e ofereceram um prêmio (acho que eram US$ 10.000,00) para quem conseguisse otimizá-la. Alunos que tinha feito Programação Paralela e Distribuída (junto com o professor dessa disciplina e a professora de Banco de Dados) gastaram quase todo o tempo do desafio para entender o algoritmo paralelo de busca. Muito complexo, por sinal...
Trabalhar lá deve exigir uma dose alta de fosfato todos os dias
Regente Cósmico disse:
Não imaginava que um negócio de buscas online debandasse tanta segurança. Aliás, acho isso um pouco de exagero.
Se analisarmos friamente, não é. O Google não faz a busca em todas as páginas da Web no momento em que você clica em "Buscar". Ele armazena uma cópia de todas as páginas alcançáveis da Web de tempos em tempos (se não me engano, há alguns anos, eram a cada 72 horas) em sua base de dados, aplica várias técnicas de recuperação de informação em dados não estruturados, etc., etc., etc. Ele possui cache de páginas (inclusive, já tive que usar essa cache, pois páginas que eu procurava já tinham saído do ar).
Estamos lidando com informações do mundo todo, armazenadas num imenso parque de máquinas (ou talvez um supercomputador, não sabemos o que eles escondem na área restrita) que pode ser um prato cheio para qualquer pessoa com segundas intenções. Isso, levando em consideração que especialistas acreditam que apenas algo em torno de 20% da Web é alcançável (e portanto, pode ser pesquisada). Não sei se a informação que está na notícia, dizendo que podem verificar se um sujeito casado visita páginas homosexuais tem algum fundamento pela análise apenas da pesquisa (a informação que ele é casado deve estar em algum lugar), mas não é difícil imaginar o tipo de cruzamento de dados que eles podem fazer simplesmente usando os endereços IP (quem pesquisou a palavra "banana" procurou, no mesmo dia, por "frutas tropicais", "Cuba", etc...). Dá para traçar um belo perfil de um sujeito usando essas informações e partir para um marketing agressivo... Haja spam...