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Votação via internet, identidade universal e histórico médico online: Estônia um país digital

Fúria da cidade

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    Foto de Tallinn, capital da Estônia; sem recursos naturais para explorar, país apostou na tecnologia ao tornar-se independente da União Soviética
Enquanto o mundo caminha para ampliar o acesso à internet e a digitalização de serviços, um pequeno país da União Europeia mostra o que acontece quando essas iniciativas são efetivamente colocadas em prática. Essa sociedade digital bem-sucedida fica na Estônia, também chamada de e-Estônia, um lugar que oferece spoilers sobre como é viver naquele futuro ultraconectado prometido ao resto do planeta.

Por lá, 97,9% da população (1,25 milhão de habitantes no total) usa um único documento, que representa o centro da vida offline e online dos cidadãos --é como se todos os tipos de identificações e cartões fossem substituídos por um só deles. E todos esses diferentes sistemas conectam-se a uma única plataforma, chamada X-Road, conversando entre si.

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No offline, esse cartão equipado com chip pode ser usado como carteira de motorista, passaporte e vale-transporte, além de garantir desconto em lojas físicas (a versão mobile dispensa até mesmo esse cartão físico). No online, onde estão disponíveis 99% dos serviços públicos do país, essa identidade única permite fechar contratos, fazer transações bancárias, acessar histórico médico, obter receitas médicas, registrar recém-nascidos, pagar taxas, criar empresas e até votar nas eleições.

Divulgação/Governo da Estônia
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Leitor de cartão no computador permite identificação e acesso a serviços; versão mobile dispensa uso do cartão físico


Isso mesmo. Os estonianos escolhem governantes pela internet da mesma forma como, aqui, decidimos coisas mais mundanas: quem sai do "Big Brother Brasil", por exemplo. Nas últimas eleições municipais, em outubro de 2017, um terço dos eleitores (ou 186 mil pessoas) votou online, sendo que 23% do total o fizeram pelo celular.

Parte desses benefícios é oferecida a estrangeiros, com a e-Residency (residência virtual), um cartão que permite abrir uma empresa no país e gerenciá-la remotamente. Trata-se de um estímulo para aumentar a quantidade de start-ups na Estônia, já considerada o Vale do Silício europeu pela quantidade de empresas de tecnologia.

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Atualmente, a presença física dos cidadãos só é exigida para quem vai se casar, se divorciar ou transferir imóveis (a preocupação com segurança existe, claro, e será tratada mais abaixo).

"Não pensamos nesse modelo como um projeto de governança, mas sim como uma marca. A marca de uma sociedade digital que conecta diferentes parceiros, sejam empresas ou outros países, com o objetivo de tornar a administração pública mais conveniente e eficiente para todos", resumiu em entrevista por telefone Anna Piperal, responsável pela agência governamental que promove o desenvolvimento de parcerias dessa sociedade digital.

Nosso governo se mexe muito rápido, mais do que os outros, para adaptar leis e regulamentações [ao ambiente online]. É importante ter uma liderança focada no digital, que queira fazer mudanças
Anna Piperal, porta-voz do governo para promoção de parcerias

Segundo a porta-voz, o sucesso do projeto não pode ser atribuído ao tamanho do país --pequeno e com poucos habitantes, se comparado ao Brasil. "É fácil escalonar a tecnologia: quanto mais usuários, mais servidores. O principal desafio não está na tecnologia, mas em ter uma liderança empenhada", continuou Anna, responsável por um showroom na capital, Tallinn, onde governos e empresas internacionais conhecem iniciativas de digitalização já colocadas em prática na Estônia.

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A criação de uma sociedade digital

Essa versão digital da Estônia teve início logo depois de declarada a independência da União Soviética, em 1991. Sem dinheiro nem recursos naturais a serem explorados, os líderes desse pequeno país da Europa báltica identificaram oportunidades de crescimento na tecnologia --ainda embrionária naquela época, quando a maioria dos estonianos não tinha acesso nem sequer a linhas de telefonia fixa. Essa privação ajuda inclusive a explicar o desenvolvimento do software de comunicação instantânea Skype, na Estônia, em 2003.

Com a aposta em tecnologia, foram criadas parcerias entre grupos públicos e privados e, em 2001, uma fundação chamada Look@World passou a oferecer educação digital para adultos. Se em 2000 cerca de 29% da população tinha acesso à internet, em 2016 esse número passou para 91,4%, segundo a Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura). A banda larga rápida está disponível em 86% das casas.

Divulgação
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Anna Piperal: segredo do sucesso está em uma liderança focada no digital


Entre os principais desafios apontados pelo país está a inclusão total da população, sendo que a maioria daqueles ainda offline são idosos. Em relação às crianças, a história vai no sentido oposto: a partir dos sete anos elas aprendem programação e robótica nas escolas. Até 2020, todo o material didático será digital. "O futuro da economia vai incluir a tecnologia em seu máximo, e as crianças precisam saber como usá-la da melhor maneira, de forma natural", disse Anna.

Hoje, o país que já foi atrasado encabeça tendências tecnológicas. O sistema de transações criptografadas chamado blockchain, que ganhou atenção nos últimos anos, começou a ser testado por lá em 2008. Em março de 2017, o país liberou o teste de veículos autônomos (sem motoristas) em ruas e estradas. Em dezembro de 2017, logo após o bitcoin bater recorde de valorização, o governo estoniano anunciou planos de criar sua própria criptomoeda, chamada estcoins.

Muita coisa deu errado durante a construção dessa sociedade digital. Mas estamos sempre aprendendo e indo para frente. É como ver uma bailarina dançando: você não imagina quanto ela caiu e treinou antes de se apresentar
Anna Piperal, porta-voz do governo para promoção de parcerias

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Ataque hacker, embaixada de dados e troca de cartões

Uma única identidade, centenas de dados reunidos, muita preocupação quanto à privacidade do cidadão e à segurança dessas informações. O assunto é complexo e não traz respostas definitivas, mas uma aliada desse sistema é a transparência. Por causa dela, por exemplo, o usuário consegue saber quem exatamente acessou o seu perfil e restringir alguns elementos (como um clínico geral que consegue visitar o histórico médico, mas fica impedido de visualizar exames ginecológicos).

Em relação à segurança, há alguns mecanismos exclusivos para diferentes serviços. No caso da votação online, disponível desde 2005, o usuário precisa baixar um software específico, como fazem os brasileiros ao declarar o Imposto de Renda. Essa tecnologia criptografa os dados e exige uma assinatura digital para confirmar o voto --todo o processo leva três minutos. A votação online deve ser feita entre dez e quatro dias antes das eleições oficiais, e o eleitor pode mudar seu candidato, que só será contabilizado uma vez (a última).

Divulgação/Facebook/Governo da Estônia
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Eleitores podem votar pela internet na Estônia; na imagem, foto de Tallinn


Pesquisadores independentes já apontaram chances de fraude nesse sistema, mais isso nunca foi confirmado. Dois grandes problemas de segurança, no entanto, vieram à tona --ambos anunciados pelo próprio governo, seguindo aquele seu princípio de transparência.

O primeiro foi um poderoso ciberataque da Rússia a bancos e sites estonianos em abril de 2007, quando 58 dessas páginas ficaram fora do ar. Também por causa disso, a Estônia desenvolveu um projeto de embaixadas dos dados, localizadas em outros países, para proteger as informações no caso de ataques virtuais e físicos. A primeira delas foi anunciada em junho de 2017, em Luxemburgo.

"Estamos criando um novo precedente em termos de leis internacionais. [...] Na prática, o país anfitrião não poderá acessar os nossos dados", explicou à época Siim Sikkut, conselheiro do governo para tecnologia da informação e comunicação. Antes, a Estônia havia testado um projeto de computação em nuvem com a Microsoft, mas concluiu que essa tecnologia não era suficiente para suas necessidades. "O Estado precisa manter total controle e jurisdição sobre seus dados e sistemas. Por isso, serviços privados de computação em nuvem não são exatamente adequados para nós", continuou o conselheiro.

O segundo problema, identificado no final de 2017, referia-se a uma vulnerabilidade no chip do cartão de identidade, que permitiria a terceiros acessar os dados dos usuários (nenhum caso foi identificado). Como consequência, o governo teve de trocar 750 mil cartões com chips da empresa Gemalto fornecidos depois de outubro de 2016.

"Nos dois casos, o governo foi muito transparente e usou as situações para entender como poderia reforçar a segurança. Esses problemas não afetaram a confiança da população, pois se tratam de uma pequena parte dentro de um grande sistema", afirmou Anna Piperal.

fonte

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Pra um país pequeno em tamanho e população, fica mais fácil ter um avanço como esse e logicamente contando com que a segurança do sistema funcione bem. De qualquer maneira é bom acompanhar o que acontece num país assim, para observar atentamente todos os pontos negativos ainda a serem aprimorados.
 
Tecnologia é sempre uma boa. Por isso não entendo quem inventa falsos fatos sobre nossas urnas, que nunca foram violadas, diga-se de passagem.

É uma ótima o que a Estônia propõe.
 
Quanto ao sistema brasileiro de urna eletrônica eu jamais poria a mão no fogo, porque embora seja bom, ainda tem vulnerabilidades a serem melhoradas.
 
Defeitos quando enviadas em locais remotos com temperatura e umidade excessivas como em São Gabriel da Cachoeira-AM, cidade que já visitei e que muitas vezes o pessoal de lá reclama que nos pouquissimos pontos de votaçāo que existem lá, nem sempre todos conseguem votar no sistema eletrônico por causa de seguidos defeitos. Embora o TSE considere o percentual geral de defeitos em todo o pais pequeno, pra paises de primeiro mais exigentes, os números deveriam ser menores.
 
Tecnologia contra a pobreza

Toomas Hendrik Ilves presidiu a Estônia de 2006 a 2016 e conta como o país virou uma potência digital
Rodrigo Trindade Do UOL Tecnologia
Gladstone Campos/Divulgação
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Getty Images
Pequeno país localizado no Mar Báltico, às margens do Golfo da Finlândia e na vizinhança da Rússia, a Estônia é uma referência global em tecnologia da informação. Independente da União Soviética desde agosto de 1991, o país apostou na digitalização para multiplicar seu PIB per capita de US$ 2.832 em 1992 para US$ 19.840 em 2017. De quebra, acabou vendo o surgimento de um sistema de governo inovador e de empresas famosas, como o Skype.

Parte desse processo passou pelas mãos Toomas Hendrik Ilves, um sueco de nascença que presidiu o país entre 2006 e 2016. De passagem pelo Brasil, onde palestrou sobre os desafios enfrentados pela Estônia para atingir seu status atual, Ilves conversou com exclusividade com o UOL Tecnologia.

Na entrevista, ele contou um pouco mais sobre o sistema digital do país, alertou para os desafios da segurança cibernética e pediu colaboração entre Estados para combater ataques de hackers, especialmente aqueles que afetam países democráticos.

Por que a Estônia investiu em tecnologia da informação?


Começamos a fazer isso muito antes de eu virar presidente. Para nós foi uma forma de sair do extremo atraso, da extrema pobreza. No começo dos anos 1990, tínhamos acabado de sair de um domínio soviético de 50 anos. O que você vai fazer? Não tínhamos dinheiro. Existiam algumas ideias e essa funcionou. E continuou funcionando, vimos que era útil
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Toomas Hendrik Ilves, presidente da Estônia entre 2006 e 2016
Quatro pontos que tornam a Estônia um país digital


  • Documento digital
  • Quase toda população tem um cartão de identidade com um chip que carrega uma série de arquivos de documentos, devidamente criptografados. Ele dá acesso a todos os serviços digitais da Estônia, simplificando burocracias de preenchimento de fichas médicas ou bancárias.

  • Votação pela internet

    Possível apenas por conta do documento digital, a votação pela internet ocorre desde 2005 e funciona de qualquer PC do mundo. Com o cartão, cada cidadão é identificado de forma segura e vota de casa ou da padaria, desde que tenha um PC conectado. Nada de urnas e papéis.Histórico de saúde
  • Qualquer visita médica, exame ou receita para remédios está vinculada à identidade dos cidadãos da Estônia. O sistema foi implementado em 2008 e permite que médicos consigam acessar o histórico do paciente em qualquer consulta e então tomar decisões mais embasadas.

    Cidadania virtual

    Apostando no mundo sem fronteiras da internet, a Estônia criou a e-Estônia, uma espécie de versão virtual do país. Você pode se tornar um residente virtual do país (independente de onde mora) e, a partir disso, fundar uma empresa sediada legalmente na Europa, com todas responsabilidades e benefícios.

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    Reprodução/YouTube

O sistema que faz a máquina andar


O X-Road, o cérebro digital da Estônia, foi criado em 2001. Ele é um sistema de troca de informações descentralizado, com bases de dados separadas em compartimentos virtuais, mas com facilidade e agilidade na comunicação entre eles.

Diferentes departamentos do governo administram seus próprios dados separadamente. As informações não são duplicadas em bases de dados diferentes, mas podem ser acessadas de qualquer uma delas. Um exemplo é o processo que segue o nascimento de uma criança.

Quando o bebê nasce, essa informação é enviada direto do hospital para o registro de população. De lá, os dados são direcionados ao departamento de saúde, para que ele tenha um seguro-saúde e um pediatra. Isso simplifica a vida do governo e do cidadão: a mãe não precisa buscar uma certidão de nascimento no cartório, acertar um plano de saúde e aí ir atrás de um médico de confiança. Em contrapartida, o governo não tem gastos com papelada e funcionários - a economia corresponde a 2% do PIB da Estônia.

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Getty Images/iStockphoto

A identidade digital


Esses são os princípios do documento virtual da Estônia:
  • ser único e seguro
  • ter validade legal
  • usar autenticação em duas etapas
  • ter criptografia de ponta a ponta
  • ser distribuído de forma abrangente, mas sem ter uso obrigatório
Na Estônia, existem três coisas que você não pode fazer online, que você tem que dar as caras. Uma é se casar. Outra é divorciar. A terceira, é comprar ou vender um imóvel
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Toomas Hendrik Ilves, presidente da Estônia entre 2006 e 2016
Getty Images/iStockphoto
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Getty Images/iStockp7


Em 27 de abril de 2007, um grande ataque digital paralisou a Estônia. Ele afetou bancos, governo, jornais e redes de televisão. Apontada como culpada, a Rússia nunca reconheceu a autoria.

O incidente gerou duas consequências marcantes. A primeira delas é que a Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) fundou um Centro de Excelência de Defesa Cibernética Cooperativa, cuja sede fica em Tallinn. O outro foi a implementação do blockchain no X-Road, para dar mais segurança aos dados governamentais, privados e corporativos estonianos.
Como proteger dados na era da internet?

Eu não sei como as leis de proteção de dados do Brasil são, mas é evidente que as pessoas estão apenas começando a se movimentar na direção da proteção dos dados. A Europa adotou uma lei forte, mas, por exemplo, você não tem isso nem nos Estados Unidos

O hack no ano passado da Equifax, uma empresa comercial que tinha dados financeiros de 150 milhões de pessoas, que significam 80% da população adulta dos Estados Unidos. Foi informação pessoal de crédito roubada. E não tem lei, até hoje, que faria qualquer coisa contra isso.

O GDPR entrou em efeito, no dia 25 de maio desse ano, mas antes disso não funcionava também. As empresas lutam, porque custa dinheiro extra implementar os requerimentos para proteção de dados. Eu acredito que é uma questão de tempo antes da maioria dos países adotarem algo parecido com o GDPR.

Stan Honda/Reuters
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Colaboração internacional


A Estônia exportou seu sistema para a "irmã" Finlândia e apresentou-o a dezenas de outros países, entre eles Argentina, Uruguai, México, Canadá e Japão. O X-Road também inspirou a criação de programas semelhantes em outros países. Mas Ilves quer mais

O ex-presidente contou que seu país e a Finlândia estão discutindo os parâmetros para que os dois X-Roads conversem. Dessa forma, os dados médicos de um finlandês poderiam ser acessados de um hospital na Estônia, e vice-versa.

Temos visto democracias sob ataques de governos autoritários, tentando manipular a política de formas diferentes, de boatos e propagandas no Facebook a hacks em partidos políticos e servidores. Temos de buscar uma cooperação muito mais próxima entre democracias. Países que têm eleições livres e justas, que respeitam direitos humanos, que têm liberdade de expressão, porque a internet não tem fronteiras
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Toomas Hendrik Ilves, presidente da Estônia entre 2006 e 2016​


Crias da Estônia

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  • KaZaa

    Lembra do Kazaa? O programa de compartilhamento de arquivos, que ficou famoso no começo da década passada pelos amantes de música, foi criado e desenvolvido pelos programadores estonianos da BlueMoon Interactive. O trio da parte de programação foi ganhar destaque mesmo no...

  • Imagem: Reprodução
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  • Skype

  • ...Skype! Ahti Heinla, Priit Kasesalu e Jaan Tallinn foram os criadores do mensageiro. Em 2011, a Microsoft pagou 8,5 bilhões para comprar o Skype e hoje ele é parte fundamental do portfólio de serviços da empresa de Bill Gates. Foi a segunda maior aquisição da história da companhia americana.
    Imagem: Getty Images


Skype, uma ferramenta de motivação


Eu acredito que uma coisa que teve um grande impacto foi que três moleques - eles estavam na metade dos 30 anos - inventaram o Skype. No país, isso teve um enorme impacto na autoestima dos jovens, porque, de repente, você descobre que alguém no mesmo país inventou algo que é uma marca internacional. Então, a pessoas dizem, 'uau, talvez eu possa fazer algo também'. A Estônia tem uma história muito azarada, especialmente no século 20. De repente, as coisas começaram a andar direito para gente
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Toomas Hendrik Ilves, presidente da Estônia entre 2006 e 2016​


Apostas para o futuro

  • Taxify

  • É difícil concorrer com o Uber, mas algumas empresas como a 99 conseguiram. Na Europa, a estoniana Taxify alcançou algo semelhante. O app foi fundado em 2013 e presta serviços em 27 países e todos os continentes, exceto a América do Sul.
    Imagem: Reprodução
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  • Lingvist

  • O estoniano Mait Müntel trabalhou no maior acelerador de partículas do mundo, mas em sua passagem por lá sofreu para aprender francês. Inspirado por isso, ele fundou o Lingvist em 2013, um serviço de ensino de línguas que possui uma comunidade com centenas de milhares de usuários.
Fonte
https://www.uol/tecnologia/especiai...hendrik-ilves.htm#tecnologia-contra-a-pobreza
 
Os caras fizeram/estão fazendo um excelente trabalho, hein?
Conheço o Lingvist, é um bom aplicativo para aprender idiomas.
By the way, bela gravata a do sr. Ilves.
 
Última edição:
Pra um país com pouco mais de 1 milhão de habitantes e não tendo grandes riquezas naturais, investir em tecnologia foi uma aposta muito interessante.

Lembrou de certa forma o que os japoneses buscaram com muito foco logo após a segunda guerra mundial.
 
Gente, que coisas interessantes!
Adoro tecnologia, mas tenho todas as reservas do mundo quando ela chega aos governos. Sim, existem níveis de privilégio de usuário etc., mas quem garante que meu empregador não vai arranjar um jeito de ver minhas informações de saúde quando usar meu cartão pra qq coisa legítima do meu trabalho? Isso é só uma das coisas. Também adoro históricos de saúde, é ótimo para médicos e pacientes, mas não gosto que todas as informações importantes estejam num lugar só (eu até limito o número de documentos na minha carteira). Vai que alguém te clona o cartão? socorroOo
 
Gente, que coisas interessantes!
Adoro tecnologia, mas tenho todas as reservas do mundo quando ela chega aos governos. Sim, existem níveis de privilégio de usuário etc., mas quem garante que meu empregador não vai arranjar um jeito de ver minhas informações de saúde quando usar meu cartão pra qq coisa legítima do meu trabalho? Isso é só uma das coisas. Também adoro históricos de saúde, é ótimo para médicos e pacientes, mas não gosto da centralização de todas as informações num lugar só. Vai que alguém te clona o cartão? socorroOo
Nossa, sei lá. Já sou meio paranoico, então se eu pensar muito nisso eu endoideço! Hahaha
Mas sério, realmente não sei se tem algum perigo ou não.
 
Infelizmente não existe mundo digital 100% seguro.
Risco de vazamento de informações por menor que seja sempre existe.
Por isso que tem países de primeiro mundo que não adotam eleição digital e preferem fazer pela maneira mais antiga e tradicional.
 

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