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O Guia do Mochileiro da Galáxia (The Hitchhiker's..., 2005)

Vou assistir nesser fim de semana como parte da programação de Dia dos Namorados (meio nerd, mas whatever!). Tenho muitas expectativas, algumas frustrações só com o trailler, mas o que eu quero mesmo saber e como está a performancve de Arthur Phillip Dent, nosso querido último (ok, tem a Trillian, mas deixa a viagem continuar) sobrevivente da finada (e praticamente inofensiva) Terra.

Posto novamente assim que assistir. Desejem-me boa sorte.
So long and thanks for the fishes!
 
Eu achei o filme bom. Não estava esperando o filme pra acabar com o Vida, o Universo e tal. Obviamente não seria melhor que o livro. Como eu vi o filme muitos meses depois de ter lido o livro, alguns detalhes e piadas não estavam frescos, fazendo com que eu me entertesse mais ainda, etc, já que tudo é hilário, principalmente o começo na terra (os golfinhos são hors-whatever já)

O problema da dublagem em português foi que eu ficava imaginando o José Wilker sentado numa cadeira falando e mexendo a mão tipo "Oi"/"Tchau", mas depois de uma hora de filme essa imagem passou. Mas isso é pouco. Ele sofre o mesmo problema de Star Wars, quiseram injetar ação o tempo todo no filme, o que ficou cansativo pra caramba. Sei lá, até o sequestro tava ótimo.

E eu também gostei do Zaphod. Todos os cinco estavam em nada extrapolando a minha imaginação, não que isso importe muito. O Zaphod ficou com esse estilo astro de rock, mas no livro ele também tem essa mentalidade. O problema foi a caracterização física e tal, sei lá.

[2/4]
 
Po...meia boca mesmo.
Pior que assim que o Wilker começou a falar, o mané aqui saiu do cinema achando que tinha entrado na sala errada.Só quando ja tava indo pedir meu dineiro de volta me lembrei que a voz do livro era dublada.
Achei um bobagem aquele happy end e toda aquela baboseira melosa entre Arthur e Trilian.
No livro a paixão dele é só uma forma de mostrar que o cara é um meio loser e sem muito sucesso em sua vida amorosa.
Mas pelo menos tinha a cena da baleia que é minha passagem favorita no livro.
 
Essa passagem da baleia é a preferida do diretor também Décio, ele disse que é a cena que resume todo o filme pra ele!


Strider disse:
eu ficava imaginando o José Wilker sentado numa cadeira falando e mexendo a mão tipo "Oi"/"Tchau"
:lol:
 
Tisf disse:
Essa passagem da baleia é a preferida do diretor também Décio, ele disse que é a cena que resume todo o filme pra ele!


Strider disse:
eu ficava imaginando o José Wilker sentado numa cadeira falando e mexendo a mão tipo "Oi"/"Tchau"
:lol:
Falando sobre essa cena, eu agora sei porque o vaso de petunias falou "Oh, de novo não!" :mrgreen:
 
Gente, eu fui ver anteontem "O Guia do Mochileiro das Galáxias". E o filme é simplesmente PERFEITO. Tá, eu já tinha lido o livro antes, mas acho que mesmo quem não leu vai gostar. E quem leu TAMBÉM vai gostar, pq não só as histórias e as piadas do livro estão lá, assim como NOVAS piadas feitas pelo próprio Douglas Adams (que deixou roteiro e storyboard pro filme prontos antes de falecer). Assim, quem leu o livro pode esperar algumas BOAS surpresas no filme.

Arthur Dent está perfeitamente bobo, o Ford Prefect pode não ser lá o que se esperava, mas Mos Def tb não faz feio. A Trillian escolhida está LINDA. Agora... Zaphod Beeblebrox está simplesmente TOTALMENTE ZAPHOD BEEBLEBROX! Cara, o Sam Rockwell encarnou o presidente da galaxia totalmente aloprado e mauricinho. Ainda que da metade do filme pra frente (mais particularmente depois do encontro com Humma Kavula) ele perca o elemento que faz o Zaphod SER o Zaphod... mesmo assim... É O ZAPHOD, POHHA! ^^

E, claro, o melhor de todos os personagens do filme: MARVIN, O ROBÔ DEPRIMIDO. Ele simplesmente carrega o filme nas costas, toda vez que aparece. As frases que ele solta no filme ("I must say that I am utterly depressed.", "Not that it makes any difference...", "That's the history of my life...", e a minha preferida de todas, "I don't know what are you worried for. The Vogon are the worst shooters in the whole universe... Like any of you cared about it...") tem tudo pra se tornar citações nerds obrigatorias (eu não me espantaria se o Alotta resolvesse incluir algumas nas próximas versões resumidas... XD). E a cena da "batalha" final do filme, contra os vogons, é de cair o queixo... não pela cena, não por efeitos especiais... mas simplesmente por UMA frase que veio à boca de TODO MUNDO no cinema quando o Marvin se levanta... "PQP! EU NÃO ACREDITO QUE ELE VAI FAZER ISSO!!!" E ele faz. E é simplesmente o jeito mais PH0D0NICO e HILÁRIO e, pqp, ÓBVIO de se ganhar a batalha... (E, vão por mim, não tem nem uma grama de spoiler aqui. Pelo menos, nada que qq um que assistisse o filme não esperasse.) E o melhor de tudo: O MARVIN É 100% REAL! Nada de CGI! O Marvin é um boneco, manipulado por Warwick Davis (Willow, o professor Flitwick de Harry Potter e o Wicket de Guerra Nas Estrelas - O Retorno de Jedi!) e dublado magistralmente por Alan Rickman (o professor Snape de Harry Potter).
 
Ainda não entendo porque eles colocaram a tal Vogonsfera...e as tais armas.Porque não seguiu o livro?
 
Dwain disse:
Ainda não entendo porque eles colocaram a tal Vogonsfera...e as tais armas.Porque não seguiu o livro?

O DNA sentiu que a adaptação não ficaria muito boa se fosse muito parecido com o livro. Além do mais, ele quis dar uma experiência nova aos que já leram o livro também. Como ele deixou 85% do script pronto, quase tudo é coisa dele, incluindo a Questular, o rapto de Trillian, o Humma, a Vogsfera, a Arma Do Ponto De Vista, etc.
Ele provavelmente imaginava que não ia passar de um filme, então tentou manter as referências a outros livros a um nível mínimo. E, realmente, a história é bem "circular" no sentido em que ela sozinha já "fica de pé". Claro que não nos disseram a Pergunta, e também teve uma menção ao Restaurante no Fim do Universo, mas isso é só pra ver se rola de fazer mais um filme. Em geral, o filme tá bem completo por si só e não PRECISA de um outro pra completá-lo, sabe? Acho que é por isso...
 
A priori, não dá para afirmar que mudanças em um determinado livro no cinema serão prejudiciais e nem que fidelidade completa à história será sinal de perfeição.

Mas após assistir o filme, tomo-o como exemplo de quando mudanças não funcionam e penso que algumas delas foram desnecessárias e até totalmente indesejáveis.

O que já foi dito de que algumas coisas funcionam melhor no livro mesmo eu concordo, mas discordo que uma história deva ser mudada para dar mais emoção ao cara que já leu o livro.

Uma mudança bem feita deve manter a essência do estilo do autor e ao mesmo tempo se adaptar à novos tipos de mídias. E isso não ocorreu.

Algumas das "razões" de algumas mudanças não chegam nem de longe o estilo\intenção\objetivo do autor, foram simplesmente de interesses "políticos" (exemplo: final feliz com a Terra a salvo --> Disney).

As pessoas não gostam de finais trágicos e assistem apenas a felizes e o ciclo vicioso continua :?
 
Acabei de assisitir o filme e posso dizer: É ótimo!

Trillian está linda, Zaphod muito louco, Ford tranquilão, Marvin mais deprimido impossível e, claro, Arthur está palermamente fantástico!

As mudanças deixaram o filme mais "filmável" e mais redondo. Sem deixar é claro de marcar as deixas para os outros livros (e possíveis filmes).
 
Nunca me decepcionei tanto num cinema na minah vida... o livro e um dos meus livros favoritos, mas o filme simplesmente estragou tudo, acho que como o Adams só deixou 85% do roteiro pronto os outros 15% usaram pra recontruir a terra e fazer romances idiotas.
Acho que faltou coisas mais sem sentido no filme, ficou muito linaear, esperava mais dele, enfim, vou ver denovo pra ver se agora que ja vi e fiquei em chque consiga ver como filme e não como adaptação ra ver o que rola, e a cena dos golfinhos e maravilhosa! :D
 
Hummmm......

Eu quero ver de novo.

Na verdade eu quero ler o livro..... achei o filme um tanto sem necessidade... sem um fio condutor. As coisas simplesmente vão acotnecendo. É estranho.

Mas ao mesmo momento é bom, já que o personagem do Arthur e do Marvin são muito interessantes. E várias cenas engraçadas tão lá... tipo... tem pequenos detalhes ótimos que eu adorei como eles soltos no espaço e a probabilidade de sobreviverem e serem resgatados..... até acho que esse lance da probabilidade de certas coisas poderia ser usado mais vezes no filme.

Mas de resto... o ritmo do final fica mesmo um pouco comprometido, mas nada que estrague o filme.

Nota: 64
 
Dirhil disse:
Hummmm......

Eu quero ver de novo.

Na verdade eu quero ler o livro..... achei o filme um tanto sem necessidade... sem um fio condutor. As coisas simplesmente vão acotnecendo. É estranho.
[...]
Mas de resto... o ritmo do final fica mesmo um pouco comprometido, mas nada que estrague o filme.

Esse lance do filme ser um tanto sem necessidade, eu acredito que ao fazerem o filme ficou meio que implicito da necessidade sim de se ler o livro. Como detalhas, explicados no livre sobre a improbabilidade, que no filme apenas mostram a nave se transformando em "coisas" pra depois voltar ao normal. Realmente, com disse Dirhil, as coisas vão acontecendo. Não tenho conhecimento, aindao. sobre o que havia escrito no seu todo por Adamns, mas que o filme ficou diferente do livro em alguns aspectos esse aconteceu. Em contrapartido, alguns textos narrados ou até mesmo interpretados eram identicos ao livro (como no caso da Cacholote e o vaso de flores). Mas em outros poderiam ter se saído melhor e até mais engraçado. Qndo Trillian vai ser entregue a "Besta Voraz de Traal", de alguma forma, na cena em que eles se "encontram" ao inves de colocarem um caixa de madeira se remexendo e saindo baba pra todo lado, poderiam ter colocado Trillian frente a frente com o monstro, e como diz na explicação do Guia do Mocheileiro, esses monstros são tão imbecis que se ela fingi-se que não conseguia enchergar o monstro ele tb, por conveniencia, não conseguiria.

Mas são apenas detalhes.

Nota: 7,5
 
Eu não li o livro e não gostei do filme, eu poderia ter gastado o dinheiro com outro filme, ou locado 3 filmes bons... :|
 
Finalmente vi ontem.
Na boa... o filme não tem 1/10 da graça que tem o livro (e o pior é que nem podemos falar que zoaram com a obra do autor ¬¬).
É um belo filme p/ sessão da tarde daqui uns anos. Daqueles que vc só vai ver se não tiver mais nada melhor p/ fazer, tiver doente, etc.
Não é nem que eu não tenha gostado, mas tb não cheguei a gostar. O filme é sem graça demais num todo.
Tirando o Marvin, umas duas tiradas do Zaphod e a baleia, o filme é bem sonolento.
Fora que achei horrenda a narração do Wylker.
 
lol acho qvoupara de ver filmes q ja li o livro ou a resvista....


o filme eh triste..... o zaphrd com duas cabeças de um modo bizarro e alem disso sendo um babaca foi triste.... bem o filme simplesmente conseguiu tirar a graça do livro.... impresssionante...


bem e a narraçao do wilker eh completamente conta onda... completamente.... ahhh sim e eu tb sai da sala quando vi q a narraçao do filme era em portugues..... so la fora q me falaram q o filme era legendado...


Dwarf
 
Eu gostei do filme.

Estou lendo o livro.. er coletânea.

Tudo bem não é a mesma coisa... mas de acordo com o próprio Adams - pera um pouquinho que vou pegar a introdução "guia para o guia - algumas observações que de nada ajudam do autor":

Douglas Adams em 1983 e 1985 e 1986 disse:
(...) em sua forma original o show ia ser bem diferente. Eu me sentia meio desajustado com o mundo e coloquei tudo junto em 6 plots diferentes, cada um deles com a destruição do mundo de uma forma diferente e por uma razão diferente. (...)

Então editoras ficaram interessados. Depois de um monte de fugas e desculpas e banhos consegui fazer 2/3. Nesse ponto eles disseram educadamente que eu já tinha passado 10 deadlines, então eu poderia por favor terminar a página que estava escrevendo e dar para eles a coisa toda logo de uma vez! (...)

enquanto isso eu estava escrevendo outra série (...), porque apesar de ser muito agradável ter sua própria série de rádio, especialmente uma onde as pessoas escrevem para dizer que ouviram, esse tipo de coisa não paga o almoço.

Era era mais ou menos esta a situação quando o livro foi publicado na Inglaterra em 1979.

Foi quando as coisas começaram a ficar complicadas, e por isto estou escrevendo esta introdução para explicar. O Guia apareceu de tantas formas - livros, rádio, série de televisão, e logo também sairá como filme - e cada vez com uma estória diferente que até mesmo o mais devotado seguidor* fica meio confuso às vezes.

Aqui há reside a ruptura causadora das diferentes versões - não incluindo as apresentações no teatro, que também não foram vistas nos States e só complicaram um pouco mais.

A série no rádio começou na Inglaterra em março de 1978. A primeira série consistia de 6 programas. Fácil. Mais tarde naquele ano foi feito um episódio extra normalmente conhecido como Episódio de Natal. Não tinha nenhuma referência ao Natal, mas foi assim chamado por que passou no dia 24 de Dezembro que não é Natal.

No outono de 1979 o primeiro livro foi publicado na Inglaterra. Foi uma versão substancialmente expandida dos 4 primeiros capítulos da série de rádio, na qual alguns personagens comportavam-se de forma completamente diferente e outras comportavam-se de forma exatamente igual mas por motivos completamente diferentes.

Mais ou menos na mesma época um album duplo foi lançado, que era por contraste uma versão resumida dos 4 primeiros episódios. Estas não eram as gravações originalmente transmitidas, mas gravações totalmente novas com basicamente os mesmos scripts. Isto foi feito porque usávamos música de gramofone durante a série, o que funciona bem em rádio, mas torna lançamento comercial impossível.

Em janeiro de 1980 o segundo livro do Guia foi publicado na Inglaterra, ao mesmo tempo quase que (...)publicou-se o primerio nos EUA. Era uma versão beeem retrabalhada reeditada e resumida dos episódios 7, 8, 9, 10, 11, 12, 5 e 6 (nesta ordem) da série de rádio. O livro foi chamado O restaurante no Fim do Universo (...)

E de novo quase ao mesmo tempo, um segundo album de gravações foi lançado que continha uma versão pesadamente reescrita e expandida dos episódios 5 e 6 da série de rádio. Este álbum também foi chamado de Restaurante.

Nesse meio tempo, uma série de 6 episódios de televisão foi feita pela BBC e exibida em janeiro de 1981. Esta foi baseada, mais ou menos, nos primeiros 6 episódios da série de radio. Em outras palavras, incorporou grande parte do livro Guia e a segunda parte do livro Restaurante. Portanto, apesar de seguir a estrutura básica da série de rádio, ela incorporou revisões do livro, que não seguiram a estrutura da série de rádio.

Em janeiro de 1982 foi publicado o Restaurante nos EUA.

No verão de 1982, um terceiro livro do Guia foi publicado simultaneamente nos Eua e Inglaterra, chamado Vida o Universo e tudo mais. Este não foi baseado em nada que tenha sido ouvido ou visto (no rádio e TV). Na verdade, esta simplesmente contradizia episódios 7, 8, 9, 10, 11 e 12 da série de rádio. Estes episódios de Guia, você deve se lembrar, já haviam sido incorporados na forma revisada do livro chamado Restaurante.

Neste ponto eu fui para America para escrever um roteiro de filme que era completamente inconsistente com a maioria do que tinha sido feito até então, e já que fo filme foi então postergado, eu escrevi um 4o e último livro da trilogia Adeus e obrigado por todos os peixes. Este foi publicado na Inglaterra e Eua no inverno de 1984, e efetivamente contradizia tudo até o momento, incluindo ele próprio.

E como se isso não bastasse, eu escrevi um jogo de computador para Infocom chamado Guia do Mochileiro das Galaxias, que contém apenas leves semelhanças com qualquer coisa feita anteriormente com este título e para completar, em colaboração com Geoffrey Perkins, eu reuni O guia do Mochileiro: os scripts originais de radio (publicado na Inglaterra e Eua em 1985). Isto foi uma coisa interessante. O livro é, como o título sugere, uma coleção de todos os scripts de radio, como foram radiofonados, e é portanto o único exemplo de uma publicação de Guia que acurada e consistentemente reflete o outro. Eu me sinto um pouco desconfortável com isto - que é o por que da introdução daquele livro ter sido escrito depois do livro final e definitivo que você está lendo agora e, claro, completamente contradiz o anterior.

Ou seja, o livro que estou a ler deve ser uma versão completamente diferente do que vocês leram (isso desconsiderando a probabilidade de vocês terem lido uma versão que é completamente diferente um do outro).

Agora, o problema é saber qual destas versões chega mais perto da versão do filme, uma vez que nem Adams deve mais saber lá do mundo melhor onde está.

E se querem saber, acho que aí está a graça da coisa.

Em outras palavras, "you guys are turning hysterical. Don´t panic!"

*followers eu traduzi como seguidores, mas seria melhor traduzido como os aficcionados que acompanham devotadamente uma novela, série, estória, etc.

PS2: bem, só lendo a introdução que foi escrita nos anos que citei lá em cima, deve dar uma idéia de que ele também deve ter mudado a própria introdução pelo menos umas cinco vezes também.
 
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