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Série Nobres Vigaristas (Scott Lynch)

Erendis

Master Pretender
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Scott Lynch é um escritor cabeludo e bonitão já foi escritor freelance de RPG e teve uma série de empregos até seu primeiro livro ser publicado. Recebeu o prêmio de Melhor Revelação do British Fantasy Award e foi finalista do World Fantasy Award com As mentiras de Locke Lamora. A série dos Nobres Vigaristas já foi vendida para 28 países. Ele vive atualmente em New Richmond, Wisconsin.
Seguindo indicações que eu pego no grupo Livros de Fantasia e Aventura, acabei chegando na série Nobres Vigaristas, do Scott Lynch, li o primeiro livro em outubro do ano passado, depois disso fiquei aguardando o lançamento e aquisição do segundo, que ganhei da @Clara no amigo secreto do Meia Palavra no final de ano, e por falta de tempo/ressaca literária, não tinha conseguido pegar ainda, mas agora, com o lançamento do 3º livro me empolguei pra ler o resto da série.
Comecei a ler essa semana e já vi que vai ser tão bom ou melhor que o primeiro livro.
Sobre os livros (vou colocar em spoiler pro tópico não ficar gigante):
Mentiras_de_Locke_Lamora_As_Capa_site.jpg
O Espinho é uma figura lendária: um espadachim imbatível, um especialista em roubos vultosos, um fantasma que atravessa paredes. Metade da excêntrica cidade de Camorr acredita que ele seja um defensor dos pobres, enquanto o restante o considera apenas uma invencionice ridícula.

Franzino, azarado no amor e sem nenhuma habilidade com a espada, Locke Lamora é o homem por trás do fabuloso Espinho, cujas façanhas alcançaram uma fama indesejada. Ele de fato rouba dos ricos (de quem mais valeria a pena roubar?), mas os pobres não veem nem a cor do dinheiro conquistado com os golpes, que vai todo para os bolsos de Locke e de seus comparsas: os Nobres Vigaristas.

O único lar do astuto grupo é o submundo da antiquíssima Camorr, que começa a ser assolado por um misterioso assassino com poder de superar até mesmo o Espinho. Matando líderes de gangues, ele instaura uma guerra clandestina e ameaça mergulhar a cidade em um banho de sangue. Preso em uma armadilha sinistra, Locke e seus amigos terão sua lealdade e inteligência testadas ao máximo e precisarão lutar para sobreviver.
Eu já fiz alguns comentários sobre esse livro aqui, por isso não vou me repetir muito, mas o autor consegue criar um mundo bem interessante, mesmo dando poucas informações sobre ele abertamente, tudo que você vai descobrindo é ao longo da leitura, o que acaba tornando ótimo para quem, como eu, tem uma imaginação que viaja...
A quem interessar possa: a cidade de Camorr foi toda inspirada em Veneza.
Mares_de_sangue_Capa_site.jpg
Após uma batalha brutal no submundo do crime, o golpista Locke Lamora e seu fiel companheiro, Jean Tannen, fogem de sua cidade natal e desembarcam na exótica Tal Verrar para se recuperar das perdas e feridas. Porém, mesmo no extremo ocidental da civilização, não conseguem descansar por muito tempo e logo estão de volta ao que fazem de melhor: roubar dos ricos e embolsar o dinheiro.

Desta vez, eles têm como alvo o maior dos prêmios, a Agulha do Pecado, a mais exclusiva casa de jogos do mundo, onde a regra de ouro é punir com a morte qualquer um que tente trapacear. É o tipo de desafio a que Locke não consegue resistir... só que o crime perfeito terá que esperar.

Antigos rivais dos Nobres Vigaristas revelam o plano a Stragos, o ambicioso líder militar verrari, que resolve manipulá-los em favor de seus próprios interesses. Em pouco tempo, a dupla se vê envolvida com o mundo da pirataria, um trabalho inusitado para ladrões que mal sabem diferenciar a proa da popa de um navio.

Em Mares de sangue, Locke e Jean terão que se mostrar malabaristas de mentiras, enganando todos ao seu redor sem a mínima falha, para que consigam sair vivos. Mas até mesmo isso pode não ser o bastante...
Estou apenas no começo do livro, então não dá pra dar muita opinião a respeito, mas o que já deu pra perceber é que o Lynch tem um baita talento para descrições (coisa que nenhum fã de Tolkien vai curtir - só que ao contrário) e que o livro vai ser cheio de emoções fortes!
Republica_de_ladroes_Capa_site.jpg
Envenenado e à beira da morte, Locke Lamora segue para o norte com seu parceiro, Jean Tannen, em busca de refúgio e de um alquimista para curá-lo. Porém, a verdade é que ninguém pode salvá-lo. Com a sorte, o dinheiro e a esperança esgotados, os Nobres Vigaristas recebem uma oferta de seus arquirrivais, os Magos-Servidores.

As eleições do conselho dos magos se aproximam e as facções precisam de alguém para fazer o trabalho sujo, manipulando votos. Se Locke aceitar, o veneno será purgado de seu corpo com o uso de magia – mas o processo será tão excruciante que ele vai desejar morrer.

Locke acaba cedendo ao saber que o partido da oposição contará com uma mulher do seu passado: Sabeta Belacoros, a única pessoa capaz de se igualar a ele nas habilidades criminosas e mandar em seu coração. Novamente em uma disputa para ver quem é o mais inteligente, Locke precisa se decidir entre enfrentar Sabeta ou cortejá-la, e a vida dos dois pode depender dessa decisão.

República de ladrões leva o leitor ao início da vida de Locke enquanto flerta com o seu fim, revelando todos os matizes de Sabeta e de seu relacionamento com o líder dos Nobres Vigaristas. Misturando momentos tensos e cômicos do passado e do presente, esta obra é, até agora, a melhor de Scott Lynch.
Pretendo ler esse assim que acabar o Mares de Sangue, se eu tiver conseguido adquirir até lá.
E ainda, pra constar, alguns dos autores mais lidos na atualidade elogiam pra caramba o trabalho do Lynch:
George R.R. Martin disse:
Uma história original, vigorosa e arrebatadora de uma nova e brilhante voz da ficção fantástica.
Patrick Rothfuss disse:
Eu fiquei totalmente atordoado pela qualidade da obra: a linguagem e a construção de mundo e da trama, a perspicácia e a destreza de Scott Lynch. Provavelmente é um dos cinco melhores livros que li na vida.
 
Ontem mesmo eu fiquei em dúvida se adicionaria a série à minha lista de desejos na Amazon, mas acabei optando pelo não. Acho que vou confiar em você e voltar atrás...
 
@AlukarieN eu já vi muita gente dizer que não gostou também, é um livro com escrita... digamos, forte! Tem violência gratuita, palavrão e gente morrendo a torto e a direito - então se você é daqueles que detesta esse tipo de coisa em livros, passe longe!
Por outro lado, é um livro muito bem construído, onde você tem surpresas e reviravoltas a cada capítulo, os personagens são interessantíssimos e a história é de tirar o fôlego!
Segundo o pessoal do grupo, pra quem fica meio em dúvida, o negócio é ler até o capítulo 10. Confesso que eu não precisei de nada disso, adorei o livro desde o primeiro capítulo.
 
Última edição:
@Erendis em relação ao linguajar forte eu não vejo muitos problemas, desde que a história me prenda a atenção! Como eu já disse, eu quase os adicionei à minha lista porque tinha me interessado pela descrição, mas como estou com tanta coisa na frente para ler, acabei deixando de lado. Porém, agora, eles já estão adicionados, para que eu não os esqueça!
Ah, e quanto ler até o capítulo 10, isso não dá certo para mim, se parar uma coisa no meio eu fico louco! haha
 
Ah, e quanto ler até o capítulo 10, isso não dá certo para mim, se parar uma coisa no meio eu fico louco! haha
Na verdade, é pra não parar antes, pq no capítulo 10 é que acontecem reviravoltas que acabam prendendo alguns leitores que talvez não estivessem gostando tanto até então hahaha!
Mas eu também não gosto de abandonar livros, normalmente só faço isso se eu vejo que não vai ter jeito ou estou odiando muito.
 
@Erendis Hahaha eu entendi. Para mim é como no Breaking Bad (não sei se assistiu), mas sinceramente, os primeiros episódios para mim foram "okay" e depois eu fiquei viciado. Eu dificilmente abandono um seriado/livro/filme, acho que o TOC me mataria. (h)
 
Vejo tanta gente falar bem desse livro que eu resolvi colocar ele na lista... O bom é que ele é bem barato na lojinha da google (15R$) pra quem não se importa de ler em inglês...

Sobre o lance da linguagem ser cheia de palavrões e tal, isso não me incomoda, desde que seja bem inserido na história e contribua para a formação dos personagens. Um exemplo de leitura recente que eu posso citar é "O Rebelde" de Bernard Cornwell, que é infestado de palavrões, mas grande parte dos personagens são "caipiras sulistas" em plena Guerra da Secessão. A quantidade grande de palavrões nesse contexto faz sentido e dá quase pra ouvir o sotaque dos caras pelas paginas.

Alguém pode dizer se nesse livro o uso desse recurso é pra construção dos personagens ou só pra "poluir" o texto??
 
Alguém pode dizer se nesse livro o uso desse recurso é pra construção dos personagens ou só pra "poluir" o texto??
o recurso é bem usado na construção dos personagens, eles são "nobres" vigaristas, ou seja, são ladrões, golpistas, salafrários, nada mais comum do que esse tipo de gente utilizar linguagem "chula"!
eu também não sou chegada a esse tipo de linguagem quando é utilizada só pra poluir o texto, senti muito isso ao tentar ler a Trilogia dos Espinhos (acabei lendo só o Prince of Thorns e, em grande parte, foi por causa disso, violência gratuita e uso de palavrões só pra "causar"), mas no caso desses livros em questão acho que o autor fez um bom uso dos palavrões e da violência, até porque normalmente o uso deles é incentivado por acontecimentos anteriores, com um motivo e o autor soube intercalar bem o uso desses momentos com as intrigas, maquinações e golpes durante os livros


Um exemplo de leitura recente que eu posso citar é "O Rebelde" de Bernard Cornwell, que é infestado de palavrões, mas grande parte dos personagens são "caipiras sulistas" em plena Guerra da Secessão. A quantidade grande de palavrões nesse contexto faz sentido e dá quase pra ouvir o sotaque dos caras pelas paginas.
aproveitando e fazendo um "off topic" aqui, esse livro do Cornwell é bom?
eu comecei a ler O Arqueiro dele e detestei, não consegui nem terminar de ler o primeiro livro, quem dirá a trilogia!
mas o assunto desse livro aí é um assunto que me interessa muito e eu realmente não tenho conhecimento de muitos livros que falem sobre ele, você indica esse livro? ou algum outro sobre esse assunto? ele é escrito em primeira pessoa?
 
Última edição:
o recurso é bem usado na construção dos personagens, eles são "nobres" vigaristas, ou seja, são ladrões, golpistas, salafrários, nada mais comum do que esse tipo de gente utilizar linguagem "chula"!
eu também não sou chegada a esse tipo de linguagem quando é utilizada só pra poluir o texto, senti muito isso ao tentar ler a Trilogia dos Espinhos (acabei lendo só o Prince of Thorns e, em grande parte, foi por causa disso, violência gratuita e uso de palavrões só pra "causar"), mas no caso desses livros em questão acho que o autor fez um bom uso dos palavrões e da violência, até porque normalmente o uso deles é incentivado por acontecimentos anteriores, com um motivo e o autor soube intercalar bem o uso desses momentos com as intrigas, maquinações e golpes durante os livros
Ah que bom. Então eu estou ainda mais animado por esse livro. Na lista de literatura fantástica, ele é o quarto. Vamos ver... Espero que não demore muito. Ou talvez eu troque ele de lista. Vamos ver...



aproveitando e fazendo um "off topic" aqui, esse livro do Cornwell é bom?
eu comecei a ler O Arqueiro dele e detestei, não consegui nem terminar de ler o primeiro livro, quem dirá a trilogia!
mas o assunto desse livro aí é um assunto que me interessa muito e eu realmente não tenho conhecimento de muitos livros que falem sobre ele, você indica esse livro? ou algum outro sobre esse assunto? ele é escrito em primeira pessoa?

Então, é um livro mais velho que a maioria dos livros dele que fazem muito sucesso aqui. Na verdade, é um livro de 93 que só foi lançado aqui agora. Eu posso ser suspeito pra falar porque apesar de não ter lido tanto assim de Cornwell, sou muito fã do estilo dele. Eu gostei mais de ler Artur do que "O Rebelde", mas mesmo assim eu gostei bastante desse livro.

O livro é em terceira pessoa, com um narrador onisciente (particularmente eu não gosto disso, mas dei uma chance). Ele altera com muita frequência o foco narrativo, apesar de a grande maioria do tempo a narrativa seguir mesmo o Nate Starbuck. Até a parte final do livro, digamos, os últimos 2 ou 3 capitulos, essas alterações no foco eram sempre com uma quebra, saltava linha, começava um parágrafo e tal. Você identificava visualmente essas mudanças. Nos últimos capitulos isso não acontece. As mudanças de foco acontecem meio que "do nada". Na sequencia do texto. Sem quebra e sem nada. Isso foi uma coisa que me incomodou um pouco. Não sei se isso foi um recurso que o próprio Cornwell usou pra dar uma incorporada do leitor no frenesi da guerra (usando essas mudanças bruscas de foco como uma forma de mostrar a loucura simultânea do campo de batalha ou algo do gênero) ou se foi erro da editora que publicou o livro (que diga-se de passagem, o meu exemplar veio em uma edição meio porca, com páginas com letras apagadas, falhadas e tal).

Existem momentos que o livro usa quase uma linguagem cinematográfica, descrevendo as situações com tanta minúcia que a impressão que dá é que tem uma câmera gravando o campo de batalha em slow-motion. "A esquerda de fulano "X" um sujeito jovem, na margem de seus 16 anos com seus olhos azuis vidrados em sua atividade, socava uma carga de pólvora no canhão, enquanto às suas costas, um velho sulista cuspia tabaco mascado enquanto gritava ofensas aos nortistas que se atreviam a invadir suas terras e dizer como deveria cuidar da sua própria vida, ao mesmo tempo que mirava como seu rifle."

Não é o melhor livro que eu já li do Cornwell, mas como sempre, a forma como ele descreve o campo de batalha é primorosa e, se você quiser entrar no meio dos exércitos, eu recomendo com certeza.
 
Ah que bom. Então eu estou ainda mais animado por esse livro. Na lista de literatura fantástica, ele é o quarto. Vamos ver... Espero que não demore muito. Ou talvez eu troque ele de lista. Vamos ver...
wow! ele tem uma lista só de literatura fantástica...
agora fiquei curiosa pra saber: o que mais tem na lista? e que outras listas você tem? :dente:
eu não costumo fazer lista e colocar os livros em fila pra ler, eu sempre digo que espero "o livro me chamar" pra ir ler e, normalmente, dessa forma eu acabo lendo o que me dá na telha, acabo um livro, olho os que tem disponíveis e escolho um aleatoriamente...
todas as vezes que eu tentei me obrigar a ler um livro "pq estava na vez dele" eu acabei odiando o livro e parando de ler na metade, então deixei esse método de lado, mas gosto de saber o que tem nas listas das pessoas pra pegar uma indicação aqui e outra ali, sempre acaba saindo coisa boa!

Então, é um livro mais velho que a maioria dos livros dele que fazem muito sucesso aqui. Na verdade, é um livro de 93 que só foi lançado aqui agora. Eu posso ser suspeito pra falar porque apesar de não ter lido tanto assim de Cornwell, sou muito fã do estilo dele. Eu gostei mais de ler Artur do que "O Rebelde", mas mesmo assim eu gostei bastante desse livro.

O livro é em terceira pessoa, com um narrador onisciente (particularmente eu não gosto disso, mas dei uma chance). Ele altera com muita frequência o foco narrativo, apesar de a grande maioria do tempo a narrativa seguir mesmo o Nate Starbuck. Até a parte final do livro, digamos, os últimos 2 ou 3 capitulos, essas alterações no foco eram sempre com uma quebra, saltava linha, começava um parágrafo e tal. Você identificava visualmente essas mudanças. Nos últimos capitulos isso não acontece. As mudanças de foco acontecem meio que "do nada". Na sequencia do texto. Sem quebra e sem nada. Isso foi uma coisa que me incomodou um pouco. Não sei se isso foi um recurso que o próprio Cornwell usou pra dar uma incorporada do leitor no frenesi da guerra (usando essas mudanças bruscas de foco como uma forma de mostrar a loucura simultânea do campo de batalha ou algo do gênero) ou se foi erro da editora que publicou o livro (que diga-se de passagem, o meu exemplar veio em uma edição meio porca, com páginas com letras apagadas, falhadas e tal).

Existem momentos que o livro usa quase uma linguagem cinematográfica, descrevendo as situações com tanta minúcia que a impressão que dá é que tem uma câmera gravando o campo de batalha em slow-motion. "A esquerda de fulano "X" um sujeito jovem, na margem de seus 16 anos com seus olhos azuis vidrados em sua atividade, socava uma carga de pólvora no canhão, enquanto às suas costas, um velho sulista cuspia tabaco mascado enquanto gritava ofensas aos nortistas que se atreviam a invadir suas terras e dizer como deveria cuidar da sua própria vida, ao mesmo tempo que mirava como seu rifle."

Não é o melhor livro que eu já li do Cornwell, mas como sempre, a forma como ele descreve o campo de batalha é primorosa e, se você quiser entrar no meio dos exércitos, eu recomendo com certeza.
eu, na real, só tentei ler aquele do Cornwell, não gostei e apesar de muitos dos temas dele me interessarem, fico com receio de ler por medo de estragar os temas pra mim (por exemplo, a trilogia do Arthur eu já não leria de forma alguma pq A-MO As Brumas de Avalon e não quero estragar essa série), sempre namorei o Stonehenge dele, mas vi umas críticas MUITO pesadas sobre ele, inclusive de fãs do cara...
agora, acho que pra esse livro especificamente, eu vou dar uma chance, pq o tema me interessa, é escrito em terceira pessoa (o que eu gosto bastante, detesto aquelas narrativas do tipo: "A minha esquerda vi um sujeito jovem, na margem de seus 16 anos com seus olhos azuis vidrados em sua atividade, socava uma carga de pólvora no canhão, enquanto minhas costas, um velho sulista cuspia tabaco mascado enquanto gritava ofensas aos nortistas que se atreviam a invadir suas terras e dizer como deveria cuidar da sua própria vida, ao mesmo tempo que mirava como seu rifle." :hihihi:) e possivelmente vai ser um dos poucos livros que vou encontrar com essa temática...
de toda forma, obrigada pelas dicas!
 
wow! ele tem uma lista só de literatura fantástica...
agora fiquei curiosa pra saber: o que mais tem na lista? e que outras listas você tem? :dente:
eu não costumo fazer lista e colocar os livros em fila pra ler, eu sempre digo que espero "o livro me chamar" pra ir ler e, normalmente, dessa forma eu acabo lendo o que me dá na telha, acabo um livro, olho os que tem disponíveis e escolho um aleatoriamente...
todas as vezes que eu tentei me obrigar a ler um livro "pq estava na vez dele" eu acabei odiando o livro e parando de ler na metade, então deixei esse método de lado, mas gosto de saber o que tem nas listas das pessoas pra pegar uma indicação aqui e outra ali, sempre acaba saindo coisa boa!
kkkkkkkkkkkk
Então, eu seguia uma lista única de leitura, mas acabava sempre com livros empacados que chegava na vez deles eu não sentia vontade de ler, ou então pegava um livro que eu começava a ler e não gostava muito e as leituras não andavam de jeito nenhum. Então, para tentar resolver o problema das leituras não andando e eu acumulando livros não lidos em casa, eu montei 4 listas de leitura mais ou menos separadas por gênero e sigo (ou tento seguir) todas ao mesmo tempo, de forma que pelo menos uma história tem que me prender. Então eu geralmente estou lendo 3 ou 4 livros ao mesmo tempo (óbvio que quando um empolga eu naturalmente dou mais atenção à ele e deixo os outros meio de lado).

As listas são:
"Ficção Histórica Medieval": A mais "estabelecida" de todas pois é a que eu mais tenho livros pra ler. Atualmente por exemplo, estou lendo Os Pilares da Terra, de Ken Follet (MEU DEUS QUE LIVRO!!!!) e na sequência vem Azincourt, do Cornwell e Pássaro de Tempestade, do Conn Iggulden.

"Ficção Histórica 'Não-Medieval'": Qualquer livro de ficção histórica em um período não medieval, como foi o caso de "O Rebelde". Acho que o próximo livro dessa lista vai ser Sharpe's Tiger, também do Cornwell.

"Ficção Fantástica/Científica": Atualmente estou lendo uma coletânea de contos do H.P. Lovecraft pra essa lista, mas os próximos livros pra ela são "A Música do Silêncio", do Patrick Rothfuss, "Do Androids Dream of Eletric Sheep", de Phillip K. Dick, "A Garota da Terra do Vento", de Licia Troisi (acho que é isso), que é um livro que eu tenho interesse a algum tempo e resolvi arriscar, esse "Lies of Locke Lamora", "O Principe de Westeros e Outras Histórias", "O Piso Rouxinol" de Lian Hearn (não sei se esse deveria estar aqui pq não sei se esse livro é fantasia ou histórico, comprei ele por indicação e foi completamente na cega.), "Aprendiz de Assassino", da Robin Hobb. Essa é uma lista longa e volta e meia os livros dela pingam nas outras que ficam sem livros.

"Não Ficção": Finalmente, pra essa lista, eu pego as biografias, livros de relatos, livros científicos. Atualmente o que eu estou lendo dessa é "A Guerra é Nossa", de Alfredo da Mota Menezes, sobre a Guerra do Paraguai. O próximo dessa lista é "As Origens e a História das Ordens de Cavalaria", de Kevin, L. Gest.

Pode parecer maluquice, mas se eu não organizar as leituras nem que seja minimamente, a fila não anda.
 
Depois de mais de 2 meses, finalmente estou chegando no final do livro, últimas 30pg., já deu pra sacar mais ou menos como vai fechar.
Demorei esse tempo todo por 2 motivos: 1) tava no final do semestre e tinha várias provas, trabalhos, etc., o que acabou desmotivando a leitura e tirando qualquer outra preocupação da cabeça; 2) o livro começa muito bom, agitado e tudo o mais, ainda na empolgação do final de As Mentiras de Locke Lamora, mas um pouco depois ele começa a perder fôlego. Não é que a história fica ruim, longe disso, continua muito bem escrito e amarrando todas as pontas pra um final épico, só que ele fica mais devagar, é muita intriga, muita coisa pequena que vai demorar um pouco a fazer sentido.
Pra quem pensa em ler, não desanime quando chegar no meio, eu prometo: o final vai ser épico. Vão acontecer coisas que não passaram pela cabeça de quem está lendo durante o livro todo. Não esqueça: Locke é um mentiroso habilidoso, ele consegue enganar até os leitores mais atentos.
Enfim, voltei no tópico pra dizer que o livro é muito bom, confesso que não achei tão bom quanto o primeiro justamente por causa dessa lentidão no meio do livro, mas vale a pena ler.
 
Depois de mais de 2 meses, finalmente estou chegando no final do livro, últimas 30pg., já deu pra sacar mais ou menos como vai fechar.
Tive que vir me quotar por que eu juro que faltando 30pg eu achava que tinha sacado como o livro ia terminar.
Achava.
Mudou totalmente o rumo do que eu achei que ia acontecer. Algumas reviravoltas de última hora e tals. Cara, honestamente? Não sei se vou ter coragem de ler o próximo livro pra saber o que acontece!
Ahhh o que eu estou falando? É claro que eu vou ler! Não vou aguentar de curiosidade :rofl:
 
Olá..
Terminei de ler agora Republica de Ladroes, li 3x a parte q explicava sobre os magos explodindo e fiquei com duvidas!
Alguem pode me tirar desse tormentoo?
** Posts duplicados combinados **
Olá..
Terminei de ler agora Republica de Ladroes, li 3x a parte q explicava sobre os magos explodindo e fiquei com duvidas!
Alguem pode me tirar desse tormentoo?
 
Olá..
Terminei de ler agora Republica de Ladroes, li 3x a parte q explicava sobre os magos explodindo e fiquei com duvidas!
Alguem pode me tirar desse tormentoo?
Putz, tô com o livro lá em casa faz o maior tempão e ainda não consegui tirar tempo pra ler :(
Infelizmente vou ficar devendo!
 

Valinor 2023

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