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Diário Literário

Diário,

Gastei meu último crédito de troca no Skoob, pra adquirir "A Ilustre Casa de Ramires", do Eça de Queiroz, naquela coleção da Ateliê Editorial, que eu acho incrível. Li "A Cidade e as Serras", dessa coleção, e realmente adorei o trabalho que fizeram, com as notas e texto de apoio.

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São os que eu tenho. Quero todos os Eças dessa coleção. Salvo engano, só tem mais um, que foi A Relíquia.
A Ateliê lançou uma edição de Os Maias, mas infelizmente lançou fora dessa coleção.

Eis que estava eu, completamente sem créditos no Skoob, e já hoje recebo uma solicitação de troca, numa biografia do Renato Russo que tenho aqui encalhada há tempos ( :sacou: ).
 
Essa coleção é mó lindinha, especialmente quando é o Paulo Franchetti quem organiza a parada. O cara leva muito a sério o seu trabalho. O que ele fez com a "Clepsidra", do Camilo Pessanha, é fora de série. :grinlove:
 
Até falantes nativos têm dificuldade pra entender o texto original. O italiano falado 700 anos atrás era bem diferente.
 
Querido diário,

desde que começou o homeoffice eu não li mais nenhum livro inteiro.
Alguns poucos pedaços.... saudades do meu busão para ir trabalhar lendo e as vezes parado no meio do trânsito eu me encontrava nos mares do ártico junto ao Capitão Hatteras...
 
Caro diário,

sempre me intrigou uma coisa que li numa carta do Caio Fernando Abreu para a Hilda Hilst. Na carta, ele falou, en passant, que ela não gostava do Caetano Veloso. A ressalva foi feita antes de o escritor citar uns trechos de "É proibido proibir".

Acontece que, como nunca mais encontrei nada que falasse sobre isso, vez ou outra, me pego pensando no motivo pelo qual a Hilda Hilst não gostava do Caê. Eu não sou apenas curiosa, sou a pessoa mais curiosa que vocês conhecem. Por isso, não saber os pormenores da referida treta é algo que me atormenta.​
 
Você sabe ao menos se não gostava dele como pessoa ou como músico?

Apesar de gostar das músicas, achei ele um escroto no show que fui.
O som não chegava na sessão que eu estava, e mal dava pra ver o palco. Um pessoal começou a ir embora e pedir o dinheiro de volta. Outro tanto ficou e começou a reclamar. Ele viu que tava rolando algum problema, perguntou o que era, aí falaram que não dava pra ouvir, ele disse "calem a boca que vocês escutam" e continuou o show como se tivesse tudo normal.
Desrespeito total com os fãs. Caiu muito no meu conceito depois disso. Ainda gosto de ouvir, mas ir em show, nunca mais.
 
Você sabe ao menos se não gostava dele como pessoa ou como músico?
Isso não fica claro. Caio Fernando Abreu só fala algo como: "sei que você não gosta do Caetano Veloso, mas em 'É proibido proibir'..."
Apesar de gostar das músicas, achei ele um escroto no show que fui.
O som não chegava na sessão que eu estava, e mal dava pra ver o palco. Um pessoal começou a ir embora e pedir o dinheiro de volta. Outro tanto ficou e começou a reclamar. Ele viu que tava rolando algum problema, perguntou o que era, aí falaram que não dava pra ouvir, ele disse "calem a boca que vocês escutam" e continuou o show como se tivesse tudo normal.
Nossa, que horror! Muito deselegante.

Eu adoro as músicas dele (até botei o nome de uma no meu livro) — e adoro o fato de ele ser não apenas um excelente compositor como também um intérprete maravilhoso; o que não é o caso do Chico, por exemplo, que é um compositor brilhante, mas um intérprete mediano —, mas, por diversas vezes, ele falou umas coisas enviesadas, que me desagradaram muito. (Só gostei de saber que ele tava lendo Domenico Losurdo :grinlove: ).
 
Estou devendo a leitura, inclusive; mas é porque eu ia imprimir pra ler direito e acabei não conseguindo a impressora. :timido:
Sem pressa, Lufe, sem pressa. Você terá muito trabalho com o trem. Lembra que eu disse que quero, e preciso, (d)a análise do Lufe crítico implacável, né? hahahaha (e, sim, Lufe, a parada tá cheia de erros; não revisei o treco. Sei que, por causa do TOC, isso vai te irritar, mas não me odeie, tá?).
 
Vejo uma certa preguiça no desenvolvimento de dicionário digitais disponíveis por aí, inclusive no Kindle. É muito comum pesquisar um verbete como "rapidamente", por exemplo, e abrir "de modo rápido", o que não serve pra bosta nenhuma. No Kindle isso acontece muito, e perde toda a utilidade, pq não tem nem link pro verbete "rápido". Tem que procurar fora do Kindle.
Quando é dicionário físico e isso ocorre nem é problema, pq um verbete fica colado no outro, e tem a desculpa de economizar espaço. No digital ou é preguiça, ou é incompetência mesmo.
Não que todo dicionário digital seja assim, já vi alguns bons. Mas é comum achar desses por aí, e ter isso no Kindle é o cúmulo.
 
Há algumas semanas, encomendei o presente de aniversário de um amigo muito querido. É um livro que eu não li, mas que, quando vi a sinopse, pensei: "Preciso ler, mas fulano também precisa ler, porque vou querer comentar com alguém sobre isso, e ele sabe lidar com meus surtos por causa de livros". O livro ainda não tinha sido lançado, mas, no dia em que fiz o pedido (dos dois exemplares, o meu e o do amigo), a previsão de entrega me dava tempo o suficiente para escrever a dedicatória e enviar o livro. Acontece que a data mudou. Agora, o livro vai chegar na minha casa muito depois do aniversário do amigo. Tô irritada, mas não vou cancelar o pedido, não, porque eu não vou escolher outro presente, já que foi esse que me lembrou da pessoa. :humpf:
 

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