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Menina de Ouro (Million Dollar Baby, 2004)

Cheguei a uma conclusão caros colegas da valinor: Eron Fagundes, do site DVD Magazine é provavelmente o pior crítico de cinema do Brasil. Ele já escreveu muitas porcarias inenarráveis, mas eu li agora a pouco a "crítica" dele do filme deste tópico e foi a gota d'água. Não leio mais nada que esta criatura escrever.
 
Aqui vai a pérola:

O realizador norte-americano Clint Eastwood tem construído contidos melodramas, em que procura diferenciar a emoção de sua direção cinematográfica por uma educada retenção dos sentimentos, embora se valha de elementos tão apelativos quanto o comum em Hollywood. Em Menina de ouro (Million dollar baby; 2004) ele utiliza o boxe como símbolo da transcendência e da violência americanas, colocando em cena o ambíguo relacionamento entre um velho treinador e uma candidata tardia (está quase na meia idade) a boxeadora; o desfecho trágico da garota, envolvendo uma ação compungida do homem, é ao mesmo tempo semelhante e diferente de tantos golpes baixos aplicados pelo cinema americano: semelhante porque a função do evento malfadado é simploriamente angariar as lágrimas da platéia, um pouco diferente porque o jeito de filmar de Eastwood vai secando estas lágrimas com uma narrativa minuciosa e lenta.

Apesar de Eastwood, Hilary Swank e Morgan Freeman (que vive o auxiliar do treinador e é usado como narrador-over do filme) estarem ajustados e sensíveis nos papéis principais, Menina de ouro é uma das realizações menos interessantes do cineasta. As características melodramáticas de que Eastwood não abdica eram melhor trabalhadas em As pontes de Madison (1995), Cowboys no espaço (2000) e Sobre meninos e lobos (2002). Eastwood está muito longe de ser o grande diretor apregoado pelos admiradores das convenções narrativas de Hollywood; mas, como Martin Scorsese que se repete e reafirma em O aviador (2004), tem o dom do cinema para nos entreter por mais de duas horas sem ter muito o que dizer mas igualmente sem aborrecer.

Por Eron Fagundes

:roll: :tsc: :eek:
 
Eu gosto do REF... ele às vezes deixa se levar muito por gosto pessoal e acaba ignorando a crítica mais embasada, mas em geral ele é MUITO melhor que a maioria que aparece por aí. O pior é fácil de escolher: Pablo Vilaça.
 
Não acho o Pablo Vilaça tão ruim assim, às vezes ele se deixa levar por alguma implicância (ou no caso de épicos, gosta de dar uma de historiador :roll: ), mas no geral, as críticas deles são bem abrangentes e bem justificadas, embora eu não concorde com todas, é claro. Já o REF, parei de ler as críticas deles depois q teve aquela crise do E-Pipoca. Por falar nisso, aonde posso encontrar as críticas deles????
 
As criticas do REF também podem ser lidas no site da DVD Magazine.

O REF está longe de ser o melhor crítico de cinema do Brasil como a mídia diz (pra mim o melhor é o Kléber Mendonça Filho), mas creio que ele é pessoalmente um pouco conservador por isso que faz algumas criticas ruins, é um problema pessoal dele. Já o Eron Fagundes não. O sujeito não entende nada de cinema mesmo; é só ler algumas outras críticas dele. É o tipo do crítico "intelectual" que só gosta de filme iraniano exibido em festival da Ucrânia. Entenderam?
 
Vi o filme ontem, achei bom. É o segundo melhor sim, mas está muito longe do Aviador. Tô sem saco para maiores detalhes. Mas enfim, nada expetacular, ainda prefiri o Sobre Meninos e Lobos à esse.

Nota: 70 por enquanto.
 
78

Tivesse Clintão trabalhado melhor com a família e com a adversária principal de Maggie e teria feito outro 80+.
 
Khansc disse:
Tivesse Clintão trabalhado melhor com a família e com a adversária principal de Maggie e teria feito outro 80+.

Eu concordo com o lance da família. Eles ficaram totalmente caricatos e isso foi um problema porque a Maggie faz algumas referências a eles durante o filme, como uma das razões pelas quais ela sentia que o boxe era realmente a única coisa que ela tinha na vida. A impressão que ficou é que o Clint quis desenvolvê-los mais tanto psicológicamente quanto nas relações com a Maggie, mas que não teve tempo para isso.

Com relação à BlueBear eu não vi problema nenhum, porque ela não tem importância psicológica para a história. Ela está lá pra dar o golpe final que dará início ao terceiro ato, mas poderia ser qualquer uma no lugar dela. E apesar do Clint ter criado bem a atmosfera de antagonismo na cena da luta, eu não acho que ela tenha exatamente esse papel no filme.
 
Ficou forçado demais a cena em que ela entra no ringue, e a música já a anuncia como a vilã-simplesmente-má.
 
Com relação à BlueBear eu não vi problema nenhum, porque ela não tem importância psicológica para a história. Ela está lá pra dar o golpe final que dará início ao terceiro ato, mas poderia ser qualquer uma no lugar dela. E apesar do Clint ter criado bem a atmosfera de antagonismo na cena da luta, eu não acho que ela tenha exatamente esse papel no filme.

Exatamente, eu achei que a sua unidimensionalidade foi proposital, ela era simplesmente a ALGOZ estava lá apenas como instrumento para desencadear todo o último ato. É tanto que não há mais nenhuma referência a ela depois daquilo.

Quanto a família dela algumas pessoas podem achar que ficaram caricatos, o que pode ser verdade, mas é bom que se diga que nos EUA existe mesmo este tipo de família escrota que eles até chamam com um nome: "white trash".
De qualquer modo, achei o todo do filme tão bom, tão envolvente que suplantou tudo isso na minha opinião.
 
Eu tava querendo ver Menina de Ouro pra saber q assunto é abordado no filme - todas resenhas q li se recusavam a dizer qual - além de ser o vencedor do Oscar de melhor filme. Mas o Fantástico acabou com a surpresa :disgusti: Não gostei dessa :disgusti: Agora vou assistir só pq é o "vencedor do Oscar de melhor filme" :disgusti:
 
:lol:

Eu vi esse dia! E o pior é que até falam quem fica na cama e tudo mais :lol:

Meio sem noção :tsc:
 
Assisti sexta-feira e gostei muito do filme, no geral pareceu ser melhor que Sobre meninos e lobos e mereceu os Oscars que ganhou... no começo pensei q não seria capaz de ser melhor entre os candidatos do Oscar desse ano, mas é melhor sim... tem a familia caricata demais, a vilãzona, mas esses problemas são de menos pra a grandeza do filme...

90/100

Edit e PS: Concordo completamente sobre esse Eron.....eita criticozinho BOSTA... o pior de tudo é que se acha O Crítico INTELIGENTE...cheio de palavras rebuscadas e frases de efeito pra falar MERDA! eu num gostava dele mesmo antes de v sua critica sobre o SDA:RDR, mas depois nem queria ver mais... horrivel!! Eu gosto do Vilhaça e do REF, discordo as vezes, mas faz parte.
 
Última edição:
A experiência de ter visto esse filme é indescritível.
A trajetória de ascensão e queda de uma lutadora em busca dos seus sonhos foi contada de maneira intensa e dramática por Clint (o qual já tinha feito uma outra obra fenônmenal: "Sobre Meninos e Lobos").

No desfecho, quando o personagem de Clint chora, eu também chorei, porque o filme me envolveu com tamanha força que eu entendia o personagem e o porque dele está sofrendo.

A Hilary Swank é uma atriz foda pra •••••••, é inacreditável que uma atriz desse nível não tenha sido descoberta antes (ps: eu sei que ela já ganhou o Oscar e tudo, mas ela estava fora do mapa).
O Clint é outro ator foda. Ele deveria atuar mais em seus filmes, IMHO.

O desfecho... MEU DEUS, Menina de Ouro teve o desfecho mais arrasador e sensacional que eu já presenciei.
 
A trama ocorre em torno da personagem principal interpretada por Hillary Swank. O filme é cheio de mensagens sobre foco, determinação, persistência, e muita luta física, emocional e psicológica. Vale a pena assistir.
 

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