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Um Hobbit Preto n’O Senhor dos Anéis da Amazon

O problema do pessoal do sul e do leste é que seus povos, no geral, acabaram virando apoiadores de Sauron e seriam, a princípio, vilões.
É justamente essa a questão de tudo. Não vão colocar os negros para serem vilões porque pareceria racista. Mas gente, se a história incomoda os caras é simples: gravem uma série sobre heróis negros, asiáticos, Maori e guerreiras valentes e deixem as histórias do Tolkien pra alguém são gravar. Simples. Eles querem gravar uma série da obra de Tolkien sem retratar as histórias de Tolkien. Eu não estou dizendo que isso virou o mundo invertido? Nada faz sentido :doido:
 
É justamente essa a questão de tudo. Não vão colocar os negros para serem vilões porque pareceria racista. Mas gente, se a história incomoda os caras é simples: gravem uma série sobre heróis negros, asiáticos, Maori e guerreiras valentes e deixem as histórias do Tolkien pra alguém são gravar. Simples. Eles querem gravar uma série da obra de Tolkien sem retratar as histórias de Tolkien. Eu não estou dizendo que isso virou o mundo invertido? Nada faz sentido :doido:
Essa parcela que grita por diversidade dentro das obras, são as mesmas pessoas que estão cagando para cultura na qual essa parcela representativa é inspirada.
Se criar uma série totalmente baseada em cultura maori, ou de algum país africano, ou qualquer coisa que não tenha o foco no branco europeu, ninguém vai assistir.
Pq o que eles gostam é da representatividade e não dá real cultura, mas nunca vão admitir que preferem uma produção com parcelas representativas, do que uma produção totalmente focada nessas parcelas.
Vão forçar esse trecho do livro, procurar brechas na interpretação, tirar do contexto, tudo para justificar essa demanda do mercado representativo até a exaustão, e já estamos vendo isso em vários comentários.
É totalmente irracional.
 
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Essa parcela que grita por diversidade dentro das obras, são as mesmas pessoas que estão cagando para cultura na qual essa parcela representativa é inspirada.
Se criar uma série totalmente baseada em cultura maori, ou de algum país africano, ou qualquer coisa que não tenha o foco no branco europeu, ninguém vai assistir.
Pq o que eles gostam é da representatividade e não dá real cultura, mas nunca vão admitirem que preferem uma produção com parcelas representativas, do que uma produção totalmente focada nessas parcelas.
Vão forçar esse trecho do livro, procurar brechas na interpretação, tirar do contexto, tudo para justificar essa demanda do mercado representativo até a exaustão, e já estamos vendo isso em vários comentários.
É totalmente irracional.
Absolutamente. Eles jogam no lixo a cultura desse povo e usam eles basicamente como fantasias esteriótipadas. Por isso acham que podem usar até mesmo um povo tão específico como os Maori numa ficção, porque o que interessa não é a tradição deles, mas a mensagem de bonzinhos que os produtores querem passar usando da imagem cultural dos outros como brinquedo de propaganda. Um povo não é só um povo pela pele, é pela religião, pelos costumes, pelas crenças. Vão apresentar a religião dos Maori na série? Ou só uns hobbits com alguma marca corporal sendo chamados de Maori?

E outra coisa, tudo isso acontece mesmo pela falta de razão, porque o pessoal não consegue separar o gosto pessoal do trabalho. O povo aí é tão aficionado nesse tópico de "diversidade" que não se segura para colocar isso em todo canto e criar distorções. Cada um apoie o que quiser mas desfigurar uma obra e desmembra-la por preferências pessoais é completo amadorismo e fanatismo. O pessoal tem que saber separar as coisas.
 
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Se a inclusão de um hobbit negro já causa todo esse frisson na nerdolândia, imaginem só o que vai ser quando passarem as cenas de sexo gay entre um hobbit maori e um negro, com direito a nu frontal... 👀
 
Ver anexo 91440

Esse é o povo Maori. Eu não sei mas a cada hora eu acho que essa série nos convidará fortemente a seguir o coelho branco para outra dimensão.


:coelho:

A é mesmo. Talvez será uma Segunda Era na perspectiva de um mundo paralelo. Aí tudo faz sentido.
Hobbits Ewoks que é o que nome 'Endor', sendo o nome raramente usado pra Terra média sempre meio que evocou...

 
O Bela ficou tão emocionado imaginando um Bilbo Bengala com tatuagem maori que se esqueceu que este é um site nerd onde se comemora o Dia da Toalha... e ninguém avisou o cara :no:
 
Hobbits Ewoks que é o que nome 'Endor', sendo o nome raramente usado pra Terra média sempre meio que evocou...

Você pode explicar o que quis dizer aqui, eu não entendi nada bem kkkkk
 
Que os, presumivelmente, Badasses Hobbits Maori vão ser uma variante mais marcial do tema genérico dos Hobbits , lembrando, nessa caracterização mais tribal, a conceptualização dos Ewoks que sempre foram, além de um rift em cima de Wookies, um análogo dos Hobbits no universo de Star Wars.

Coisa (a correlação Hobbits-Ewoks) que o fato da lua florestal de Endor, seu lar no universo de Star Wars, ter o mesmo nome alternativo élfico da Terra Média de Tolkien meio que já indicava.
 
Que os, presumivelmente, Badasses Hobbits Maori vão ser uma variante mais marcial do tema genérico dos Hobbits , lembrando, nessa caracterização mais tribal, a conceptualização dos Ewoks que sempre foram, além de um rift em cima de Wookies, um análogo dos Hobbits no universo de Star Wars.

Coisa que o fato da lua florestal de Endor, seu lar no universo de Star Wars, ter o mesmo nome alternativo élfico da Terra Média de Tolkien meio que já indicava.
Ah, entendi. Então tá vendo, a única coisa que explica a linha que os caras vão seguir é um universo paralelo, acertei kkkkkk.
 
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A tá entendi. Então tá vendo, a única coisa que explica a linha que os caras vão seguir é um universo paralelo, acertei kkkkkk.

Sim, com certeza.:cheers::think:

Mas se a gente para pra pensar dessa forma os filmes e versões audiovisuais SÃO mesmo e sempre foram universos paralelos em relação aos livros e até mesmo em relação uns aos outros.

Vai que dessa forma fica mais fácil de aceitar o que o série da Amazon vai oferecer nos seus próprios termos.

O próprio Tolkien não criou, ele mesmo, versões múltiplas e alternativas dos mesmos eventos e personagens? Retcons sempre são ferramentas narrativas à disposição dos storytellers. O próprio SdA nasceu de um retcon na versão original do Hobbit como tinha sido publicado.


Eu acho que, com a velocidade com que o mundo se transforma, e o que antes era aceitável se tornando proscrito é tb um efeito colateral tolerável conviver com esse revisionismo periódico das abordagens criativas. Contanto que as obras originais permaneçam intocadas. E que cada adaptação tb permaneça íntegra dentro do seu próprio cosmos sem sofrer censura por causa das sensibilidades modificadas de épocas posteriores.

É o preço que se paga pra ver uma franquia permanecer ressoante com os gostos e prioridades dos valores de cada época e poder vê-las transpostas pra mídia audiovisual com orçamentos polpudos hollywoodianos que exigem uma bilheteria ou audiência muito grandes pra serem ecnonomicamente viáveis .
 
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Eu acho que, com a velocidade com que o mundo se transforma, e o que antes era aceitável se torna proscrito é tb um efeito colateral tolerável conviver com esse revisionismo periódico das abordagens criativas. É o preço que se paga pra ver uma franquia permanecer ressoante com os gostos e prioridades dos valores de cada época e poder vê-las transpostas pra mídia audiovisual com orçamentos polpudos hollywoodianos.
Paga quem quer. Eu que não pago. Se a cada ressoada de geração a obra for mutilada, no fim nem eco poderá ser ouvido e então qual é o propósito de usar essas histórias se no fim distante elas terão se transformado em cartilhas da ideologia moderna de cada época? Não é mais fácil distribuir a panfletagem ideológica e ignorar conteúdo dissonante? Mas afinal, não se deve sobrar pedra sobre pedra. Fahrenheit 451.
 
Mas o lance Kimberly Raabe é que não é a obra que está sendo alterada... Ninguém está queimando os livros do Tolkien por aí como em Fahrenheit.

Como vc sabe, os livros não terão o seu conteúdo alterado do jeito, que, por exemplo, mexeram no texto dos livros do Sitio do Pica Pau Amarelo pra inserir a correção política moderna, coisa que eu acho muito mais inadmissível do que o que a galera da Amazon está fazendo com a mitologia da Segunda Era.


É só a adaptação, ou melhor falando, uma história original inédita que se pauta em cima de uma versão adaptada da cronologia que nós teremos. Através delas novas gerações de fãs que virão depois de nós sempre poderão encontrar um chamariz ou atrativo pra tomarem contato com a versão do universo primário literário original.
 
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Mas o lance Kimberly Raabe é que não é a obra que está sendo alterada... Ninguém está queimando os livros do Tolkien por aí.

Os livros não terão o seu conteúdo alterado do jeito, por exemplo, que mexeram no texto dos livros do Sitio do Pica Pau Amarelo pra inserir a correção política moderna,, coisa que eu acho muito mais inadmissível do que o que a galera da Amazon está fazendo com a mitologia da Segunda Era.

É só a adaptação, ou melhor falando, uma história original inédita que se pauta em cima de uma versão adaptada da cronologia que nós teremos. Através delas novas gerações de fãs que virão depois de nós sempre poderão encontrar um chamariz ou atrativo pra tomarem contato com a versão do universo primário literário original.
Eu acho que é muito pior Ilmarinen, porque a tendência das gerações é parar de ler livros e só consumir conteúdo de mídia para a grande massa. E se os caras realmente se empenharem em mudar o conteúdo para agradar a ideologia moderna qual será a reação do pessoal quando ler os livros? Machismo, falsa moralidade, sexismo, homofobia, colorismo, branquismo e todo o papo que o pessoal fala. Entendeu? Então no fim é a mesma coisa que queimar, só que ainda pior porque mesmo existindo ele será rejeitado.
 
Se as pessoas assim procederem elas o farão com ou sem adaptação de obra nenhuma. É a galera que joga o nenê fora junto com a água do banho.

O fato é que com adaptações sempre terá mais gente lendo, mais gente discutindo, mais gente se inspirando e criando em cima do Legendarium.

A adaptação cinematográfica do Peter Jackson em cima do SdA que o Christopher Tolkien repudiou* fez as vendas dos livros de Tolkien DECUPLICAREM ao redor do mundo. E o próprio CT, que estava sem publicar nada havia mais de uma décaada e meia , resolveu retomar o editamento e publicação de material inédito do pai dele por causa do interesse em Tolkien aumentar e tornar essas obras economicamente mais interessantes pro millieu editorial.

*https://www.indiewire.com/2013/01/c...k-beauty-and-seriousness-of-the-books-102485/ (eu mesmo tenho minhas sérias ressalvas com a versão do PJ mas jamais preferiria que os filmes nunca tivessem sido feitos)

Eu prefiro que haja adaptações e, com o tempo, à medida que as obras caírem no domínio público, ate mesmo versões concorrentes alternativas, de tudo que é feitio, com posicionamento e apreensões políticas e ideológicas até díspares entre si. E que elas sejam debatidas, analisadas, desconstruídas e recriadas. Que elas promovam debate, amadurecimento e divulgação pro material original numa escala maior e maior.

É através da resiliência e da própria capacidade de gerar entendimentos e fruições disparatadas que as grandes obras, em especial as mitopéicas, mostram a sua relevância e durabilidade através dos séculos. Não é por ter o Mort D Arthur do Mallory que eu iria querer ficar sem o Brumas de Avalon da MZB, o Camelot 3000 da DC Comics, o Arthur uma Epopéia Céltica do Banda desenhada europeu, o Rei que Foi um Dia Será do T.H. White o ou a Artoria ( Rei Arthur Fêmea) do Fate Stay Night ou derivados.

Todas essas obras são criadas em cima do mesmo germen de estória original, do mesmo canon, mas seguem linhas narrativas, metafísicas e ideológicas completamente diferentes, divergentes e poliestratificadas que, no fim, perpetuam o interesse na Matéria da Bretanha original.

Um universo complexo, rico e multifacetado como o do Legendarium está predestinado a sofrer o mesmo tipo de cooptação , crescimento e crosspolinização com o passar do tempo.
 
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Pra não dizer que próprio Tolkien adaptou um monte de mitologias nas suas obras. Shame on you, Professor!!! Que disparate transformar os tradicionais anões germânicos e os elfos celtas nessa corruptela de linha temporal judaico-cristã. É uma afronta aos verdadeiros deuses.
 
Se as pessoas assim procederem elas o farão com ou sem adaptação de obra nenhuma. O fato é que com adaptações sempre terá mais gente lendo, mais gente discutindo, mais gente se inspirando e criando em cima do Legendarium.

A adaptação cinematográfica do Peter Jackson em cima do SdA que o Christopher Tolkien repudiou* fez as vendas dos livros de Tolkien DECUPLICAREM ao redor do mundo. E o próprio CT, que estava sem publicar nada havia mais de dez anos , resolveu retomar o editamento e publicação de material inédito do pai dele por causa do interesse em Tolkien aumentar e tornar essas obras economicamente mais interessantes pro millieu editorial.

*https://www.indiewire.com/2013/01/c...k-beauty-and-seriousness-of-the-books-102485/

Eu prefiro que haja adaptações e, com o tempo, à medida que as obras caírem no domínio público, ate mesmo versões concorrentes alternativas, de tudo que é feitio, com posicionamento e apreensões políticas e ideológicas até díspares entre si sejam debatidas, analisadas, desconstruídas e recriadas. Que elas promovam debate, amadurecimento e divulgação pro material original numa escala maior e maior.

É através da resiliência e da própria capacidade de gerar entendimentos e fruições disparatadas que as grandes obras, em especial as mitopéicas, mostram a sua relevância e durabilidade através dos séculos. Não é por ter o Mort D Arthur do Mallory que eu iria querer ficar sem o Brumas de Avalon da MZB, o Camelot 3000 da DC Comics, o Arthur uma Epopéia Céltica do Banda desenhada europeu, o Rei que Foi um Dia Será do T.H. White o ou a Artoria ( Rei Arthur Fêmea) do Fate Stay Night ou derivados.

Todas essas obras são criadas em cima do mesmo germen de estória original, do mesmo canon, mas seguem linhas narrativas, metafísicas e ideológicas complementamente diferentes, divergentes e poliestratificados que no fim perpetuam o interesse na Matéria da Bretanha original.
Eu não gosto e não concordo. Esse é o ponto. Acho que nossa palavra tem muita importância. Quem apoia diga "sim", quem discorda diga "não". Eu acho horrível mudar tudo, tirar as mensagens benéficas para os leitores, os valores e as lições de vida e colocar visão política que é muito menor que isso, pois elas vem e vão. Eu digo não e acho interessante o pessoal e visitantes verem que nem todo mundo gosta e acha o plano deles boa ideia.
 
Pois é. Eu entendo bem a sua perspectiva. Fãs de comic books* veem esse tipo de coisa acontecer nos quadrinhos dos personagens prediletos (Marvel e DC por exemplo) bem dizer, de cinco em cinco anos. No máximo.

*
https://www.facebook.com/groups/1493613114267368/posts/2400991350196202

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Mas, quer a gente goste ou não, é assim que a banda toca. E eu prefiro tentar fruir o que cada período ou foco/lente adaptacional tem a oferecer do que ficar sem o produto ou ver o original, os livros no caso, se tornarem esquecidos, obscuros e irrelevantes pq se divorciaram totamente das aspirações e crenças da atualidade. sem uma mediação que ressaltasse o que é perene ou duradouro nos trabalhos matrizes.

As adaptações, com todas as liberdades que elas tomam, fornecem essa lente, essa moldura e janela pra um público novo que, inevitavelmente, abraçará valores , credos e aspirações divergentes dos das nossas gerações. Mas que sempre vão ter um Senhor dos Anéis, um Silmarillion e um Hobbit próprios e talvez até mais de um pra admirarem , discutirem e recriarem.
 
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