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"Dragon Ball FighterZ" é o melhor game do anime já feito.

Fúria da cidade

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Imagem: Reprodução

Jogo ou anime?
É quase impossível falar de "Dragon Ball FighterZ" e não citar, de cara, o visual do game. As lutas se desenrolam em um plano bidimensional, como jogos de luta mais tradicionais. Os cenários, porém, são 3D.



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Game testado no Xbox OneImagem: Montagem/UOL


Essa última característica é usada pelo game em vários momentos, como durante os superataques ou, ainda, quando se rebate raios de energia contra o cenário, que é destrutível.

Por falar em cenários, eles sofrem as consequências das batalhas. Finalizar o oponente com um golpe forte faz ele voar contra prédios e montanhas. Já derrotar um adversário ou acabar a luta usando um supergolpe detona as arenas por completo, revelando novas versões do ambiente.

Outro ponto que chama muito a atenção é o cuidado da Arc System Works - produtora do game e responsável por títulos como "Guilty Gear" e "BlazBlue" - na hora de criar os movimentos dos lutadores. Praticamente todos os golpes têm referências diretas aos animes e isso vai muito além de "assinaturas" de personagens, como o Kamehameha de Goku.



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Movimentos dos personagens fazem diversas referências ao anime; fãs perceberão detalhes altamente agradáveis no jogoImagem: Reprodução


O mesmo vale para introduções e desfecho de lutas especiais, que dependem de determinadas condições para serem ativados e recriam passagens famosas da série.

São detalhes extremamente satisfatórios e que saltarão aos olhos dos fãs da franquia, gerando uma dúvida: afinal, você está jogando ou assistindo um episódio do anime?



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Dependendo do cenário utilizado e do personagem, o jogo irá reencenar passagens emblemáticas do desenho, como primeiro confronto entre Goku e FreezaImagem: Reprodução


Parece simples, mas não é
Você já deve ter ouvido a expressão "fácil de jogar, difícil de dominar". Ainda que seja um recurso de marketing para dizer que um game é acessível a novatos, mas profundo o suficiente para manter a atenção de jogadores mais experientes, "Dragon Ball FighterZ" se encaixa perfeitamente nesta definição.

Inicialmente, o game passa a impressão de que, para se dar bem em uma luta, basta apertar os botões freneticamente. É verdade que os comandos de golpe fraco, médio e forte, se pressionados repetidamente, vão criar combos automáticos. Como tudo na vida fica melhor quando é feito com consciência, essas sequências passam longe de serem tão efetivas quanto os, digamos, combos autorais.

Apesar dos golpes seguirem uma estrutura básica, ela pode ser ampliada dependendo da habilidade do jogador.



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Os super-golpes são exagerados, como é típico da franquia; lutadores têm estilos distintos e isso ajuda a dar profundidade para o jogoImagem: Reprodução


Para não ser repetitivo, o game conta com personagens que têm sequências distintas o suficiente para fazer com que a fórmula básica simplesmente não funcione. E é aí que a profundidade do jogo se faz presente e surge de uma maneira que a Arc System Works transformou em marca: criar personagens que diferem bastante uns dos outros.

Lutadores como Hit, Ginyu e Bills possuem recursos exclusivos e levam muito mais tempo para serem dominados do que os triviais Goku e Vegeta. Por outro lado, personagens "esquecidos" do anime, como Yamcha, aparecem como fortes opções para quem quer surpreender os adversários.

Os personagens são equilibrados entre si, o que deixa nas mãos do jogador a capacidade de fazer a diferença. E há um modo treino que ensina as peculiaridades de cada um deles.


História agradável

Para essa análise, a cópia do game enviada pela Bandai Namco ainda não tinha o modo online habilitado. A maior parte do tempo, portanto, foi gasta em duas modalidades: História e Arcade.

A primeira coloca o jogador para seguir a trama envolvendo uma nova vilã, a Androide N.º 21. Não revelaremos mais detalhes do enredo para não estragar a surpresa, mas cabe dizer que facilmente ele poderia inspirar a criação de um filme de "Dragon Ball" - e com bons resultados.



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Modo História do game reúne os personagens mais populares da franquia e agrada pela narrativa; dublagem brasileira faz faltaImagem: Reprodução


Há três arcos distintos, cada um deles dando um ponto de vista da trama. Uma vez nesse modo, o jogador percorre uma espécie de tabuleiro, com casas livres ou que representam batalhas. Ao longo do percurso, é possível desbloquear companheiros e enfrentar adversários especiais.

Aqui, é impossível não repetir algo dito nos últimos meses: a dublagem com as vozes brasileiras do desenho faz uma tremenda falta.

Não pelo fato do áudio original do anime ser ruim - e não é -, mas seria fantástico poder ouvir Wendel Bezerra, Tânia Gaidarji, Alfredo Rollo e companhia novamente dando vida a personagens que marcaram a infância de muitos brasileiros. Seria um argumento a mais para convencer os jogadores a pagarem R$ 250 por uma cópia do game nos consoles.



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Modo Arcade de "Dragon Ball FighterZ" se divide em rotas, desbloqueadas de acordo com o desempenho nas lutasImagem: Reprodução


Já o modo Arcade coloca o jogador para lutar contra adversários controlados pela máquina, seguindo um caminho determinado pelo desempenho nas lutas. É uma boa forma de passar o tempo e deverá agradar quem não quiser se aventurar no modo online contra adversários de carne e osso.

O melhor "Dragon Ball" da história

Seja pelo esmero de sua produção e pelas incontáveis referências à série, "Dragon Ball FighterZ" atinge o posto de melhor game do anime já feito e pode ser considerado título indispensável para quem é fã da franquia. Mais do que isso, ele tem tudo para agradar quem curte um bom jogo de luta e deve fazer bonito tanto no cenário casual quanto no competitivo.

Além disso, ele marca o rompimento com os games em 3D da franquia - o que, convenhamos, já deu o que tinha que dar. E faz isso sendo simples o suficiente para agradar quem curtia o apertar de botões frenético desses jogos quanto aqueles que procuram partidas mais técnicas.

O jogo tem lançamento marcado para 26 de janeiro, com versões para PC, PlayStation 4 e Xbox One.

fonte
 
Realmente o jogo ficou foda. Melhor jogo de Dragon Ball já lançado, e ao mesmo tempo é o melhor Hyper Fighting já lançado. Tá de botar qualquer Marvel vs Capcom no chinelo. A comunidade competitiva de fighting já tem bem alvoroçada, e devemos ter campeonatos grandes desse jogo nas EVOs e outros eventos.

Mas, ao mesmo tempo que um jogador profissional consegue fazer combos absurdos e jogar com uma performance assustadora, a presença dos "auto-combos" deixa bem acessível para os jogadores casuais também. Se você cresceu acostumado com aquela mecânica do Street Fighter 2, de só se defender e atacar sem muitos combos, vai se divertir à beça. Você basicamente aperta só o quadrado (X no Xbox), e o personagem vai emendando sozinho um combo regular, mas visualmente impressionante (dá uma seção de uns 3 golpes, isola o cara para cima, voa atrás dele, emenda mais 3 golpes e mete um golpe forte, jogando ele pra baixo. Tudo isso só apertando o mesmo botão).
Com o tempo, você descobre que, depois de toda essa seção, ainda pode utilizar um "Vanish Attack" [Soco Médio + Soco Forte], desaparecendo e surgindo atrás do cara, antes dele chegar no chão, e isolando ele para o outro lado, fazendo-o kickar na parede. E aí, enquanto ele vai voltando, você finaliza com um Kame Hame Ha, Big Bang Attack, ou outros Super Especiais dos personagens [Meia Lua e X (PS4) / A (Xbox)].

Isso não vai te fazer nem de longe aguentar jogar em um nível elevado mesmo no ramo amador, mas vai te permitir se divertir muito.

Realmente vale a pena comprar. Tenho jogado no PC, e a performance tá a mesma do X-Box ou do PS4.

Um negócio engraçado desses jogos de DB é que o jogo tem gráficos e proporções melhores que cenas do anime XD.

É porque a maioria dos movimentos dos personagens foi bem mais inspirado no mangá do que no anime. E o mangá tem cenas desenhadas em qualidade infinitamente superior.
 
Última edição:
Realmente vale a pena comprar. Tenho jogado no PC, e a performance tá a mesma do X-Box ou do PS4.

Muito bom saber, pois joguei semana passada apenas uma vez na versão PS4 na casa de um amigo e pretendo logo logo comprar a versão para PC.
Há tempos que Dragon Ball merecia ter um jogo assim e que logicamente espero que as próximas versões sejam ainda melhores, já que os gráficos me agradaram bastante e na jogabilidade sempre há espaço pra aprimorar.
 

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