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Mulher-Maravilha (Wonder Woman, 2017)

Qual sua nota para o filme?


  • Total de votantes
    7
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Sinopse: Uma princesa Amazona deixa sua ilha natal para explorar o mundo, e se tornar a maior de suas heroínas.

Direção: Patty Jenkins

Elenco: Gal Gadot, Chris Pine, Robin Wright, David Thewlis, Lucy Davis, Danny Huston, Ewen Bremner, Connie Nielsen

Previsão de estreia: 2 de Junho de 2017

Fontes:
http://www.imdb.com/title/tt0451279
http://omelete.uol.com.br/filmes/mulher-maravilha/


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Finalmente vai sair esse filme! Depois de muitos projetos frustrados (chegamos a fazer dois tópicos neste fórum, com previsões para 2006 e 2008, que você pode ver aqui e aqui), o tão aguardado filme da maior heroína de todos os tempos vai virar realidade. Já tivemos uma (majoritariamente) elogiada palhinha em Batman vs Superman: A Origem da Justiça, e, pelas notícias que temos, o filme contará o crescimento dela, a formação dela como heroína.
 
Última edição:
E já saiu a primeira imagem oficial do filme, com Gal Gadot (Mulher-Maravilha), Connie Nielsen (Rainha Hipólita), Robin Wright (General Antíope) e Lisa Loven Kongsli (Tenente Menalipe)

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Apesar de ser mais um filme de super-herói, pelo menos dessa vez eles ignoraram toda aquela tendência de sombrio gratuito pós-Cavaleiro das Trevas e Jornada (Tediosa) do Herói. A abordagem funciona tão bem quanto o Superman de Reeve, mas é claro que nada vai superar tão cedo aquele filme de Donner.
 
Gostei muito.

Estava aqui revendo a cena em que ela se torna propriamente uma heroína (a cena da trincheira).

Me dei conta de como seria um final não ridiculamente ruim para o filme.

Ela precisa enfrentar hades, certo... E a pirotecnia da cena foi ridícula. David thewlis, um ator nitidamente cerebral e não físico, de vilão lutador foi mais ridículo ainda. A coisa toda foi ridícula demais. Exceto Diana poupando a mulher dos venenos e a morte do Steve.

Como, então, ter um clímax com ação, com a batalha entre Diana e Hades e decente?

A resposta: Dr Strange style!

A cena dos vidros igual como no filme.
Hades provocando Diana igual também.
Tira a parte dele tirando o "mérito" e a responsabilidade dos humanos pelas coisas ruins (pô, a Dra veneno, por mais psicopata que seja, pelo menos é uma mulher respeitada pela inteligência e não pelo corpo, coisa rara em filmes. Não estraguem isso).

Como Diana enfrenta o Deus da Morte?
Evitando todas as mortes ali.
E com isso fazendo ele ficar fraco.

Ele continua com aparência não "transformers" e ela, com a clemência, ao salvar seus inimigos, deixa ele tão fraco que ele mal pode lutar.

Mas ele tem a cartada final: o dilema de Steve.

Aí a cena vai mais ou menos igual como no filme, Steve se sacrifica.

Ao invés de Hades se fortalecer por ganhar uma alma (Deus da morte e do inferno) o sacrifício de Steve tem o efeito oposto, em uma referência cristã (Steve vai ao paraíso com os justos - ou Olimpo, que seja, basta que sua alma seja "salva" do inferno de Hades).

Esse golpe atinge hades em cheio e ele é obrigado a fugir.

Final bittersweet. O resto continua igual ao do filme.

O que acham? Melhor do que foi aquela porcaria facilmente.
 
Gostei muito.

Estava aqui revendo a cena em que ela se torna propriamente uma heroína (a cena da trincheira).

Me dei conta de como seria um final não ridiculamente ruim para o filme.

Ela precisa enfrentar hades, certo... E a pirotecnia da cena foi ridícula. David thewlis, um ator nitidamente cerebral e não físico, de vilão lutador foi mais ridículo ainda. A coisa toda foi ridícula demais. Exceto Diana poupando a mulher dos venenos e a morte do Steve.

Como, então, ter um clímax com ação, com a batalha entre Diana e Hades e decente?

A resposta: Dr Strange style!

A cena dos vidros igual como no filme.
Hades provocando Diana igual também.
Tira a parte dele tirando o "mérito" e a responsabilidade dos humanos pelas coisas ruins (pô, a Dra veneno, por mais psicopata que seja, pelo menos é uma mulher respeitada pela inteligência e não pelo corpo, coisa rara em filmes. Não estraguem isso).

Como Diana enfrenta o Deus da Morte?
Evitando todas as mortes ali.
E com isso fazendo ele ficar fraco.

Ele continua com aparência não "transformers" e ela, com a clemência, ao salvar seus inimigos, deixa ele tão fraco que ele mal pode lutar.

Mas ele tem a cartada final: o dilema de Steve.

Aí a cena vai mais ou menos igual como no filme, Steve se sacrifica.

Ao invés de Hades se fortalecer por ganhar uma alma (Deus da morte e do inferno) o sacrifício de Steve tem o efeito oposto, em uma referência cristã (Steve vai ao paraíso com os justos - ou Olimpo, que seja, basta que sua alma seja "salva" do inferno de Hades).

Esse golpe atinge hades em cheio e ele é obrigado a fugir.

Final bittersweet. O resto continua igual ao do filme.

O que acham? Melhor do que foi aquela porcaria facilmente.

Fiz um erro beeeeem errado nessa análise, porque esqueci de um ponto central do filme e troquei de Deus, como apontado por uma amiga extra-fórum.

Então vim aqui fazer a errata.

O vilão é Ares e não Hades. Quase a mesma coisa, non?

É a diferença entre o deus da guerra e o deus do ''inferno''.

Ainda assim, minha análise segue válida e ainda é melhor que a versão do filme com a adaptação de que, ao invés de impedir os seres humanos de matarem uns aos outros, o desafio da mulher maravilha é fazê-los baixarem as armas e se recusarem a lutar. Dos dois lados.

Aí teria cena de ação etc e gradativamente britânicos e alemães se dariam conta do quanto aquilo é errado, por inspiração positiva da Diana, e se recusariam a lutar - enfraquecendo Ares até quase derrotá-lo.

Um último núcleo belicoso alemão forçaria Steve a sair com o avião e esse sacrifício dele pela paz seria o golpe final em Ares.

Isso tudo porque o filme me incomodou DEMAIS na hipocrisia mal disfarçada da missão de Diana: matar violentamente o deus da guerra porque ela é contra as lutas e a violência. "Ares é mau e causa morte entre os homens... PRECISO MATAAAAARRRRRR ARES!!!"

Vencer Ares através da paz me causa um impacto muito melhor do que ''ah, ok, agora eles lutam até a morte, bleh"

Isso aí galera.
 
Vencer Ares através da paz me causa um impacto muito melhor do que ''ah, ok, agora eles lutam até a morte, bleh"

Eu concordo...
Lutar contra Ares, em tese, deveria deixar ele ainda mais forte, já que ele é o deus da guerra né... nas HQs, especialmente na fase escrita por George Pérez, na qual o filme se baseia muito, quando a Diana "luta" contra ele, a saída é bem mais elegante: através do laço da verdade ele vê que se continuar incentivando os homens a guerreraem entre si a humanidade eventualmente se extingue e, com isso, também os deuses, pois não terá ninguém mais para adorá-los. Então o próprio Ares sai de campo.
 
Não sei se concordo com essa posição, @Mellime . Isso seria equivaler qualquer tipo de combate ao instinto de autodestruição, um dos pontos do filme ilustrado pela antagonista. O problema é que por vezes é necessário, sim, lutar pra defender um ideal maior.
 
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