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O fim do telefone fixo está próximo?

Fúria da cidade

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  • Getty Images/iStockphoto
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Você é daqueles que vive se perguntando por que as pessoas ainda têm telefone fixo em casa? Em muitas regiões do Brasil, o sinal do celular ainda é baixo e a alternativa é o telefone fixo, mas os hábitos estão realmente mudando. E de forma rápida.

O número de brasileiros que está deixando de fazer ligações em aparelhos "antigos" vem caindo vertiginosamente desde 2014
. Em apenas um mês (de fevereiro a março deste ano), a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) contabilizou o cancelamento de 94,5 mil assinaturas de linha fixa no país. Nos últimos 12 meses, foram 1.208.833 linhas a menos.
Pelas projeções da Anatel, o Brasil terá 38,5 milhões de linhas em 2020. Até abril deste ano, eram 40,4 milhões.

O motivo é óbvio: os brasileiros migraram para o celular. Mas não é só isso, dizem especialistas ouvidos pelo UOL Tecnologia.


O número de smartphones já é maior que o número de brasileiros. Segundo pesquisa da FGV (Fundação Getúlio Vargas), até maio desde ano existiam 220 milhões de celulares ativos circulando no país, ante 209 milhões de pessoas, de acordo com o IBGE.

A transição da linha fixa para a móvel se dá, principalmente, pela praticidade e pelo menor custo
--este é um fenômeno mundial.

A linha móvel vai ser predominante? Vai. Porque é um telefone que está com você, não depende de lugar"
André Jaccon, especialista em telecomunicações e segurança da informação

Paralelamente a isso, desde 2014 há uma queda no número de linhas móveis também, explica Silvio Laban, engenheiro e diretor de marketing e conteúdo do Insper. Segundo ele, o volume é bem menor, mas não pode ser descartado. Provavelmente aliada à crise econômica brasileira, a queda nas linhas de celular foi de 280,7 milhões em 2014 para 236,5 milhões em 2017.

A internet também é culpada


Chamadas de imagem e de voz, mensagens de áudio e práticos serviços de troca de mensagem online
também influenciam o processo, ressalta Eduardo Jacomassi, gerente de universalização da Anatel:
Cada vez mais pessoas têm outras alternativas para fazer vídeo-chamadas. É um movimento de substituição pelo celular ou banda larga
Além disso, explica, costuma ser mais barato usar um celular pré-pago ou com plano controle do que ter uma linha fixa.

Quando vai acabar?


A tendência é que o número de linhas fixas caia cada vez mais rápido, mas a legislação brasileira obriga que as empresas concessionárias garantam o funcionamento do serviço nas regiões em que atua. Por isso, é muito difícil que os telefones fixos deixem de funcionar no curto prazo sem uma mudança na lei.
"As obrigações regulatórias forçam as empresas a investirem neste serviço mesmo se não houver demanda", explica Francisco Carlos, diretor do SindiTeleBrasil (Sindicato Nacional da Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal), que defende que seus associados possam, por isso, migrar da concessão para autorização de prestação de serviço.

As concessionárias são as empresas que compraram as antigas empresas telefonias e herdaram a maior parte dos assinantes. Elas operam nas redes que já existiam no Brasil antes de 1998, quando ocorreu a privatização do setor de telecomunicações, e têm a obrigação de garantir a continuidade do serviço em todo o Brasil e manter o funcionamento dos orelhões. Além disso, as tarifas e os tipos serviços neste setor precisam ser regulados pela Anatel.

As autorizadas são empresas que começaram a atuar depois da privatização e receberam aval do governo para operar em determinadas regiões do Brasil. Elas praticam os preços que quiserem, já que não precisam de autorização da Anatel.

A maior porcentagem de queda dos terminais fixos foi entre as concessionárias, mas o setor privado também é afetado, ainda que em menor proporção.

Jacomassi explica que, como as concessionárias possuem uma base de assinantes maior há vários anos, é natural que elas registrem as maiores perdas de acesso.

É um pouco confuso, mas algumas concessionárias também atuam como autorizadas. Por isso, é normal que nomes conhecidos como Claro, Telefônica e Oi ofereçam os dois serviços --nestes casos, elas não têm a obrigação de levar o serviço para todo o Brasil ou manter os orelhões. A divisão é feita por regiões.
A Oi, por exemplo, atua no Nordeste, Norte e parte do Centro-Oeste brasileiro. A Telefônica só prestar serviços em São Paulo.

Participação de mercado das linhas fixas nas concessionárias

  • Oi - 13.065.965 (56,03%) linhas
  • Telefônica - 9.330.960 (40,01%) linhas
  • Algar Telecom - '756.010 (3,24%) linhas
  • Sercomtel - 165.874 (0,71%) linhas
  • Claro - 1.824 (0,01%) linhas
Participação de mercado das linhas fixas nas autorizadas
  • Claro - 10.818.655 (63,12%) linhas
  • Telefônica - 4.777.058 (27,87%) linhas
  • TIM - 739,454 (4,31%) linhas
  • Algar Telecom - 350.954 (2,05%) linhas
  • Oi - 166.557 (0,97%) linhas
  • Sercomtel - 88.870 (0,52%) linhas
  • Cabo - 36.712 (0,21%) linhas
  • BT - 3.970 (0,02%) linhas
  • ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
  • https://tecnologia.uol.com.br/notic...-fixo-esta-mais-proximo-do-que-imaginamos.htm
** Posts duplicados combinados **
Impensável há 20 anos atrás sonhar com essa derrocada. Hoje só tenho linha fixa por causa do meu trabalho e por ter um plano de ligações do qual sou fidelizado há bastante tempo e me dá um grande desconto, mas assim que surgir algo igual ou melhor cancelo a minha linha fixa na hora.
 
Quando o fixo toca lá em casa, eu deixo ficar tocando. É muito maior a probabilidade de ser telemarketing.
 
Um velho problema da linha fixa é que ao logo ao adquirir uma, no momento da aquisição as pessoas se esquecem de mandar retirar a figuração opcional em catálogos de assinantes.

É um direito do consumidor que inclusive não deve ser cobrado quando solicitado, mas muitos se esquecem e aí só reclamam quando seu número é facilmente descoberto.
 
Aqui em casa fazem pelo menos uns dez anos que não usamos mais o telefone fixo!
Na verdade nem o comercial a gente usava, o único motivo para mantê-lo, na época, era o plano.
Não sei como é aí na região de vocês, mas aqui a ligação de orelhão para fixo é gratuita e mesmo assim, o celular domina!
 
Um velho problema da linha fixa é que ao logo ao adquirir uma, no momento da aquisição as pessoas se esquecem de mandar retirar a figuração opcional em catálogos de assinantes.

É um direito do consumidor que inclusive não deve ser cobrado quando solicitado, mas muitos se esquecem e aí só reclamam quando seu número é facilmente descoberto.
Nem sabia da existência disso, e eles obviamente não informam. Mas a qualquer tempo pode ser solicitado, não só na contratação, né?
 
Nem sabia da existência disso, e eles obviamente não informam. Mas a qualquer tempo pode ser solicitado, não só na contratação, né?

Sim, quando quiser
É um antigo vício das operadoras que quando se contrata um fixo, é o usuário que fica na obrigação de ter que solicitar a retirada que é facultativa. Já passou mais do que na hora de ter uma lei derrubando essa atitude das operadoras e caber ao usuário decidir se quer ou não a figuração depois.
 
Hoje só vejo orelhões em espaços de grande movimentação. Posso imaginar, agora por aqui, na ordem dos serviços que vão para o saco quando tem tempestade e ventania (não digo nem tempestade elétrica, apenas água mesmo):

Celular/Internet
Energia Elétrica
Telefone Fixo
Água

Espirrou, a internet cai, se bem que a energia elétrica também é sistemicamente frágil pacas (e corrupta) em trocentas cidades do país e fica pau a pau. Quando o fixo sumir só vai faltar a água piorar para passar pelo processo de precarização. XP
 
Aqui em casa temos o fixo por insistência dos meus pais...
Eu teria cancelado, praticamente não uso...
 

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