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A (IN)UTILIDADE DA LITERATURA: NINGUÉM QUER PENSAR FORA DA CAIXA

Bilbo Bolseiro

Bread and butter
Todorov, um crítico literário que nos deixou recentemente, em um de seus livros disse que a literatura está em perigo porque ela não tem poder algum, já que não participa da formação cultural das pessoas, ou, quando participa, participa burocraticamente - o que é uma antítese dela própria. Esse pensamento aparentemente pessimista diz respeito a uma imensa comunidade de leitores que, hoje, com a cultura digital, parece ampliado, mas lê cada vez menos Literatura.

Sem adentrar na grande discussão a que tal assunto pode levar, seja por uma conjuntura social seja por falta de motivação individual (é uma linha tênue que une ambas as razões), não ler Literatura é perder muitas oportunidades e uma delas, senão a principal, é deixar de conhecer, de colocar-se em contato com a diversidade do humano.

Ampliando a questão posta por Todorov, a leitura do texto literário deve ser compreendida, também, para além de seus tecidos, que se inserem social e temporalmente em outros discursos, o que exige que adotemos o ponto de vista de outros. E quando nos posicionamos para abrir um livro é exatamente isso o que acontece – e, talvez, para alguns, essa seja a maior dificuldade em ler Literatura, esse exercício de sair de si mesmo, de "pensar fora da caixa".

A experiência de ser um outro

Nesse sentido, Todorov questiona: “Que melhor introdução à compreensão das paixões e dos comportamentos humanos do que uma imersão na obra dos grandes escritores que se dedicam a essa tarefa há milênios?”. Essa experiência, que se dá pela memória dos discursos e da própria experiência corpórea, se abre para nós quando lemos, quando nos entregamos - sem amarras e censuras - aos braços do outro por cujos olhos passamos a ver o mundo.

Como não se sensibilizar com a dor de Anna Karenina, nascida da sua coragem e da sua impossibilidade de tomar as rédeas de sua vida por seu deslocamento no contexto sócio-histórico em que vive?; como não ser empático às agruras sofridas por Josef K. ante um sistema vulnerável e inflexível?; como não desconfiar da unilateralidade da visão de Bentinho sobre a sua relação com Capitu?

Ao assumirmos diferentes pontos de vista, desconfortos aparecem. Nossas certezas tornam-se dúvidas, o que pode ser bastante angustiante, mas, ao mesmo, tempo revelador. Como diz o professor de Letras da UFPE, Anco Márcio Tenório Vieira, para o Jornal do Commercio: “Quem inicia a leitura de Dom Casmurro buscando encontrar um discurso persuasivo contra o adultério e a favor da família patriarcal, cristã e burguesa, como vamos encontrar nos romances de Eça, Flaubert e Tolstoi, encontra uma linguagem polissêmica que puxa o tapete de todas as suas certezas. Depois da desconstrução do casamento de Flaubert e Tolstoi, a única certeza que Machado oferece é a da dúvida".

Mas isso não quer dizer que a literatura tem alguma função pedagógica ou moralizante. Outro teórico, Roland Barthes, diz que “A literatura não permite andar, mas permite respirar”. Justamente porque ela não tem um compromisso instrumental, mas sim jorra sobre nós um sopro de vida.

Algo que é muito próprio da literatura é o seu poder de reunir crenças, emoções, imaginação em um saber insubstituível, como diria Antoine Compagnon, sem propor sintetizar a complexidade humana. Ao contrário, ela é um saber de singularidades.

Enquanto grande parte dos programas de televisão (e alguns livros também) reafirma as nossas crenças, os nossos preconceitos, sem nos propor algo novo e nos deixando confortáveis sentados no sofá (que perigo há nisso!), um livro nos desestabiliza (no bom sentido), porque nos faz ir além, porque nos propõe perguntas e, com isso, nos demanda uma ação, um comportamento ativo e a possibilidade de sermos mais sujeitos.

Fonte: https://www.greenme.com.br/viver/arte-e-cultura/5342-a-in-utilidade-da-literatura

Confesso que sou um pouco "culpado" disso que o artigo aponta, às vezes fico com preguiça de sair da minha zona de conforto e ler livros que não sejam de assuntos ou estórias que gosto. Mas volta e meia faço um esforço pra superar isso e ler autores diferentes dos meus favoritos.
 
Puxa eu sofro desse mal. Quando um livro começa a "xeretar" nos meus medos e crenças junto vem cheganto a aflição e às vezes até o desespero.
É bem difícil pra mim sair da zona de conforto, até porque tenho a tendência de mergulhar numa história e trazê-la pra vida real, pensando quase que o tempo todo nas situações e personagens do livro.
Estou lendo atualmente "A Amiga Genial", um livro que se fosse de outro assunto já teria terminado em três ou quatro dias, mas já faz um mês que leio e ainda nem cheguei na metade.
Fico pensando, analisando e às vezes irritada com isso tudo.
 
Pois é, a gente sente mesmo esse desconforto quando notamos nas personagens características e atitudes não muito agradáveis ou virtuosas que nós mesmo possuímos, hehe. Mas tem também o lado inverso: é muito legal quando uma personagem tem um comportamento e/ou ações louváveis e nós nos damos conta de que também somos daquela maneira. =]
 
Em questão de gênero eu sou flexível, eu nunca leio um atrás do outro (a não ser quando é uma saga como "Call the midwife").

O meu problema é que eu quero ler vários e no final das contas acabo lendo nenhum porque me perco no meio do caminho.
Agora eu confesso que eu deveria ler mais e ver menos TV, mas sei que é só uma fase, então...

P.S. - Excelente texto.
 
O texto é interessante, e Torodov tem posicionamentos que poderiam ser debatidos mais vezes. Eu gostaria, contudo, de levantar um ponto que vai de encontro às ideia central da crítica, mas leva em consideração nosso paradigma social contemporâneo. Ocorre que a literatura ocupa atualmente, para a maioria do público, uma posição de alento mental e emocional.

Pensem bem: em uma era conectada e na qual o movimento social é ser o mais público e grupal possível, a literatura ressurge como a oportunidade de se estar com seus próprios pensamentos. Ela é uma prática individual não apenas no seu ato, mas na sua essência; ninguém pode imaginar ou interpretar com a cabeça de outra pessoa. A ação se passa exclusivamente dentro do cenário interno do indivíduo.

É um dos últimos bastiões de liberdade que nos resta, e se quando somos livres, a tendência é maximizar o prazer. Lemos, então, o que gostamos e o que nos faz felizes.

Mas recursos emocionais e psicológicos são como outros tipos de recurso; uma vez satisfeitas as necessidades que nos levaram para aquele tipo de livro ou história, buscaremos algo novo. Eventualmente deixamos nossos livros da infância e adolescência. Por mais que tenhamos grande carinho por eles, já não são capazes de nos fornecer os mesmos prazeres e desafios de antes.

Ao mesmo tempo, tentar forçar algo de, digamos, "alta cultura" em alguém que não tem os recursos cognitivos desenvolvidos ainda para isso é um desperdício na melhor das hipóteses e um bom passo em direção à ojeriza na pior. Fazendo um paralelo com o cinema, a maioria dos adolescentes assistindo Cidadão Kane ficaria terrivelmente entediado. Dar Crime e Castigo para alguém que queria ler Diário de Um Banana vai possivelmente fazer com que a pessoa odeie literatura russa para sempre.

Clássicos são maravilhosos -de fato um exercício único em empatia- quando se pode usufruir do que eles têm a oferecer. Exigir que alguém os leia sem estar preparado é oferecer farofa para matar a sede, e ao que me parece, amor antes à imagem de cultura do que a cultura em si. Além de ser terrivelmente pouco empático em si.

Pessoalmente, acho que o aspecto da literatura que busca atender as necessidades do seu público e ajudá-los a entender a si mesmos tão digno e relevante quanto a faceta que busca expandir suas mentes.=)
 
Confesso que sou um pouco "culpado" disso que o artigo aponta, às vezes fico com preguiça de sair da minha zona de conforto e ler livros que não sejam de assuntos ou estórias que gosto. Mas volta e meia faço um esforço pra superar isso e ler autores diferentes dos meus favoritos.

Na realidade devemos sair da "zona de conforto" não apenas na literatura, mas também na música, cinema, teatro, artes em geral, etc, pois hoje graças a Internet temos uma facilidade de acesso cultural mais profundo e variado de todas as partes e idiomas do mundo que muitas gerações no passado jamais sonharam em ter.

É até compreensível pensar de forma pessimista como fez o autor do artigo que a Literatura (de boa qualidade principalmente) possa vir a acabar, mas eu particularmente não creio isso. Hoje consigo ter muito mais informações que me permite ter mais acesso a bons livros, assim como bons filmes e boas músicas dos mais variados gêneros e segmentos como nunca tive antes. Daí a importância de num fórum como esse compartilharmos o que de melhor encontramos, pois é isso que ajuda a difundirmos conteúdo bom e de qualidade e fazendo isso formamos um grande ciclo positivo que pode deixar um legado permanente e quando isso acontece, pode ter certeza que não há preço que pague isso. :)
 
Em questão de gênero eu sou flexível, eu nunca leio um atrás do outro (a não ser quando é uma saga como "Call the midwife").

O meu problema é que eu quero ler vários e no final das contas acabo lendo nenhum porque me perco no meio do caminho.
Agora eu confesso que eu deveria ler mais e ver menos TV, mas sei que é só uma fase, então...

P.S. - Excelente texto.
Quando eu estou lendo uma série eu procuro alternar entre um volume dela e um livro "avulso", porque se eu for esperar pra terminar de ler a série demora, ainda mais quando é uma com muitos volumes como a que estou lendo atualmente.

Na realidade devemos sair da "zona de conforto" não apenas na literatura, mas também na música, cinema, teatro, artes em geral, etc, pois hoje graças a Internet temos uma facilidade de acesso cultural mais profundo e variado de todas as partes e idiomas do mundo que muitas gerações no passado jamais sonharam em ter.

É até compreensível pensar de forma pessimista como fez o autor do artigo que a Literatura (de boa qualidade principalmente) possa vir a acabar, mas eu particularmente não creio isso. Hoje consigo ter muito mais informações que me permite ter mais acesso a bons livros, assim como bons filmes e boas músicas dos mais variados gêneros e segmentos como nunca tive antes. Daí a importância de num fórum como esse compartilharmos o que de melhor encontramos, pois é isso que ajuda a difundirmos conteúdo bom e de qualidade e fazendo isso formamos um grande ciclo positivo que pode deixar um legado permanente e quando isso acontece, pode ter certeza que não há preço que pague isso. :)
Sem dúvida esse recurso dos fóruns nos ajuda muito a expandir nosso conhecimento, pelo acesso que nos dá a material a conhecer, principalmente pelas dicas e sugestões das outras pessoas nos tópicos. Infelizmente o tempo que temos pra apreciar as coisas é pouco, então temos que acabar fazendo escolhas mesmo e ler/ouvir/assistir aquilo que nos agrada mais, na maioria das vezes, hehe.
 
Concordo com o Fúria, só que da mesma forma que existem lugares - como este fórum - para partilhar conteúdo de qualidade e com gente que se interessa por conteúdo de qualidade, o que mais tem internet afora são agrupamentos virtuais para disseminar porcarias, lotados de gente com preguiça de pensar... e, acredite, eu já me deparei com vários deles.
Certa vez entrei - toda animada - em um grupo de Facebook sobre literatura. Não demorou muito, descobri que 90% ou mais do público do grupo eram adolescentes que sempre faziam posts repetidos (e idiotas) sobre os MESMOS livros que estavam na moda à época. Me lembro que o principal era "A Culpa é das Estrelas"... que eu acabei lendo e até gostei. O problema não era o livro, mas notar o que as adolescentes (público-alvo, btw) priorizavam na história. É um livro sobre a luta contra o câncer, sobre a dor da perda e sobre a dificuldade de passar a adolescência enfrentando algo tão grave. As meninas do grupo só enxergavam o romance E MAIS NADA... O shipper, "como eles são fofos juntos", "ai como chorei", "nhooooimmmm..." Não havia um único, mísero comentário sobre a doença dos personagens principais e nem sobre uma das coisas que eu mais gostei no livro: a personagem principal visita a casa onde Anne Frank se escondeu. Se perguntasse lá no grupo, as meninas nem saberiam quem foi Anne Frank e talvez ainda comentassem que esse trecho do livro foi chato.
Eu procurava fazer posts sobre outros livros que eu achava interessante (que não eram clássicos... aliás, alguns bem desconhecidos), variar o conteúdo do grupo, mas pouca gente se interessava...

Ao mesmo tempo, tentar forçar algo de, digamos, "alta cultura" em alguém que não tem os recursos cognitivos desenvolvidos ainda para isso é um desperdício na melhor das hipóteses e um bom passo em direção à ojeriza na pior.

Isso aconteceu com Crepúsculo. A autora até teve boa intenção (a única coisa boa que vi na série toda), ao citar obras clássicas e dizer que O Morro dos Ventos Uivantes era o livro preferido da Bella. A editora d'O Morro chegou até a republicar o livro clássico com um selo na capa, dizendo que aquele era o livro preferido de Bella e Edward. Eu mesma fiquei com muita raiva desse selo, mas felizmente tenho em casa (da minha mãe, na verdade) uma edição muito antiga em capa dura que eu li por vontade própria no fim da adolescência. Mas o que eu constatei, vasculhando na internet, sobre esse 'fenômeno' foi o seguinte: as fãs de Crepúsculo odiaram O Morro. Grande maioria nem sequer passou dos primeiros 2 ou 3 capítulos do livro... odiaram, acharam chato e não conseguiram compreender a linguagem antiquada. Por outro lado, pessoas cultas que amam literatura clássica mas ainda não tinham lido o livro, por causa do raio do selo na capa, torceram o nariz para o livro. Criaram um certo preconceito contra ele, devido à associação forçada pela editora. E posso (mas não sei se devo, rs) citar uma pessoa aqui do fórum mesmo que caiu nessa armadilha... mas depois foi ler O Morro dos Ventos Uivantes e viu que não tinha nada a ver com Crepúsculo.
E quando acontece essas coisas eu sempre fico pensando: o que será que o(a) autor(a) acharia disso se pudesse ver, se ainda estivesse vivo(a)?
 
Concordo com o Fúria, só que da mesma forma que existem lugares - como este fórum - para partilhar conteúdo de qualidade e com gente que se interessa por conteúdo de qualidade, o que mais tem internet afora são agrupamentos virtuais para disseminar porcarias, lotados de gente com preguiça de pensar... e, acredite, eu já me deparei com vários deles.
Certa vez entrei - toda animada - em um grupo de Facebook sobre literatura. Não demorou muito, descobri que 90% ou mais do público do grupo eram adolescentes que sempre faziam posts repetidos (e idiotas) sobre os MESMOS livros que estavam na moda à época. Me lembro que o principal era "A Culpa é das Estrelas"... que eu acabei lendo e até gostei. O problema não era o livro, mas notar o que as adolescentes (público-alvo, btw) priorizavam na história. É um livro sobre a luta contra o câncer, sobre a dor da perda e sobre a dificuldade de passar a adolescência enfrentando algo tão grave. As meninas do grupo só enxergavam o romance E MAIS NADA... O shipper, "como eles são fofos juntos", "ai como chorei", "nhooooimmmm..." Não havia um único, mísero comentário sobre a doença dos personagens principais e nem sobre uma das coisas que eu mais gostei no livro: a personagem principal visita a casa onde Anne Frank se escondeu. Se perguntasse lá no grupo, as meninas nem saberiam quem foi Anne Frank e talvez ainda comentassem que esse trecho do livro foi chato.
Eu procurava fazer posts sobre outros livros que eu achava interessante (que não eram clássicos... aliás, alguns bem desconhecidos), variar o conteúdo do grupo, mas pouca gente se interessava...

Pela expansão da Internet ao longo dos anos, locais de conteúdo ruim sem dúvida aumentaram, mas mesmo que eles sejam maioria não podemos desanimar, pois conteúdo bom também aumentou e merece ser enfatizado. Se fôssemos comparar com 20 anos atrás, na época da net discada onde os principais fóruns que dominavam eram dos portais Uol e Terra, pra certas coisas, achar algo bom tinha que peneirar mais tanto quanto ou até mais do que garimpeiro tentando achar ouro num rio. Felizmente, já naquela época havia as listas de discussão por email que embora fosse uma forma de comunicação e divulgação primária limitada pelas baixas capacidades de troca de arquivos grandes entre os usuários, foi uma forma alternativa simples dos mesmos se agruparem de forma mais segmentada e poderem trocar conteúdo de qualidade entre eles.

Não que atualmente as coisas sejam totalmente fáceis, é preciso pesquisar sempre, mas se hoje se ainda não temos uma rede maravilhosa como ainda gostaríamos e sonhamos, ao menos em duas décadas houve uma significativa melhoria e um senso maior das pessoas em procurar qualificar cada vez mais o que está sendo divulgado (desde um livro, a um eletroeletrônico até uma pousada de luxo) seja qual for a finalidade (venda, compra, aluguel, etc). Antes sequer tínhamos isso. Há muito para evoluir e o caminho é bem longo, mas com todos os problemas e defeitos que a Internet tem, com paciência é possível encontrar e compartilhar melhor coisas boas.
 
E posso (mas não sei se devo, rs) citar uma pessoa aqui do fórum mesmo que caiu nessa armadilha... mas depois foi ler O Morro dos Ventos Uivantes e viu que não tinha nada a ver com Crepúsculo.

A culpa não foi minha, ok? :(

Mas, olha, eu nunca tinha parado pra pensar nesse efeito colateral não... Interessante. Mas ao mesmo tempo, sei lá. Acho que quem realmente se decepciona mesmo com esses clássicos mais palatáveis por ter achado "rebuscado", ou é pq essa pessoa é fatalmente imatura mesmo, ou é pq no fim das contas a pessoa é um tipo de leitor que vai ficar nisso mesmo. A pessoa quando é leitor de raiz vai acompanhar a história e se encantar do mesmo jeito. Afinal de contas chega uma hora em que a apresentação aos clássicos tem que confiar um pouquinho pelo menos na inteligência do leitor. Você só pode dar as coisas de mão beijada até certo ponto. Depois disso não tem jeito.
 
A culpa não foi minha, ok? :(

Não me referi à você, kkkkkkkkkkkk... até porque, acho que nunca chegamos a conversar nem aqui no fórum e nem fora dele... mas de qualquer forma, agora fico sabendo que isso aconteceu com pelo menos 2 usuários do fórum :lol::mrgreen:

Acho que quem realmente se decepciona mesmo com esses clássicos mais palatáveis por ter achado "rebuscado", ou é pq essa pessoa é fatalmente imatura mesmo(...)

Eu posso apostar que em 90% dos casos é por imaturidade total... é aquele tipo de leitor(a) que só lê YA e chick lit e nunca sai disso, não consegue sair disso.
Nada contra ler YA... eu mesma leio muitos... alguns são ótimos, outros são horríveis. Pra mim o problema está em quem não consegue variar tanto no estilo quanto no grau de dificuldade, seja quem só lê YA (imaturidade), seja quem só lê clássicos (por esnobismo).
 

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