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Copa 2018 Grupo D

Essa é que vez seguida que Argentina e Nigéria caem no mesmo grupo? :lol: :lol: Impressionante!
 
  • Vamos ver se pessoal da terra do gelo consegue manter o mesmo desempenho da Euro e das eliminatórias e aí vai ser um grupo bem interessante.
 
Política contra o álcool foi ponto de partida para Islândia chegar à Copa
Haraldur Gudjonsson/AFP
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Jogadores da Islândia comemoram classificação para a Copa do Mundo de 2018


DIOGO BERCITO
ENVIADO ESPECIAL A REYKJAVIK
EDUARDO GERAQUE
DE SÃO PAULO
ninguém se interessaria por esse futebol, jogado em uma ilha de 330 mil habitantes em que, durante o inverno, a luz do dia dura pouco mais de quatro horas. A seleção islandesa estava na lanterna europeia e chegou à 131ª posição no ranking da Fifa.

Mas, depois de alcançar as quartas de final da Eurocopa de 2016, a Islândia conseguiu se classificar em novembro para a Copa do Mundo de 2018, superando Croácia, Ucrânia e Turquia. Se tornou o menor país a conseguir a classificação na história. Virou fenômeno futebolístico.

O sucesso está em parte relacionado às políticas públicas de incentivo ao esporte como estratégia para o bem-estar dos jovens, adotadas há quase 20 anos no país. O governo islandês subsidia atividades extracurriculares, como o futebol. As crianças começam a treinar aos quatro ou cinco anos de idade.

Um dos objetivos era combater o consumo de álcool entre os adolescentes. Em 1998, um estudo no país mostrou que 42% dos jovens entre 15 e 16 anos havia ficado bêbado até um mês antes da enquete, um dos índices mais altos da Europa. Hoje, o percentual caiu para 5%.

"O esporte na Islândia é construído na cultura e tradição amadora. A política esportiva faz com que todo mundo se exercite e jogue dentro dos clubes esportivos. Por isso, percebemos que, por meio do esporte, crianças e adolescentes podem ter um desenvolvimento positivo, como ocorreu com a queda do uso do álcool", diz à Folha Vidar Halldorsson, sociólogo da Universidade da Islândia, em Reykjavik.

Outra medida foi o investimento do governo na modalidade durante a última década. O Estado construiu sete estádios cobertos e ergueu mais de cem campinhos de grama artificial ao lado de escolas, alguns deles com aquecimento no gramado.

Com a renovação da infraestrutura paga pelo Estado, os times islandeses puderam enfrentar um de seus grandes rivais: o clima. Os jogadores já não deixam de treinar devido à neve ou ao gelo, incluindo os jovens, que pagam mensalidade de R$ 230 para participar de um clube.

"Nunca dizemos às crianças que está muito frio para jogar", diz Thorlákur Árnason, treinador de seleções de base na federação nacional. "Temos alta tolerância para a dor", brada -e têm também gramados cobertos, aclimatados para o inverno.

A situação era diferente quando Joey Gudjónsson, 37, que foi jogador da seleção islandesa de 2001 a 2007, era mais jovem. "Nós treinávamos no máximo duas vezes por semana no inverno, e os campos cobertos tinham piso de madeira", diz. "A diferença hoje é imensa."

Gudjónsson treina atualmente o time de sua cidade-natal, Akranes. Esse povoado de 5.000 habitantes, a 40 quilômetros da capital, é tradicionalmente um berço de grandes jogadores do país.

O salto na qualidade do futebol, diz Gudjónsson, também está relacionado à qualidade dos técnicos. Nos anos 2000, o país passou a exigir que todo treinador se profissionalizasse. Há hoje 800 técnicos com o certificado da Uefa (União das Federações Europeias de Futebol) trabalhando no país. Em 2003, não tinha nenhum.

"Antes, os pais dos jogadores vinham ajudar no treino, e não sabiam o que estavam fazendo. Davam uma bola para as crianças e pediam que chutassem", diz Siggy Jonsson, 50, que chegou a jogar no Arsenal, da Inglaterra, e lidera o treinamento dos jovens jogadores do Akranes.

O Akranes tem 850 menores de 19 anos -que treinam às 6h30, antes de ir à escola- e 43 jogadores nos times de nível sênior, servidos por uma equipe composta por 25 técnicos profissionais.

"O sucesso da seleção nacional não é fácil de explicar, existem vários elementos que ocorreram de forma simultânea", diz Halldorsson.

Aclamado como herói, título que abdicou para dar todos os louros ao grupo, Lagerback deixou o time após a campanha no Europeu. Desde 2013, Heimir Hallgrímsson, braço direito do sueco, com quem dividia todas as funções de dirigir o time, assumiu o comando, participou das eliminatórias, e estará no Mundial da Rússia com os jogadores da Islândia.

Mas as mudanças dos últimos anos, feitas com alguma despretensão, tiveram um efeito indesejado: o desempenho da seleção islandesa na Eurocopa e nas eliminatórias significam de repente que sim, o sonho de erguer o troféu é possível para essa pequena ilhota europeia.

"A pressão dos pais tem aumentado com o sucesso", diz Hakon Sverrisson, 44, que treina a juventude do time Breidablik, na capital.

Na mesma medida, cresceu o empenho dos jovens. "Às vezes precisamos insistir para que eles saiam um pouco, esqueçam o jogo", afirma.

Sverrisson conta que, depois da Eurocopa, chegou a haver alguma expectativa de que o país voltaria a desaparecer dos rankings do futebol, como se a vitória fosse algo acidental. "Antecipavam a nossa queda, mas nós continuamos a crescer e as equipes se tornaram ainda mais profissionais."

A Islândia vai, então, vencer a Copa de 2018? Gudjónsson, treinador do Akranes, ri.

"Seria ingênuo pensar que podemos ganhar", diz, lembrando-se de seus anos na seleção. "Mas antes eu nem ousaria sonhar que participaríamos da Copa do Mundo."
 
Sou fã dos islandeses, pela cultura, pelas políticas. Mas em se falando de Copa, tenho um apego pela tradição... não consigo torcer por seleções de primeira viagem.
 
Sou fã dos islandeses, pela cultura, pelas políticas. Mas em se falando de Copa, tenho um apego pela tradição... não consigo torcer por seleções de primeira viagem.

Como diria o Fusa no seu estilo indagador /provocador "Nhé.. :lol:
Então pela lógica você não deveria defender tanto o aumento para 48 seleções numa Copa, já que quando isso vier a ocorrer a partir de 2026 a chance de vermos seleções de primeira viagem será bem maior. Eu até arrisco palpitar que na primeira edição com 48 teremos pelo menos 4 estreantes, mas se chegar a 6 pra mim não será surpresa.

Eu também prefiro a tradição, mas no caso específico da Islândia eu até relevo e valorizo o fato de que é um país que não chegou por acaso e mostrou toda uma evolução pra chegar com méritos aonde está. Por pouco já não participou da Copa anterior e como estreante fez uma ótima Euro.
 
Última edição:
Como diria o Fusa no seu estilo indagador /provocador "Nhé.. :lol:
Então pela lógica você não deveria defender tanto o aumento para 48 seleções numa Copa, já que quando isso vier a ocorrer a partir de 2026 a chance de vermos seleções de primeira viagem será bem maior. Eu até arrisco palpitar que na primeira edição com 48 teremos pelo menos 4 estreantes, mas se chegar a 6 pra mim não será surpresa.
Na verdade o que mais me leva a apoiar o aumento do número de seleções é justamente a redução do risco de seleções tradicionais (ou com alguma tradição) ficarem de fora. Essa copa já vai perder um pouco do "glamour" sem Itália, Holanda, Chile e seus grandes jogadores. E também, não vejo com maus olhos a participação de seleções menos tradicionais. Acho ótimo que mais países em que o futebol é popular tenham seus representantes na copa para a população torcer. Só EU que não vou torcer para avançar às fases decisivas. Entrar uma ou outra seleção em cujo país o futebol não seja popular é um preço baixo a se pagar, na minha opinião.
 
Na verdade o que mais me leva a apoiar o aumento do número de seleções é justamente a redução do risco de seleções tradicionais (ou com alguma tradição) ficarem de fora.

Essa tese seria perfeita se não fosse aquele detalhe que põe tudo a perder que é o ranking da FIFA e o exemplo disso já vimos recentemente, com a Holanda conseguindo ficar de fora de uma Euro já ampliada com 24 times o que na teoria é praticamente 50% de classificação garantida de todos os participantes daquele continente e logicamente sempre pensamos que as mais tradicionais forças estarão garantidas.

E enquanto a FIFA for enfática com esse critério, mesmo com uma copa ampliada esse risco vai continuar e aí não demorará muito tempo quando perceberem que numa copa com fase inicial de grupos com apenas 3 participantes, onde dois jogam, um obrigatoriamente fica esperando o que torna irregular o espaçamento entre os jogos e sendo um terror para aquela seleção que não foi muito bem e na última rodada ficará em descanso tendo que secar um dos adversários, dentro desse cenário havendo sempre seleções estreantes que são excelentes para garantir votos nas re-eleições presidenciais da FIFA e eventualmente alguns tradicionais ficando de fora, será o gancho perfeito para até a metade deste século pedirem ampliação para 64 times e voltarmos a ter grupos de quatro.
 
Gente, a Argentina passou aperto com a Islândia! Por essa eu não esperava. A defesa da Islândia estava muito competente. Pena não conseguirem puxar contra-ataque, mas considerando q é estreia deles em Copa, uau, eles foram muito bem. :)
 
Caramba gnt q gol foi esse da Croácia?Do assistindo e MDS q cagada do goleiro,deu presente embrulhado...na torcida para Croácia fazer outro haha (n por ser contra a Argentina mas torço para Croácia tbem)
** Posts duplicados combinados **
É meu time ataca novamente haha,sorte q lembrei (15 do 1 tempo) q tinha jogo as 3
** Posts duplicados combinados **
E acaba o jogo e o acréscimo serviu só para mais um gol haha,o único dos 5 times q torço que ganhou haha...Classificada já é o melhor é o Maradona e as cara q ele faz haha...vamos lá Islandia
 
Que lindo! Da-lhe Croácia!!
Desta vez o Mandžukić tá fazendo uma boa copa e junto com o Modrić arrasaram.
A Argentina pode ter um belo ataque, mas do meio campo pra trás é um completo desastre incluindo o goleiro.

Agora amanhã se a Islândia vencer a Nigéria já abre um saldo de gol bom e praticamente garante a vaga.
 
A propósito como eu vi cartão nesse jogo viu,qm me dera esse ter sido o árbitro do Brasil e Suíça...Teve falta até no goleiro qnd nem era mais ataque
 
Argentinos levantaram as mãos aos céus com a vitória da Nigéria, só que se esquecem que a mesma também passou a ter chances e vai brigar pela segunda vaga.

Pelo menos sabemos que se a Argentina vier a se classificar deve pegar o bom time da França e aí um campeão mundial dará adeus já nas oitavas.
 
Argentinos levantaram as mãos aos céus com a vitória da Nigéria, só que se esquecem que a mesma também passou a ter chances e vai brigar pela segunda vaga.

Pelo menos sabemos que se a Argentina vier a se classificar deve pegar o bom time da França e aí um campeão mundial dará adeus já nas oitavas.
Capengando do jeito que tá, dificilmente a Argentina ganharia da França.
 
Na Copa passada eles também passaram sufoco até em jogos que seriam supostamente fáceis, mas mesmo assim chegaram na final o_O. Vai saber, né?

Mas no comparativo eu não analiso apenas pela Copa em si e sim todo o percurso que a antecede, pois acompanho futebol o tempo todo, desde os amistosos e a fase eliminatória da Copa de 2014 a Argentina estava tecnicamente bem melhor que agora e terminou em 1°, enquanto que para 2018 perdeu vários jogos, esteve muito próxima da eliminação, terminou em 4° e teve desempenho ruim em alguns amistosos importantes chegando a perder de 6x1 pra Espanha. Então o desempenho atual é bem mais instável.
 
Mas no comparativo eu não analiso apenas pela Copa em si e sim todo o percurso que a antecede, pois acompanho futebol o tempo todo, desde os amistosos e a fase eliminatória da Copa de 2014 a Argentina estava tecnicamente bem melhor que agora e terminou em 1°, enquanto que para 2018 perdeu vários jogos, esteve muito próxima da eliminação, terminou em 4° e teve desempenho ruim em alguns amistosos importantes chegando a perder de 6x1 pra Espanha. Então o desempenho atual é bem mais instável.
Bem, você com certeza sabe muito melhor do que eu, já que acompanho muito pouco de futebol. Só comentei da Copa de 2014 porque aquela eu vi a maioria dos jogos e lembro que mesmo contra adversários supostamente fáceis a Argentina precisou de muito esforço pra ganhar, não teve nenhum jogo fácil, e mesmo apanhando eles foram pra final. Não sei como eles tem estado nos últimos anos, então como eu disse, você sabe bem melhor do que eu. Com o desempenho atual então seria mais improvável a Argentina ir pra frente do que na Copa passada?
 

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