Fúria da cidade
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Na sexta-feira, publicamos a história das camisas listradas do Palmeiras fabricadas pela Rhumell, uma empresa polêmica que vestiu o time do Parque Antártica por uma década antes de deixar o futebol e mergulhar em uma crise econômica. A história fez surgir uma outra questão: que outras marcas brilharam nos estádios brasileiros e hoje não são mais lembradas?
CCS: a marca das camisas piratas
A CCS era uma confecção do Belenzinho que ganhou importância fazendo pirataria. Nos anos 90, ter acesso a uniformes de futebol era complicado e a empresa entrou no mercado fazendo camisas de grandes clubes a preços acessíveis.
A era do marketing ainda engatinhava e não existia muito bem a noção do que era pirataria. Dentro dos clubes, não existia muito bem a noção de quais eram as suas propriedades e como aproveitá-las. Então, as camisas começaram a vender.
Venderam tanto que a empresa ganhou porte e passou a vestir, de forma oficial, alguns clubes. Principalmente do Nordeste. O ponto alto da história da marca foi com o Vitória, em 1993: Dida, Alex Alves e Paulo Isidoro chegaram à final do Brasileirão com as três letras no peito. Hoje, a CCS não existe mais.
(Antonio Gauderio/Folha Imagem)
Dell’Erba e o título do Bragantino
Uma das camisas mais marcantes do futebol paulista nos anos 90 é do Bragantino. O time campeão paulista em 1990 usava um uniforme cinza, preto e branco cheio de losangos que fez sucesso. A camisa carijó era um template da Dell’Erba, marca paulistana nascida na Lapa que hoje não existe mais.
(João Wainer/Folha Imagem)
A Portuguesa também usou por anos uniformes da marca. Incluindo na campanha do Brasileirão de 1996, aquele em que chegou à final do Campeonato Brasileiro e foi derrotado pelo Grêmio. Como lembrou o Mantos do Futebol, a Dell’Erba também fazia camisas piratas de grandes internacionais, como essas do Ajax e do La Coruña.
Amddma e mais um vice-campeonato
(Arquivo/Folha Imagem)
O Santos, nos anos 90, vestiu três camisas da lista. De 1993 até 1995, foi Dell’Erba. Em 1996 e 1997, usou Rhumell. Entre essas duas, usou uma marca que deixou pouca saudade: a Amddma. O acordo durou apenas uma temporada, mas foi marcante: o time santista chegou até a final do Brasileirão e acabou derrotado pelo Botafogo em uma decisão polêmica.
Como conta o Mantos do Futebol, além de Santos, a marca ainda vestiu Ponte Preta, Bahia, Remo e Fortaleza.
Champs e as meias emprestadas
Mais recente, a Champs patrocinou o Vasco e o Vitória em 2008. O acordo com o clube carioca seria milionário, com a empresa pagando cerca de R$ 23 milhões. Mas após uma série de polêmicas e calotes, o acordo foi desfeito em um ano.
O caso mais emblemático foi uma partida do Vitória em que o goleiro do clube atuou com meiões do Vasco – os únicos que a empresa entregou para os baianos. Além do dinheiro, o acordo com os clubes previa camisas mais baratas para a torcida e fornecimento de fardamento para as divisões de base. A fabricação e a distribuição das roupas, porém, nunca funcionou direito.
Mais do que isso, a dona da empresa acabou presa alguns anos depois, acusada de ser a chefe de uma quadrilha de clonagem de cartões de crédito.
Fonte
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CCS: a marca das camisas piratas
A CCS era uma confecção do Belenzinho que ganhou importância fazendo pirataria. Nos anos 90, ter acesso a uniformes de futebol era complicado e a empresa entrou no mercado fazendo camisas de grandes clubes a preços acessíveis.
A era do marketing ainda engatinhava e não existia muito bem a noção do que era pirataria. Dentro dos clubes, não existia muito bem a noção de quais eram as suas propriedades e como aproveitá-las. Então, as camisas começaram a vender.
Venderam tanto que a empresa ganhou porte e passou a vestir, de forma oficial, alguns clubes. Principalmente do Nordeste. O ponto alto da história da marca foi com o Vitória, em 1993: Dida, Alex Alves e Paulo Isidoro chegaram à final do Brasileirão com as três letras no peito. Hoje, a CCS não existe mais.
(Antonio Gauderio/Folha Imagem)
Dell’Erba e o título do Bragantino
Uma das camisas mais marcantes do futebol paulista nos anos 90 é do Bragantino. O time campeão paulista em 1990 usava um uniforme cinza, preto e branco cheio de losangos que fez sucesso. A camisa carijó era um template da Dell’Erba, marca paulistana nascida na Lapa que hoje não existe mais.
(João Wainer/Folha Imagem)
A Portuguesa também usou por anos uniformes da marca. Incluindo na campanha do Brasileirão de 1996, aquele em que chegou à final do Campeonato Brasileiro e foi derrotado pelo Grêmio. Como lembrou o Mantos do Futebol, a Dell’Erba também fazia camisas piratas de grandes internacionais, como essas do Ajax e do La Coruña.
Amddma e mais um vice-campeonato
(Arquivo/Folha Imagem)
O Santos, nos anos 90, vestiu três camisas da lista. De 1993 até 1995, foi Dell’Erba. Em 1996 e 1997, usou Rhumell. Entre essas duas, usou uma marca que deixou pouca saudade: a Amddma. O acordo durou apenas uma temporada, mas foi marcante: o time santista chegou até a final do Brasileirão e acabou derrotado pelo Botafogo em uma decisão polêmica.
Como conta o Mantos do Futebol, além de Santos, a marca ainda vestiu Ponte Preta, Bahia, Remo e Fortaleza.
Champs e as meias emprestadas
Mais recente, a Champs patrocinou o Vasco e o Vitória em 2008. O acordo com o clube carioca seria milionário, com a empresa pagando cerca de R$ 23 milhões. Mas após uma série de polêmicas e calotes, o acordo foi desfeito em um ano.
O caso mais emblemático foi uma partida do Vitória em que o goleiro do clube atuou com meiões do Vasco – os únicos que a empresa entregou para os baianos. Além do dinheiro, o acordo com os clubes previa camisas mais baratas para a torcida e fornecimento de fardamento para as divisões de base. A fabricação e a distribuição das roupas, porém, nunca funcionou direito.
Mais do que isso, a dona da empresa acabou presa alguns anos depois, acusada de ser a chefe de uma quadrilha de clonagem de cartões de crédito.
Fonte
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