Melian
Período composto por insubordinação.
No dia nove de julho, estreará a terceira temporada de Virgin River, uma série da Netflix que nem me lembro mais do motivo pelo qual comecei a assistir, mas posso listar mil motivos para ter continuado. Quando vi a primeira temporada, e ainda não sabia que teríamos a segunda, saí procurando notícias pela internet. Foi quando descobri que se tratava de uma adaptação de histórias de uma série de livros escrita por Robyn Carr.
Em linhas gerais, a série conta a história de Mel Monroe (Alexandra Breckenridge), uma enfermeira que, para mudar os rumos de sua vida, decide ir trabalhar numa cidadezinha que fica num fim de mundo: Virgin River. Ao chegar lá, ela enfrenta dificuldades no emprego; conhece um cara legal, dono de um bar: Jack Sheridan (Martin Henderson); mas parece estar presa ao passado.
Se formos à origem das linhas gerais, a série aborda todos os assuntos possíveis: como lidar com a perda e como lidar com o fato de não fazer ideia do que está acontecendo consigo; como lidar com o inesperado; como voltar a ser alguém inteiro (mesmo que constitucionalmente fragmentado) depois de a vida ter te transformado em pó, entre outros.
É uma série despretensiosa: com trilha sonora fofa; com personagens secundários que encarnam tipos sociais impossíveis de não serem reconhecidos; com uma abordagem da dinâmica da vida nas cidades pequenas... é bem fofa, mesmo.