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Representantes desses partidos ficam acusando Eua e a CIA de manejarem a "direita" brasileira mas não contam aos eleitores que a mesma versão corre por trás da ascensão de Fidel Castro e seus mamadores (Chavez, Ivo, Lula) e não é a toa. Na época da bipolaridade Eua e União Soviética promoveram um rapto financeiro na Europa e no Japão no pós guerra com vistas a quebrá-los por meio de petróleo e até hoje essas importantes regiões não se recuperaram havendo árabes a favor de Eua e Rússia. Enviar um "apoio total" para manobrar as pessoas comuns da Venezuela para uma única versão é uma ação pavorosa. Vergonhoso aos partidos brasileiros.
 
Eu mesmo venho sentindo pressão na fronteira desde de 2007. Apesar de ela ficar a milhares de quilômetros de minha casa já estavam alugando quartos para venezuelanos e cubanos fugindo de seus regimes por aqui.

Ficava até pensando, cara, como estrangeiros pobres estão com dinheiro para alugar e não tem brasileiros disputando esses quartos... Depois teve a fase dos haitianos nas ruas.

Anos 80 por aqui eram apenas refugiados de catástrofes naturais tipo o terremoto da américa central. Mas hoje é gente fugindo de crime organizado na política. Hoje a corrupção do Maduro e bolivarianos está forçando atentados estilo aquele que teve na Argentina. A população está tentando sobreviver.

 
Muitos venezuelanos estão aonde é mais próximo (Roraima), mas a tendência é que comecem a se esparramar mais pelo país como fizeram os haitianos, com a diferença é que a grande maioria destes entraram pelo Acre onde a partir de Rio Branco tem ônibus fácil para as principais capitais do Brasil.

Já para os venezuelanos não havendo como ir de avião, só tem ônibus de Boa Vista para Manaus e aí percurso para ir ao Sul/Sudeste se torna bem mais longo e aventureiro.
 
Eu acho até interessante o Brasil sofrer um pouco em seu território as consequências de tragédias como a Venezuela para a nossa política voltar a reconhecer a importância de fortalecer as relações entre os países da América Latina. É um objetivo que está na Constituição, e não à toa.
 
E voltar a reconhecer a importância de fortalecer as relações entre os países da América Latina. É um objetivo que está na Constituição, e não à toa.

Se aproximar e fortalecer relações sim, mas desde que não seja somente por panelinhas ideológicas com um certo governo fez durante 13 anos privilegiando mais Cuba, Venezuela e Bolívia por exemplo e enquanto isso o Mercosul que já deveria ter se consolidado como um forte bloco sócio-econômico e ser referência na América Latina até hoje patina feio para alcançar suas maiores metas e o Brasil que é parte muito importante nisso não deu o devido foco. Espero que isso finalmente mude, pois se desejamos ver esse fortalecimento é fundamental que o Mercosul volte a prosperar, pois em acontecendo aí sim é um passo importante pra que isso se expanda por todo o continente.
 
Tem um comentário interessante da socióloga Casey Brienza sobre populismo velado em mangás do pós-guerra no Japão que cabe bem nessa questão da absorção de refugiados. Ela menciona no trabalho dela que é preciso haver domesticação para integração dos mercados. Mas os governos não oferecem muita solução até porque a Europa que deveria servir de modelo abriu fronteiras antes de entender plenamente o fenômeno de migração livre.

Em cruzamento de seres vivos seria mais fácil, bastaria escolher as melhores características e ir cruzando por gerações até domesticar o resultado e apresentar ao público por meio de regras mútuas. Mas em sociedades o processo é lento e por vezes explosivo (incendiário quando apenas dependendo do carisma do sofrimento). A precipitação historicamente falando pode ser boa ou ruim. Depende da disposição de muitos fatores. Esse tipo de coisa afeta muito países como o Brasil.


http://caseybrienza.com/publications.html

Jason Thompson's Top Five North American Manga Experts:
1. Frederik Schodt (author of Dreamland Japan and Manga Manga!)
2. Matt Thorn (Shojo expert and manga teacher in Kyoto's Seika University)
3. Carl Gustav Horn, living god (Thompson's words, not ours), chief manga editor at Dark Horse
4. Ed Chavez of the MangaCast
5. Casey Brienza of AnimeInsider
 
E sobre a votação de domingo:

Empresa responsável por contagem de votos na Venezuela diz que números foram ‘manipulados’
A SmartMatic afirma que ‘a diferença entre a quantidade anunciada e a que aponta o sistema é de pelo menos um milhão de eleitores’

LONDRES - A empresa SmartMatic, responsável pelo processo de votação da Assembleia Constituinte na Venezuela, afirmou que os números foram "manipulados".

"Com base em nosso robusto método, sem sombra de dúvida, o (número de) participação na eleição da Assembleia Nacional Constituinte foi manipulado", disse a companhia durante uma coletiva de imprensa em Londres, na presença de seu CEO, Antonio Mugica.

Autoridades eleitorais venezuelanas estimaram em 8,1 milhões o número de votantes, cerca de 41,43% da população. A oposição fala em 12%.

O sistema automatizado empregado na Venezuela "é desenhado para que, em caso de manipulação, sua detecção seja imediata e muito fácil de identificar", indicou a empresa em um comunicado.

"Uma auditoria permitiria conhecer a cifra exata de participação. Estimamos que a diferença entre a quantidade anunciada e a que aponta o sistema é de pelo menos um milhão de eleitores", acrescentou a SmartMatic, que fornece tecnologia necessária para as votações no país desde 2004.

Anteriormente, a agência de notícias Reuters informou que somente 3,7 milhões de pessoas tinham votado até as 17h30 do domingo, de acordo com dados internos do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), lançando dúvida sobre o número divulgado pelas autoridades.

s documentos, que contabilizam os dados das 14.515 seções de votação da Venezuela, mostram que 3.720.465 pessoas haviam votado até o fim da tarde de domingo.

O baixo comparecimento pesaria muito contra o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, especialmente depois de a oposição realizar sua própria votação extraoficial em julho e afirmar que mais de 7,5 milhões de pessoas votaram contra a Constituinte convocada pelo governo.

Especialistas eleitorais questionaram o processo de votação, que dizem ter sido repleto de irregularidades, e muitos - incluindo um membro do CNE - duvidaram dos números. "Pela primeira vez desde que assumi este compromisso com o país, não posso garantir a consistência ou a veracidade dos resultados oferecidos", disse Luis Rondon, um dos cinco diretores do CNE, em um comunicado nas redes sociais. / AFP, EFE e REUTERS

Detalhe que a SmartMatic foi a fornecedora de tecnologia das últimas 14 eleições Venezuelanas, e também das mais recentes eleições brasileiras.
 
Eu acho até interessante o Brasil sofrer um pouco em seu território as consequências de tragédias como a Venezuela para a nossa política voltar a reconhecer a importância de fortalecer as relações entre os países da América Latina. É um objetivo que está na Constituição, e não à toa.

Sofrer por que? O Brasil ja paga por influências esquerdistas daqui e tem que aguentar a miséria alheia?

Venezuela ultrapassa até mesmo Honduras em violência em países sem guerras. Legado de Hugo Chavez:

http://veja.abril.com.br/mundo/venezuela-alcanca-novo-recorde-pais-mais-violento-do-mundo

Esse é o legado do Comunismo e Esquerdismo:




 
Última edição:
Maduro está se esforçando para piorar. Os modelos atuais do governo dele já devem ser inspirados em países distópicos "hell holes" com chance de um exército de outro país estacionado em stand by na porta de casa ou pode também rolar um esfarelamento heterogêneo estilo oriente médio, o buraco é o limite em ditaduras. No andar da carruagem se não reverter a direção podem aparecer até assentamentos de refugiados.
 
"Creio" QUASE firmemente que o jeitinho latino-mericano, com capitalismo de republiquetas não vai salvar.
Lá ja teve capitalismo e não se desenvolveram naquela época por que?
Me parece que o problema na América Latina ta na mentalidade dos povos latinos, desenvolvimento seria consequencia.
 
Sobre os Venezuelanos fugindo para o Brasil:

Venezuelanos amanhecem em fila para obter visto e cruzar fronteira com Brasil por Roraima
Segundo a Polícia Federal em Roraima, mais de 6,4 mil pedidos de refúgios de venezuelanos foram registrados até junho de 2017


E em mais uma cena do autoritarismo por lá:

Coalizão opositora é proibida de participar de eleições para governador em 7 estados da Venezuela

Conselho Nacional Eleitoral divulgou lista de partidos aptos a inscrever candidatos e diz que processos em curso impedem MUD de participar de disputas em 7 dos 23 estados. Eleições serão realizadas no dia 10 de dezembro



 
Estava aqui vendo uns vídeos de entrevistas com a escritora Xinran falando de pessoas na China comunista e imagino que um projeto de livro semelhante para a as pessoas na Venezuela poderia ser interessante. Nos livros dela ela amarra coletâneas de histórias de pessoas comuns vivendo os dias difíceis e violentos do regime. Como material de denúncia e para usar em teses de faculdade é atraente além de já ter praticamente um público interessado dentro do Brasil e lá fora. Quem tiver grana acho que dá também para conseguir entrevistas com insiders do país. Empurrando um pouco mais daria para reverter renda para eles mesmos.
 
A culpa não é da América Latina nem do capitalismo, é da interconexão entre ambos, ou melhor, das formas colonialistas e neo-colonialistas em que se desenvolveu historicamente toda a América Latina. É uma história de colonialismo e republiquetas que não conseguem se livrar da herança pesada de coronelismo e política feudalista, de modo que suas instituições são todas corroídas pelo clientelismo e patrimonialismo desavergonhado. A ideia mesma da coisa pública, que é a base, o princípio da república, é uma coisa estranha ao espírito latino-americano. Nessas plagas tudo que cheire a poder aparece como rapace, ilegítimo, fraudulento para o povo. A noção que brasileiro tem de políticos como uma casta à parte de corruptos tem respaldo em escândalos reais mas bem pode ser um reflexo dessa total ausência ou mutilação da ideia da coisa pública, do civismo, da civilização jurídica do Estado-nação, de uma educação cívica, tudo isso é sintomático de terras arrasadas pelo extrativismo, toscamente europeizadas e politicamente destituídas de qualquer valor republicano, de qualquer ideia superior de homem, sociedade, Estado.

A esquerda trabalhista foi uma forma de reação contra a desesperança desse vácuo civilizacional (lembro aqui dos 100 anos de solidão do Gabriel Garcia Marquez, uma metáfora perfeita da América latina) mas com exceção dos lampejos do Estado Novo no Brasil, da Revolução Cubana, do peronismo e do bolivarianismo, nunca foram capazes de romper com as alianças oligárquicas, os conchavos políticos e o poder da terra com o do Estado transplantado do Velho Mundo para cá. Mesmo as grandes exceções de grande vitalidade política parecem exauridas hoje, não conseguindo realizar seus grandes projetos, sucumbindo a um mundo globalizado e neoliberal cujos desafios pós-queda da URSS o socialismo como um todo amargou. O próprio trabalhismo que era uma vigorosa força política e mais independente de laços ideológicos com Moscou foi engolido pelas novas elites políticas nascidas dos processos de redemocratização do continente.

O que acontece hoje é o produto da esclerose da esquerda. A América Latina poderia ser o palco perfeito para o ensaio de uma reação poderosa contra uma herança maldita e a predação imperialista mas a esquerda sucumbiu totalmente, submeteu sua força teórica a modismos burgueses e sua práxis se diluiu nas alianças com oportunistas de toda sorte e elites velhas e novas. O maior exemplo disso é o PT.
 
Eu odeio o PT. :)
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