• Caro Visitante, por que não gastar alguns segundos e criar uma Conta no Fórum Valinor? Desta forma, além de não ver este aviso novamente, poderá participar de nossa comunidade, inserir suas opiniões e sugestões, fazendo parte deste que é um maiores Fóruns de Discussão do Brasil! Aproveite e cadastre-se já!

Jair Bolsonaro vai cair?

Biroliro cai ou não cai?


  • Total de votantes
    25
Esqueci de comentar reeleição

Chances nulas porque o Bolsonaro conseguiu a façanha de se auto-implodir diante de uma pandemia, menosprezando e ignorando-a quando se espera que o líder da nação se comportasse e enfrentasse a crise como um grande e verdadeiro estadista.
 
sim. Após quase 16 anos de PT o Brasil está ótimo na educação né. Pelo menos ganhamos da Argentina.


o PISA mede o desempenho dos alunos de 15 anos, portanto, no ensino médio. segunda parte do fundamental e o ensino médio são responsabilidade dos governos estaduais. e aí não tem só PT. em são paulo foram muitos anos de PSDB, por exemplo. paraná nesse período de tempo "do pt" foi PMDB e PSDB, etc.


vamos tentar manter o nível da discussão um pouco acima do raso de facebook, pessoal :)
 
governos estaduais

Obviamente que para isso é conveniente tirar a liderança federal da jogada. Mas quando a gente fala do covid-19 a culpa é toda do presidente. Dois peso e duas medidas.

Certo é que a educação é balisada pela pasta da educação (MEC) e se os governos estaduais estão ruins o governo federal deveria ter agido nesse tempo para uma melhora.
O que vemos pós Paulo Freire é o contínuo declínio da educação pública no país, tanto ensino básico como superior.

As universidades federais sofreram bastante com o crescimento demagogo do PT.
E esse crescimento das federais alinhados ao PROUNI foi um dos maiores feitos do PT para conseguir uma base eleitoral forte. Pessoas creditam sua graduação e pós ao governo e não ao seu esforço.

Pra mim e impossível defender a educação do PT/PSDB. Por isso muita gente quis tirar essa turma do poder mesmo que através de um líder caricato.
 
sim. Após quase 16 anos de PT o Brasil está ótimo na educação né. Pelo menos ganhamos da Argentina.

Eu sequer mencionei oos feitos ou desfeitos do PT no meu post. Apenas salientei que não, o governo atual não trouxe uma mudança, um projeto pra qualquer dessas áreas.

Obviamente que para isso é conveniente tirar a liderança federal da jogada. Mas quando a gente fala do covid-19 a culpa é toda do presidente. Dois peso e duas medidas.
A culpa não é "toda do presidente", mas ele tem uma parcela de culpa grande sim, por lutar contra as ações tomadas no nível local. Se ele simplesmente não tivesse feito nada, seria melhor

As universidades federais sofreram bastante com o crescimento demagogo do PT.
Putz, cara, sério? A administração do PT quanto às faculdades está longe de perfeita, mas deu um salto de qualidade Eu tenorme em relação à época que os professores tinham que levar papel higiênico de casa pra faculdade.

Eu tô te falando por experiência própria. Como exemplo, a pós graduação em Matemática da UFMG, uma das melhores do país e de nível internacional, teve 13 bolsas de doutorado cortadas no começo do ano. TREZE, todas as novas bolsas que o CNPq iria conceder, e mais de 60% das bolsas que seriam ofertadas no semestre (felizmente, a Reitoria conseguiu reverter a decisão).

O atual presidente da CAPES é um criacionista.

Como um professor meu disse "governo que tem descaso com a educação, nós já tivemos vários. Governo que cultua a ignorância, esse é o primeiro".
 
Obviamente que para isso é conveniente tirar a liderança federal da jogada. Mas quando a gente fala do covid-19 a culpa é toda do presidente. Dois peso e duas medidas.

eu estou meio chocada que você realmente ache que a comparação seja válida. meu argumento era que, veja bem, a constituição não permite que o governo federal gerencie a educação básica e que portanto não dá para atribuir todo o sucesso ou falha da educação apenas ao governo federal. e aí vem você e fala... da ação do presidente sobre o covid?

você entende que gestão da educação básica e gestão de crise sanitária são coisas diferentes? que a constituição prevê coisas diferentes para essas situações? como é que você quer comparar as duas coisas de modo honesto em uma discussão, fcm? como é que você cita como "dois pesos e duas medidas" quando a crítica que se faz ao bolsonaro no caso do covid é principalmente sobre o que ele NÃO FAZ dentro do que lhe é permitido na constituição? assim fica complicado.

**************

enfim, voltando ao tópico:

OAB vê 'fundo do poço' e acelera impeachment de Bolsonaro


A OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) decidiu acelerar os trâmites para a elaboração de um pedido de impeachment do presidente Jair Bolsonaro.

A entidade já tinha aberto um procedimento na comissão de estudos constitucionais, integrada por juristas como Sepúveda Pertence, para estudar o assunto.


O tema estava sendo tratado com cautela. A prisão do ex-assessor Fabrício Queiroz na casa do advogado da família Bolsonaro, Frederick Wassef, no entanto, fez com que ele subisse um degrau nas prioridades da entidade.

As revelações de que Queiroz, que comandaria um esquema de rachadinhas no gabinete de Flávio Bolsonaro quando ele era deputado estadual pelo Rio, pagou inclusive contas pessoais do filho do presidente da República com dinheiro vivo é considerada grave.

O Ministério Público do Rio de Janeiro estima ainda que o ex-assessor de Flávio Bolsonaro recebeu R$ 400 mil de Adriano Magalhães da Nóbrega, o capitão Adriano, que era o chefe da milícia Escritório do Crime. Ele foi morto em fevereiro.


O envolvimento, no escândalo, de pessoas acusadas de ter conexão com milícias é vista como "fundo do poço" por diretores da ordem, que agora enxergam fatos concretos para embasar um pedido de afastamento de Bolsonaro.

A OAB agora se prepara para ouvir as 27 seccionais, num sistema de consulta que também foi adotado quando a entidade decidiu apresentar pedido de impeachment contra o então presidente Michel Temer, em 2017.

A decisão final caberá ao plenário do conselho federal, formado por 81 integrantes —três de cada estado e o Distrito Federal, que são eleitos diretamente em cada unidade da federação.

A deliberação deve ocorrer em agosto, quando o conselho deve voltar a se reunir de forma presencial, caso a epidemia do novo coronavírus esteja controlada.

A discussão sobre o impeachment já vinha sendo discutida com intensidade na OAB, que até agora estava dividida.

Um grupo, integrado pelo presidente da entidade, Felipe Santa Cruz, achava necessário agir ainda com cautela, considerando que o afastamento de um presidente da República eleito diretamente é um remédio amargo para qualquer crise.

Uma outra ala dizia que Bolsonaro já deu motivos suficientes para um processo de crime por responsabilidade, que poderia justificar a sua queda do governo.

Desde a semana passada, as posições parecem caminhar para uma maioria em defesa de um pedido de impeachment contra ele.

Um eventual pedido de impeachment feito pela OAB se revestiria simbolismo: a entidade liderou o processo de afastamento de Fernando Collor de Mello da presidência, na década de 1990. Apoiou o impeachment da então presidente Dilma Rousseff, em 2016, e defendeu a queda de Michel Temer em 2017.


**************

eu ainda acho que não vai rolar, mas enfim, interessante observar a movimentação onde antes não se via. mesmo as ações do STF, não é como se tudo que eles estão botando na roda agora já não estivesse por aí desde o ano passado. por que o interesse só agora em cutucar isso?
 
eu ainda acho que não vai rolar, mas enfim, interessante observar a movimentação onde antes não se via. mesmo as ações do STF, não é como se tudo que eles estão botando na roda agora já não estivesse por aí desde o ano passado. por que o interesse só agora em cutucar isso?

Talvez a pressão do empresariado tenha feito esse povo mexer as bundas.
E por empresariado leia-se principalmente o agronegócio.
A política terraplanista do biroliro defendendo desmatamento e invasão de terras indígenas, o desmantelamento do Ibama (sem falar no monstruoso ministro do Meio Ambiente falando em "aproveitar a covid pra passar a boiada") começou a arranhar a parte mais importante (e poderosa) do comércio exterior brasileiro.

Temor de prejuízos com imagem negativa do governo no exterior racha agronegócio

O agronegócio, que abraçou desde o início a campanha de Jair Bolsonaro à Presidência, começa a rachar. Preocupados com a imagem do setor no exterior, líderes temem que a política do governo prejudique os seus negócios.

Nas últimas semanas, representantes de peso no setor manifestaram suas inquietações em função de declarações do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, na reunião ministerial do dia 22 de abril. No encontro, Salles disse que o governo deveria aproveitar que a mídia estava com a atenção voltada à pandemia do coronavírus para “ir passando a boiada e mudando todo o regramento e simplificando normas”.

Um dos líderes mais influentes no setor, Pedro de Camargo Neto, conselheiro e ex-presidente da Sociedade Rural Brasileira (SRB), renunciou ao cargo após a entidade, junto com outras do setor, assinarem um manifesto em apoio ao ministro. Os representantes da agroindústria, sobretudo exportadores, e a Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), presidida por Marcello Brito, também decidiram evitar o endosso.

O Estadão apurou que boa parte dos conselheiros da SRB estava a favor de Camargo, mas foi pressionada pela ala bolsonarista da entidade a dar apoio público a Salles. Desde então, a presidente da entidade, Teka Vendramini, está buscando “o caminho do meio” para apaziguar os ânimos em uma das mais antigas associações de classe do setor, fundada em 1919. “A SRB é plural e apoia boas ideias e ações do governo, mas não de forma irrestrita”, disse ela, ao ser procurada pela reportagem.

Militante bolsonarista, Nabhan Garcia, secretário especial de Assuntos Fundiários do Ministério da Agricultura, minimiza a crise. “Camargo e Brito não representam o agronegócio e atuam como militantes políticos do PSDB”, disse Garcia, que também faz parte da União Democrática Ruralista (UDR).

Na alta cúpula do Ministério do Meio Ambiente, o racha também é contemporizado. “As críticas vêm de fazendeiros da Faria Lima que nunca pisaram no campo”, disse uma fonte próxima a Salles.

O agronegócio tem sido um dos poucos setores do Brasil que dá certo. Em meio à pandemia, a expectativa é que o PIB do agronegócio passe a responder por 23,6% do total do País – no ano passado, ficou em 21,4%.

Lideranças do setor já estão se desentendendo desde o ano passado, quando os incêndios avançaram sobre a região da Amazônia e escancararam o desalinhamento entre os ministérios da Agricultura e do Meio Ambiente sobre o tema.

Entre o fim de março e abril, a situação ficou mais delicada por conta de uma crise diplomática provocada pelas declarações do deputado Eduardo Bolsonaro, filho do presidente, e do ex-ministro da Educação Abraham Weintraub, responsabilizando a China pela pandemia – deixando em lados opostos agricultores e a agroindústria.

“Ideológicos” e liberais disputam espaço no governo

O risco de perder mercado no exterior, por conta da imagem arranhada do Brasil, colocou em alerta agroindústrias e grandes produtores de grãos no País. Em meio à pandemia do coronavírus, investidores estrangeiros, sobretudo da Europa, ameaçam não comprar produtos brasileiros por conta do alto índice de desmatamento.

“De fato, tem se instalado no governo uma visão extremamente antiga, que o ministro (Ricardo) Salles representa, de um discurso mais agressivo, que agrada à ala mais radical do governo”, diz o economista José Roberto Mendonça de Barros, sócio da MB Associados.

Duas agendas diferentes pautam atualmente o agronegócio, de acordo com especialistas ouvidos pelo Estadão. De um lado, uma ala mais “ideológica” e considerada radical, representada pelo ministro Ricardo Salles (Meio Ambiente), e outra que prega conceitos mais liberais e é pragmática, integrada pela ministra da Agricultura, Tereza Cristina.

“Aí tem racha mesmo. Não é a única pasta (do governo) em que aparece essa dicotomia. Tem a educação e o comércio exterior. Mas a agricultura é o único segmento da economia que está crescendo. É um embate sério e que pode nos custar bastante”, diz Mendonça de Barros.

Para Mendonça de Barros, o tema de desburocratização do setor, que deu origem à fala da “boiada” do ministro Salles e gerou a mais recente polêmica no setor, merece atenção, mas não é o principal gargalo.

“O grosso dos agricultores está mais alinhado com a ministra e o que ela representa. Não precisa queimar um hectare de floresta para aumentar a produção agrícola e atender à demanda crescente aqui e lá fora. A questão da sustentabilidade virou um tema do mundo, não só da Europa”, diz.

Parte dos agricultores e da agroindústria ouvidas pelo Estadão, sob condição de anonimato, teme que a ministra da Agricultura perca força, por conta da pressão, para a ala mais radical do governo.

O secretário especial de Assuntos Fundiários do Ministério da Agricultura, Nabhan Garcia, vê exagero nessas preocupações e diz que o Brasil não pode entrar “nas maluquices de ONGs.” Garcia representa uma ala mais alinhada a Bolsonaro.

Moeda política. Para o presidente da Frente Parlamentar da Agricultura, deputado federal Alceu Moreira (MDB-RS), não há agronegócio rachado. Segundo ele, em um setor do tamanho do agro brasileiro, que tem 47 instituições, não há unanimidade. “Tem muito ambientaloide querendo dar uma carga ideológica para este processo. Pode ter discordância em alguns temas, mas não racha.”

O agro brasileiro, segundo o parlamentar, tem de ser visto daqui para a frente como uma moeda política, assim como o petróleo é para a Arábia Saudita. “Ninguém consegue sentar para discutir segurança alimentar para as próximas duas décadas sem trazer o Brasil para a mesa. Isso incomoda muita gente.”

Tema caro ao agronegócio, a crise diplomática com a China, principal importador de produtos nacionais, será discutida entre parlamentares e representantes do Instituto Pensar Agro no próximo dia 30. “A China não vai deixar de comprar do Brasil por fuxicos laterais. Se tem de fazer uma crítica a posições de membros do governo à China, vai ser feita de maneira muito clara”, diz Moreira.

Procurados para comentar o assunto, os ministros da Agricultura, Tereza Cristina, e do Meio Ambiente, Ricardo Salles, não retornaram os pedidos de entrevista.

Acho que enquanto tava só na destruição de direitos trabalhistas e na avacalhação da educação e dos direitos humanos, pra elite tava tudo sussa (vai ver até que boa parte deles apoiou o imbecil da faixa exatamente pra isso) mas agora, com vários países se manifestando contra e principalmente com o biroliro e a ala olavista insultando seguidamente a China, o principal cliente brasileiro, a coisa muda de figura.

É por isso também que boa parte dos opinadores políticos não acredita em "auto golpe", borsalino e generais do naipe do heleno e do eduardo ramos não saberiam nem por onde começar a dirigir um país com os tubarões do agro no cangote e a pandemia pra controlar.
Por isso ficam nessa bravata de "não puxar a corda".
São patéticos.
 
Última edição:
É por isso também que boa parte dos opinadores políticos não acredita em "auto golpe", borsalino e generais do naipe do heleno e do eduardo ramos não saberiam nem por onde começar a dirigir um país com os tubarões do agro no cangote e a pandemia pra controlar.
Por isso ficam nessa bravata de "não puxar a corda".
São patéticos.
Essa sua passagem sobre o agro negócio foi interessante, Clara. Nas décadas iniciais do século XX o Brasil era controlado pelos criadores de gado e produtores de café, que mantinham o país agrário e atrasado, mesmo para os padrões da época.
O problema foi "resolvido" por quem?
É... ele mesmo.
E ele se transformou no que?
É... nisso mesmo.
 
Na minha opinião é muito difícil ele cair.

Praticamente acabou de ser eleito. Então a maioria do eleitorado quer ele lá, quer essa mudança na política, quer trocar o grupo que esteve no poder nas últimas décadas.

Que mudanças ele representa, perguntaram acima, ora, as bandeiras dele: abaixo corrupção (não tem nenhuma denúncia contra ele, Jair estou falando, não Flavio), economia forte, auto-defesa (direitoà posse de armas), mais ordem, família, tradições, etc. Brasil ter aliados como EUA, Israel, Japão e não Cuba, Venezuela, etc.

mas penso que os dois principais sejam: combate à corrupção e economia, país sair da crise.

para ele cair só se o Supremo o tirar de lá a força, como vem tentando fazer, porém sem apoio popular.

penso o seguinte: o cara está lá, deixa ele governar, vamos ver o que ele apresenta apaís, a alternativa já conhecemos, já trilhamos esse caminho. Bolsonaro é uma novidade. Fazia tempo que o povo não tinha coragem de trocar o presidente, isso é bom, é democracia. Alternância de poder é ótimo. Quando ele sair caçamos ele pelos seus crimes (se houver) como fizemos com Lula e cia.

minha opinião.
 
Última edição:
Olha, "o povo quer ele lá", é, pragmaticamente falando, uma coisa quase irrelevante pra decidir se um presidente cai ou não. O Temer tinha aprovação baixíssima, de um dígito, praticamente o mandato inteiro, e seguiu firme e forte.

Combate à corrupção? Que medidas concretas o Bolsonaro tomou para combater a corrupção? Apresentou algum projeto ou programa? Fortaleceu a Polícia Federal? Não, pelo contrário, vem se cercando de políticos condenados e envolvidos em grandes esquemas. O próprio presidente foi por muitos anos do PP, um dos partidos mais envolvidos em esquemas de corrupção da República - só saiu pra poder ganhar legenda e candidatar-se à Presidência.

E não seja ingênuo, os EUA não são aliados do Brasil. O que acontece é que o Bolsonaro deita no chão pro Trump passar em cima, enquanto os EUA não movem uma palha pra ajudar os interesses do Brasil. O Brasil deixou de exigir visto para americanos e não foi retribuído. O Brasil desistiu de tratamento diferenciado na OMC em troca de uma indicação para a OCDE - os EUA não quiseram apoiar a entrada do Brasil.

Por anos (e isso vem de muito antes do PT, antes que venham dizer que estou defendendo o partido), o Brasil construiu lentamente um soft power considerável nas relações internacionais. O atual governo, com sua política de alinhamento automático às ações dos EUA, está erodindo isso. Sem contar que os EUA são uma superpotência, então podem "se dar ao luxo" de tomar certas decisões (na maioria bem cagadas) e sofrer bem menos que o Brasil por isso. Por exemplo, assim que o Trump anunciou o rompimento com a OMS, logo logo o Bolsonaro veio anunciar que poderia fazer o mesmo. Só que muitos especialistas alertaram que um rompimento com a OMS poderia dificultar o acesso do Brasil à vacina. Os EUA tem recursos e tecnologia pra produzir um monte de vacinas quando estiver disponível. E o Brasil?
 
Então a maioria do eleitorado quer ele lá, quer essa mudança na política, quer trocar o grupo que esteve no poder nas últimas décadas.

Eu como muitos queria a troca do PT cuja política desde que foi fundado, forma de governar nunca me agradou e nunca impactou em absolutamente nada de positivo em minha vida.

Mas não votei e jamais desejei que essa troca fosse feita por alguém cujo equilíbrio, ideologia e preparo para esse cargo era altamente duvidoso, pois de nada adianta trocarmos algo ruim num extremo por outro com tendência a ser igual ou pior no outro.

Ainda assim, como em todo início de mandato de alguém que não votei, não fiz torcida contra pra dar errado e dei sim crédito para que mostrasse serviço. Afinal é injusto logo na largada criticar sem apresentar resultados.

Mas chegando agora a metade desse ano, o que dá cerca de 37,5% do mandato concluído ao final de Junho, muita coisa já aconteceu e um dos pilares de sustentação desse governo que era o Sérgio Moro já não está mais presente. Se Paulo Guedes não aguentar até o final, será simplesmente o fim do governo, já que em duas outras áreas que são essenciais como Saúde e Educação tivemos várias trocas que nunca foram pensadas no melhor pra população e sim por mero alinhamento ideológico do pensamento do presidente. Assim fica muito difícil esperar algo de bom nos próximos 2 anos e meio que ainda restam.
 
Na minha opinião é muito difícil ele cair.
Praticamente acabou de ser eleito. Então a maioria do eleitorado quer ele lá,
(...)
para ele cair só se o Supremo o tirar de lá a força, como vem tentando fazer, porém sem apoio popular.
Queria conhecer esse mundinho no qual o que mantém o idiota de faixa no poder são seus eleitores ou, mais incrível ainda, os histéricos 20% que ainda o apoiam.
Brincadeira, não quero conhecer esse mundo não. :rolleyes:

Enfim, o que o mantêm no poder são as elites econômicas e empresariais.
Investidores estrangeiros, por exemplo, estão reiteradamente tirando dinheiro do país e ameaçam tirar ainda mais (vide notícia abaixo).

Nesse ritmo as grandes empresas brasileiras estão vendo a demanda por seus produtos em queda, devendo cair ainda mais quando a crise pós-covid chegar com força (o que ainda não aconteceu) e principalmente se a dupla biroliro & guedes não mantiver a ajuda de 600,00 aos mais necessitados e não fizer um programa decente de apoio aos pequenos e médios empresários (o que provavelmente não farão, vide as falas escrotissimas do guedes naquela reunião hedionda de abril).

Sem o apoio dessa elite, o fim do governo borsalino está mais próximo do que pensamos e não vai adiantar nada gado histérico berrando nas ruas ou atirarando rojão no prédio do STF.

Fundos que administram US$ 4,1 tri em ativos pressionam Brasil a combater desmatamento

O aumento do desmatamento fez subir o tom de empresas, políticos e entidades, principalmente da Europa, sobre o que consideram um descompromisso do governo brasileiro com a proteção ambiental.

Nas últimas duas semanas, ao menos três ações foram patrocinadas por representantes desses setores, usando como forma de pressão a retirada de investimentos ou a criação de obstáculos para aprovar o acordo de livre comércio entre a União Europeia e o Mercosul.

Na noite desta segunda-feira (22), 29 fundos de investimento e pensão, que juntos administram aproximadamente US$ 4,1 trilhões (R$ 21,6 trilhões), enviaram carta aberta a sete embaixadas brasileiras na Europa e no Japão e nos Estados Unidos pedindo uma reunião para discutir o desmatamento na Amazônia.

Na última quinta-feira (18), 29 deputados do Parlamento Europeu mandaram carta ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), dizendo-se preocupados com uma escalada de medidas com potencial de pôr em risco o ambiente no Brasil.

Os eurodeputados são membros não apenas da comissão de ambiente, mas dos comitês que tratam de agricultura e comércio exterior, no qual têm sido discutidas novas regras para acordos comerciais como o que foi negociado com o Mercosul.

O tratado, que está em fase de revisão legal, foi o alvo da terceira iniciativa recente movida por preocupações ambientais, uma queixa de cinco entidades apresentada à ombudsman da União Europeia na última segunda (15).

ClientEarth, Fern, Veblen Institute, FIDH e Fondation pour la Nature et l’Homme pedem que a ratificação seja suspensa até que haja uma discussão mais aprofundada sobre o impacto ambiental, social e econômico do acordo.

Embora nenhuma das três manifestações tenham efeito prático imediato, elas refletem a pressão frequente de consumidores, eleitores e entidades reguladoras europeias, que afetam tanto empresas quanto fundos de investimento e políticos.

No caso dos administradores de recursos financeiros, seus estatutos têm nos últimos dois anos incorporado restrições cada vez maiores a inviestimento em empresas ou atividades que possam estar ligadas a desmatamento (ou outros danos ambientais) ou desrespeito a direitos humanos.

As novas diretrizes, conhecidas como ESG (de ambiente, ação social e governança, na sigla em inglês), tornaram-se a principal bandeira do Fórum Econômco Mundial, que reúne líderes de países e corporações globais.

Na carta enviada às embaixadas da Noruega, Suécia, Dinamarca, Reino Unido, França, Holanda, Japão e Estados Unidos, os fundos também dizem que títulos soberanos brasileiros podem se tornar de alto risco se não houver reversão no que veem como escalada de desproteção do ambiente.

"Como instituições financeiras, que têm o dever fiduciário de agir no melhor interesse de longo prazo de nossos beneficiários, nós reconhecemos o papel crucial que as florestas tropicais desempenham no combate às mudanças climáticas, protegendo a biodiversidade e garantindo serviços ecossistêmicos."

O texto diz reconhecer que o Brasil tem "bom histórico de combate ao desmatamento" e "condições favoráveis para negócios e investimentos", mas afirma que medidas recentes "estão criando uma incerteza generalizada sobre as condições para investir ou para a prestação de serviços financeiros".

No caso dos eurodeputados, o Parlamento Europeu é uma das instâncias que precisam aprovar o acordo de livre-comércio para que ele possa vigorar, além do Conselho Europeu e dos parlamentos nacionais e regionais.

"Nós acreditamos firmemente que o desenvolvimento econômico e a proteção ambiental não são mutuamente exclusivos", afirma a carta enviada a Rodrigo Maia.

O texto, além de citar o vídeo da reunião ministerial em que o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, fala em "passar a boiada" durante a pandemia de coronavírus, menciona legislações específicas que, segundo os europedutados, podem ser prejudiciais.

Entre elas estão a que introduz novas regras para posse de terra (PL nº 2.633/20), a que pode alterar o sistema de licenciamento ambiental (PL nª 3.729 / 2004) e a que trata de pesquisa e extração de recursos em terras indígenas (PL nº 191/2020).

Os eurodeputados pedem que os parlamentares brasileiros "ajam para manter e restaurar as leis e a
estrutura necessária para proteger as florestas brasileiras e os direitos dos povos indígenas".

A carta dos fundos também mostra preocupação com a lei que facilita a regularização fundiária no país, que, segundo eles, "comprometeria a sobrevivência da Amazônia e o cumprimento das metas da mudança climática do Acordo de Paris e os direitos das comunidades indígenas e tradicionais".

Mathilde Dupré, codiretora do Instituto Veblen, um dos que entrou com o pedido de suspensão na ombudsman da UE, afirma que há deficiências na avaliação de impacto do acordo com o Mercosul em relação a sustentabilidade, que são "motivo de preocupação para muitas partes interessadas".

Segundo o escritório da ombudsman da UE, o departamento agora vai avaliar se essa é uma questão que envolve a forma de atuação da Comissão, o que a levaria a aceitar a queixa e abrir uma investigação. A decisão deve sair até o final de julho.

Segundo o fundo norueguês Storebrand, que liderou o grupo de entidades financeiras, há exemplos recentes de empresas que tiveram danos financeiros pelo envolvimento no desmatamento.

"A empresa brasileira de frigoríficos JBS perdeu muitos clientes internacionais devido a preocupações de ONGs de que estava fornecendo gado de áreas desmatadas ilegalmente. Da mesma forma, a empresa de óleo de palma IOI Group foi suspensa da Mesa Redonda sobre Óleo de Palma Sustentável (RSPO) em 2016 devido ao desmatamento, e o preço de suas ações caiu 18%", afirma o fundo.

O também norueguês KLP disponibiliza em seu site uma lista suja de 368 empresas que estão banidas dos seus investimentos por violarem diretrizes sobre meio ambiente e direitos humanos, seja por questões ambientais, de direitos humanos e de corrupcão ou até mesmo por venda de bebida alcóolica e fumo. Na lista é possível encontrar companhias brasileiras como Ambev, JBS, Eletrobras, Petrobras e Vale.

Em setembro do ano passado, 230 fundos já haviam se manifestado sobre a necessidade do Brasil adotar medidas eficazes para proteger a floresta amazônica contra o desmatamento e as queimadas.
 
Sinceramente, o primeiro ímpeto é fazer um dossiê do que foi esse ano e meio de governo. Fazer um amplo levantamento de notícias de diferentes órgãos da imprensa nacional e internacional pra mostrar a natureza da "mudança" que esse governo representou. Mas sinceramente me falta ânimo e me sobra desconfiança de que os dados levantados não serão sequer considerados por quem ainda a essa altura acha que esse é o melhor governo das Galáxias.

Nossa imagem no exterior nunca foi tão ruim. A gestão da crise ambiental, por exemplo, foi um desastre completo e o ministro Salles se tornou tão tóxico que até o Novo se livrou dele. Declarações as mais desastrosas em fóruns internacionais, que fizeram arrancar os cabelos grandes empresários do setor, como o Blairo Maggi - basta procurar as críticas que ele fez ao discurso ambiental do governo. Os investimentos despencaram. Criamos arestas diplomáticas com grandes parceiros comerciais, valendo citar a Argentina (principal compradora dos nossos manufaturados), com países árabes (mercado importante para a carne brasileira) e com a China.

Por praticamente todas as pastas, a incompetência e o amadorismo. A oposição teve pouquíssimo peso até aqui. O próprio governo fabricou as suas crises, minando a sua própria base de apoio no Congresso Nacional e tensionando a relação com os demais Poderes da República, dando azo a ameaças golpistas, arroubos autoritários e antidemocráticos. E o mais engraçado nisso tudo é que para os bolsonaristas, "ideológicos" são os outros. O discurso das "escolhas técnicas" caiu por terra. Aliás, quando o Mandetta pretendeu se pautar pela técnica, alinhando-se às recomendações sanitárias da comunidade científica internacional e da OMS, justamente o Bolsonaro recusou sustentação política ao discurso técnico.

Mas nem vale entrar no que tem sido a gestão da crise gerada pela pandemia. O Washington Post, por exemplo, considerou Bolsonaro o pior líder na condução da crise sanitária - e olha que o Trump mandou os americanos injetar desinfetante! Vocês viram o vídeo da fatídica reunião do final de abril. Não havia nem sombra de discussão de um plano de gestão de crise. A pauta parecia ser as hemorroidas do presidente e o armamento da população civil contra prefeitos que pretendessem adotar medidas de restrição à circulação de pessoas. A incompetência na viabilização do amparo às famílias mais vulneráveis e às pequenas e médias empresas - aliás, aquelas que o Guedes rifou na citada reunião, dizendo que iríamos perder dinheiro apoiando empresas pequenininhas - é escandalosa.

Aliás, para os preocupados com o "combate à corrupção", pelo menos 13 medidas adotadas pelo governo pretendiam reduzir a transparência. Acho que não preciso me alongar sobre a correlação entre falta de transparência e a construção de um cenário propício à corrupção. E, sinceramente, achar que a encrenca em que se meteu o Flávio Bolsonaro não passa pelo pai - ôxi, é preciso bastante fé. Não vou falar de funcionários fantamas, de uso de auxílio moradia pra "comer gente", das relações da família com milicianos, nem resgatar certos dicursos elogiosos às milícias. Se juntar as pecinhas todas...

Enfim, o governo atual representa um retrocesso civilizatório sem paralelo na história da Nova República. Olhar pra tudo isso e ver gente feliz e satisfeita, apostando na reeleição do Bolsonaro, é de escurecer os olhos. Espero que o desenrolar da cena a que assistimos concorra pra varrer o bolsonarismo da vida pública desse país.

Respondendo ao tópico... eu acho que Bolsonaro não termina o mandato, mas não me arrisco a dizer como se dará o tombo.
 
Última edição:
Espero que o desenrolar da cena a que assistimos concorra pra varrer o bolsonarismo da vida pública desse país.

Eu só aumentaria um pouco o alcance da sua varredura trocando bolsonarismo por bolsolavismo.

Eu sinceramente sempre achei desde meados dos anos 80 que o lulopetismo fosse a coisa mais escrota e deplorável, enganadora e ruim de toda a história da política brasileira, que nada poderia ser pior, mas nunca imaginei que fosse aparecer algo fazendo um esforço diário enorme pra iguala-lo e supera-lo, com a diferença que pra superar não está sendo necesário mais de uma década pra atingir tal feito.
 
Eu como muitos queria a troca do PT cuja política desde que foi fundado, forma de governar nunca me agradou e nunca impactou em absolutamente nada de positivo em minha vida.

Mas não votei e jamais desejei que essa troca fosse feita por alguém cujo equilíbrio, ideologia e preparo para esse cargo era altamente duvidoso, pois de nada adianta trocarmos algo ruim num extremo por outro com tendência a ser igual ou pior no outro.

Ainda assim, como em todo início de mandato de alguém que não votei, não fiz torcida contra pra dar errado e dei sim crédito para que mostrasse serviço. Afinal é injusto logo na largada criticar sem apresentar resultados.

Mas chegando agora a metade desse ano, o que dá cerca de 37,5% do mandato concluído ao final de Junho, muita coisa já aconteceu e um dos pilares de sustentação desse governo que era o Sérgio Moro já não está mais presente. Se Paulo Guedes não aguentar até o final, será simplesmente o fim do governo, já que em duas outras áreas que são essenciais como Saúde e Educação tivemos várias trocas que nunca foram pensadas no melhor pra população e sim por mero alinhamento ideológico do pensamento do presidente. Assim fica muito difícil esperar algo de bom nos próximos 2 anos e meio que ainda restam.

37,5%?

Fúria, nós elegemos o PT e esperamos por quase duas décadas por um Brasil melhor. Votamos, reelegemos, votamos e reelegemos apesar de denúncias de corrupção como mensalão, petrolão e lava-jato. Porque não aceitamos que o novo presidente governe?

o presidente está no poder a apenas 1 ano e meio. O que é isso? 10% do tempo que demos ao PT? Acho muito cedo para o condenarmos E boicotarmos.
 
Gerbur

A diferença deste mandato do Bolsonaro pra todos os demais presidentes eleitos desde o Collor, a questão não é que o povo em sua maioria ansiosamente quer que ele não governe e sim as ações dele que tem sido na maioria das vezes erradas, falhas e pode mais cedo ou mais tarde disparar um processo de impeachment. Ou seja ele próprio está dando cada vez mais motivo pra isso vir a acontecer sem precisar ninguém sair as ruas pedindo isso. É um sérissimo caso de auto-implosão que nunca vi igual.

E quanto a comparações com outros governos sejam eles do PT ou outros, por ser um primeiro mandato com um rojão tão grande que é enfrentar uma pandemia, ignorar e fazer vista grossa pra isso com um número altíssimo de mortes ocorrendo vai ter um custo político altíssimo sem precedentes. Mesmo que esse governo tenha alguns bons acertos nos anos que restam, nada vai compensar o desdém apresentado nessa pandemia.
 
37,5%?

Fúria, nós elegemos o PT e esperamos por quase duas décadas por um Brasil melhor. Votamos, reelegemos, votamos e reelegemos apesar de denúncias de corrupção como mensalão, petrolão e lava-jato. Porque não aceitamos que o novo presidente governe?

o presidente está no poder a apenas 1 ano e meio. O que é isso? 10% do tempo que demos ao PT? Acho muito cedo para o condenarmos E boicotarmos.
O problema é que em um ano e meio o governo já conseguiu fazer mais cagada que todos os outros. Vide o post do @Mercúcio .
 
Gerbur

A diferença deste mandato do Bolsonaro pra todos os demais presidentes eleitos desde o Collor, a questão não é que o povo em sua maioria ansiosamente quer que ele não governe e sim as ações dele que tem sido na maioria das vezes erradas, falhas e pode mais cedo ou mais tarde disparar um processo de impeachment. Ou seja ele próprio está dando cada vez mais motivo pra isso vir a acontecer sem precisar ninguém sair as ruas pedindo isso. É um sérissimo caso de auto-implosão que nunca vi igual.

E quanto a comparações com outros governos sejam eles do PT ou outros, por ser um primeiro mandato com um rojão tão grande que é enfrentar uma pandemia, ignorar e fazer vista grossa pra isso com um número altíssimo de mortes ocorrendo vai ter um custo político altíssimo sem precedentes. Mesmo que esse governo tenha alguns bons acertos nos anos que restam, nada vai compensar o desdém apresentado nessa pandemia.

que ações dele tem sido “erradas, falhas e podem disparar impeachment?”

até agora tenho visto um presidente democrático, preocupadíssimo em fazer valer suas bandeiras de campanha, enérgico, muito mais próximo de seus eleitores que qualquer outro presidente anterior (falando na entrada do palácio com eles quase todos os dias, fazendo live semanal para divulgar as ações do governo). Ele tem respeitado as instituições (o STF que não respeita ele e está fazendo de tudo para boicotar seu governo), mas Bolsonaro respeitou todas as decisões do Supremo, apesar da evidente militância política do Supremo, o que não devia existir.

com relação a pandemia, o Supremo tirou do presidente a autoridade para as decisões de combate ao vírus e deu aos governadores.Veja o caso de São Paulo, o governador manda muito mais que o presidente ou os prefeitos. o governador que decide e acabou. O Supremo definiu assim. O que o presidente pode fazer? Mandar dinheiro. E é o que ele tem feito. Bilhões de reais ele mandou tanto para os governos estaduais, como o auxílio emergencial à população mais carente (e cada parcela desse auxílio corresponde a 1 ano de bolsa família, olha isso, isso é ação do presidente, não é descaso com a pandemia) e também a verba as empresas, principalmente micro e pequenas empresas. Foram bilhões de reais. O presidente não teve descaso com a pandemia, muito pelo contrário, tem injetado todo o recurso da união nesse combate, que é o que ele pode fazer, porqueas decisões de combate/enfrentamento o Supremo tirou dele e colocou nas mãos dos governadores.

Eu tenho gostado muito das ações do presidente.
 
O Supremo não "tirou a autoridade do presidente". Numa federação, o presidente não manda nos governadores. Cada ente federativo tem responsabilidades e atribuições próprias. No caso da saúde, a Constituição determina que a responsabilidade é dos três níveis da federação - e foi isso que o Supremo reconheceu.

O que acontecia é que governadores queriam tomar certas medidas e o Bolsonaro queria desautorizar - o que é proibido. Aliás, o presidente tinha o dever de coordenar essas ações, mas preferiu não fazê-lo. Pelo contrário, quando o Ministério da Saúde procurava tomar decisões técnicas, o Bolsonaro recusou a chancela. E deu no que deu.

Não feche os olhos pra dizer que ele "levou a sério", porque não levou mesmo. "Gripezinha", "não se preocupem", "voltem a trabalhar", "e daí?" - isso é português claro. E não são falas de quem se preocupa.

ATÉ O TRUMP reconheceu que o Bolsonaro agiu mal. Agora é uma conspiração internacional pra desestabilizar ele, com o Trump também?
 
Eu posso não concordar com a maioria das ações infelizes e desastrosas dos ministros do STF, mas daí afirmar que o mesmo tirou a autoridade do presidente, isso é um tremendo exagero. Ele teve oportunidade real e cristalina de poder dialogar com todos os governadores em relação a pandemia, traçar ações conjuntas de cooperação com os mesmos, mas não apenas aqueles que são de oposição, como muitos dos que o apoiaram na campanha não concordaram com suas ideias e decisões e usaram da legítima autonomia que tem como governadores de aplicar políticas preventivas, sem nos esquecermos também de dois ex-ministros da saúde que hoje não ocupam mais esse cargo e também não concordaram com as decisões do Bolsonaro, pelo simples fato que seria terrivelmente calamitoso ao país se todos eles ignorassem completamente o avanço do vírus e não tomassem nenhuma medida séria de prevenção logo no início.

E quanto mandar dinheiro do auxílio emergencial, isso não resolve totalmente o problema. O que mais vai pesar no final é o elevado número de vidas perdidas.

O fato é que Lula ficou marcado pra sempre por tratar a crise financeira de 2008 como uma marolinha e Bolsonaro repetindo o mesmo como uma gripezinha. É esse tipo de ignorância que sempre mais cedo ou mais tarde acaba custando muito caro ao país.
 

Valinor 2023

Total arrecadado
R$2.434,79
Termina em:
Back
Topo