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[Siebel] Porquê? [L]

Siebel

A gente devia dançar mais
Fiz esse continho só por escrever um pouco...


Porquê?

Já passava das uma da manhã, um vento gélido costumeiro do horário tomava o ar da floresta e nela vagava um solitário e jovem rapaz. De onde ele vinha?Nem ele se lembrava, apenas percebia o agora, percebia que estava atravessando a floresta com uma garrafa na mão, determinado a chegar ao outro lado da mesma, mas o motivo? Também não lembrava, seguia apenas uma intuição, um palpite do além. Enquanto caminhava chegou a criar diversas teorias sobre o motivo, talvez uma aposta, talvez sua moradia estivesse do outro lado ou ainda talvez estivesse perdido, todavia não conseguia compreender sua situação, como última lembrança tinha ele mesmo deitando-se em sua cama na noite anterior, ou será que estava acordando? De qualquer modo ele só desejava atravessar a floresta e entender o agora.

Uma forte dor na cabeça.

Rapidamente desfrutou de um gole do que tinha em sua garrafa e a dor parou, a bebida era forte, talvez fosse um destilado, mas apesar de forte ele pensava sentir um gosto cheio, talvez fosse na realidade um fermentado, decidiu então saciar suas dúvidas perante o líquido analisando a garrafa sem rótulo, o vidro era amarronzado e pelo tamanho e formato deduziu que se tratava apenas de uma barata cerveja.

Ouve-se uivos de lobo.

Com seu raciocínio cortado e um pouco amedrontado interrompeu sua caminhada e por alguns instantes observou a floresta, estava sendo iluminada pela fraca luz da Lua e fora a interrupção a pouco feita, estava completamente silenciosa, onde estavam os animais? Sentindo uma repentina ansiedade provou de mais um gole de seu líquido misterioso e rapidamente sentiu-se calmo ,que bebida era aquela?Como ele a conseguiu? Todos seus esforços de se lembrar eram em vão e deixando tais temas para serem posteriormente pensados voltou a caminhar, sentia certa fadiga e seu único desejo era o de terminar sua jornada.

O tempo ia passando mas ele não possuía a mínima ideia de quanto, não sabia dizer se estava lá há um minuto ou há uma hora e enquanto perdido em seus pensamento quase não reparou em um corpo deitado em uma árvore cerca de dois metros a sua frente, forçando mais a vista e lentamente se aproximando via que era um corpo feminino, feminino e jovem. "Pelo jeito eu não sou o único desse jeito" pensou sozinho, mas ao chegar perto percebeu, a jovem não parecia bêbada, sua cara estava pálida e de expressão gélida, tão gélida quanto a própria floresta foi então que ele entendeu, algo estava errado.

Assustou-se e o susto foi tão grande que se viu derrubado no chão, o que ele deveria fazer? Não sabia nem o motivo de estar na floresta, talvez nem devesse estar ali. Levantou-se e tentou sentir alguma pulsação no pescoço da jovem moça, ela estava branca como o mais airoso feixe de luz e tinha o rosto rodeado de sardas, seu cabelo ruivo percorria até seus ombros e vestia um vestido cinza com um pequeno rasgo na lateral esquerda, "Ela devia ser descendente de holandeses, na Holanda tem muitos ruivos" pensou consigo mesmo, mas saindo de seus pensamentos percebeu que não sentia nenhum pulso, talvez ela já estivesse morta. Procurou em seus bolsos por seu celular todavia o encontrou vazios.

Desespero

Sua primeira reação foi o choro, lágrimas escorriam em seu rosto e um desespero apertava seu coração, estava tão transtornado que quase não reparou na bolsa ao lado da jovem, mas reparou, e então rapidamente depois de mais um gole em sua bebida enigmática e deixou a garrafa no chão, dessa vez estava muito forte, talvez fosse whisky, mas ele nunca havia gostado de whisky não fazia sentido ser , contudo deixou todos seus pensamentos de lado revirou a bolsa em busca e em clamor por um celular.

Nada encontrou

Tomado pela angústia arremessou a bolsa o mais longe que conseguia e deitou-se no chão tomado por um choro cada vez maior. O que deveria fazer? Afinal tinha algo a se fazer? Ele era apenas um dipsômano na floresta. A jovem moça já devia estar morta, não havia nada que ele podia fazer.

Devastado porém são decidiu que não deveria ficar ali, levantou-se, pegou sua garrafa e voltou a caminhar sem olhar para trás. Estava transtornado com a ideia de deixá-la para trás, quem será que era ela? No que trabalhava? O que gostava de fazer? Será que ela tinha família? Será que eles estão procurando por ela? Era uma pessoa que ele deixava para trás, uma vida, mas de nenhum modo se via útil para a situação, sentiu-se somente incapaz então seria melhor deixar o corpo descansar em paz.

Sentiu uma forte dor na cabeça.

Rapidamente ele bebeu um gole de sua garrafa, ele só queria chegar no... Onde ele queria chegar? Por qual motivo atravessava a floresta? Talvez fosse uma aposta, talvez sua casa estivesse naquela direção ou ainda talvez estivesse perdido, mas isso já não importava, ele só queria terminar a caminhada independente do porquê.
 
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Não consigo esperar por uma continuação, pra mim a dor de cabeça indica que ele teve um "final", ou não é nada disso?
 
Não consigo esperar por uma continuação, pra mim a dor de cabeça indica que ele teve um "final", ou não é nada disso?
Não lembrava que tinha escrito esse conto, mto menos oq tinha acontecido na história kk, eu tinha uma vaga ideia +- mas a ideia era deixar em aberto, mas talvez eu volte e termine
 

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