José Francisco Botelho — que fez nome no mercado editorial como tradutor de Shakespeare, Chaucer, Stoker e outros — vem com tudo neste seu segundo livro autoral e vai ainda além do que já nos havia apresentado com "A árvore que falava aramaico". Pesquisa histórica incansável, referências bibliográficas para saciar os eruditos, e um domínio técnico invejável da escrita e do ritmo narrativo: tudo o que se espera de um excelente contista no melhor estilo borgiano. Este livro é um verdadeiro fenômeno literário. E estejam certos, meus amigos: ainda vai levar alguns prêmios em 2019. Já deixo aqui minha profecia registrada. Comprem, leiam, deliciem-se.