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Eleição EUA 2020 / Governo Joe Biden

Quem vencerá a eleição presidencial dos EUA


  • Total de votantes
    11
  • Votação encerrada .
Resumão da última semana com algumas informações sobre as alegadas fraudes, o fiasco de alguns processos judiciais já abertos, e muito deboche da trupe do Trump:

 
Bolão de quantos meses pra Kamala assumir.
Bom, se o Partido Democrata quer explorar a figura e o engajamento da Kamala, colocando ela num projeto de permanência do poder, eu apostaria em 2 anos:
22ª Emenda (Constituição EUA) disse:
No person shall be elected to the office of the President more than twice, and no person who has held the office of President, or acted as President, for more than two years of a term to which some other person was elected President shall be elected to the office of the President more than once.
 
Última edição:
Acho que é essencial que o Biden chegue ao menos à data da posse em boas condições de saúde. Alguém já imaginou a confusão que o Trump não vai criar caso o presidente-eleito venha a falecer antes de ser empossado?
 
Ele poderia gritar mais (que é só o que ele faz), mas não serviria para nada. Se o presidente-eleito morre antes da posse, o vice é empossado no lugar, simplesmente. Está numa das emendas da tão sagrada constituição deles.
 
Lá ainda são pouco mais de 2 meses até a posse, mas o Trump quer mais uma vez fazer história promovendo o que será o período de transição presidencial mais conturbado de todos os tempos.
 
nessa linha, vou fazer aqui uma questão para quem é mais progressista: biroliro e moron no segundo turno. ceis votam no moron ou anulam voto?

eu tenho pensando nisso desde ontem. porque parte do que fez o haddad perder as eleições foi aquela galera que se absteve porque "achava a escolha difícil", independente do histórico do biroliro ou das ideias que ele validava. considerando o que a figura do moron representa (inclusive para petistas), vocês deixariam de lado a ideia da "escolha difícil" e votariam ou anulariam/votariam branco no segundo turno?

edit: pode considerar pra responder a pergunta o fato de que ele lista o MOURÃO como nome de centro.........................................
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nessa linha, vou fazer aqui uma questão para quem é mais progressista: biroliro e moron no segundo turno. ceis votam no moron ou anulam voto?
Prefiro a incompetência com narcisismo que sempre foi vista no Judiciário brasileiro do que Biroleide e sua incompetência miliciana.
Se a esquerda é incapaz de tirar a cabeça do rabo do PT/Lylla, eu voto com o Moro sem medo e ainda dou sorriso. Inclusive né, a incompetência do PSDB aliada com a cabeça enterrada no rabo do Lylla botou o Haddad contra o decrépto. Imagina 5 minutos de propaganda do Doria ao invés dos 5 do picolé de xuxu...
 
Isso lá é verdade: em 2014 o PSDB disputou o segundo turno pau a pau com Aécio candidato e em 2018 escolheram... Alckmin!?... E amargaram míseros 5% de votos. Nunca tinha visto um partido cair tão rápido em descrédito. Nem o PT, que estava bem no olho do furacão, se abalou tanto. O único nome que eles teriam pra 2022 me parece o do Doria Jr. mesmo. É incrível como alguns partidos ficam estagnados e incapazes de lançar novos nomes.
 
Surpreso que coloquem em discussão a escolha entre votar no centro sob Moro ou votar no Bolsonaro. Isso parece mostrar que os grandes males do bolsonarismo - como o negacionismo científico, certa leniência com corrupção, certa falta de apreço pela democracia, bobagens ditas, incompetência - são motivos secundários da oposição de esquerda contra Bolsonaro, pois todos esses males prometem ser menores em eventual governo de centro. A maior discordância seria mesmo ideológica, contra tudo aquilo que não se entende por "esquerda". Até porque o grosso da esquerda também sofre daqueles males, em maior ou menor grau.
 
nessa linha, vou fazer aqui uma questão para quem é mais progressista: biroliro e moron no segundo turno. ceis votam no moron ou anulam voto?

eu tenho pensando nisso desde ontem. porque parte do que fez o haddad perder as eleições foi aquela galera que se absteve porque "achava a escolha difícil", independente do histórico do biroliro ou das ideias que ele validava. considerando o que a figura do moron representa (inclusive para petistas), vocês deixariam de lado a ideia da "escolha difícil" e votariam ou anulariam/votariam branco no segundo turno?

edit: pode considerar pra responder a pergunta o fato de que ele lista o MOURÃO como nome de centro.........................................

Acho que são situações distintas. Moro e Bolsonaro são duas expressões da extrema direita. Nesse sentido, acho que o Rodrigo Maia está coberto de razão. Não é gratuito que Moro, após tirar o Lula de cena e levantar sigilo da delação do Palocci há pouquíssimos dias do segundo turno, pra gerar manchete contra a candidatura do Haddad, tenha se integrado às fileiras bolsonaristas. Há identificação ali. Tanto que Bolsonaro e Moro até aqui se estapearam pela mesma fatia do eleitorado.

É uma piada que o Moro agora pretenda se vender como um homem do centro, onde ele também situa o Mourão e o Doria. Ele que defendeu excludente de licitude; que após a reunião de abril em que o Bolsonaro defendeu armar a população contra os prefeitos, assinou Portaria viabilizando o aumento de venda de munição para os civis; que foi para o Ceará acenar para a milicianização da Polícia. Ele que foi apontado pela imprensa em 2018 como uma espécie de fiador do governo, uma âncora para manter o Chefe na linha do razoável, e que calou-se sobre toda sorte de disparates cometidos pelo governo, inclusive a propósito da pandemia. Apenas deixou o barco quando perdeu poder. E agora está aí a posar como uma espécie de santa do altar, a dizer que não sabia que o Bolsonaro é a escrotice que é. Sabia sim, trabalhou para elegê-lo, usando a toga pra isso, e em poucas semanas embarcou no governo então eleito, selando o casamento do bolsonarismo com o lavajatismo.

Então, não votaria em nenhum dos dois.

Agora, abro um parêntese: é preciso considerar as circunstâncias, que não temos.

Uma candidatura não é - ou não deve ser - obra de vontade individual. Erige-se a partir de composições, de compromissos, da construção transversal de um programa. O fato de estarmos debatendo nomes para 2022, dispensando programas e circunstâncias, talvez seja reflexo de uma cultura política tendente ao personalismo. Mas há outro fator. Parte da imprensa e de setores outros do empresariado que, nas atuais circunstâncias, sonham com Moro presidente dispensam essa discussão por entenderem que o espírito do programa já está dado. É o consenso liberalizante, o consenso em torno das "reformas necessárias", esse mesmo consenso que viu em Jair Bolsonaro uma mula eleitoral viável em 2018, que agora, assustado com as trepidações, quer uma montaria menos tosca, mais limpinha e cheirosa, pra chamar de sua. Até lá, vai experimentando: Sergio Moro, Luciano Huck, João Doria.

Suponho que em 2022 vai ter muita gente reivindicando o centro político... apesar de outros carnavais. Caberá analisar as circunstâncias, caso a caso. O que sei é que estarei votando com a esquerda...
 
Última edição:
Surpreso que coloquem em discussão a escolha entre votar no centro sob Moro ou votar no Bolsonaro. Isso parece mostrar que os grandes males do bolsonarismo - como o negacionismo científico, certa leniência com corrupção, certa falta de apreço pela democracia, bobagens ditas, incompetência - são motivos secundários da oposição de esquerda contra Bolsonaro, pois todos esses males prometem ser menores em eventual governo de centro. A maior discordância seria mesmo ideológica, contra tudo aquilo que não se entende por "esquerda". Até porque o grosso da esquerda também sofre daqueles males, em maior ou menor grau.

surpresa que você coloque as coisas dessa forma, haran, porque o que você está descrevendo foi parecido com a situação da direita no segundo turno em 2018. tá tudo bem "negacionismo científico, certa leniência com corrupção, certa falta de apreço pela democracia, bobagens ditas, incompetência" desde que não seja um candidato da esquerda. ou seja "A maior discordância seria mesmo ideológica, contra tudo aquilo que não se entende por "direita".
 
Todos aqueles males eram considerados, pelos eleitores de Bolsonaro, ou como menos relevantes (ninguém votou no Bolsonaro por seu apreço à ciência ou por sua competência administrativa) ou (no combate à corrupção, por exemplo) como relevantes e favoráveis ao bolsonarismo. Se esses julgamentos foram acertados na época, ou se são acertados sob a luz do que conhecemos hoje, é uma discussão outra e uma discussão longa, mas esses julgamentos foram feitos e levaram ao voto em Bolsonaro. É diferente da situação de agora, em que aqueles males são peças centrais da retórica de oposição (são considerados relevantes e desfavoráveis ao bolsonarismo), seriam inexistentes ou menos danosos em uma situação na qual um centro sob Moro chegasse ao poder, mas ainda assim - surpreendentemente - há essa resistência ao centro mesmo em um segundo turno, o que parece contradizer aquela retórica. Por isso acho sim que, por trás do "fora Bolsonaro", e de tantos assuntos peculiares a ele, como cloroquina, Queiróz, etc, há mais fortemente o mesmo e velho "fora FHC", "fora Alckmin", "fora reitor X", enfim, fora tudo aquilo que não é patentemente de esquerda.

A menos que queiram defender que o centro sob Moro (porque extremista) é mais ameaçador à democracia do que o Bolsonaro no poder, o que eu particularmente acho difícil de acreditar. Lembrando que o Moro é só um ator desse centro aí, que vem sendo conjecturado desde 2018.[1] Acho provável, inclusive, que as figuras de Doria e Huck ganhem mais destaque e liderança.
 
É, até porque é muito democrático usar seu cargo de juiz pra favorecer a eleição do candidato que vai ter dar um ministério e te alçar politicamente.
Moro não é só bolsonarista, ele é o bolsonarismo. Desde quando isso é ser de centro? Ah é, desde que o Mourão também foi catalogado como tal. Até o Bolsonaro deve ser centro então.
Esse povo deve achar que ser centro significa ser o centro das atenções, o centro do universo. Não é possível.
Eu queria saber por que é que a direita agora está com vergonha de se assumir como tal? Se a esquerda é tão ruim como pintam, deveria ser uma bênção ser de direita, não? Ou isso tudo é desespero de se livrar do fedor do monstro que usaram enquanto era conveniente (Superministro; BolsoDoria; etc)?
 
Todos aqueles males eram considerados, pelos eleitores de Bolsonaro, ou como menos relevantes (ninguém votou no Bolsonaro por seu apreço à ciência ou por sua competência administrativa) ou (no combate à corrupção, por exemplo) como relevantes e favoráveis ao bolsonarismo. Se esses julgamentos foram acertados na época, ou se são acertados sob a luz do que conhecemos hoje, é uma discussão outra e uma discussão longa, mas esses julgamentos foram feitos e levaram ao voto em Bolsonaro. É diferente da situação de agora, em que aqueles males são peças centrais da retórica de oposição (são considerados relevantes e desfavoráveis ao bolsonarismo), seriam inexistentes ou menos danosos em uma situação na qual um centro sob Moro chegasse ao poder, mas ainda assim - surpreendentemente - há essa resistência ao centro mesmo em um segundo turno, o que parece contradizer aquela retórica. Por isso acho sim que, por trás do "fora Bolsonaro", e de tantos assuntos peculiares a ele, como cloroquina, Queiróz, etc, há mais fortemente o mesmo e velho "fora FHC", "fora Alckmin", "fora reitor X", enfim, fora tudo aquilo que não é patentemente de esquerda.

A menos que queiram defender que o centro sob Moro (porque extremista) é mais ameaçador à democracia do que o Bolsonaro no poder, o que eu particularmente acho difícil de acreditar. Lembrando que o Moro é só um ator desse centro aí, que vem sendo conjecturado desde 2018.[1] Acho provável, inclusive, que as figuras de Doria e Huck ganhem mais destaque e liderança.

vou começar dizendo que não aceito de forma alguma essa desculpa de que não tinha como saber que o bolsonaro seria exatamente o que está sendo. todo mundo sabia, MAS achavam que seria um mal menor caso a agenda econômica fosse tocada para frente. só não contavam com o fato de que o guedes é tão inapto quanto bolsonaro e se qualquer reforma foi pra frente foi pela articulação do rodrigo maia.

enfim. minha pergunta para os progressistas foi mais como um exercício de se colocar no lugar de quem via bolsonaro x haddad como escolha difícil. foi uma ficha que caiu para mim só no dia seguinte ao resultado das eleições nos eua, quando vi a ideia de nomes como moro, mandetta e mourão sendo apresentada como de "frente ampla para derrotar bolsonaro" (ou "biden no brasil").

o que vá lá, não são, né. biden não ajudou trump a se eleger, não foi ministro do trump, etc.

mas, dito isso, convenhamos - até pelo cenário que tem se repetido no brasil desde as eleições de 89 - a tendência mais pessimista para 22 é que tenhamos ou um bolsonaro vencendo já no primeiro turno, ou bolsonaro indo para segundo turno com um candidato de esquerda. é pessimista mas não improvável, já que a direita aparentemente não admite uma aliança com nomes de esquerda para fazer, de fato, uma frente ampla contra bolsonaro.

vale dizer também que um cenário bolsonaro x moro em segundo turno me parece bem improvável, até porque por razões óbvias, eles dividem eleitores entre si.

e dá para somar aí o histórico de 18, quando temos que a esquerda com candidato em segundo lugar (haddad com 29,28% dos votos) e em terceiro lugar (ciro com12,47%). essa gente não vota no moro num primeiro turno. quem vota no moro num primeiro turno são os 4,76% que votaram no alckmin, os 2,5% que votaram no amoedo e uma parcela de arrependidos do voto no bolsonaro. isso não deve chegar nem nos 12,47% do ciro.

enfim, bolsonaro x moro é improvável. provável é bolsonaro x um nome da esquerda. e aí a tendência é que se repita o desespero da direita lá em 18, que mesmo tendo alckmin, amoedo, meirelles entre nomes para escolher para um segundo turno, ainda assim votaram em peso no bolsonaro, porque as pesquisas apontaram que era o único que venceria o pt num segundo turno.

e então, considerando que esse é o cenário mais provável eu te pergunto: se dá bolsonaro x um candidato de esquerda no segundo turno em 22, vc vai no bolso de novo, haran?
 
Eu não acho que a recusa ao PT será tão forte como vimos em 2022, quando atingiu seu auge, e olhe que o Haddad só não venceu por pouco, ainda assim. O ódio, ou a desconfiança, esfriou. Só não esfriou o ódio daquele núcleo duro do bolsolavismo. Dos que dizem ainda hoje #FechadosComBolsonaro, apesar de todos os seus crimes tão patentes, os anti-vacina, os malucos do chapéu de alumínio etc... Essa gente está num nível de alucinação hipnótica que é impossível arrazoar com ela.

E eu acho que a recusa ao PT não será tão forte por quatro razões: 1) para o bem ou para o mal, houve a troca de poder, que é muito importante à democracia em todo caso, e que serviu de c-c-c-combo breaker para barrar especificamente o PT, e não a esquerda em geral; tendo ficado quatro anos fora, e mais do Temer, o partido volta a ser uma possibilidade; 2) pessoal do centro e indecisos já viu do que o Bolsonaro é capaz, e o quanto ele é inepto até, e principalmente na escolha dos nomes "técnicos" etc. etc. e já não o verá tanto como o "mal menor", mas pelo inverso; 3) até uma parcela dos bolsonaristas arrependidos tenderá a evitá-lo fortemente num eventual segundo turno, dado seu histórico de cagadas (a.k.a crimes) e principalmente seu elo familiar com bandidos de quinta categoria e toda aquela caterva que o cerca; 4) o Lula está fora do páreo desde já, e boa parte da recusa era contra a sua pessoa, e agora qualquer chapa que formem poderá desde o início se focar numa campanha sem o fantasma dele. Acho que o cenário será bem diferente.

Eu não faço ideia do resultado em 2022. Por Zeus, nem faço ideia de quem realmente vai concorrer! Ainda existe boa chance de nem o Bolsonaro ser elegível (se não arranjar um partido idiota o bastante para servir de trampolim; se sofrer impeachment ou responder por algum crime...). Da hipotética chapa Moro/Huck, quem será que seria o presidente, e quem o vice? Uma coisa é certa: seria divertido ver um debate entre Bolsonaro (sem facada para o livrar dessa vez), falando suas merdas de sempre, com um Sérgio Moro e sua voz de pato, e um Ciro Gomes no meio pra botar fogo no parquinho, chamando os dois de bandidos pra baixo... :hxhx:
 

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