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ODISSÉIA - Homero

Esse cara é o tradutor de Hesíodo publicado pela Hedra. Ele também tem traduções de Eurípedes (Hécuba e As Troianas) pela Martins Fontes. No currículo dele já tem até o número de páginas dessa edição da Cosac: 640 p.

Vamos esperar que lancem mesmo, né. Essas editoras brasileiras estão muito pipoqueiras. A Cosac nem tanto; se bem que até hoje acho uma pena enorme que uma coletânea de poesia japonesa moderna, traduzida pelo Diogo Kaupatez, tenha ficado só na promessa...
 
Pelo que eu vi, o Christian Werner não curtiu muito a tradução do Donaldo:

Em versos livres, a nova Odisséia de Donaldo Schüler ficou em um indeciso meio caminho entre a narrativa e a poesia. "Eu me pergunto por que ela não foi apresentada em prosa, já que não tem qualidade poética e é muito imprecisa em relação ao original", avalia Christian Werner, professor de grego da USP e tradutor de Hécuba e Troianas (Martins Fontes), tragédias de Eurípides.
Fonte: http://veja.abril.com.br/230507/p_132.shtml

Me chamou a atenção ter comentado sobre os versos livres - afinal, o Werner se propôs fazer o mesmo agora! :lol: Mas há certa contestabilidade no que concerne as liberdades léxicas e mefistofaustianowashingtonjamaicanianas empregadas pelo Schüler apesar de o texto dele ser claro, como mencionei anteriormente. Com essa crítica da forma, imagino que a tradução estará mais alinhada ao Nunes e ao Lourenço.

Mas o que achei curioso mesmo foi o posfácio do Luiz Alfredo Garcia-Roza. Tipo, hã? Conheço o trabalho dele como psicanalista, mas não sabia que ele também era dado ao estudo dos clássicos. Bom, acho que é questão de esperar pra ver qual será a contribuição dele. Talvez uma análise freudiana dos monólogos?
 
Ê laiá... Mais uma tradução para comprar.
Homero é tipo Pokémon: gotta catch 'em all.
Os classicões todos, de modo geral.



No mais, curti esta loucura aqui:
odi.jpg
 
Em 2012, Christian Werner divulgou trechos da sua tradução ainda inédita da Odisseia, em sua maioria do canto IX, ao longo de um artigo científico; se de lá para cá houve mudanças nos versos, não o sabemos. Mas dá para ter uma ideia do que esperar com a edição completa da Cosac Naify. Para quem já leu o trabalho tradutório do Werner nas edições do Hesíodo pela Hedra, não deve haver nenhum estranhamento.

Seguem os trechos colhidos daqui e postos em ordem:

Vamos, que também meu retorno muita-agrura eu narre,
o que Zeus me enviou quando eu de Troia voltava.
Levando-me de Ílion, o vento achegou-me dos cícones,
de Ismaros; lá eu saqueei a cidade e os matei.
Da cidade tendo tomado as esposas e muitas posses,
dividimos para eu ninguém deixar sem sua parte.
(Od. IX, 37-42)

E à terra dos ciclopes, soberbos, desregrados,
chegamos, eles que, confiantes nos deuses imortais,
árvores não plantam com as mãos nem aram,
mas, sem semear-se e arar-se, isso tudo germina,
trigo, cevada e videiras, que produzem
vinho de grandes uvas que a chuva de Zeus lhes fomenta.
(Od. IX, 106-111)

Os outros, vós aqui ficai, meus leais companheiros;
mas eu, com minha nau e meus companheiros,
vou verificar esses homens, de que tipo eles são,
se desmedidos, selvagens e não civilizados,
ou hospitaleiros, com mente que teme o deus.
(Od. IX, 172-176)

Após chegar no antro, contemplamos tudo,
cestos abarrotados de queijo, cercados repletos
de ovelhas e cabritos: separados por categorias,
encerrados, à parte os mais velhos, à parte medianos,
à parte filhotes. Todas as vasilhas transbordavam de soro,
e baldes e tigelas, fabricadas, com as quais ordenhava.
Lá os companheiros suplicaram-me para, primeiro,
pegar algum queijo e voltar, e depois,
celeremente, até a nau veloz cabritos e ovelhas
dos cercados arrastar e navegar pela água salgada;
mas não obedeci (e teria sido muito mais vantajoso)
para poder vê-lo, esperando que me desse regalos.
(Od. IX, 218-229)

Estranhos, quem sois? Donde navegastes por fluentes vias?
Acaso devido a um negócio ou à toa vagais
tal como piratas sobre o mar? Esses vagam
arriscando suas vidas, dano a gentes alheias levando.
(Od. IX, 252-255)

Nós, vê, de Troia, após vagar longe do curso – aqueus –,
devido a todos os ventos por grande abismo de mar,
ansiando ir para casa, por outra rota, outros percursos,
viemos; assim, talvez, Zeus quis armar um plano.
Tropa de Agamêmnon, filho de Atreu, proclamamos ser,
desse cuja fama, agora, sob o páramo é a maior:
grande cidade devastou e tropas dilacerou,
muitas. Nós, porém, chegando, esses teus joelhos
alcançamos, esperando nos acolheres bem ou mesmo
dares um regalo, o que é costume entre hóspedes.
Mas respeita os deuses, poderoso; somos teus suplicantes.
Zeus é o vingador de suplicantes e hóspedes,
o dos-hóspedes, que respeitáveis hóspedes acompanha.
(Od. IX, 259-271)

És tolo, estrangeiro, ou vieste de longe,
tu que me pedes aos deuses temer ou evitar.
Os ciclopes não se preocupam com Zeus porta-égide
nem com deuses ditosos, pois somos bem mais poderosos;
nem eu, para evitar a braveza de Zeus, pouparia
a ti ou teus companheiros se o ânimo não me pedisse.
(Od. IX, 273-278)

“Mas dize-me onde aportaste a nau engenhosa,
algures no extremo ou perto, para que eu saiba”.
Assim falou, testando-me, e eu, mui arguto, percebi;
respondendo, disse-lhe com palavras ardilosas:
“Minha nau despedaçou Poseidon treme-solo;
contra rochedo lançou-a nos limites de vossa terra,
rumo ao cabo levando-a; vento trouxe-a do mar.
Mas eu, com esses aí, escapei do abrupto fim”.
(Od. IX, 279-286)

Assim falei, e não me respondeu com impiedoso ânimo,
mas, de súbito, sobre companheiros estendeu as mãos,
e, tendo dois agarrado, como cachorrinhos ao chão
arrojou-os: miolos escorriam no chão e molhavam o solo.
Após cortá-los em pedaços, aprontou o jantar;
comia-os como leão da montanha, e nada deixou,
vísceras, carnes e ossos cheios de tutano.
(Od. IX, 287-293)

Mas após percorrer, no mar, distância duas vezes maior,
então quis chamar o Ciclope; em volta, companheiros,
com fala amável tentavam conter-me de todos os lados:
“Implacável! Por que queres provocar o varão selvagem?
Agora mesmo projetou projétil ao mar e levou a nau
de novo à costa, e já pensávamos lá perecer.
Se ele ouvir o som ou a fala de alguém,
despedaçará nossas cabeças e as tábuas da nau
ao projetar rochedo pontudo: tão longe arremessa”.
Assim falaram, mas sem convencer meu ânimo enérgico,
e, respondendo, disse-lhe com ânimo rancoroso:
“Ciclope, se a ti algum homem mortal
interpelar sobre o ultrajante cegamento do olho,
afirma que Odisseu arrasa-urbe te cegou,
o filho de Laerte, que tem sua casa em Ítaca”.
(Od. IX, 491-505)

Incrível, de fato alcançou-me velho dito divino.
Havia aqui um adivinho, varão belo e grande,
Telemo, filho de Eurimo, que, superior na adivinhação,
envelheceu adivinhando para os Ciclopes;
afirmou-me que tudo isso se completaria no futuro,
que, nas mãos de Odisseu, eu perderia a visão.
Mas sempre um herói grande e belo esperei
que aqui chegasse, investido de grande bravura;
agora a mim um pequeno, um nada, um fracote
o olho cegou, após me subjugar com vinho.
(Od. IX, 507-516)

Pego teus joelhos, Odisseu; tem-me respeito e piedade.
Para ti, no futuro, tormento haverá se um cantor
matares, eu que para deuses e homens canto.
O que sei vem de mim; deus, em meu juízo, enredos
de todo o tipo plantou; convém junto a ti cantar
como a um deus. Assim não almejes degolar-me.
Também Telêmaco isto poderia dizer, teu caro filho,
que eu nem de bom grado nem com aspirações tua casa
frequentava para cantar aos pretendentes após os banquetes;
muito mais numerosos e fortes, guiavam-me sob coação.
(Od. XXII, 344-353)


@Bruce Torres
@Mavericco
@-Jorge-
@Spartaco
 
Não entendo bulhufas de grego, mas ficou muito bonito. Não pretendo comprar; tenho muita coisa na frente...; mas parece que vai ficar uma edição linda.
 
E aí @Bruce Torres, você já pode dar sua opinião a respeito da edição da Cosac Naify? Vale a pena adquirir, mesmo tendo outra versão da obra de Homero.
 
Ora, mas uma só versão nunca basta. XD
A minha dúvida é se valeria adquirir a edição de luxo, ou se a simples tá de boa.

Mas pelo que eu vi de diferença, é só as gravuras mesmo. O conteúdo não muda.
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Ó que eu achei:

Análise: Tradução de Christian Werner da 'Odisseia' torna leitura acessível
GUILHERME GONTIJO FLORES
ESPECIAL PARA A FOLHA

08/11/2014 02h00
Sabemos que a vida literária de um país vai bem pelo número de edições e reedições de tradução dos clássicos.

No Brasil, vivemos um momento talvez sem precedentes, e isso se mostra pelo número de versões da "Odisseia" de Homero disponíveis.

Já tínhamos à nossa disposição reedições das traduções poéticas de Odorico Mendes (Martin Claret) e de Carlos Alberto Nunes (Ediouro e Hedra) e da versão em prosa de Jaime Bruna (Cultrix).

Vimos na última década o lançamento de mais duas versões em formato bilíngue, uma de Donaldo Schüler (L&PM, R$ 61), de 2007, outra de Trajano Vieira (Editora 34, vencedora do Jabuti de tradução, R$ 86); além da edição nacional da tradução lusitana de Frederico Lourenço (Companhia das Letras, R$ 32,50) —estas últimas de 2011.

Mesmo diante dessas versões disponíveis no mercado, Christian Werner, professor de língua e literatura grega da USP, depois de traduzir duas obras de Hesíodo, lança agora sua versão da "Odisseia" (Cosac Naify, R$ 79).

A edição é acompanhada por apresentação de Richard Martin, introdução do próprio Werner e posfácio de Luiz Alfredo Garcia Roza.

O volume ainda traz dois textos anexos —o poema "Ítaca", de Konstantinos Kaváfis, e o conto "O Silêncio das Sereias", de Franz Kafka— e um glossário de nomes próprios.

Trata-se, portanto, de edição importante, junto com as outras traduções, e que busca um lugar em meio a elas.

Divulgação
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Colagem de Odires Mlászho, da edição da Cosac Naify
CLAREZA E FLUÊNCIA

Werner comenta que procurou conferir à tradução "clareza, fluência e poeticidade, elementos fundamentais do original".

Se por um lado sua versão não parece correr o risco que se espera de uma empreitada poética, por outro é preciso reconhecer que o resultado final atinge, de fato, bastante fluência e clareza.

A tradução ainda preza por dois fatores importantíssimos da poética homérica, até hoje pouco explorados na maioria das outras traduções: as repetições de expressões e estruturas, que marcam a oralidade original do texto em suas fórmulas, e os efeitos que decorrem da sintaxe do textos, sobretudo nos casos de "enjambement" (quebras de verso) e dos posicionamentos fixos de certas estruturas.

É o que se percebe ao compararmos três trechos desta tradução com recorrências de tema, vocabulário e posição:

"Em cima compreendeu no juízo seu inspirado canto/ a filha de Icário, Penélope bem-ajuizada;/ e a elevada escadaria de sua morada desceu,/não sozinha, mas com ela seguiam duas criadas" (Canto 1, versos 328-31)

"Assim falou e desceu dos aposentos lustrosos,/não sozinha, mas com ela seguiam duas criadas" (Canto 18, versos 206-7)

"Isso disse e subiu aos aposentos lustrosos,/não sozinha, mas com ela iam outras criadas" (Canto 19, versos 600-1)

Com isso, a tradução de Werner é a que mais se aproxima de um modelo de composição oral, embora preze sempre que possível pela clareza que um decalque certamente impediria.

Odisseia
Homero
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Assim, em comparação às traduções mais recentes de Schüler, Vieira e Lourenço, a nova se aproxima sobretudo da de Lourenço.

Schüler havia ousado com misturas de registro e ritmos, com resultado desigual e por vezes infeliz. Vieira optou por uma poética colada à tradução de Haroldo de Campos para a "Ilíada" –uma poética de risco, que por vezes imita os tiques do mestre.

Lourenço havia feito uma versão mais prosaica e fluente. Comportada, porém acurada, capaz de comunicar com novas gerações de leitores sem muitos estranhamentos.

Werner parece ficar a meio caminho entre a fluidez e as demandas da sintaxe "estrangeirizante" e, se não busca um projeto de tradução poética radical, certamente poderá ser uma entrada para a poesia homérica, acessível a um público variado, mas que também resulta num Homero diverso.

Sinal de que os tempos estão bem, e nosso Homero pode tornar-se, de fato, múltiplo.

GUILHERME GONTIJO FLORES é professor de língua e literatura latinas na UFPR e tradutor de "A Anatomia da Melancolia" (Editora da UFPR)

Fonte: http://tools.folha.com.br/print?sit...ner-da-odisseia-torna-leitura-acessivel.shtml
 
As duas edições estão lindas, lindas. Até a edição "para a plebe", achei que ficou de luxo. Não sei se vale a pena pagar os R$ 160 porque pessoalmente não sou muito chegado em edições de luxo/especiais para poesia (que prefiro riscar, então de bolso são melhores). Dá para esperar alguma promoção de 50% do ano que vem, embora não muito mais que isso, acho, porque, segundo consta na contracapa, a tiragem é de 2 mil.

Pretendo reler o livro ano que vem então talvez seja o caso de comprar, apesar de já ter acesso às do Odorico, Trajano e Frederico (a primeira e a última em bibliotecas) e estar pensando em comprar as edições da Companhia (que poderiam ter saído numa caixa também, né?). Vamos ver se sai uma Ilíada do Werner.
 
alguém que tenha tido pelo menos uma visão geral dos três edições (cosac, 34 e cia. das letras) saberia dar uma visão geral delas? não sou bom com poesia e queria saber qual das edições da mais auxílio ao leitor
 
As traduções completas da Odisseia para o inglês listadas aqui: :joinha:

Complete English Translations of Homer’s Odyssey
Fonte: http://records.viu.ca/~johnstoi/homer/homertranslations.htm


George Chapman (London, 1612?). Rhyming couplets. (Sample and Link to Complete text)
John Ogilby (London, 1656). Heroic couplets.
Thomas Hobbes (London, 1675). Rhyming pentameters. (Sample and Link to Complete text)
Alexander Pope (London, 1725-26). Heroic couplets. (Sample and Link to Complete text)
William Cowper (London, 1791). Blank verse. (Sample and Link to Complete text)
A Member of the University of Oxford [Henry Cary?] (Oxford 1823). Prose.
William Sotheby (Cambridge, 1834). Rhyming Pentameters. (Second Half of the Poem)
Theodore Alois Buckley (London, 1851). Prose. (Sample and Link to Complete Text)
Dr. Giles (London 1861) Literally and word for word. Prose. (Sample and Link to Books I to VI)
Henry Alford (London, 1861). Hendecasyllable verse. (Sample and Link to Volume One)
Philip Stanope Worsely (Edinburgh, 1861) Spenserian stanzas. (Sample and Link to Volume II)
Thomas Starling Norgate (London, 1862). Blank verse. (Sample and Link to Complete Text)
George Musgrave (London, 1865). Blank verse. (Sample and Link to Volume II)
Lovelace Bigge-Wither (Oxford, 1869). (Sample and Link to Complete Text)
G. W. Edgington (New York, 1869). Blank verse.
William Cullen Bryant (Boston, 1871). Blank verse. (Sample and Link to Complete Text)
Kelly (London, 1872-80) Literal prose. [This title comes from Young; it is not in library records]
Mordaunt Barnard (London, 1876). Blank verse. (Sample and Link to Complete Text)
Samuel Henry Butcher, Andrew Lang (New York, 1879). (Sample and Link to Complete text)
Roscoe Mongan (London, 1879-80). Literally translated.
George Augustus Schomberg (London 1879-82). Verse. (Sample and Link to Volume I)
Arthur Sanders Way (London, 1880). English verse. (Sample)
Charles du Cane. Rhyming fourteeners. (London, 1880) (Link to Volume I)
George Herbert Palmer (Boston, 1886). English “rhythmic prose” (Sample and Link to Complete Text)
William Morris (London, 1887). Rhyming verse of irregular line length. (Sample and Link to Full Text)
Thomas Clark (London, 1888). Interlinear Greek-English
J. G. Cordery. Iambic pentameter. (London, 1897).
Samuel Butler (New York, 1900). Prose. (Complete text)
John William Mackail (London, 1903). In quatrains. (Sample and Links to Complete Text)
Henry Bernard Cotterill (London, 1911). Line for line isometric translation. (Sample and Link to Complete Text)
Arthur Gardner Lewis (New York, 1911). Blank verse.
Augustus Taber Murray (London, 1919). Prose. (Sample and Link to Complete Text)
Francis Caulfeild (London, 1921). Isometric verse. (Link to Complete Text)
William Sinclair Marris (London, 1925). Blank verse.
Robert Henry Hiller (Philadelphia, 1927). Prose.
Herbert Bates (New York, 1929) Tetrameter verse. (Sample)
Thomas Edward Lawrence (London, 1932). Prose. (Sample and Link to Preview)
William Henry Denham Rouse (New York, 1937). Prose. (Review Comment and Link to Preview)
Emile Victor Rieu (London, 1945). Prose. (Review Comment and Link to Preview)
Samuel Ogden Andrew (London, 1948). Verse.
Ennis Rees (New York, 1960). Verse.
Robert Fitzgerald (New York, 1961) (Review Comment and Link to Preview)
Preston Herschel Epps (New York, 1965). Unabridged school edition.
Albert Spaulding Cook (New York, 1967). Line by line verse. (Preview)
Richmond Alexander Lattimore (New York, 1965) (Preview)
Denison Bingham Hull (Greenwich, Conn., 1978)
Walter Shewring (Oxford, 1980). Prose. (Review Comment and Link to Preview)
Memas Kolaitis (Santa Barbara, 1983)
Allen Mandelbaum (Berkeley, 1990). Blank verse. (Sample and Link to Preview)
Roger David Dawe (Lewes, 1993) (Sample)
Brian Kemball-Cook (Hitchin, 1993). English hexameter verse.
Michael Reck (New York, 1994)
Robert Fagles (New York, 1996). (Preview)
Martin Hammond (London, 2000). Prose. (Preview)
Stanley Lombardo (Indianapolis, 2000). Verse (Link to Preview)
Tony Kline (e-text hyperlinked). Prose (Sample and Link to Complete text)
Ian Johnston (e-text) (Arlington, Va, 2006) Verse. (Complete text)
Rodney Merrill, English hexameters (2002). (Preview)
Edward McCrorie (Baltimore 2004) Verse (Review Comment and Link to Preview)
Randy Lee Eickhoff, modern prose vernacular (2005) (Review Comment and Link to Preview)
James Huddleston, line for line, online interlinear English-Greek (Complete text)
Charles Stein (Berkeley, 2008). Free verse. (Review Comment and Link to Preview)
Stephen Mitchell (NY, Atria Books, 2013). Verse. (Review Comment and Link to Preview)
Norbert Albertson (New Book Partners 2013). Pentameter verse. (Link to preview)
Herbert Jordan (University of Oklahoma Press, 2014) (Review Comment and Link to Preview)
Brian Dawkins (Steele Roberts, Wellington, NZ, 2014) Verse, with illustrations by the translator.
 
Alguém sabe se o Christian Werner ta mesmo trabalhando numa tradução da Ilíada? Tava dando uma olhada na odisseia dele e gostei, mas queria ler a iliada primeiro, e não tava a fim de enfrentar a que tenho aqui, a do Nunes, logo de cara :dente:
 
Alguém sabe se o Christian Werner ta mesmo trabalhando numa tradução da Ilíada? Tava dando uma olhada na odisseia dele e gostei, mas queria ler a iliada primeiro, e não tava a fim de enfrentar a que tenho aqui, a do Nunes, logo de cara :dente:
Sim. Já até saiu há tempos. Me admira que o Gabrielzinho tenha ficado no vácuo por três anos e meio. :lol:

Em outras notícias:
 
Do FB do Leonardo Antunes, há 40 minutos:
Primeiro dia de semestre e como estamos? Começando esta tradução:

Sobre o guerreiro de muitos encontros,
musa, me conta — que muitas e tantas
voltas trilhou, depois de ter pilhado
a cidadela sagrada de Troia.
(Muitas cidades de seres humanos
ele viu; conheceu seus pensamentos.
Muitos foram também os sofrimentos
que no alto-mar seu coração sofreu,
tentando resguardar a própria vida
e a volta à casa para os companheiros.
Mas nem assim foi capaz de salvar
os companheiros, por mais que tentasse,
pois eles foram todos destruídos
por causa de sua própria petulância.
Tolos! Ousaram mesmo devorar
os bois sagrados do filho de Hipérion,
os bois do Sol, que por isso os privou
do dia do retorno para casa.)
Sobre essas coisas, de algum ponto, deusa,
filha de Zeus, agora nos reconta!

Os primeiros versos da Odisseia. :grinlove:
@Eriadan rs
 
Bem melhor, beeeeeem melhor do que a tradução que eu tenho. Muito mais acessível e fluida. Só o que eu não gostei aí - e também a única coisa que eu não gostei nas suas! - é o tanto de cavalgamento, coisa que eu odeio de morte na poesia! Aliás, obrigado pela indicação do livro do Trevisan, porque agora eu sei o NOME do que eu odeio - cavalgamento, enjambement. Bem melhor odiar assim.
 

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