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Sabe aquela encomenda feita na China? Correios querem o fim do frete barato

Fúria da cidade

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  • Reprodução/nerdsmagazine
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Quem costuma fazer encomendas em sites chineses, como o AliExpress, poderá ter uma surpresa pouco agradável em breve. O presidente dos Correios, Guilherme Campos, disse ao jornal Valor Econômico, que a empresa não está nada satisfeita de perder cerca de R$ 1 bilhão por ano com essa farra dos pacotes sem registro.

Segundo Campos, os Correios daqui acabam subsidiando indiretamente os fornecedores chineses.
Funciona assim: as lojas online de lá usam serviços postais baratos, chamados de "pequenas encomendas simples", para conseguir oferecer frete grátis ou frete a US$ 1, por exemplo. Com isso, os pacotes chegam por aqui sem código de rastreamento, em embalagens com etiquetas fora do padrão e sem o CEP em código de barras.

São 300 mil encomendas do tipo por dia enviadas ao Brasil, e o resultado é que esses pacotes precisam passar por triagem manual -- ou seja, geram um alto custo com mão de obra, que não é pago por quem envia ou recebe.

Pelos cálculos dos Correios, caso o envio fosse correto, por encomenda registrada, a empresa receberia R$ 15 por pacote.

Além disso, essas lojas chinesas também têm como prática utilizar pequenos pacotes, mesmo em compras de lotes, numa manobra para evitar a cobrança de impostos alfandegários quando chegam no Brasil.
Essa modalidade, que o presidente dos Correios chama de "camelô eletrônico", sobrecarrega os centros de distribuição da empresa brasileira, gerando atrasos e reclamações dos clientes --o serviço postal brasileiro não é o único a ter os chineses na mira, a mesma reclamação já rolou nos EUA.

Por ora, a única ação programada pelos Correios é uma aproximação com o governo chinês para debater o problema e tentar convencer os vendedores do país a enviarem encomendas dentro do padrão.
Mas outra iniciativa, que não deverá agradar os compradores, é adotar um sistema no qual o destinatário pagaria pelo frete no momento de entrega da encomenda. E a previsão é que isso passe a ocorrer ainda este ano.

Reprodução
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O frete barato é um dos grandes atrativos usados pelos sites chineses para atrair clientes brasileiros.

Para se ter uma ideia, a loja oficial da Huawei na AliExpress vende o celular topo de linha Mate 10 Pro por US$ 862,59, mas cobra apenas US$ 2,63 para mandar o produto para o Brasil --segundo a loja, com direito a código de rastreamento.

Não raro, lojas sequer cobram pelo frete para o exterior, apelando para serviços desconhecidos e sem opção de rastreamento. Em geral, encomendas da China têm prazo de entrega de 40 a 60 dias, mas algumas podem demorar até três meses para chegar por aqui.

Alguns vendedores te dão a opção de usar empresas de frete como a DHL, mas o preço aumenta substancialmente --UOL Tecnologia simulou a compra de um fone de ouvido de US$ 8 e, usando empresas conhecidas, o custo do envio seria de US$ 33,16, tornando a compra quase proibitiva.

Outros sites de comércio eletrônico, como a Amazon norte-americana, até entregam alguns produtos para o Brasil. A diferença no trâmite, porém, é significativa: a simulação de compra de um cabo HDMI de US$ 10 envolvia a cobrança de US$ 8,33 de frete e mais US$ 17,43 de taxas de importação, cobradas previamente.

fonte


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Se os Correios dentro de nosso próprio país já dão várias mancadas e eu já tive que brigar na justiça e ganhei processo contra eles, quem garante que com frete mais caro isso deixaria de acontecer com as encomendas procedentes da China?
 
Não será uma taxa a mais que será suficiente pra salvaguadar nossa economia e sim reduzir impostos pra favorecer e valorizar a nossa industria local, o que aí sim diminuiria a necessidade de importação.

E a eficiência da cobrança só será aceitável se os Correios melhorarem de forma significativa o tempo de entrega, a organização e principalmente o cuidado com a mercadoria, pois tem muito centro de distribuição que é muito desorganizado, com os funcionários maltratando as caixas sem o menor zêlo jogando no chão ou empilhando-as de qualquer jeito, chegando muitas vezes a mercadoria toda amassada ou danificada no destino final.
 
Uma taxa a mais não resolve, mas uma a menos sim?

Isso tudo não é motivo pra privatização nem nada disso, como se isso acontecesse com a maior parte das encomendas. Bem, o serviço não vai melhorar com corte de receita. Sem falar no corte de pessoal.
 
Uma taxa a mais não resolve, mas uma a menos sim?

Isso tudo não é motivo pra privatização nem nada disso, como se isso acontecesse com a maior parte das encomendas. Bem, o serviço não vai melhorar com corte de receita. Sem falar no corte de pessoal.

Não é de privatização, muito menos corte de empregos que estou me referindo e sim de redução de impostos e encargos pras empresas brasileiras terem uma condição melhor de competitividade e o brasileiro não precisar se dar ao trabalho de importar algo que poderia muito bem ser fabricado e comprado aqui.
 
Uma taxa a mais não resolve, mas uma a menos sim?

Isso tudo não é motivo pra privatização nem nada disso, como se isso acontecesse com a maior parte das encomendas. Bem, o serviço não vai melhorar com corte de receita. Sem falar no corte de pessoal.

Faz mais de uma década que não acontece concursos para os Correios, o quadro está defasado e o serviço que já foi digno de elogio é horrível. Dependendo de onde cair sua encomenda, pode esquecer. Tem centros de distribuição que são verdadeiros buracos-negros. Eu mesmo já perdi um Xbox One S porque "extraviou" o produto.

Tá na hora de outra empresa de logística entrar no mercado.
 
Exato, os Correios estão longe de ter uma excelência de qualidade em seus serviços, pois não uma linearidade de organização e qualidade em todos os estados e cidades e sem falar que greves passaram a ser cada vez mais frequentes. Eu só o utilizo o serviço deles quando clientes meus não contam com nenhuma outra opção melhor que atenda seu destino e aí mesmo assim, vire e mexe tenho problemas sérios com atrasos, extravios e danos por mal tratos durante o transporte que já me obrigou a processá-los.​
 
Já existem várias. Os correios só possuem monopólio quando o assunto são cartas.

Antes fosse, qualquer lugar que tenha código postal é atendido pelos Correios, seja para entregar cartas ou produtos via Sedex... que também funciona na base da sorte e da boa vontade do motorista. Já entrei nos Centros de distribuição deles no Centro de Porto Alegre e ao lado do aeroporto. Parece que você entrou na máquina do tempo e recuou uns vinte anos. A má vontade do pessoal que trabalha lá é visível. Na cidade onde moro existe uma agência velha, pequena, sem cadeiras ou ar-condicionado e o atendente faz questão de ser devagar no atendimento.
 

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